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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

05
Nov10

Crónicas Ocasionais - Ainda Outeiro Seco em Jeito de Comentário


 

 



“Mau homem é aquele que sabe receber um benefício e

não sabe devolvê-lo

 

 

 

 

O BLOGUE “CHAVES”, da autoria do Senhor FERNANDO RIBEIRO, tem dedicado com todo o empenho os Post(ai)s do fim-de-semana às ALDEIAS FLAVIENSES.


Claro que a vaidade de cada um faz com que se considere SEMPRE atrasada a reportagem acerca da sua.


Normalmente, os que menos contribuem para o engrandecimento da «sua terrinha», são os mais lépidos a exclamar:


- “Até que enfim!”.


E, quando aqui lhe chega a vez, empanturram o seu Ego de secreto orgulho e obesa vaidade ao confundir a ressonância do nome e dos atributos da sua ALDEIA, com ao eco que deseja para o seu nome    -   o seu EU.


É assim com muitos dos que visitam este BLOGUE   -   aqueles que de maneira alguma têm uma palavra de reconhecimento para quem, desinteressadamente, dá a conhecer o seu torrão natal     -   quer seja na Caixa de comentários, quer por e-mail, por telefone, pessoalmente, ao autor do Post(al); quer seja no local de reunião ou de encontro ocasional com qualquer amigo, «compadre, ou  companheiro circunstancial.


Alguns buscam e rebuscam uma falha, um  lapso,  um erro, para desfazer do trabalho apresentado, pois encontram mais satisfação glandular e espiritual na oportunidade do desdém  hipócrita do que numa palavra de felicitação para quem lhes deu algum consolo bairrista, lhes consolou a saudade com a lágrima caída, lhes deu motivo para começar o dia com um “Bom Dia!” mais jovial , logo ao primeiro amigo, colega ou conhecido que encontre.


Mas também há os que se comovem, se sentem felizes e que, mesmo sem letras ou palavras, elevam o seu agradecimento.


A satisfação de se ver AQUI uma menção a uma ALDEIA, seja ela qual for, não toca só o coração dos naturais e/ou moradores da mesma     -   todo o bom e genuíno FLAVIENSE, NORMANDO TAMEGANO e TRANSMONTANO fica contente por mais uma oportuna divulgação de um pedacinho da NOSSA TERRA.


Porém, os engajados em compromissos espúrios, os nombrilistas,  os invejosos, e os ingratos arranjam sempre um enviezado pretexto para denegar o mérito e a grandeza de quem os beneficiou.


O comentador de Outeiro Seco revelou ser uma pessoa de má fé.


Confunde a sua ALDEIA com o seu Eu.


O seu comentário revelou os altos níveis de escatol transportados no seu auto-convencimento e nos meios que utiliza para alcançar os seus fins.


Lamentamo-lo, pois, apesar de algumas divergências conceptuais (necessariamente superficiais que ambos entendemos), esperávamos (como visitante deste BLOGUE),  esperávamos mesmo, outro tipo de comentário do sr. RIO de OUTEIRO SECO.


Como sinal de despedida (do comentário) dedicamos ao sr. Altino Rio o pensamento:


 

-“ A gratidão, como o leite, azeda, caso o vaso que a contém não esteja escrupulosamente limpo”.

 

 

Tupamaro

 

 

 

03
Nov10

Mais Altino Rio...


Hoje era para haver feijoada, mas não vai haver, pois temos mais Outeiro Seco ou Altino Rio, com um pedido de publicação em defesa da sua honra.


Pois meu caro Altino vou publicar a tua resposta, à qual não vou responder, pois não entro nesse tipo de jogo de ping-pong que vós políticos tanto gostais. Não vou por aí, pois o que tinha a dizer sobre Outeiro Seco já foi dito. Poderás continuar a comentar o que quiseres que não me arrancas nem mais uma palavra de resposta, tanto mais que deturpas tudo aquilo que eu digo e usas do jogo que me acusas, o tal  das rasteiras sub-reptícias. Pois como sabes ler (isto a respeito do cicerone) recomendava-te uma leitura mais atenta e tranquila daquilo que eu escrevi sobre quem foi o meu cicerone, pois parece-me que o que lês, não é bem igual àquilo que eu escrevo.

Meu caro, da minha parte acaba aqui o jogo de ping-pong,  não vou por aí e nem quero converter este blog num “chat de compadres”.


