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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

08
Fev15

A Saga de um Combatente na I Guerra Mundial - De Chaves a Copenhaga


Vamos então ao tal post referente à apresentação do livro «A Saga de um Combatente na I Guerra Mundial - De Chaves a Copenhaga», de autoria de Gil Manuel Santos e Gil Filipe Santos, com a transcrição na íntegra do texto de apresentação proferido pelo Prof. José Machado, ao qual desde já agradecemos por tê-lo disponibilizado para publicação no blog.

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Santos, Gil Manuel; Santos, Gil Filipe (2014) A Saga de um Combatente na I Guerra Mundial De Chaves a Copenhaga. Âncora Editora. Fundação Vox Populi. Lisboa.

 

O piolho é inteligente

Companheiro do soldado

Por morder tão fortemente

Deve ser condecorado

 

O corned beef afamado

Zangou-se com o feijão

Foi dado incapaz o vinho

Anda de licença o pão

 

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 Prof. José Machado na apresentação do livro em Chaves, no passado dia 31 de janeiro

 

Estas duas quadras foram-me transmitidas pelo doutor Avelino Lestra em 4 de Abril de 2009, a propósito das agruras passadas pelos soldados e das circunstâncias em que o foram na I Grande Guerra Mundial, acontecimento que aqui nos volta a trazer, quase cem anos passados, por causa dos incómodos que a mesma causou e continua a causar, tantas são as semelhanças de mundo que hoje aproximamos dela e tantas são as consequências inquietas de nos terem ficado em guarda os documentos memoriais daqueles que a fizeram e a sofreram. O neto e o bisneto do soldado António dos Santos herdaram o livro da inquietação e agora andam a dá-lo a ler a nós todos que ainda guardamos alguma memória da fala que o veicula, essa linguagem da oralidade rural, esse pronunciamento dialectal da nossa língua mãe, a arca de todas as nossas criações. Eu já dissera em outras ocasiões quanto este documento manuscrito fora meu encanto de ler, ouvindo nele essa forma de falar que os puristas sempre consideram produto de incompletas ou ausentes aprendizagens escolares, mas que os poetas e linguistas e etnólogos hão-de considerar viveiro de cognição, retrato de lugar, estado de alma, expressão vital.

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Gil Santos vestindo o personagem de seu avô, combatente da I Guerra Mundial

 

(uma oralidade arcaizante, não só na escrita de vocábulos, mas também na construção das frases, nesse estilo exclamativo e lamentativo de Fernão Lopes Oh que, ó, ó, ai, ai que, nesse amalgamento de palavras, nessa inversão dos elementos da frase: virgo – eis - aqueis – alembrar – espedir – feluge – adervetir – bagas – esbruçar – aispera – terpar – desapiar-se – esbagoar – atromelizar - tolheitos – imporem – esbandalhados – nada ouve por deus crer – cribar – estermozo – nevoeira – plaino – estardalhada – lonjura – dejejuar – devérias – necidade – espormentar – podendo eis que tanto tinham com quê – inleticidade – ingrunhar – tamoeiros – afazer-se – mesturar – à escapula – terboada – chamiças – lisquinha – cacabinas - mourões – joeiras – bejocarias – astrever – cabotar – monjir – comestivos – leva unicamente o que menos puder levar para melhor se poder desenvolver – bagar – catar – ficar em nu – escabado – avivar – rebotezinho -)

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Considero muito feliz nesta edição o trabalho de entretecer o relato do manuscrito com a história, tomando-o como fio condutor da investigação, citando-o amiúde e dando-lhe a mancha gráfica sanguínea de prova absoluta. Agora vou-me fixar nas obsessões da escrita deste homem que foi à guerra e veio dela para deixar ainda muito por dizer, porquanto o que verdadeiramente passou só Deus o saberá. Passou, cá temos então o verbo nuclear de todo o relato do soldado António, verbo pleno de valores semânticos, quase em absoluto realizado, apenas lhe faltando o sentido de passamento pessoal final, mas concretizado que foi em todos aqueles que caíram ao seu lado ou que viu em todos os estados de configuração do que é morrer em guerra. Em que obsessões me fixei então como leitor? Em primeiro lugar no próprio processo intrínseco à oralidade da escrita que consiste na repetição circular de palavras e expressões para dizer o que pretende; a repetição na oralidade é a prova, a marca do vivido, a sua expressão total. O recalcado, pela repetição é que ganha o sentido pleno. Os traumas requerem a circulação, a perífrase, a repetição, para veicularem as vivências que os

