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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

08
Dez21

José Carlos Barros - Prémio LEYA 2021


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Ia para começar por dizer que ontem fui surpreendido com a atribuição do Prémio Leya 2021 a José Carlos Barros, mas não, não fiquei surpreendido, ficá-lo-ia se o não tivesse ganho, e ficámos felizes e contentes como se fosse recebido por nós. E o porquê de trazermos aqui esta notícia é simples, pois para quem não conhece o José Carlos Barros, ele é natural da Granja, Boticas, um orgulhoso barrosão que fez os seus estudos do secundário no Liceu de Chaves (Escola Secundária Fernão de Magalhães) nos finais dos anos setenta, inícios de oitenta e sei que para além de Boticas,  vive a cidade de Chaves como qualquer flaviense, ou mais ainda…

 

Como podemos parecer suspeitos quanto a esta notícia, fica, tal e qual ela foi publicada no Diário de Notícias (DN/Lusa).

 

José Carlos Barros conquista Prémio Leya 2021 com "As Pessoas Invisíveis"

 

Depois de dois dias de reuniões do júri, ao qual presidiu Manuel Alegre, foi anunciado que José Carlos Costa Barros venceu, por unanimidade, o Prémio Leya 2021 com a obra “As Pessoas Invisíveis”.

 

José Carlos Costa Barros venceu o Prémio Leya 2021, por unanimidade do júri, com a obra “As Pessoas Invisíveis”, anunciou esta terça-feira a organização.

 

À edição deste ano concorreram 732 originais, dos quais foram selecionados 14 para apreciação do júri, presidido pelo escritor Manuel Alegre, que anunciou José Carlos Barros como vencedor.

 

“As Pessoas Invisíveis” é uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal, desde a década de 40 do século XX, narrada a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom ou como se precisasse de acreditar que tem um dom, revelou o júri.

 

“Dos anos 40 do século XX, com a ambição do ouro, a posição de Salazar face à guerra, a guerra colonial com todas as questões que hoje levanta, o nascimento e os primeiros anos da democracia. Em todas estas paisagens e em todos os tempos que o romance toca, a palavra é de quem não a costuma ter. Dramática, velada, fugaz, lapidar, tocada pelo sobrenatural”.

 

Ainda segundo a descrição do júri, “os habitantes do mundo rural ou os negros das colónias são seres quase diáfanos que sublinham uma sensação de quase perdição que atravessa todo o livro e constitui um dos seus pontos mais magnéticos. Em ‘As Pessoas Invisíveis’, o leitor é convocado para preencher com a sua imaginação o não dito, os silêncios, o invisível”.

 

Outro aspeto salientado na escolha desta obra foi o trabalho de linguagem, o domínio de uma “oralidade telúrica a contrastar com a riqueza de vocabulário e de referências histórico-sociais”.

 

Esta não foi a primeira vez que José Carlos Barros concorreu ao Prémio Leya, já que em 2012 foi finalista com o romance “Um Amigo para o Inverno”, editado no ano seguinte pela chancela Casa das Letras.

 

Autor de vasta obra poética, a sua estreia na prosa aconteceu com "O Prazer e o Tédio", romance que o cineasta André Graça Gomes adaptou ao grande ecrã, em 2012, sem financiamento e com atores amadores. A longa-metragem foi rodada em Boticas, onde o escritor nasceu, em 1963, e aborda a angústia do mundo rural.

(…)

A notícia completa na sua origem: DN

 

1600-segirei-2009 (561)

 

Da nossa parte estamos duplamente contentes, pois para além de sermos amigos do José Carlos,  foi colaborador deste blog durante alguns anos com a excelência da sua escrita. Escrita que já conhecemos desde os tempos do liceu, dos seus primeiros livros de poesia e que acompanhámos até que chegou à prosa, tendo mesmo, em 2009 lançado o seu livro “O Prazer e o Tédio” num encontro que a Associação de Fotografia Lumbudus realizou na aldeia de  Segirei, por sinal,  aldeia que sabemos ser tão querida por José Carlos Barros, da qual é visitante assíduo, encontro esse onde foram tomadas as duas fotografias que aqui ficam para ilustrar esta notícia. Parabéns José Carlos Barros, tens, merecidamente, a porta dos grandes escritores de língua portuguesa aberta, desfruta o momento e o reconhecimento. Ficamos à espera das tuas próximas publicações.  

 

 

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