Assim, e para que a tua honra se componha, dou-te toda a razão do mundo e mais alguma, se a houver. Podes ficar com a bicicleta, com os pedais, com as rodas, a caixa dos remendos, a câmara-de-ar suplente e com a campainha, principalmente esta, pois pode dar-te jeito para te anunciar antes de chegares aos locais… e depois, a nossa conversa não iria chegar a nenhuma conclusão além de estar a entrar num tom muito baixo que não é lá muito do meu agrado…


Pois aqui fica o teu texto na íntegra, porque eu publico-os, mas será a última vez que terás direito a tempo de antena numa resposta em post, pois este blog tem a sua vida própria e dispensa bem este tipo de coisas, no entanto, terás sempre a caixa de comentários ao teu dispor.


Lá diz o ditado popular que não há pior cego que aquele que não quer ver….  E com esta me vou, naquilo que a ti diz respeito, para sempre.

 

P.S.  - Mas continuo a aguardar um convite teu para fotografar os Santos nos respectivos altares.

 

 

 

Em defesa do honra agradeço a publicação deste texto, se possível nos mesmos moldes da tua resposta
Sempre ao dispor
Altino Rio

Caro Fernando Ribeiro
Agradeço a excepcionalidade da tua resposta, facto que muito me honra. Temos alguns interesses e gostos comuns, divergências saudáveis ou quem sabe pela luta das audiências…assim ganharás mais visitantes e poderás comemorar publicamente os milhões de visitantes.

Este meu escrito (pois tenho muito mais que fazer em prol da minha terra) poderá ser útil para repor a verdade, para não confundir e dividir as pessoas.
E assim algumas e breves informações e considerações:

- Quando me referia a um dos cicerones tratava-se do Humberto Ferreira (este é que tem um contencioso com a Autarquia) e nunca o Carlos Félix. Conheço-o há muito mais tempo que tu e dele tenho a maior consideração. Por isso nada de confusões nem rasteiras sub-reptícias.
Se me tivesses convidado para cicerone daria o meu melhor: levava-te a conhecer os lagares cavados na rocha, sepulturas (bem visíveis e identificadas), ao altar celta (um dos maiores achados arqueológicos - em fase de homologação – consultar Dr. Manuel Martins), abria-te as portas das igrejas e capelas, pois os habitantes suprem as carências estruturais sistémicas. Mas caso quisesses ver mais defeitos do que apontaste é lógico que te levaria a muitos outros sítios para serem denunciados (que não é a mesma coisa que contribuir para serem resolvidos)…não tenhas dúvidas que faria isso.
Quanto aos postes e fios pelo ar concordo contigo em boa parte. Sempre me meteu confusão. Fiz o que estava ao meu alcance para inverter na resolução desta situação, realizei candidaturas e diversas diligencias….conseguimos inverter algumas situações mas muito pouco. Mas mais importante que a beleza, o conforto destes meio para todos os utilizadores faz-me mais feliz. Fruto das modernidades.
Quanto ao Solar e Quinta o meu trabalho, enquanto cidadão, responsável associativo e autárquico fiz o que estava ao meu alcance para rentabilizar este património. A Casa de Cultura dinamizou durante anos o pátio dos Montalvões , (através de um protocolo com a UTAD ) com animação e cultura: 2 representações do “Ramo” – Auto de Natal, cafés concerto todas as sextas-feiras de Verão, festejos diversos, teatro…; o Solar foi apresentada uma proposta para museu etnográfico, como já referi e a Quinta tem um projecto global. Essa de meter os projectos na gaveta é mesmo muito cinismo: que o governo de Sócrates abra um dos programas de apoio e a construção do lar, em 3 anos, garanto-te que será concluida. E outros projectos para lá previstos seriam uma realidade se o interior não continuasse a ser desprezado por governantes que apenas privilegiam o litoral.
Continuo a pensar que o folhetim a que te referes é de má qualidade por só conter inverdades. Quando se emite uma opinião sobre factos tem de se ouvir ambas as partes. Pergunta então ao Padre da localidade, um homem culto, que ele te informa. Quanto à venda do folhetim pela AMA, por favor não violentes as pessoas. Diz mal das entidades que nos apoiam e somos obrigados a vende-lo? Valham-nos os Santos mesmo os que ainda não estão nos altares.
Com que então a Quinta dos Montalvões é publica….já ouvi essa teoria noutras ocasiões. Então se é entendes que é publica porque criticas quem deita lá os desperdícios? Se é de todos…A proprietária é da Autarquia e pode programar as obras como bem entender. Os desperdícios não degradáveis serão utilizados nas futuras obras...isto é que é pensar à distância. Olhemos para a lua e não para o dedo. Uma vedação opaca resolveria a questão…vou sugerir ao Presidente da Autarquia, Dr. João Batista, para não ferir tanto as susceptibilidades tão requintadas de gente fina. Oxalá tenha razão…mas à semelhança da Avenida da Enfermagem/Utad, do muro e da via sacra as outras obras serão realidade com gente que tem ideias, projectos e os concretiza.
Quanto à divulgação dos meus blogues agradeço a publicitação, tudo menos lugar das comadres, pois tem mais comentaristas residuais que o teu, e outras coisas melhores (coerência com o editorial) tomando as devidas proporções 1:40.
Quanto ao teu ultimo texto nada a comentar. Não me toca...sempre subi a pulso. Não tenho culpa da tua “fortuna”.