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Grupo Coral Allegretus de Braga com atuações a abrir e fechar a apresentação do livro

 

originaram. O sujeito da enunciação é um jovem adulto, lavrador, basicamente escolarizado, mobilizado de urgência para a vida militar e para uma situação de guerra fora do seu país e complexamente justificada como sendo a favor da pátria em perigo. O sujeito da enunciação vai viver intensamente dezoito meses e vai verbalizar esta intensidade do vivido com a linguagem que traz de sua infância e adolescência e vida aldeã. No resultado final, o discurso apresenta alguns casos de assimilação e de adaptação vocabular, integra alguma linguagem militar primária, mas é todo estruturado a partir da linguagem matricial da ruralidade, da terra, da lavoura. É nesta massa discursiva que ganham dimensão cinco áreas da cognição forçada que a guerra obriga o sujeito a fazer: uma, a expressão da saudade, outra a expressão da fome, outra a expressão do medo, outra a expressão da sobrevivência, outra a expressão da consciência militar. Na expressão da saudade, ouvimos o soldado a reunir as palavras para nos falar da dor da separação dos pais e dos irmãos e dos vizinhos, ouvimo-lo também integrar neste espedimento e nesta despedida as terras do seu lugar (Ao passar dizia adeus / às terras que cultivava…), as mesmas terras a quem se dirige no regresso: (Como estais veigas tão belas / Pensei mais de vos não ver…), numa revelação religiosa da integração dos valores queridos, transcendentes, em nome dos quais aceita ir dar a vida (recusando a ideia de fuga ou

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 Gil Santos, também cantor, aqui num "fado de guerra"

suicídio). Serão os pais, mas será também a sua aldeia a estar sempre presente na expressão deste sofrimento da distância, lembrando, nos momentos de esconjuro do inimigo, as festas do natal, do carnaval e da Páscoa, lembrando a beleza ímpar do lugar onde nasceu. Na expressão da fome, o pão é o vocábulo paradigma de toda a construção discursiva: ter pão, comer pão, arranjar pão, distribuir o pão. É em torno do pão, símbolo de toda a alimentação que a guerra provê ou cerceia, que esta vivência da guerra adquire simultaneamente a função traumática e a função heróica: (o nosso comandante encontrou-nos carregados de pão como ouriços-cacheirosÓ fome, fome, que és tão negra; verdadeiramente só te conhece quem por ti passa de vérias, mas de vérias… e viram que íamos cegos com fome…). A expressão do medo resulta de uma descrição das manobras militares a partir da linguagem mais chã, com recurso parco a vocábulos da esfera militar. Nesta expressão do medo sobressai a experiência do espanto com a artilharia, sobressai o cansaço das marchas e deslocações, sobressai o terror perante os corpos mutilados e mortos, sobressai o desespero das orações, sobressai o calculismo das sortidas à terra de ninguém. A presença de metáforas da vida quotidiana, como as covas dos castanheiros para referir o resultado das granadas, como as máscaras de carnaval para referir as máscaras anti-gás, como o recurso intensivo à metáfora da sorte, espelham bem como ele nos faz perceber a violência do não dito que foi a guerra em si. (Trouxe meu corpo sãozinho / é muito de alegrar / como é a guerra só acredita / quem porela assim passar…). A expressão da sobrevivência é dada por um discurso pontuado de ironias (a fartura podia-se bem com ela…), com uma descrição genérica dos procedimentos que, sobretudo na situação

