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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

18
Jun22

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... - Águas Frias

Cruz e Cruzeiro


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Como vem sendo habitual, aos sábados aqui no blog, vamos dando conta dos símbolos religiosos que as nossas aldeias possuem para além das suas capelas e igrejas, ou sejam as alminhas, cruzeiros, cruzes, nichos, etc. Hoje vamos até Águas Frias onde nas nossas recolhas fotográficas registámos dois destes símbolos, um cruzeiro coberto e uma cruz, embora esta última esteja já no contexto da igreja, pois encontra-se dentro do seu adro.

 

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Quanto ao cruzeiro, do Sr. dos Milagres, sai um pouco fora daquilo que é comum nos cruzeiros, quer quanto à sua localização que em geral estão em cruzamentos de estradas ou nos largos principais das aldeias quer na pintura, que neste caso foi feita em azulejo e posteriormente colocados na cruz.

 

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Quanto à cruz, é uma cruz simples em granito, comum, idêntica às que costumam ser utilizadas nos caminhos do calvário, estando enta mesmo no centro do adro de entrada e da entrada principal da igreja.

 

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É natural que em Águas Frias ainda existam mais destes símbolos religiosos, e se existem escaparam à nossa objetivas, o que também é natural, pois nas visitas que fizemos à aldeia não estivemos com a preocupação de ver se existiam ou de os procurar, pois na altura ainda não tinamos esta rúbrica de alminhas e afins pensada, assim, vamos recorrendo àquilo que temos em arquivo. Contudo, nas próximas visitas teremos essa preocupação e se mais houver, elas aqui ficarão para atualização do nosso mapa inventário destes símbolos, que fica a seguir.

 

Aguas Frias.png

 

Continuação de um bom fim-de-semana.  

 

 

 

 

 

 

12
Out19

Águas Frias - Chaves - Portugal (Vídeo)


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Águas Frias

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que não tiveram o resumo fotográfico em vídeo aquando do seu post, trazemos hoje aqui o vídeo da aldeia de Águas Frias.

 

 

 

Link para partilha ou ver diretamente no youtube:

https://youtu.be/1OKNmnUphOg

 

 

Post do blog Chaves dedicado à aldeia de Águas Frias:

https://chaves.blogs.sapo.pt/aguas-frias-chaves-portugal-1504930

https://chaves.blogs.sapo.pt/aguas-frias-1289777

https://chaves.blogs.sapo.pt/755971.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/525215.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/502175.html

 

 

 

04
Mar17

Águas Frias - Chaves - Portugal


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Como de costume com três imagens, pelo menos, que escaparam à seleção das anteriores abordagens à aldeia, sendo que impusemos ser uma imagem a cores, uma a preto e branco e uma em arte digital, pelo menos.

 

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E fui insistindo no pelo menos porque nem sempre é ou será assim, tal como hoje que em vez de três temos cinco imagens. Ficam duas extra como brinde aos nossos amigos de Águas Frias, entre os quais os da blogosfera, que desde o início desta coisa dos blogues, também eles têm marcado presença regular na WEB.

 

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Aldeia que, confesso, se me tem mostrado complicada de fotografar, e por vários motivos, alguns sem culpas para a aldeia, como o sejam as condições de luz e meteorológicas, mas também algumas com culpas da aldeia. Não quero com isto dizer que não tenha motivos interessantes, porque os tem, mas sendo Águas Frias uma das aldeias com um núcleo consolidado, não foi havendo o cuidado necessário nas novas intervenções, quer em construção nova, quer em reconstruções, tornando-se complicado, numa aldeia que até não é pequena, arranjar um conjunto em que a harmonia da construção rural típica transmontana não seja quebrada.

 

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Por último é uma aldeia que, se tivéssemos uma política de turismo a sério, poderia beneficiar da sua localização e da proximidade do Castelo de Monforte, mas enfim, se até o castelo está esquecido pelas autoridades e entidades da História, do turismo e políticas, Águas Frias continuará como até aqui, como todas as aldeias mais distantes da periferia da cidade, dotada ao esquecimento das autoridades.

 

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Até ao próximo sábado com a aldeia que se segue na ordem alfabética – Alanhosa.   

 

11
Out15

Águas Frias


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Hoje fazemos uma breve passagem por Águas Frias, com duas presenças que bem poderiam resumir o ser desta aldeia em imagem.

