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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

02
Set18

Pergaminho dobrado em dois


pergaminho

 

Pão e Circo

 

Tudo ou quase tudo o que aprendi, foram os mestres que me ensinaram

 

Estou numa cilada que não desejaria a ninguém. Hoje é sexta e tenho que escrever uma crónica que só vai ser publicada no domingo, falando sobre alguma situação que aconteceu no sábado. Estou num paradoxo temporal: tenho que falar no passado para leitores do futuro sobre algo que é passado para eles, mas futuro para mim. Não sei exatamente se tenho que prever o passado ou lembrar do futuro. É melhor escrever qualquer coisa que seja intemporal. Mas também não quero arriscar na pedofilia perpetrada por padres ou bispos ou sacerdotes ou qualquer tipo de entidade religiosa que tenha como centro das suas taras a vontade de exercer uma santa copulação a crianças que – segundo um sacerdote italiano a uma entrevista ao jornal, à La 7, em 2015 – estão a pedi-las. É engraçado como alguns padres se assemelham a alguns taxistas. Aqueles que têm a opinião que “as leis são como as meninas virgens, são para ser violadas” ou “se estava de mini saia estava a pedi-las”.

 

Com isto tudo já preenchi meia-dúzia de linhas, vomitei algumas ideias e o leitor, neste preciso momento, está a cuspir o dedo indicador e a virar a página. É legítimo. Os mais grosseiros dirão “se não tens nada para dizer, não digas” seguido de um impropério grotesco que o católico tanto repudia, os outros, os poucos que ainda mantêm alguma esperança que venha a dizer alguma coisa que os faça continuar a ler as minhas crónicas, continuam e continuam e é para eles que no fim entrego de borla um nome de um filósofo pré-socrático para que a leitura desta crónica e o tempo que disponibilizaram a lê-la não seja vã ou inútil.

 

É incrível como as palavras desapareceram sem avisar a hora de regresso, e vocês continuam com um invejável entusiamo como se estivessem a ver pornografia às escuras.

 

Já que eu não tenho assim grande coisa para vos oferecer a nível de aforismos, citações ou “bocas” que vos ajude a levar uma vida mais calma, mais serena, feliz e recheada de narcisismo, porque são quase quatro horas da manhã e o sono devia de ser o ópio para a inspiração e não o é, deixo-vos aqui algumas coisas que eu aprendi com inúmeros sábios, desde de Péricles à minha avó. Como estão a ver, tudo de grande qualidade. Cá vai:

 

Não há homem que não elogie a virtude e o esforço dos que morreram. Obrigado, Péricles.

 

Conhece-te a ti mesmo. Obrigado Sócrates.

 

Cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre. Obrigado Sócrates.

 

            As mulheres são como as sardinhas, o avô come-as a todas. Obrigado avô.

 

            A vida é bela se a souberes viver. Obrigado mãe.

 

Não tenho invejo da juventude, mais cedo ou mais tarde morrerão como eu. Obrigado avó.

 

Para trás nem para pegar impulso, seu bosta. Obrigado Professor Clóvis.

 

Tens que perceber o seguinte: sabes se a gaja está interessada em ti quando ela ao olhar para ti mexe nos cabelos. Obrigado primo Zé.

 

O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso. Obrigado Barão de Itarare

 

Se trabalho em grupo fosse bom, os Beatles não tinham acabado. Obrigado Danilo Gentili.

 

O amor da minha vida sou eu. Ponto final, parágrafo. Obrigado G. Santos.

 

Se for para consumir é sempre mais barato porque são doses pequenas. Obrigado rapaz que não posso dizer o nome.

 

Em suma, queria só referir que as palavras já estão a começar a chegar, mas agora já tenho tudo escrito e seria de uma imbecilidade deletar isto tudo. Fica para a próxima, maltinha.

 

Como prometido o nome de um filósofo pré-socrático: Tales de Mileto.

 

De nada.

 

Herman JC

 

 

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