O Barroso aqui tão perto - Reigoso
Depois de no último fim-de-semana termos andado pelas festas comunitárias do S.Sebastião no Barroso de Boticas, é tempo de regressarmos às nossas voltinhas pelo Barroso de Montalegre, por sinal num dia grande para o concelho e também para o Barroso, onde está a decorrer a 27ª Feira do Fumeiro, que tal como anuncia a página oficial do município, a “rainha do fumeiro” é toda sedução.
Sedução são também as suas pequenas pérolas espalhadas por todo o concelho. A sedução de hoje dá pelo nome de Reigoso, uma das aldeias cujo topónimo que desde criança calhava às vezes em conversas de família, mas à qual só em abril passado tive a honra de visitar pela primeira vez, e diga-se desde já que foi um dia de agradáveis surpresas, pois quando pensamos que o Barroso já não nos pode surpreender mais, somos de novo surpreendidos e recordo que nesse dia as surpresas aconteceram em todas as aldeias que visitámos, mas bem poderíamos ter ficado apenas pelo Reigoso, que já tínhamos o dia ganho.
Passemos à sua localização e ao itinerário para chegar a Reigoso. Como muitas vezes temos dito por aqui, o Barroso é comummente dividido em Alto e Baixo Barroso. Uma falsa divisão no meu entender, pois há terras baixas no Alto Barroso tal como existem terras altas no Baixo Barroso. Também há quem atribua o Alto Barroso ao concelho de Montalegre e o Baixo Barroso ao concelho de Boticas. Pois da minha parte e não querendo entrar em polémicas, Barroso há só um, mas deitando algumas achas para a fogueira, ou não, o Barroso é constituído por pequenas pérolas com características bem diferentes.
Também já o disse aqui que andei enganado durante mais de 20 anos em relação ao Barroso. Embora eu seja flaviense de nascença, toda a minha família materna e os meus irmãos, são barrosões de Montalegre. Assim desde criança que Montalegre era um destino habitual, principalmente no Natal e na festa do Sr. da Piedade que eram obrigatórios, mas também nas minhas férias grandes de verão, em adolescente, passava por lá uns dias. Ora acontece que então o que eu conhecia do Barroso era aquele que eu apanhava no itinerário entre Chaves e Montalegre, inicialmente feito pela EN103 (Estrada de Braga) ou pela Estrada Municipal, via Meixide, Vilar de Perdizes, Solveira, Gralhas e Meixedo.
Para além dos itinerários até Montalegre, recordo algumas idas até à Barragem dos Pisões e às aldeias mais próximas de Montalegre, como Stº André, Padornelos e Padroso. As mais distantes, tiveram como destinos Pitões da Júnias e Tourém. Isto era o Barroso físico que eu conhecia, depois havia o Barroso dos romances/literatura que encaixava na perfeição no Barroso que eu conhecia. Refiro-me à delicia do romance de Ferreira de Castro “Terra Fria”, tendo como base da sua ação a aldeia de Padornelos, e o outro romance igualmente delicioso “Lobo Guerrilheiro” de Bento da Cruz, este cheio de estórias e realidades que algumas já conhecia por serem contadas à lareira nas noites frias de inverno.
Mas resumindo, o Barroso que eu conhecia e que em parte foi popularizado pelo romance “Terra Fria” de Ferreira de Castro, era precisamente esse Barroso de terra fria e agreste com muita influência do Larouco e terras vizinhas da Galiza. Daí que quando parti à descoberta de todo o Barroso me ir surpreendendo com o que ia encontrando enquanto me ia dando conta que havia muito mais Barroso para além daquele Barroso que até então conhecia.
Continuando ainda no tema, mas já para rematar, independentemente de aceitar ou não a divisão de Alto e Baixo Barroso, pessoalmente, e é por aí que me guio, existe o tal Barroso do meu imaginário de infância que cabe todo numa linha traçada a Norte da Vila de Montalegre e que vai desde Pitões/Tourém até Meixide, passando por Sarraquinhos e terminando em Meixide/Soutelinho da Raia com fortes influências da Serra e Planalto do Larouco e da raia galega. Depois, com identidades bem definidas, podemos guiar-nos pelos “apelidos” dos topónimos, como as terras da Chã (Castanheira da Chã, por exemplo) constituído pelo grande planalto entre as Serras do Larouco e do Barroso. Temos também o “apelido” do Gerês (Covelo do Gerês), o do Rio (Travassos do Rio). Pequenas regiões que são influenciados pela geografia natural dos rios e das serras, como o é outro Barroso, o das Alturas do Barroso. Depois há as terras verdes com cheiro a Minho, como o é toda a freguesia de Salto, etc. São pequenas pérolas do Barroso onde é possível encontrar traços comuns que fazem a sua identidade, um deles, por exemplo no “Barroso do Larouco”, são os típicos fornos do povo com coberturas em lajes de granito que seguem todos a mesma arquitetura.