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Por um lado as vistas serenas que lança sobre a cidade de Chaves e sobre as montanhas que entram pelo horizonte adentro parecendo não mais terem fim. Por outro lado o seu adossamento à montanha rematada pelo sempre presente Castelo de Monforte.

 

 

03
Jan15

Acima das neblinas


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 Já sabem que aos fins de semana o blog abre-se ao mundo rural. Esta abertura não é de todo inocente na sua inocência, é mais um ato de contrição, mas sem pecado. Não vou perder tempo a explicar-vos o que isto quer dizer, pois não o conseguiria uma vez que até para mim é confuso e contraditório, mas sem qualquer confusão ou contradição, é assim como ser pai e filho ao mesmo tempo, ou, mais drástico ainda – amar aquilo que se odeia.

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Sei, isso sim, e por isso posso partilhá-lo convosco, que subir à croa de um monte onde nada há para o além de tudo se avistar, todas estas coisas complexas do homem ficam diluídas no meio de pequenas neblinas como se fossem um tampão colocado sobre a complexidade das coisas.

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No concelho de Chaves conheço pelo menos cinco ou seis coroas de montes onde esses milagres de olhares terapêuticos acontecem, e muitas aldeias acima das neblinas onde as coisas são aquilo que são por serem aquilo que são.

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“ A intensidade de certos sentimentos mede-se pelo pudor de que os rodeamos. Quanto menos se exibem, mais fundo latejam. Mas, ao contrário, só na denúncia clamorosa de todos os atentados contra o objecto dos nossos afectos preservamos a sua pureza. A indignação publicamente manifestada é, nesse caso, a única prova de fidelidade do coração. (…)” – E com estas palavras sempre sábias de Torga me vou.

 

As imagens de hoje são de Águas Frias, uma das aldeias que fica acima das neblinas.

 

 

11
Ago13

Incêndios


O cheiro a queimado anunciava incêndio nas proximidades e ao sair à rua, não era um incêndio, eram pelo menos três, dois bem próximos a sul da veiga de Chaves e outro que pela coluna de fumo parecia ser em plena fronteira da Vila Verde, mas afinal era  mais próximo e ao fim da tarde (20H00) já tinha queimado o que havia para queimar entre S Estêvão e as Nogueirinhas, estando uma frente à entrada desta última aldeia (sem bombeiros e sem ataque aéreo) tudo porque as forças se concentravam na direção das Assureiras e Águas Frias, que aí sim, pela coluna de fumo, parecia ser bem mais sério.


Entretanto as notícias online dizem que desde as 00H00 deste sábado já deflagraram 227 incêndios florestais e na página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indica que o incêndio que mobiliza o maior número de meios está a arder na localidade de Água Frias, concelho de Chaves (Vila Real) desde as 11h40, estando no local 112 bombeiros e 34 viaturas.


A ANPC adianta que este fogo em florestas tem três frentes ativas. A notícia foi vista em rr.sapo.pt e está datada de 10-08-2013 23:40


Sem mais comentários ficam algumas imagens tomadas entre as Nogueirinhas e Stº Estêvão.  A primeira foi tomada às 16:40 e o fogo estava a menos de 100m da aldeia das Nogueirinhas.



          






18
Nov12

Um pouco de outono rural e monumental


 

Enquanto as cores de outono durarem eu faço cliques até o dedo me doer. Bem gostaria que assim fosse, mas infelizmente não é possível, no entanto e nos entretantos,  sempre vou fazendo algum gostinho ao dedo, mas sobretudo ao olhar e pena, só tenho mesmo destes momentos serem tão breves.

 

Para hoje fica ainda uma foto do Parque do Hotel Palace que, poderia ser de um qualquer local, ou talvez não, pois alguns momentos só acontecem mesmo por lá.




E de Vidago para a outra extremidade do concelho, para terras de Monforte, sem esquecer, claro, o Castelo de Monforte,  e já que estamos lá por cima, deixamos que o olhar se espraie por Águas Frias, mas também, se a minha memória de localização não me atraiçoar , Mairos, Paradela, S.Cornélio e Casas de Monforte, tudo num olhar apenas.




E já se sabe que do Castelo de Monforte à Bolideira é um pulinho e aproveitamos sempre para dar esse pulinho e verificar se o equilíbrio da pedra da Bolideira ainda nos permite fazê-la bulir, para delícia de quem, com espanto, não tira os olhos do pauzinho que testemunha e comprova que tal acontece.




