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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

04
Jun22

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins...

Aldeias de Chaves - Adães


Para blog Chaves em https://chaves.blogs.sapo.pt

1-cabecalho

 

Como habitualmente, aos sábados, vamos até as aldeias do nosso concelho de Chaves, mas ultimamente com um tema que faz parte da cultura portuguesa, o da religião católica/cristã e dos seus símbolos que se vão manifestando das mais variadas formas, nas quais as capelas e igrejas também se incluem, mas que nesta fase ficam de fora, porque em geral, são propriedade da Igreja Católica e/ou da Santa Casa da Misericórdia, e nesta fase, interessam-nos mais os símbolos mais simples e populares, às vezes de propriedade particular ou então comunitários, propriedade de todos ou de um bairro, aldeia, rua, etc. Símbolos como cruzes, alminhas, nichos, capelinhas ou pequenas capelas, etc.

 

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Hoje vamos até alguns desses símbolos que encontrámos na aldeia de Adães, todos eles privados, sendo três de entradas carrais em pátios de casas, em geral de antigas casas agrícolas mais ou menos abastadas, como no caso de hoje, embora uma delas fosse entrada carral de uma casa de padre, o Padre Candeias que hoje um dos seus descendentes transformou em Casa Museu e ponto de encontro turístico e gastronómico, aberta à realização de eventos, tendo também, anexa à casa, uma pequena capela, com ligação interior à casa, mas dentro dos muros da propriedade.

 

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Quanto às portas carrais encimadas por uma cruz e outros ornamentos em granito, funcionavam em geral como um portal de entrada para um pátio não coberto que para além de servir para entrada e guarda de carros de bois e carroças, serviam também para abrigo ou estar de animais, incluindo porcos, galinhas, perus, etc. alguns também com eira ou mesmo canastros e forno,  mas também servia para acesso à habitação dos seus proprietários que se desenvolvia num piso superior (2ºpiso), sendo  os compartimentos do piso térreo destinado a para vários fins, como abrigo noturno de animais, despensas de sementes e outros produtos agrícolas, adega, arrumos de alfais agrícolas, etc.   

 

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Casa dos Candeias

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Capela da Casa dos Candeias

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Interior da Capela da Casa dos Candeias

A cruz a encimar estas portas carrais, para além de demonstrarem de forma inequívoca a fé cristã e católica dos seus proprietários, na sua fé também podia servir para pedir a proteção divina da sua casa agrícola, mas também a ostentação da riqueza dessa casa agrícola, mesmo que não fossem portadores de grande riqueza, pelo menos pobres não eram… claro que tudo isto nos remete para um passado não muito distante, é certo, mas que em geral já lá vai, e muitas destas casas, hoje estão abandonadas ou foram reconvertidas, mantendo-se no entanto a porta carral, não para entrada de carros de bois ou carroças, mas para entrada de automóveis, quando muito, ainda poderão entrar tratores, carrinhas e veículos de todo o terreno.

 

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Capela da Casa dos Candeias

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Casa dos Candeias

Na Casa dos Candeias, o ser casa de padre, dava-lhe outro estatuto, pelo menos cultural, mas também podia ser em simultâneo uma casa agrícola. Hoje é casa museu, que tal como dizia eu atrás, às vezes se abria para a realização de alguns eventos, e a prova disso é que hoje mesmo, neste dia 4 de junho de 2022, inaugura uma exposição de 59 obras entre estudos, desenhos, óleos, aguarelas e pastel de Alfredo Morais e Narciso Morais que, estarão expostas até dia 27 de novembro, mas com visitas sujeitas a marcação. Passe pela página na WEB da Casa dos Candeias   ou  fecebook e terá todas as informações e contactos que necessita.

 

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Entrada carral da Casa dos Candeias

E por hoje é tudo, continuação de um bom fim-de-semana.

 

 

 

04
Fev17

Adães em três imagens


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Seguindo a ordem alfabética das nossas aldeias, hoje toca a vez de trazer aqui Adães com três imagens, que tal como aconteceu com a Abobeleira, fica uma a cores, uma a p&b e outra em arte digital.