Tudo isto para vos dizer que hoje vamos até Reigoso que curiosamente fica em terras de transição entre o Barroso da Chã, o Barroso do Gerês, o Barroso do Rio e Barroso de Salto e das Alturas. Fica mais ou menos ao centro das três Barragens (dos Pisões, Venda Nova e Padrela) a mais distante a dos Pisões a 6 km e a mais próxima a da Venda Nova a cerca menos de 1,5 Km. E fica também entre dois dos rios mais importantes do Concelho, o Cávado (a 5Km) e o Rabagão (a 1,6 Km).
Vamos ao nosso itinerário, como sempre traçado com partida da cidade de Chaves. Pois para o Reigoso optámos por ir pela EN103 (Estrada da Braga), 60 km entre Chaves e o Reigoso. Não há nada que enganar, é seguir sempre a EN103, passa-se a Barragem dos Pisões, logo a seguir passa-se ao lado de Vila da Ponte e logo a seguir, coisa de 2 Km, vira-se à direita para Ladrugães, passa-se ao lado desta e a seguir estamos no nosso destino. Desde EN103 até Reigoso são apenas 3,5 Km, com Ladrugães a meio do percurso Fica o nosso mapa:
Como sempre, ficam também as coordenadas da aldeia, bem como a altitude:
41º 42´ 55.42” N
7º 56’ 09.47” O
Altitude: Entre os 816 e os 880m
Quanto às nossas impressões pessoais sobre a aldeia, tal como é muito característico um pouco por todo o Trás-os-Montes, os campos envolventes da aldeia são uma espécie de manta de retalhos em tons verdes, com a terra repartida e murada com muros de pedra solta, não só para delimitar a propriedade, mas também para a proteger da saída de animais em pastagem ou da entrada de outros animais em terrenos cultivados. E se em tempos não muito distantes o tom dos campos era maioritariamente verde na primavera e preto no inverno, composto pelo verde da rama da batateira e pelo preto da terra em pousio, agora durante todo o ano é maioritariamente coberto com o verde das pastagens ou milho, o que dá um ar ajardinado a toda a envolvência da aldeia, quebrado aqui e ali por enormes carvalhos individuais ou em pequenos carvalhais.
Quanto à aldeia o destaque vai para a Igreja paroquial que segundo apurámos data de 1614 e tem como orago o São Martinho. Sem dúvida alguma um belo exemplar da arquitetura religiosa com torre sineira dupla e separada do corpo da igreja, penso que posteriormente unida por um alpendre que serve de cobertura à entrada principal da igreja. Não tivemos oportunidade de ver o seu interior, mas adivinha-se igualmente interessante.
Os restantes destaques vão para os canastros (espigueiros), com diferentes dimensões (desde um módulo simples a 4 módulos), uns com apoios em granito e restante construção em madeira e outros com estrutura de apoio, frontarias e apoios da cobertura em granito, o típico canastro transmontano. Pena, principalmente os de estrutura de madeira, alguns estarem em mau estado de conservação.
O casario em geral também merece um destaque, com belíssimos exemplares da construção típica transmontana-barrosã com o granito à vista e muitas delas ainda com o testemunho dos muretes de cobertura, colocados nos frontais das construções para rematar a acomodação das antigas coberturas de colmo. Pena, como acontece em quase todas as aldeias, não existir pelo menos uma construção em que se mantivesse a cobertura de colmo para testemunho da história das coberturas de colmo.
Algumas fontes com o habitual tanque frontal para bebedouro do gado, um cruzeiro e algumas alminhas, uma delas fazendo parte de um conjunto de uma intervenção recente, composta por fonte e tanque seguido das referidas alminhas, tendo ao lado um conjunto de mesas e bancos numa espécie de esplanada virada para um dos largos da aldeia, tudo em granito (muros, vedações, mesas e bancos. Embora de construção nova e já sem conhecer o pico manual da arte da cantaria, segue as características tradicionais das construções rurais em granito. Nada a dizer, integra-se perfeitamente no ambiente da aldeia.