E se subir é quase sempre via Faiões, já para descer à cidade, aproveita-se a passeia-se nem que seja mesmo só de passagem, por S.Cornélio, Mairos, Curral de Vacas, Nogueirinhas e Stº Estevão.  


Mais logo, lá para o meio-dia, teremos por aqui os "Pecados e Picardias" de Isabel Seixas, que desta vez, excecionalmente, acontecem ao domingo.



26
Fev12

As Freguesias e os CENSOS 2011 - Águas Frias


Na anterior ronda que fiz por todas as freguesias de Chaves, no resumo final de cada, deixei aqui o gráfico da evolução da população residente desde 1864 a 2001. Fui prometendo ao longo desses resumos, ou mosaicos das freguesias, que traria aqui os resultados dos CENSOS 2011 logo que os mesmos fossem conhecidos. Pois os resultados provisórios já são públicos.

 

 

 

Adivinhava-se que a população rural viesse a diminuir e de facto assim aconteceu. Numas freguesias mais que noutras e salvo raras exceções, a tendência do despovoamento das nossas aldeias é uma realidade que temo se alastre para a cidade, pois todas as medidas centralistas ditadas por Lisboa e a apatia de reação as essas medidas por parte do poder local mas também da população, para lá nos encaminham, pois os números dizem tudo. Vamos a alguns:

 

1960 – 57.243 Habitantes residentes no concelho

2001 – 43.667 Habitantes residentes no concelho

2011 – 41.444 Habitantes residentes no concelho

 

Ou seja, desde 1960, em que o concelho de Chaves atingiu o pico máximo de população, até ao presente ano, o concelho perdeu 15.799, número que até pode parecer pequeno mas que se dissermos que é o número da atual população dos concelhos de Montalegre e Boticas juntos, aí o número já tem outra grandeza.

 

Há ainda outro dado curioso a registar entre os resultados dos CENSOS de 1991/2001 em que a população residente cresceu em 2727 pessoas e os dados dos CENSOS de 2001/2011 em que a população decresceu em 2223 pessoas. Números são números mas o problema está, tal como disse no início, nas políticas centralistas de lisboa e na ausência de políticas de fixação (já nem quero falar de repovoamento) por parte do poder local, mesmo que por aí se apregoe e publicite o contrário, a realidade é outra e bem mais triste – não há projetos para um futuro sustentado de Chaves.

 

Vamos iniciar hoje uma nova volta por todas as  freguesias do concelho com os números do CENSOS 2011,  para cada uma e todos nós,  ficarmos a conhecer a realidade atual. Iniciamos, por ordem alfabética, pela freguesia de Águas Frias, que desde CENSOS de 2001, perdeu 154 das 897 pessoas que tinha nesse ano, ou seja, a sua população residente atual é de 743 pessoas distribuídas pelas 301 famílias, ou seja 2,46 pessoas por família. Dos números tirem as vossas conclusões. Fica o gráfico da freguesia atualizado:

 

 

Para ver o mosaico completo da freguesia, publicado em  1 de Agosto de 2010, siga este link: http://chaves.blogs.sapo.pt/525215.html

 

Ainda hoje, ao meio dia, teremos por aqui o último capítulo do léxico-glossário Transmontano de autoria de Herculano Pombo, com as quatro últimas letras do abecedário.

 

 

01
Ago10

Mosaico da Freguesia de Águas Frias


 

 

 

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Localização:


A 12 km da cidade de Chaves, a Nascente desta, situa-se nas denominadas terras de Monforte, nome que provém do Castelo de Monforte de Rio Livre, que altaneiro se localiza em pleno coração da freguesia  .

 

Confrontações:


Confronta com as freguesias de Paradela de Monforte, Travancas (num único ponto), Cimo de Vila da Castanheira (num único ponto), Tronco, Bobadela, Oucidres, S.Julião de Montenegro, Eiras (num único ponto), Faiões, Stº Estêvão e Stº António de Monforte.

 

Pelas confrontações, nota-se, ser uma das maiores freguesias do concelho, e de facto assim é, pois em área (27.95 km2) só é ultrapassada pela freguesia de São Vicente da Raia (36.00km2).

