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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

28
Jan17

Ocasionais


ocasionais

 

=Em nome d’…….

 

- A batata, a couve, os grelos;

 o cabrito, o cordeiro, a vitela;

a alheira, o salpicão, a linguiça;

o presunto, a pá, o pernil e a orelheira;

o polbo;

a castanha, o merogo, o melão e a melancia;

 os figos, os pimentos, a sêmea;

o calondro, os chícharros,

a raba,o cabaçote e a azeitona;

os pastéis, o folar;

 as águas minerais e a «pinga»;

 os monumentos e os vestígios históricos;

os artistas e os artesãos;

os Lázaros, “os SANTOS”, o S. Caetano;

a Srª da Livração, as da Saúde;

o Sr. do Monte, a Srª da Guia;

a Srª das Brotas!

 E a franqueza e a hospitalidade dessa gente!

                                                                   =

 

Meus amigos, sempre que por aqui e por mais além dou a «proβar» uma alheira, das ALTURAS; um salpicão, de SEGIREI; uma chouriça, de S. VICENTE; uma fatia de presunto, de CASTELÕES; uma linguiça, de LAMACHÃ; um paloio, de VALDANTA; uma costeleta de vitela, VILARINHO SECO; uma chouriça d’abóbora, do CAMBEDO; uma de sangue, de OUTEIRO SECO; uns «rijões do pingue», de PADORNELOS, umas nozes, de VIDAGO; um gole de Geropiga, da GRANGINHA … ou do “Faustino”; um copo de «branco», de SONIM ou d’ARCOSSÓ; dois de «tinto», de Stª VALHA ou de ÁGUAS FRIAS; um molho de grelos, de SOUTELO; uns espigos, das hortas de VILAR DE PERDIZES; uma fatia de pudim feito com ovos de pita pedrês, de SOUTELINHO da RAIA; um pimento, do CAMBEDO ou de LEBUÇÃO   -   a melhorar uma «sardinhada»; uma garrafa dos «Mortos», de BOTICAS; um magusto, de castanhas de CARRAZEDO de MONTENEGRO; duas lágrimas de azeite de RIO TORTO; um pedacito de um «Trigo de 4 cantos», de FAIÕES; uma fatia de «BÔLA DE LAZA»; uma colherinha de caldo de calondro ou do de chícharros, feitos num pote, numa lareira do CANDO; ou deixo meter o garfo e «proβar» um «Cozido à transmontana», de MORGADE; um “Pastel de Chaves”; ou uma fatia de FOLAR, de PITÕES das JÚNIAS, trazido à Feira do Fumeiro de MONTALEGRE,   -   quer do “João Padeiro”, no POSTIGO, CHAVES; uma folha de couve, da CASTANHEIRA; um pedacito de raba, de Stº ESTÊVÃO, ou um niquito de cabaçote, do CAMPO de CIMA, na Ceia de Natal; uma malga de merogos, colhidos no BRUNHEIRO; uma fatia de melancia, de CURALHA; uma pavia, de VILELA do TÂMEGA; uma fatia de pão centeio, acabadinho de cozer no Forno de TOURÉM ou de MEIXIDE; duas metades de batata, de TRAVANCAS; umas nozes de VIDAGO, uma cebola de PARADA d’AGUIAR; uma truta do COVAS ou do Louredo; uns «milhos» de CERVA ou um cabrito de MACIEIRA; esses meus compinchas, por cada uma destas razões, e por todas e mais algumas, dizem sempre:

 

- CHAVES, a TUA NORMANDIA TAMEGANA é mesmo uma Região «5 estrelas»; e se os teus conterrâneos ainda não deram conta que esse Território foi abençoado pela Natureza então é porque continuam «ceguetas»!

 

Realmente, os flavienses (os Portugueses) preferem viver num mundo de fantasia e num esquecimento cinzento, ameaçado por um passado e presente que os magoa e angustia.

 

Quando se tenta ocultar uma grande verdade, semeia-se a dúvida no coração daqueles que anseiam descobrir o que há por detrás das palavras, das aparências.

 

Teimam em negar o que existe, o que lhes tem estado, e está, a acontecer.

