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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

07
Jul22

AQUAE FLAVIAE FEST

festas da cidade de chaves - 7,8 e 9 de julho


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Aquae Flaviae Fest tem hoje o seu primeiro dia, o primeiro de 3 dias para celebrar o feriado municipal do 8 de julho, este ano com uma festa temática dedicada à água. Três dias com concertos, feira gastronómica e da água, showcooking, animação de rua, workshops, desfiles e cortejos, espetáculos infantojuvenis, pirotécnicos, aquáticos e dança.

 

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Nós vamos andar pela festa, e com um programa tão generoso em quantidade do qual também esperamos que o seja em qualidade, pela certa que não conseguiremos estar em todos os momentos para fazer os nossos registos, mas faremos o possível e deles daremos aqui conta no final do dia.

 

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Para já, fica o programa para hoje dia 7 de julho,  e para amanhã dia 8, mas também ficam algumas imagens da noite de ontem (dia 6) com os ensaios e afinações do espetáculo de água que irá decorrer em pleno rio Tâmega, em frente ao jardim público, aliás todo o programa se vai desenrolar junto às margens do rio Tâmega, exceção para o cortejo e animações de rua que irão acontecer ao longo das principais artérias da cidade.

 

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Para já fica isto, mais logo, pensamos deixar o resumo do primeiro dia do Aquae Flaviae Fest. Até lá!

 

 

10
Abr16

O Barroso aqui tão perto... A água


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Seguindo a metodologia das nossas últimas “incursões” sobre o Barroso, hoje, deveríamos ter aqui a aldeia de Gralhas, mas não vamos ter, pois vai ficar adiada por mais uma semana, isto porque não tivemos tempo de ir à procura de “literatura” sobre esta aldeia.

 

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Mas não só por essa razão, mas também porque de vez em quando gostamos de variar e sair daquilo que está definido, entrando por exemplo no Barroso das paisagens ou, como no caso de hoje, das paisagens e da água. Sim, da água, esse bem tão precioso que o Barroso tem com abundância. Muita e boa água, o que hoje em dia já vai sendo coisa rara.

 

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E em questões da água há coisas curiosas. Quando fomos por Solveira falei-vos do rio que corria ao contrário. Pois seguindo as leis da física, deveriam ser as terras mais baixas a ter mais água. Em parte isso é verdade, pois é nas terras mais baixas que as águas das chuvas e das nascentes se vão concentrando em rios, que correm para terras ainda mais baixas e que pelo caminho vão engrossando ao receberem novas águas e afluentes vindos de outras paragens. Mas, é nas terras altas, nas montanhas e serras que os rios nascem e as nascentes são uma constante.

 

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Mas não será a física a melhor ciência para compreendermos porque as nascentes e os rios nascem nas terras altas, montanhas e serras. Talvez se tenha de deitar mão a outra, ou outras ciências, para melhor entendermos esse porquê. A geologia e a geografia poderão esclarecer melhor o “fenómeno” que é da física, ou seja, dos vasos comunicantes.

 

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Pois hoje em imagem fica a água, toda ela nascida no Alto Barroso e que são pertença de três rios, entre outros – o Cávado nascido no Larouco, o Rio Rabagão nascido entre a Serra do Larouco e a Serra do Barroso mas também o Rio Beça, que nasce próximo de Sarraquinhos e que acaba por ser afluente do Rio Tâmega. Mais um reforço para aqueles que como eu defendem que um dos limites do Barroso é no Rio Tâmega. Assim, em imagem ficam (aldeias mais próximas) – Criande, Firvidas, Padroso, Sezelhe e Vilarinho de Negrões.

 

 

 

 

 

03
Out10

De Novo em Agrações - Para Cumprir uma Promessa


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Agrações – Para cumprir uma promessa


 

Sei que hoje deveria ficar por aqui mais um mosaico de freguesia ou uma das duas aldeias que ainda faltam passar por cá, mas motivos mais nobres, fazem com que hoje, esteja por aqui de novo a aldeia de Agrações.

 

Há 25 anos que calcorreio todo este nosso concelho de Chaves, inicialmente por motivos profissionais e ultimamente, mais em pormenor, para recolher fotografias que têm ilustrado os posts aqui publicados sobre as aldeias e freguesias.  Uma a uma fui descobrindo e conhecendo as 142 aldeias distribuídas pelas 51 freguesias e a todas, dediquei mais que uma visita.