 

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Coordenadas: (Adro da Igreja de Águas Frias)


41º 46’ 10.64”N


7º 21’ 02.91”W

 

Altitude:


Variável – acima dos 550m e Abaixo dos 850m

 

Orago da freguesia:


São Pedro

 

Área:


27,95 km2.

 

Acessos (a partir de Chaves):


– Estrada Nacional 103

 

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Aldeias da freguesia:


- Águas Frias

- Assureiras (de baixo, do meio e de cima)

- Avelelas

- Casas de Monforte

- Sobreira

 

População Residente:

Em 1900 – 1620 hab.

Em 1920 – 1538 hab.

Em 1940 – 1926 hab.

Em 1960 – 2201 hab.

 

Em 1981 – 1253 hab.

Em  2001– 897 hab.

 

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Pela leitura do gráfico facilmente se vê que o comportamento e movimento da população residente é idêntico ao da grande maioria das freguesias rurais, com o seu topo de população no ano de 1960 descendo a partir de aí até ao ano de 2001. No entanto a quebra de população desta freguesia acentua-se mais a partir de 1960 porque também a partir dessa data é formada uma nova freguesia dentro do seu antigo território, ou seja a aldeia de Curral de Vacas e Nogueirinhas anteriormente pertencentes a Águas Frias deram origem a freguesia de Stº António de Monforte levando consigo mais de 500 habitantes. Contudo, mesmo contabilizando a população da nova freguesia, em 2001, a manter-se o antigo território, Águas Frias teria 1406 habitantes residentes, ou seja, manteria a linha de tendência negativa, embora menos acentuada e bem longe do número alcançado em 1960.

 

Podemos então concluir que a freguesia sofre também do mal do despovoamento, embora o mesmo não se distribua por igual nas suas aldeias, parecendo-me que as mais afectadas serão Sobreira e as Assureiras.

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Principal actividade:


- A agricultura.

 

Particularidades e Pontos de Interesse:

 

Sem qualquer dúvida a freguesia possui um dos maiores pontos de interesse do concelho, mas não só, pois o interesse é regional e até nacional. Refiro-me, claro, ao Castelo de Monforte que outrora teve a sua importância estratégica, com uma Vila Medieval dentro de muralhas, hoje abandonada e muito arruinada mas também na sua área de influência nasceriam as várias populações que hoje constituem a freguesia de Águas Frias bem como outras freguesias próximas, vindo a perder naturalmente a sua importância militar, mantendo no entanto a sua importância histórica e monumental mas também um ponto importante na montanha, enquanto por lá, durante dezenas de anos, se realizava uma das mais importantes feiras de gado da região.

 

O Primeiro foral de Monforte de Rio Livre  foi outorgado por D.Afonso III em 1273.

 

D. Dinis posteriormente promoveria a reedificação da estrutura castelar dotando-a da sua magnifica Torre de Menagem. Na centúria seguinte, já bastante despovoado, D.João I viria a construir ali um “Couto de Homiziados” (1420), mas de pouco valendo, pois posteriormente viria a conhecer o abandono total, já no séc. XIX, altura em que é também extinto o concelho de Monforte de Rio Livre.

 

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Abandono total que chega até aos nosso dias pois embora há anos atrás houvesse uma tentativa de revitalizar o espaço envolvente com a construção de merendeiros e uma área de lazer, lançando para lá uma feira medieval que ainda se realizou durante dois ou três anos e a intenção de na torre de menagem montar um museu, tudo foi ficando pelo caminho, conhecendo nos actuais dias de novo o abandono total de onde todos se excluem das responsabilidades que têm, ou seja, a Junta de Freguesia desculpa-se com a Câmara Municipal e esta com o IGESPAR, ou seja, um espaço cujo interesse, repito, além de ser da freguesia, é concelhio, regional e nacional, todos lavam de lá as suas mãos, estando neste momento completamente abandonado, sem guarda e ao deus dará. Da nossa parte só podemos ter pena que tal aconteça, pois o Castelo de Monforte de Rio Livre é uma das nossas maravilhas. Sem qualquer pudor penso que todos são responsáveis pelo seu abandono – Junta de Freguesia, Câmara Municipal, IGESPAR mas também indirectamente o Governo por mãos do seu Governador Civil do distrito, pois sendo ele da freguesia de Águas Frias poderia utilizar a sua influência e proximidade do Governo para que o Castelo não esteja abandonado como está. Mas verdade seja dita, também foi o actual Governado Civil, aquando Presidente da Câmara Municipal de Chaves, que fez alguma coisa pelo castelo e espaço envolvente, devendo-se a ele a tal área de lazer existente e as tais feiras medievais que não vingaram. Conclusão das conclusões – Do estado actual do castelo ninguém é culpado, mas todos o são e como tal, com culpas distribuídas por todos, o mais certo é que um monumento nacional continue entregue ao completo abandono…a nós, que ninguém nos liga, resta-nos denunciar e lamentar, ter pena que também ele sofra da sua ruralidade que embora bem visível a léguas, ninguém o veja no seu maior interesse…