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acompanhamento musical – Um dos temas foi a Marcha de Chaves

 de preso, determinaram a resistência física. Nesta organização discursiva sobressai a descrição da higiene corporal, o suor, as mudanças de roupa, os banhos, as desinfecções de roupas e enxergas, com referências aos piolhos e à qualidade do caldo, à lama das trincheiras, às condições de descanso ou de sono, pontuadas por alguma comicidade. O sujeito faz-nos perceber as dificuldades por que passou num estilo sumário de referências ao que come e às vezes em que o faz ou não faz, aos cuidados a ter com os guardas, às ajudas dos soldados franceses, às manhas de relação uns com os outros. É nesta área da expressão da sobrevivência que estão as peripécias mais divertidas, o que já diz da tenacidade rural em que foi preparado para a vida e das vantagens narrativas que no após guerra se podem tirar quando se tiver de falar da guerra. É nesta área de expressão que está também uma consciência irónica do que é mais difícil de suportar, se a guerra, se a sobrevivência (Fui meter-me na miséria / não faltando à verdade; deixei de combater balas / e fui lutar com a necessidade…) Finalmente a expressão da consciência militar, o sujeito constrói um discurso linear de cumprimento de ordens e de realização das manobras, sem dar qualquer sinal de que devia explicar ou justificar (cumprir o dever de soldado / bem me custou a cumprir…Em defesa da liberdade / compri minha obrigação / combati enquanto pude / contra o malvado alemão…).

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 Gil Santos num momento da apresentação do livro

 Neste aspecto o seu discurso tem de ser lido como cumprimento de um dever que remete o leitor para a procura de justificações a outro nível. Contudo a vivência da situação de prisioneiro deu ao sujeito matéria suficiente para a crítica não só ao inimigo mas também aos seus comandantes e superiores e até ao país na sua esfera de poder político. Este modo de expressar o descontentamento com o governo da república, ao fim e ao cabo com Portugal, pode revelar uma consciência crítica discursiva posterior à vivência dos acontecimentos, mas muito coerente com ela. O resultado final desta narrativa é o oferecimento aos leitores de uma experiência singular de vivências (esta a triste vida de um 1º cabo na Grande Guerra de 1917 e 1918) que, não problematizando os dados adquiridos nem avançando a defesa de qualquer tese, termina com a alegria do regresso ao seio materno, à terra, à Pátria, (Trouxe vitória e liberdade / não há riqueza maior) com a convicção de que só Deus saberá o que ele passou, de outra forma seria preciso um missal.

 

José Machado / Braga / 2015

 

 

 

 

27
Jun14

Discursos Sobre a Cidade - Por Gil Santos


 

 

A saga de um combatente na Grande Guerra

De Chaves a Copenhaga

 

A participação de Portugal na Grande Guerra, é um assunto arredado do interesse e do conhecimento de muitos portugueses. Infelizmente o Estado Novo branqueou esta participação e durante muitos anos tentou alhear os portugueses destes acontecimentos e ignorar quantos neles participaram.

 

Passou quase um século sobre esta catástrofe mundial que provocou mais vítimas mortais do que a população portuguesa da atualidade. Portugal esteve lá. E mais, muitos flavienses estiveram lá!

 

 

Hoje, em jeito da comemoração do centenário da guerra, publica-se muita coisa. Vêm à luz inúmeros documentos e muitos acontecimentos escondidos ou ignorados. Aproveitam-se, e bem, as redes sociais para a sua divulgação[1]. Nós, já o fazíamos antes. Com a publicação da obra De Chaves a Copenhaga – a saga de um combatente quisemos homenagear não só o nosso combatente António, como todos os que participaram no conflito armado, com especial destaque para o Batalhão de Infantaria 19 e os seus militares.