 

Se por um lado 25 anos são muito pouco ou pouco contam para a história, nos nossos últimos 25 anos, muita coisa aconteceu e na história, vão pela certa ter direito a um cantinho especial.

 

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Há 25 anos atrás estávamos em pleno boom do crescimento das aldeias, com novas construções a surgirem quase diariamente e quase todas elas dos nossos emigrantes que então ainda sonhavam em regressar e terminar os seus dias na terra que os viu nascer. Exigia-se então que as aldeias e as ligações à cidade e entre aldeias fossem pavimentadas, que a água fosse tratada e canalizada onde a havia, ou captada onde ela já faltava, saneamento e escolas onde não as havia ou melhoria das existentes, eram entre muitos outros, os pedidos e exigências das populações rurais. Aos poucos, essas infra-estruturas foram aparecendo e com a ajuda dos fundos comunitários, foi-se fazendo o que faltava em termos de infra-estruturas básicas, principalmente em pavimentações, algumas novas ligações e abastecimento de água, pois quanto a saneamentos, só nós últimos anos é que se deu o grande passo. É um facto e quem calcorreou todo este nosso concelho há 25 anos atrás sabe que muitas das ligações às aldeias e entre elas, eram feitas ainda em terra batida. Hoje estão pavimentadas, a maioria das aldeias têm saneamento básico e água canalizada, em suma, pode-se dizer que os anseios das populações de há 25 e mais anos atrás foram cumpridos, e o registo na história, teria uma página de elogios se não fosse a realidade actual, ou seja, faz-me lembrar a história da igreja velha e a igreja nova de Vilela Seca em que a nova foi construída porque a velha era pequena e não suportava toda a população, depois de construída a nova, ficou sem população para a encher. Com as aldeias e a história das infra-estruturas que não tinham (salvo raras excepções), foi a mesmíssima coisa, enquanto as aldeias tinham gente, não tinham estradas, nem água canalizada nem saneamento, agora que vão tendo tudo, não têm gente e uma prova disso, são os actuais e principais anseios das populações, que já não passam pelo pavimentar das estradas, nem da água nem do saneamento, hoje, pedem sobretudo, lares de terceira idade, casas mortuárias e alargamento de cemitérios…penso que está tudo dito. Mas isto, para o que hoje me trás aqui com a repetição de uma aldeia que já por cá passou, até são contas de outro rosário.


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Tudo isto para deixar por aqui aquilo que é a realidade do concelho rural e um pouco das preocupações do concelho, mas também que é necessário entrar pelas aldeias adentro para as compreender e conhecer as suas necessidades e também ,para finalmente entrar na aldeia de Agrações, conhecer a sua realidade e o seu principal anseio, que me escapou das últimas vezes que a aldeia foi convidada do blog, pois já é repetente e por aqui passou no dia 20-02-2008 (http://chaves.blogs.sapo.pt/251127.html ), no dia

4-10-2009 (http://chaves.blogs.sapo.pt/428339.html ) , e no dia 19-06-2010 (http://chaves.blogs.sapo.pt/511718.html ) e confesso, que tenho por esta aldeia um carinho especial, pelas mais fortes razões, sem contudo ter qualquer ligação familiar ou afectiva a ela, mas já lá vamos.

 

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Sempre que me é possível dedico os sábados à fotografia. Antigamente era uma tarefa que fazia sozinho, principalmente para ter a liberdade de me poder demorar onde era preciso demorar, falar onde era preciso falar, conhecer e descobrir onde era preciso descobrir. Descobertas e registadas as tais 142 aldeias e mais meia-duzia de lugares, agora já me posso dar ao “luxo” de fazer novas visitas fotográficas na companhia de alguns fotógrafos amigos. Foi o que aconteceu ontem, sábado.

 

 

Iniciamos a visita, que já é quase obrigatória, por Stª Bárbara, em Ventuzelos. Dali lançamos olhares em todas as direcções do concelho mas fixamos o olhar nas povoações da Serra da Padrela, terras de Agrações (Pereiro, Póvoa e Agrações). Descemos ao vale de Oura, atravessamo-lo e em Loivos iniciamos a subida pela Padrela acima. Primeira paragem no Pereiro de Agrações, muitos clicks, vimos pisar o vinho (as uvas) na casa do polícia onde até botamos um copo e ainda houve tempo para uma larga faladura com o Pastor Fernando.

