Vamos lá ao 2011!
Cá estamos acabadinhos de entrar num ano novo que sempre desejamos ser melhor que o anterior e vamos ficar por aqui, pelo desejo de um ano melhor, mesmo com as previsões a indicarem-nos tempos difíceis, mas sobre isso, vamos dando conta durante todo o ano e depois, lá diz a sabedoria do povo que, a seguir à tempestade vem a bonança e há que acreditar que sim, que tal vai acontecer, que vai haver sempre um raio de sol que nos iluminará o caminho, o melhor caminho a seguir.
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É tempo também, por aqui, de fazer algumas reformas no blog, começando pela sua imagem, não sei se para melhor ou pior, mas diferente. Tempo também para este blog ser cada vez mais aberto a mais opiniões, com novos colaboradores, sem esquecer de agradecer aos que desde sempre têm colaborado com os seus discursos, as suas opiniões, as suas crónicas, contos e poemas e que ausentes ou presentes, flavienses ou não, temos estado todos juntos neste caminhar a cidade de Chaves e as suas aldeias fazendo já uma família que dá pelo nome de blog Chaves. É por aí que este blog vai continuar, aberto à opinião e à liberdade de discutir esta cidade de Chaves. Critico quando tiver de o ser, elogioso quando houver lugar ao elogio, atento à vida flaviense e certo que será conduzido pelos valores maiores da democracia, sobretudo o da liberdade de pensamento e opinião, com sonhos e lamentos, realidades mas também ficção e muitas imagens dos dias de cá, da cidade sem esquecer que este blog continuará a andar pelas aldeias, mesmo depois de ter cumprido a sua missão de ter trazido aqui todas as aldeias do concelho de Chaves.
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Tempo também de agradecer aos colaboradores que, por uma ou outra razão, cessaram a sua colaboração, que sempre foi preciosa. Colaboradores que têm sempre a porta aberta para regressarem quando o entenderem ou puderem.
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Agradecer também aos que dão razão de ser a este blog, a todos vós que estais aí desse lado à espera de uma imagem da terrinha, de umas palavras de algumas novidades. Obrigado a todos, pois também vós já fazeis parte desta família. Um obrigado especial aos que comentam o blog e que vão dando algum feedback àquilo que por aqui se faz.
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Quanto a promessas, mesmo correndo o risco de ninguém acreditar nelas por tão descredibilizada que a palavra e promessa tem sido por quem usa e abusa delas, sem lhe darem o valor que deveriam ter, arrisco mesmo assim a fazer algumas e, uma delas, terá o meu empenhamento especial. É a promessa de continuar a trazer aqui o nosso mundo rural, mas agora o mundo dos seus resistentes, o mundo rural com rostos, saberes e valores, estórias de gente e com gente dentro. Dentro do possível e sem calendarização, aleatoriamente, os resistentes passarão a ter aqui rosto e voz.
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Rostos e voz dos resistentes, das nossas aldeias despovoadas, envelhecidas, esquecidas e desprezadas pelas políticas do centralismo mas também um ou outro grito de esperança, de opções de vida dos jovens e das suas apostas em querer continuar a fazer das e nas suas aldeias, a sua casa e modo de vida, saber quais as suas necessidades, ajudas e contrariedades. Fica a promessa de que vamos continuar a andar por aí.
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É, assim, também a promessa de que este blog continuará por aqui, diariamente, com imagens e palavras, sempre atento aos dias da cidade e das aldeias, com o seu repórter de serviço (ainda não está reformado), com as suas crónicas e feijoadas, mesmo que a descontento de algumas “Suas Altinezas” (sic um amigo) do burgo, continuaremos a olhar em frente sem descuidar ou deixar de ver aquilo que se passa ao lado.
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Queria, antes de terminar, reforçar aqui a existência de uma crónica neste blog que está aberta a todos quantos queiram colaborar – as “Crónicas Ocasionais” – que tal como o nome indica são ocasionais, sem dias marcados e que ocorrerão sempre que tiverem de ocorrer. Está aberta a todos, basta que me enviem os vossos textos e ela acontecerá.
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Claro que embora hoje seja o primeiro dia do ano, é também sábado e fim-de-semana nos quais este blog é dedicado e sempre será, às aldeias e ao nosso mundo rural onde a imagem será privilegiada e continuará a levar até aos ausentes, pelo menos, um cheirinho visual da sua terrinha.
Até amanhã, em dia de aniversário.
P.S. - Hoje, propositadamente, não digo de onde são as imagens. Meia dúzia de pasteis de Chaves para quem adivinhar de onde são todas as imagens.