Continuando nas intervenções recentes e nas questões de integração ou não no conjunto da aldeia, destacamos a “estação dos CTT” que não sei bem qual será o seu destino para além da caixa de correio dos CTT. Parece-me ser apenas um lugar para se estar e que de verão deve ser bem agradável. Sai um pouco do tradicional, mesmo com pilares em granito, mas que também não conheceram o pico do canteiro, são de “fábrica” serrados e amaciados, mas tudo bem, condiz com a construção que tem em frente e outra ao lado, pelo menos e que eu recorde. Estas novas intervenções nas nossas aldeias eram inevitáveis, principalmente porque nunca houve planos de pormenor de salvaguarda e valorização dos centros históricos das nossas aldeias, nem planos de sensibilização da população. Dolorosos politicamente falando, foram deixados de lado, ignorados, ou melhor, nunca se fizeram, salvo em raras exceções e na grande maioria já demasiado tarde. Mas mesmo assim, Reigoso até nem é um mau exemplo, pois mantém a sua integridade, embora com uma ou outra exceção, mas nada de grave que lhe retire o interesse como uma das aldeias à qual eu recomendo uma visita.
Quanto ao pessoal da aldeia, talvez pela nossa visita ter sido entre as 8 e as 9 da manhã, só vimos duas ou três pessoas, já idosas. Ainda chegámos à fala com uma delas que nos perguntou se andávamos à procura de chouriças ou presuntos para comprar… bem que os comprava, pois ali era garantido que se falava de coisa boa e genuína, mas desprevenidos além de os “ouros” escassearem para estas iguarias, que hoje já são quase um luxo. Mas a nossa missão também não era essa, era antes a da descoberta e registo de Reigoso.
Dissemos atrás que só vimos duas ou três pessoas, mas sabemos que há mais. Pelos dados dos últimos CENSOS sabemos que na freguesia a população presente era de 171 pessoas. Relativamente bem longe da população do ano de 1950 que era de 654 pessoas ou mais distante ainda, da população de 1878 que era de 706 pessoas. Embora a partir de 1950 a população tenha vindo sempre a decrescer, conseguiu manter-se acima das 500 pessoas até 1970. Atenção que isto são números para toda a freguesia, ou seja, são número da população total das 3 aldeias da freguesia (Reigoso, Currais e Ladrugães).
Quanto às nossas pesquisas, desta vez encontrámos umas coisinhas, mesmo porque Reigoso é sede de freguesia e assim existe mais informação disponível, começando pela página oficial da autarquia na NET, da qual retirámos a seguinte informação:
Dados da Freguesia
Área: 17.2 km2
Densidade Populacional: 9.9 hab/km2
População Presente: 171
Orago: São Martinho
Pontos Turísticos: Via Romana ; Igreja, Casa do Baía; Capela de S. Lourenço.
Lugares da Freguesia (3): Currais, Ladrugães e Reigoso.
São tudo dados da freguesia, mas com as três aldeias tão próximas, os pontos turísticos de interesse estão a dois passos ou na própria aldeia de Reigoso.
Onde também consta:
"Com a freguesia de Reigoso sucedeu o mesmo que sucedeu a Contim: antes de independente esteve anexa à de São Pedro de Covelo. Ao ganhar carta de alforria levou consigo Currais e Ladrugães. Mas Currais (exemplo único no Barroso) nasceu de quatro casais de Dona Maior Gomes e que D. Afonso II honrou. Com o decorrer dos tempos esses “lavradores” organizaram-se em catorze casais, sob a forma de beetria, isto é, os habitantes escolhiam o senhor que mais garantias lhe desse: “um de seu linhagem qual quiserem!” Democracia quando ainda se não pensava nela! Talvez por isso o melhor troço de via romana existente no concelho foi tão bem preservado, em Currais. Na freguesia há uma irmandade muito antiga mas igualmente muito fechada e reduzida de “irmãos”."
No arquivo da Torre do Tombo encontrámos:
HISTÓRIA ADMINISTRATIVA/BIOGRÁFICA/FAMILIAR
Reigoso foi abadia da apresentação ad Nutum do abade de S. Pedro de Covelo do Gerês.
A igreja paroquial data de 1614.
Pertenceu ao concelho de Ruivães até à sua extinção em 31 de Dezembro de 1853, altura em que passou a integrar o concelho de Montalegre.
A freguesia é composta pelos lugares de Currais, Labrugães e Reigoso.