 

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De seguida subimos mais uns quilómetros pela Padrela acima e chegamos a Agrações. Esta aldeia é das mais curiosas e bonitas que conheço. Apenas tem 7 habitantes residentes no entanto, há sempre muita vida nas ruas onde a gente, à maneira antiga, se vai cruzando nas ruas entre cães à solta, galinhas, ovelhas e outros animais e a nossa chegada, que dum momento para o outro fez com que a  população presente duplicasse, passou por tudo menos desapercebida. Claro que a curiosidade se impunha.

 

- Afinal o que é que andam  “filmar”!?  Surgiu a resposta de uma das idosas resistentes.


- As coisas bonitas da aldeia. Respondemos.


- Só se forem bonitas para vocês, pois para nós são misérias, nem água temos em casa nem forças para a carrar e água não falta por aí, era só canaliza-la. Misérias é o que nós temos, era isso que deviam “filmar” e mostrar, mas estamos para aqui esquecidos, sozinhos, ninguém nos liga nem ninguém tem pena de nós. Nas eleições todos nos prometem que metem a água, mandam cá os engenheiros e tudo, há anos até veio cá um presidente e um vereador ali de Vidago e disseram que sim senhor, que todos íamos ter água e, olhe, continuamos na miséria. A este (presidente), já lá foram e diz que se não temos água à culpa é do nosso presidente da junta, pois eles nem se falam e nós é que as pagamos. Isto é uma miséria, uma vergonha e era isso que deviam “filmar” e contar a todos, à televisão, para ver se alguém tinha vergonha. Uma miséria, é o que nós temos. Olhe que a mim não me apanham mais nenhum voto, já não acredito neles.

 

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Fiquei mudo, em silêncio, durante uns largos segundos sem palavras. Afinal o que poderia eu dizer? Que palavras lhe poderiam servir de consolação?

 

Um dos companheiros de fotografia, adiantou:

 

- Sabe porque é que não têm água? – Porque só valem 7 votos e isso não conta para nada.



- Ora, agora o senhor é que disse tudo e a mim, não me apanham mais nenhum.


 

Voltando a mim e saindo do silêncio a que me tinha remetido, de consolação apenas me ocorreu:


 

- Pois se até aqui nunca ninguém os ouviu, prometo-lhe que falo eu. Sei que as minhas palavras de pouco valem, mas prometo-lhe que muita gente vai ficar a saber e conhecer a vossa “miséria”, e esta não é promessa de político.


- Promete mesmo!?


- Prometo!


- Que Deus o ajude! – foram estas as sua últimas palavras, já ditas à distância e também em jeito de despedida.


 

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Se há coisa que gosto é de honrar a minha palavra e cumprir aquilo que prometo.

 

Pois aqui fica. A aldeia de Agrações, da freguesia da Póvoa de Agrações, concelho de Chaves, onde residem 7 pessoas, em pleno Século XXI, não tem água canalizada, ou seja, as pessoas que lá vivem não têm água nas suas habitações porque não existe rede de abastecimento de água. Sei que são apenas 7 pessoas e que nas contabilidades políticas, o seu voto (tal como dizia um colega dos clicks) nada vale, mas são cidadãos como qualquer outro, com os mesmos direitos e que de certeza não estão isentos das suas obrigações perante o estado, por isso, têm os mesmos direitos, principalmente a um que é dos mais básicos para a dignidade humana – Direito à ÁGUA em suas casas, como penso que todas as aldeias do concelho têm, para tormento, já lhes basta viverem apenas 7 pessoas isoladas, numa das aldeias em que viver não é fácil, lá no alto da Serra da Padrela onde os invernos são sempre rigorosos de autêntico inferno. Estes são os verdadeiros resistentes, que vivem conformados com as dificuldades da vida, do viver lá isolados em plena serra, sem um caminho decente e transitável que os ligue à sede de freguesia, Póvoa da Agrações, ali a dois passos, mas vão-se conformando com isso, só não se conformam e revolta-os, não terem água em casa para poderem ter ao menos, uma casa de banho e já nem querem falar em máquinas de lavar, que bom jeito lhes dava.