 

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Três olhares sobre Adães, de arquivo, resultantes de algumas passagens pela aldeia à qual falta ainda um post prometido e que um dia destes acontecerá.

 

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Post prometido sobre a Casa dos Candeias da qual hoje fica uma imagem da sua capela.

 

 

 

28
Set14

Adães - Chaves - Portugal


 

Hoje vamos fazer uma breve passagem por Adães, com mais três imagens das suas ruelas.

 

 

 

Uma aldeia por onde gosto de passar sempre que vou para aqueles lados da montanha, no entanto nem sempre paro para colher imagens e, a razão é muito simples, Adães é complicada de fotografar, pois além das suas ruas estreitas e curvas a aldeia desenvolve-se num declive que não permite grandes habilidades ou boas condições de luz, ou então, sou eu que não as encontro.

 

 

 

Mesma assim, de vez em quando, lá vou fazendo uns cliques e lá vai saindo alguma coisa. Curioso é que a vista geral da aldeia como quem entra nela vindo de Stª Leocádia,  essa sim, é bem fotogénica, mas hoje não há vistas gerais, essas, ficam para uma próxima oportunidade.

 

 

22
Fev14

Aldeias de Chaves - Adães


E na nossa voltinha de fim-de-semana pelas aldeias de Chaves, hoje vamos mais uma vez até Adães, e não será a última vez, pois ainda temos por lá uma promessa para cumprir,  além de eu sentir que nunca consegui transmitir em imagem o aconchego desta aldeia.

 

 

De facto Adães é uma aldeia muito aconchegadinha, aproveitando o relevo natural do terreno resguarda-se numa pequena encosta da montanha com o casario muito juntinho, só se dá por ela (aldeia), quase, quando se entra nela. Exceção para quem vem de Santa Leocádia, pois daí começa-se a desenhar a umas centenas de metros antes.

 

 

Quanto ao resto – o habitual – aldeia que também conhece o despovoamento e o envelhecimento, mas mesmo assim, é uma das aldeias onde há sempre gente nas ruas.  

 

 

11
Mar12

Estou solidário com as freguesias


Seguindo a tradição do blog, os domingos são para as aldeias.

 

Hoje trazemos por cá Adães e Alanhosa.

 

 

Esta primeira fotografia é de Adães de uma casa que já tivemos oportunidade de visitar e à qual prometemos um post alargado e por duas razões. A primeira porque então estava a ser alvo de uma recuperação daquelas a que eu chamo exemplar, onde o gosto e o respeito pelo passado predominavam e onde tudo estava a ser feito com mestria. A segunda razão prende-se com os antepassados desta casa. A promessa foi feita e será cumprida, para quando é que ainda não sei.

 

 

Uma das notícias nacionais de ontem tinha a ver com as freguesias e com elas não concordarem com a reforma administrativa que Lisboa quer levar avante. Não concordam e com toda a razão, pois o mal de Portugal não está nas freguesias onde aliás, salvo raras exceções, os eleitos são os verdadeiros representantes do povo e onde a democracia se cumpre e tudo, porque nas freguesias vota-se nas pessoas em quem os cidadãos acreditam pela sua honestidade, idoneidade e porque os conhecem, independentemente dos partidos políticos que os propõem.  Será um rude golpe para a democracia mas também para o mundo rural a abolição das freguesias que se propõem abolir, só olhando a números sem conhecer as realidades no terreno.

 

 

Ainda digo mais, em vez de se acabar com muitas das freguesias, dever-se-ia reforçar os seus poderes e competências, dando-lhes mais autonomia financeira, em vez de estarem tão dependentes como estão das vontades dos respetivos municípios (Câmaras), que na maior parte das vezes fazem dos Presidentes das Juntas e respetivas freguesias, autênticos mendigos, principalmente se não forem da cor política das Câmaras.

 

O mal de Portugal, todos nós sabemos, não está no número de freguesias existentes.

 

 

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