 

 

É nesta senda que surgirá, em agosto próximo, a 2ª edição, melhorada, daquela obra, agora com nova cara e novo título. Dela fará parte a introdução de que a seguir damos nota em primeira mão. Fala do combatente António, dos seus camaradas e de todos que temos obrigação de prestar vassalagem a estes heróis, nem que mais não seja, através do conhecimento e do estudo das peripécias da sua participação:

 


 

 

O avô António, paizinho, como gostava de ser chamado, era um homem simples. Apenas um António como tantos, sem fama, sem proveito e sem glória! Esteve em dezassete na guerra de catorze e, ao jeito do João Ninguém, Soldado da Grande Guerra, repousa no eterno silêncio dos desprezados. Para além de herói, que outro nome lhe poderemos dar, questiona Menezes:

 

“Que nome poderei eu dar aos simpáticos soldadinhos, aqueles trigueiraços que das oito províncias acorreram de mochila às costas, sem faltar ao embarque para honra dos seus batalhões? Nem «serrano», nem «lanzudo», nem «gambúzio», nem «folgadinho». Baptizá-lo-ei, muito simplesmente, com o nome de João Ninguém, incarnando assim, nesta modesta alcunha, aquele português que nas horas difíceis tudo faz para Maior glória da pátria e a quem muitos esqueceram, chegada a hora dos benefícios e compensações”[2]

 

Não adornavam os seus ombros de miliciano os galões da oficialidade, mas somente as divisas de um 1º Cabo de Infantaria. Não lhe coube a sorte do cachapim, para fazer a guerra na recoca a colher os louros do front. Era apenas um dos muitos milhares que não mandava, obedecia! Foi um reles praça-de-pré da malta da trincha no Corpo Expedicionário Português.

 

 

 

 

Teve a desdita de nascer em tempo de guerra. Sem padrinho que o livrasse, sofreu no corpo e na alma as agruras de um destino cruel que não mereceu. E, como se não bastasse o pavor quotidiano da morte, ainda viveu as maiores privações nas trincheiras. Experienciou, inclusivamente, o miserável estatuto de prisioneiro de guerra. Do Reno à Silésia, passando pela Prússia Oriental, vivenciou o ódio do boche sob a forma da desonra, da doença, da fome e do abandono. Da rija têmpera do granito do Brunheiro, venceu as maiores adversidades e, como o carvalho das touças do Planalto, sobreviveu a uma beligerância que nunca lhe explicaram e que ele pas compris. A guerra escacholou-lhe a alma, como o morteiro a Terra de Ninguém. Marcou-lhe o ritmo para o resto da sua vida. E de tal forma que não recordamos sesta, serão ou passeio d’acavalo, sem a eterna presença das suas memórias. A sua narrativa precipitava-se como os morteiros à pilha cão: orgulhosa, fria e medonha, porém, sempre admirável e bela. A resenha era tão real que trazia consigo o cheiro à pólvora, ao gás mostarda e à maçã assada. As suas palavras remedavam o matraquear da costureira e, por vezes, até passavam a sensação da coceira provocada pelas migalhas de pão com pernas, que chegavam a ser do tamanho de chícharos.

 

 

 

Aqui daremos conta das suas memórias de gambúzio. Fá-lo-emos com a mesma emoção e o mesmo realismo com que foram escritas na trincha pelo próprio punho. As vivências, relatadas em primeira mão, genuínas, hão de arreganhar como ouriços maduros. Delas verterão as palavras como as castanhas: luzidias, escorreitas e cristalinas. A ingenuidade das suas expressões, lavradas como quem as diz, transporta-nos a uma realidade pura, ausente dos subterfúgios da escrita elaborada que desconhecia. Não se especte, por isso, literatura arrevesada. Seria até injusta tal exigência. De um homem simples, nascido nos corgos do Brunheiro, que poderíamos esperar? Muito se lhe deve por saber ler e escrever. Raríssimo privilégio para o seu tempo. Muito fez ele, movido, certamente, por uma vontade incomensurável de trazer à saciedade a sua vivência de serrano. Fê-lo com a mesma coragem com que foi aos arames ou cortou prego, a mesma abnegação com que lidou com os arraites do boche ea mesma fé com que sobreviveu à metralha e ao cativeiro. Quem sabe até se com a mesma ironia com que teria troçado dos kilt das mademoiselles de tranchée!