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Pois para que conste a aldeia de Agrações não tem água canalizada e água, é coisa que não falta por lá, nas fontes, mas os resistentes, também idosos, já lhes faltam as forças para a “carrar” para as suas casas. Mais que um direito, é quase uma obra de misericórdia, e fazer uma rede de abastecimento de água, numa aldeia tão pequena, faz-se quase sem investimento, pois quase e apenas, é necessária a boa vontade e reconhecer que aqueles 7 habitantes existem e têm direitos, como qualquer humano.

 

Bastava numa obra qualquer da cidade poupar uns euros num ou outro devaneio que só servem para o povo ver, e o abastecimento de água a Agrações podia ser uma realidade e, já nem sequer quero aqui chamar os milhões de euros que se gastam em obras inúteis (como os que se gastaram na Estrada Nacional 213 para tudo ficar igual ou na Plataforma Logística, que construída há anos, continua fechada sem se saber afinal para o que é que aquilo serve ou algum dia vai servir).

 

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Fica também um apelo à Iberdrola, que, quem sabe se para além de servir de mecenas às obras de restauro das Igrejas Românicas, não quer ser também o mecenas da água canalizada de Agrações, ainda para mais que os seus negócios na região têm a ver precisamente com a água, muita da qual passa por Agrações.

 

Cumpri a minha promessa e esta, independentemente de não ser político, tinha mesmo de a cumprir.


Por um ou outro motivo, há aldeias que me marcaram mais, e o motivo de hoje, está mais que justificado.

 

Até amanhã, com "Quem conta um ponto..."

 

 

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12
Jul09

Com o Verão, sabe bem a frescura da nossa água...


Como o calor começa a apertar, um pouco de água fresca, calha sempre bem. Hoje, em vez de irmos até uma aldeia, vamos até os nossos lugares da água, um pouco espalhado por este nosso concelho. Lugares que convidam a um banho, que como se verá mais à frente, nem sempre é possível ou recomendável, mas pelo menos, a companhia da água já nos dá a frescura para uma boa merenda à beira d’água.

 

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Vamos começar pelo açude de Vila Verde da Raia, em sua memória, pois foi até aos anos 80 a nossa praia por excelência.

 

Ao açude, aconteceu-lhe um pouco como à maioria das nossas aldeias, ou seja, no tempo em que era povoado e utilizado por centenas de pessoas, não tinha o mínimo de condições para as receber. Arranjou-se o local com um parque de merendas, grelhadores, mesas, instalações sanitárias e um parque infantil e transformou-se o açude em praia fluvial oficial e, como que por magia, as pessoas deixaram de aparecer, sendo actualmente um local totalmente despovoado de vida humana a desfrutar do local e, mesmo que quisesse fazer do açude a sua praia fluvial, o Ministério do Ambiente, com um simples cartaz, deu a machada final no Açude, ao considerar o local impróprio para banhos. É mais fácil proibir do que cuidar quando do ambiente se trata, mas poucos foram os que se preocuparam (ou preocupam) com o nosso Rio Tâmega, quando foi a base para as indústrias do betão durante muitos anos.

 

Fica a foto possível do Açude de hoje, em sua memória.

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E do Rio Tâmega para a Barragem de Curalha, é este o nome embora o acesso se faça por Valdanta. Uma barragem que foi construída para regadio mas que acabou por se transformar também num local bonito e agradável, ao qual recomendo uma visita, mas só isso, ou quase. Se por um lado o seu estado “selvagem” a torna mais natural, por outro lado o local sugere qualquer coisa de apoio ao bem-estar e ao lazer.

 

Não funciona como praia fluvial pois não tem qualquer tipo de apoio ou vigia, nem sequer se conhece a qualidade da água para esses fins. A banhos, só mesmo os selvagens, pois por lá também não há nada que os proíba, selvagens e com os riscos do ser selvagem.

 

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Idem aspas barragem de Curalha, igualmente bela e selvagem, com a mesma finalidade de regadio e com muitas “lameiras” à sua volta. Falta-lhe o arvoredo, pois à sua volta privilegiam-se  os campos de cultivo no aproveitamento de terra fértil.

 

De menores dimensões que as restantes barragens do concelho, também sugere algo de apoio ao bem-estar e lazer e até uma praia fluvial, mas nada disto existe por lá. Assim, também recomendo a visita, quanto a banhos, só selvagens, pois também por lá embora não haja apoio, também não há nada que os proíba.