 

Mas ainda há por aí, e por aqui, alguns, poucos, que se recusam a esquecer, a fazer há-de conta de que vai tudo bem no reino flavínio; alguns que não temem lutar contra crenças falsas, nem desistem da luta pela verdade.

 

É difícil lutar contra a mentira de muitos”.

 

É difícil sonhar com um amanhã melhor quando a obscuridade parece imperar em todas as direcções.

 

«Querer esquecer uma verdade inegável é viver sobre uma mentira que nos vai sumindo, é convertermo-nos em nossos próprios verdugos, fazendo com que a nossa consciência apodreça».

 

CHAVES, cidade e Município, daquilo que mais precisa é mostrar-se digna de consideração.

 

E não é com gente desse calibre de «pavão» e «lalões», a administrar o Concelho que o vai conseguir!

 

CHAVES precisa de Investimentos «sérios» e a sério. Tem de saber competir por eles!

 

Os méritos da «Cidade»  -  da Região  -  têm de ser exponenciados, não somados!

 

Estamos entre aqueles que definem a unidade geográfica económica da Economia Global com as REGIÕES.

 

O Estado não tem de ser, necessária e definitivamente, o árbitro de todos os problemas Regionais!

 

CHAVES       ---    e a NORMANDIA TAMEGANA  -   tem de deixar, de vez, de ser uma paróquia da diocese politicastra de VILA REAL, ou do cardinalato político-centrista de Lisboa!

 

A «ligação» a VERIN ainda está muito longe das vantagens e benefícios que pode, e deve, proporcionar a toda REGIÃO.

 

Não é só o mercado doméstico a ter em conta para esse «salto de qualidade e de quantidade» de vida e de investimentos.

 

O «aeroporto do Campo da Roda»… ou o da «Seara» não podem ser pensados como … um bom atractivo-suporte?!

 

CHAVES   -   a REGIÃO  -   não pode ser apenas um bom lugar para negócios: também o deve ser uma CIDADE   -   REGIÃO  -  para trabalhar … e para criar filhos!

 

É tempo, mais que tempo, de CHAVES dar início a um novo ciclo positivo!

 

Prosperidade atrai prosperidade (abyssus abyssum)!

 

Não basta reduzir a pobreza: há que criar Riqueza!

 

Aos homens e as mulheres que aí param ou aportam há que os manter e para essa prosperidade.

 

CHAVES precisa de um governador-administrador  -   de um Presidente de Câmara   -   que tenha a lucidez, a sabedoria, a coragem e a força para promover as suas potencialidades.

 

Os Produtos de CHAVES não podem ser rótulos: têm de ser «MARCAS»!

 

(Os “Pastéis de Chaves” só serão «Pastéis de Chaves” se AÍ em CHAVES forem feitos!

 

… E vós bem sabeis por quê!).

 

Não há que temer nem ter vergonha do orgulho nativo!

 

CHAVES -   a NORMANDIA TAMEGA   -   têm mesmo de encontrar o caminho para o sucesso!

 

As «inbeijas» dos poderes centrais   -   da «Bila» ou de Lisboa  -   que se «lixem»!

 

CHAVES faz parte de TRÁS-OS-MONTES, ou da NUT e de Portugal, sim, senhor!

 

CHAVES -   a NORMANDIA TAMEGA   -   não quer, nem deve, virar as costas às duas capitaizinhas!

 

Os Flavienses, os Normando-Tameganos, também são «especialistas»  -   também são especiais e sabem «especializar-se»!

 

Ó Flavienses! Ó Normando-Tameganos!

 

Ó “OS de Barroso”! Ó “OS da VEIGA” [desde Talariño a Curalha]! Ó “OS da Montanha”! Ó “OS da Ribeira”!

 

Vós sois especialistas em muitas, muitas coisas, catano!

 

Sacudi de vez esses lingrinhas que se vos dizem políticos!

 

CHAVES -   a NORMANDIA TAMEGA   -   é uma REGIÃO singular e atraente!

 

Metei isso na cabeça, amigos!

 

O que vos falta para estardes motivados para o sucesso, pessoal e da NOSSA TERRA?!

 

M., vinte e quatro de Janeiro de 2017

Luís Henrique Fernandes

 

 

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