A paróquia de Reigoso pertence ao arciprestado de Montalegre e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é São Martinho.
Quanto ao topónimo Reigoso, vamos ver o que nos diz a “Toponímia de Barroso”.
REIGOSO
Radica (poucas vezes se aplica esta forma verbal com tanta propriedade) em RADICOSU > RAIGOSO > REIGOSO, que significa “ter muitas raízes“, pois RADICOSU, vem do latino RADICA ( de RADIX) + OSU.
-1258 « Item villa de Reigoso cum suo termino» INQ 1516.
Esta citação respeita à povoação e topónimo de Reigoso, ele mesmo, com topónimo perfeitamente estabilizado.
Já pela mesma altura, os testemunhos de homens de Donões para topónimo idêntico, e que respeitam a uma rua da villa de Montalegre, disseram Raigoso:
-1258 «de covelo et de Sancto Adriano et de Sancto Veriximo et de Raigoso et de Magrou dant Domino Regi de xij quinionibus unun».
Estes locais integravam a pequena freguesia de Donões porém, vinte e poucos anos depois já pertencia a Montalegre que manteve o topónimo, agora nome de rua!
Nas chang. de D.Dinis, temos novamente:
-1288 «em Reigoso huum casal de Gil Martinz».
E como sempre vamos à “Toponímia Alegre” incluída na atrás citada “Toponímia de Barroso”
Os de Reigoso
Grande Cabeça
Pouco miolo.
Tenho um amor em Reigoso,
Tenho outro em Currais;
Mas o de Ladrugães
É o que gosto mais.
E como a prosa já vai longa, vamos ficar por aqui, no entanto sabemos que haveria muito mais para dizer sobre esta aldeia, e pela certa também muitas estórias para contar, mas não encontrámos mais dados e estórias também não nos as contaram para aqui deixar. Assim deixamos pelo menos alguns olhares que registámos em imagem para apreciarem agora, mas também para memória futura.
Só nos resta deixar aqui as referências às nossas consultas e a lista de links para anteriores abordagens a aldeias ou temas de Barroso
Bibliografia
BAPTISTA, José Dias, (2006), Montalegre. Montalegre: Município de Montalegre.
BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso.
Webgrafia
Links para anteriores abordagens ao Barroso:
A
A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257
Algures no Barroso: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1533459
Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516
Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724
Antigo de Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-antigo-de-1581701
Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-arcos-1543113
Azevedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-azevedo-1621351
B
Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670
Beçós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-becos-1574048
Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379
C
Cambezes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cambezes-do-1547875
Caniçó - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-canico-1586496
Carvalhais - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-carvalhais-1550943
Carvalho - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-carvalho-1623928
Castanheira da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-castanheira-1526991
Cela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cela-1602755
Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958
Cerdeira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cerdeira-1576573
Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196
Chelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-chelo-1627025
Contim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-contim-1546192
Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249
Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531
Covelães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-covelaes-1607866
D
Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125
F
Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294
Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619
Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833
Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288
Friães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-friaes-1594850
G
Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100
Gralhós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhos-1531210
L
Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004
Lapela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209
Larouco - Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/
M
Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262
Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229
Mourilhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-mourilhe-1589137
N
Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302
Nogeiró - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-nogueiro-1562925
O
O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557
Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886
Ormeche - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ormeche-1540443
P
Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152
Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428
Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464
Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308
Pardieieros - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pardieiros-1556192
Paredes de Salto - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799
Paredes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-do-1583901
Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344
Peneda de Cima, do Meio e de Baixo, as Três Penedas: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-as-tres-1591657
Penedones - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-penedones-1571130
Pereira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pereira-1579473
Pomar da Rainha - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pomar-da-1415405
Ponteira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ponteira-1481696
R
Reboreda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-reboreda-1566026
Roteiro para um dia de visita – 1ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104214
Roteiro para um dia de visita – 2ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104590
Roteiro para um dia de visita – 3ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105061
Roteiro para um dia de visita – 4ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105355
Roteiro para um dia de visita – 5ª paragem, ou não! - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105510
S
São Ane - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-ane-1461677
São Pedro - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-pedro-1411974
Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sarraquinhos-1560167
Sendim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sendim-1387765
Senhora de Vila Abril - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-senhora-de-1553325
Sexta-Freita - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-bento-de-1614303
Sezelhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sezelhe-1514548
Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977
Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302
T
Tabuadela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-tabuadela-1424376
Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979
Torgueda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-torgueda-1616598
Travassos da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-travassos-1418417
V
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
X
Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784
Z
Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453