 

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Pois se as restantes barragens sugerem qualquer coisa de apoio ao bem-estar e a uma praia fluvial, esta, pelas suas dimensões sugere muito mais, mesmo no campo desportivo.

 

Tal como as outras foi uma barragem construída para regadio mas também para abastecimento de água às populações.

 

Construída num belíssimo local e com vistas também de encantar, desde o espreitar para o vale de Chaves e para a cidade, mas também, bem altivos são os montes que rematam lá ao fundo na silhueta do Castelo de Monforte.

 

Se não conhece, é de visita obrigatória, em qualquer estação do ano, pois a sua beleza e a da sua envolvente, são como o camaleão, só que em vez de se adaptarem as cores ao ambiente, é ela própria a dar cor ao ambientes das estações.

 

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Foto gentilmente cedida por uma filha da terra – Ana.

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Em tudo selvagem e se não fosse pelo paredão que contém as águas, eu diria que estava à beira de um lago natural.

 

É uma linda barragem, mas também a que tem piores acessos para se ir até lá de visita. Um todo terreno recomenda-se, ou então, uma boa caminhada que pode ser feita desde Vilela Seca ou desde o Cambedo. Para que for de visita (em todo o terreno ou de caminhada) recomendo entrar por uma povoação e sair pela outra.

 

Também as vistas têm a sua elegância.

 

Quanto a praia fluvial, igualmente nada, mas não é um nada de nadar, mas um nada de não existir e se da barragem fizer praia, também nada por lá o proíbe, é por conta e risco de quem o faz.

 

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Deixando as barragens passamos às praias fluviais do concelho, começando por Segirei.

 

Esta sim, tem condições para dela se fazer praia e umas boas merendas, almoços ou jantares, com instalações de apoio, grelhadores, mesas, e até um bar em funcionamento, mas mais que isso, tem um rio limpo (Rio Mente) e o interesse de toda a zona envolvente para explorar  e encantar, mas com tempo, pois temos por lá uma das mais belas, senão a mais bela  rota do contrabando, principalmente do lado Galego, não só pelas belezas naturais, mas também pelo tratamento de toda a rota, que o lado português  não soube acompanhar e é pena, pois bem poderia ser um roteiro turístico de qualidade que iria muito além de turista ver, pois atingiria o encanto de qualquer turista e, mesmo assim, encanta (o lado galego).

 

O explorar é extensivo a toda a freguesia, mas também convém não esquecer que do outro lado do rio, em frente à praia, começa o Parque Natural de Montesinho.

 

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E para terminar vamos até à praia fluvial  de S.Gonçalo, ou melhor, até ao parque de merendas de S.Gonçalo e, se for até lá, leve mesmo uma merenda, pois vai precisar dela, porque pela certa que se vai demorar por lá.

 

Fica a escassa centena de metros da praia de Segirei, mas quanto ao acesso, aí as centenas de metros multiplicam-se, não só na distância como também na dificuldade, pois é um dos locais mais isolados do concelho que para atingi-lo, também se recomenda um todo o terreno. Poderá ir por Parada ou por Orjais, ou entrar por uma das povoações e sair pela outra, aliás eu recomendo mesmo que assim se faça, pois assim, além de S.Gonçalo, também poderá deitar uma vista de olhos às duas aldeias, que por sinal também são das mais distantes e isoladas do concelho.

 

S. Gonçalo poderia ser o paraíso perfeito, longe de tudo e de todos se não fosse o mau gosto de algumas construções clandestinas que apareceram por lá. E digo algumas, pois além de inestéticas ou abarracadas, não se enquadram no local, principalmente as que estão em frente à capela. Já outras, embora gozem da mesma clandestinidade, tiveram pelo menos o bom gosto de cuidar um pouco da construção e de as “camuflar” por entre o arvoredo, sem o destruir… e é assim, quando queremos estar em cima do paraíso, acabamos por o destruir, mas ao que consta, por lá, oficialmente nada existe e as construções, pela certa, que caíram lá, “e prontos”.

 

Se forem por lá, abstraiam-se dos mamarrachos e gozem o que ainda resta do paraíso, e pena foi um maldito incêndio ter comido o verde da antiga floresta,  ah!, e esqueçam os telemóveis, pois por lá não há uma pontinha de rede, nem telefones, nem electricidade.

 

Até amanhã, com muita cultura, livros e poesia da nossa gente.

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