 

Mas embora o Castelo tenha a sua importância, historicamente a freguesia tem mais a dizer, pois tudo indica que o seu povoamento remonte, pelo menos, à proto-histórica Cultura Castreja do Noroeste Peninsular, pelo menos é o que tudo indica o topónimo “Monforte” e que o mesmo se relacione com um dos numerosos  povoados fortificados da idade do Ferro e Romanização ligado no aro concelhio flaviense, por onde se supõe também que passaria a Via Augusta (calçada romana) que ligava Braga a Astorga, ou seja uma daquelas que seria uma auto-estrada da época romana. Pena que Chaves e a região tenham perdido a importância que tinha nessa altura. Hoje estamos numa de ter pena, que aliás já não é de hoje, infelizmente.

 

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Também em arquitectura civil e religiosa a freguesia possui os seus pontos de interesse, com a Igreja paroquial de Águas Frias setecentista e as Igreja das Avelelas, a Capela de S.Miguel, Stº Amaro, N.Srª dos Prazeres, Stª Bárbara e algumas casas mais ou menos solarengas. Aliás a aldeia de Águas Frias pelo seu interesse arquitectónico possui um núcleo que no PDM de Chaves está protegido com a preservar, mas infelizmente quase e apenas isso, pois tem sido vítima da descaracterização do seu antigo núcleo (o tal interessante) sem o devido cuidado da preservação. Culpados da situação? – de novo são todos culpados e não há qualquer culpado, pois como eu dizia há tempos atrás a este respeito dos núcleos a preservar, não basta estar escrito no PDM que assim é, tem de haver todo um trabalho de sensibilização das populações, de incentivos, de fiscalização, de promoção, de acompanhamento,  etc. Mas tudo é feito ao contrário e as populações até são “castigadas” por serem interessantes, por isso, em nada me admira que o clandestino aliado também (na maior parte das vezes) ao mau gosto (acredito que inocente)  continue a imperar com o “consentimento” e conivência de todos, pois para as coisas se fazerem a sério têm de ser levadas a sério e não o são. Mais uma vez temos pena.

 

Pois também tenho pena de não continuar com os post e continuar por terras de Monforte e de Águas Frias, mas a minha missão, para já, está concluída e depois, Águas Frias está muito bem representada na Internet, não só com os blogues de Águas Frias, mas também de Casas de Monforte e dos seus autores que são gente interessada pela freguesia e dos quais tenho a certeza que também eles têm pena que algumas coisas aconteçam por lá e com o seu castelo.

 

 

 

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Linck para os posts neste blog dedicados às aldeias da freguesia:

 

- Águas Frias - http://chaves.blogs.sapo.pt/502175.html

 

- Assureiras de Baixo - http://chaves.blogs.sapo.pt/264113.html

 

- Assureiras do Meio e de Cima - http://chaves.blogs.sapo.pt/268697.html

 

- Avelelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/321545.html

 

- Casas de Monforte - http://chaves.blogs.sapo.pt/307041.html

 

- Sobreira - http://chaves.blogs.sapo.pt/336984.html

 

- Castelo de Monforte - http://chaves.blogs.sapo.pt/419013.html

 

 

 

Blogues da freguesia:

 

 

- Águas Frias  (João Tanas) - http://aguasmonforte.blogs.sapo.pt/

 

- Águas Frias (Mário Silva) - http://aguasfrias.blogs.sapo.pt/

 

- Rio Livre (Celestino Chaves) - http://riolivre.blogs.sapo.pt/

 

- Casas de Monforte (Tó/Manuel/Hugo) - http://casasdemonforte.blogs.sapo.pt/

 

 

E por hoje é tudo. Até amanhã com mais uma Crónica Segundária de António Chaves.

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