 

E versejou:

 

Para quem nunca tinha visto                    Perguntei se naquele campo

Fogo de tantas maneiras                          tinham arrancado castinheiros

Foi uma entrada bonita                            e responderam-me que eram covas

Que eu tive nas trincheiras.                      de granadas e morteiros.

 

 

Quisemos, por isso, convocar na integra o seu Diário de Guerra e publicá-lo em fac-simile, para que não se perca cibo. Desta feita, cremos oferecer o encanto no seu estado mais puro. Os nossos escritos, em segunda mão, jamais conseguiriam proporcioná-lo.

 

Para que melhor se entenda o propósito, estruturámos a obra na correspondência cronológica do manuscrito do combatente. Assim, no início de cada capítulo, identificamos a paginação que no Diário lhe corresponde.

 

 

O objetivo da primeira parte deste livro, é o de contextualizar/esclarecer a leitura principal do Diário, a mais significativa.

 

Não se pense que foi tarefa fácil reconstituir, com o rigor que se exigia, a saga do nosso toupeira! As lacunas naturais do relato e o difícil acesso à raríssima informação do Arquivo Histórico Militar e do Geral do Exército, foram obstáculos sérios, exatamente por se tratar de um António Ninguém, com um nome igual a tantos outros!

 

Contudo, a nossa persistência, o crédito das suas vivências, mas sobretudo a nossa curiosidade pela descoberta, conseguiram afastar todos os escolhos. Desta forma, que cremos digna, contamos, com ele, a epopeia na Grande Guerra. Apesar de tudo, o que indagámos e aqui vertemos é, do nosso ponto de vista, bastante para engrandecer os feitos de quem emprestou à pátria, ingrata, tanta dor!

 

 

Queremos, no entanto, que esta saga vá mais longe. Que reze, também, por todos os que, ignorados, douraram a glória de quem os mandou para a trincheira.

 

Neste primeiro centenário da Grande Guerra, acreditamos que esta obra dignificará a memória de quantos empenharam a pele pela pátria imerecida!

 

À sua tenacidade e inteligência devemos o orgulho da portugalidade, ao avô António a existência. Só isso basta para esta justa homenagem.

 

Reconheçamo-la como um humilde tributo à sua coragem, um hino imperfeito à sua sobrevivência e um preito inopioso à sua memória.

 

Gil Santos



[1] https://www.facebook.com/groups/114833731880655/

[2] Cf. Menezes Ferreira, João Ninguém Soldado da Grande Guerra, Impressões Humorísticas do cep, 1917-1919, Lisboa, Serviços Gráficos do Exército, 1921, p. 14

 

12
Jun09

Lançamento do livro « De Chaves a Copenhaga»


 

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Há tempos atrás anunciamos aqui a publicação do livro, hoje temos a honra de anunciar o seu lançamento de Chaves, que acontecerá dia 16 de Junho (próxima terça-feira), às 21H30, na Biblioteca Municipal de Chaves.

 

«De Chaves a Copenhaga» conta a “Saga de Um Combatente” de nome António Pereira dos Santos, um flaviense da montanha que registou em verso, passo-a-passo, as suas difíceis vivências na I Grande Guerra, que agora, quase decorridos 100 anos, neto e bisneto trazem a lume nesta publicação. Um pouco do que foi a I Grande Guerra vivida pelos combatentes portugueses e, em particular, a saga de António Pereira dos Santos.

 

« De Chaves a Copenhaga» o livro e, Gil M.Santos e Gil C.Santos os autores ,estarão dia 16 na Bibioteca Municipal.

 

Gil M. Santos que é também colaborador deste blog com os seus, sempre interessantes, “Discursos Sobre a Cidade”  dos quais hoje mesmo se publica mais um.

 

Para saber mais sobre os autores e o livro, siga o link:

 

http://chaves.blogs.sapo.pt/336346.html

 

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