Altino Rio

 

02
Nov10

Ainda Outeiro Seco - a ressaca de um post...


Nos posts de Sábado passado dedicados à aldeia e freguesia de Outeiro Seco, Altino Rio fez um comentário que, embora eu não costume responder a comentários, não poderia ficar sem resposta, pois há que repor algumas verdades e desfazer certas insinuações. Quis dar-lhe resposta na caixa de comentários, mas tal não me foi possível, pois tal caixa só admite 4300 caracteres e a minha resposta tem mais de 8000. Assim, excepcionalmente fui obrigado a fazer um post de resposta, onde para melhor se entender, deixo a abrir, o comentário de Altino Rio:

 

Caro Fernando Ribeiro
Finalmente chegou o post relativo a Outeiro Seco. Estava com uma certa curiosidade. Retrataste todas as freguesias, destacando os aspectos mais típicos, recorrendo a fotos de belo efeito, com destaque para o seu património ancestral e claro ao fio azul.


Outeiro Seco teve um tratamento diferente…e logo pelos piores motivos. Meteste-te em assunto que não dominas e por cima acompanhado por um cicerone que está mal informado e tem uma questão pessoal mal resolvido com a Câmara Municipal. Logo as tuas conclusões são sempre facciosas. Deverias ouvir várias correntes de opinião e bem sabes que há outras pessoas mais bem informadas e eu estaria sempre disponível para as questões de Outeiro Seco. Ou então tiravas umas fotos bonitas que tão bem sabes fazer.


Como compete um comentário não deve ser longo, pois poderia responder ponto por ponto. Deixo-te apenas cinco notas:


- Assumo a Vice-presidência da AMA e vejo que desconheces o trabalho que esta instituição tem feito com o apoio inexcedível da Autarquia. Seria possível vender um folhetim que só diz mal da Comissão Fabriqueira e da Câmara Municipal de Chaves (ex: Presidente da Câmara com letra pequena). Este documento é uma autentica nulidade. Isto é que serve para dividir a aldeia. Cabe na cabeça de alguém dar cobertura a um documento desta índole. A Direcção, por unanimidade, disse não à venda deste documento. Quanto aos santos não estarem nos seus lugares a informação que prestaste é falsa.


- Quanto ao lixo na quinta dos Montalvões só falta uma rede a vedar a propriedade privada (pelo menos para os gados não irem pastar). Trabalhas na Autarquia e pedes ao Arqtº Rodrigo que te informe dos projectos para lá previstos. No que à AMA diz respeito só falta o apoio do Engº Sócrates e o Lar já seria uma realidade. Muito lixo já se retirou colocado pela gestão socialista – carros velhos, vidros proveniente dos vidrões do concelho de Chaves, …). Nunca denunciaste tal situação. Porque?


- Quanto ao Solar o maior responsável pela sua degradação foi a gestão socialista através do protocolo com a UTAD , por 10 anos. Agora não há projectos para este edifício pois já solicitei que o mesmo fosse utilizado para um museu etnográfico, com fins culturais e pedagógicos.


- Existem vários documentos escritos, como em nenhuma localidade do concelho, recomendando este último “No Outeiro das lembranças”, o qual pelo menos tem um artigo que mereceria a tua referência. Foste logo escolher como referência, o pior escrito até hoje publicado em O. Seco. Compadrio? Diz mal da Câmara e já interessa? Não vês que é apenas uma questão pessoal.


- Quanto ao Blog Tradição e Modernidade é bem mais do que retrataste. Não é político, não é conversa de comadres e sempre esteve livre. Como sabes agora é só semanal e estatisticamente um dos mais concorridos na região.


Não é meu hábito dar “lições de moral” a quem quer que seja. Mas sinto-me melindrado porque “quem não se sente não é filho de boa gente” e acima de tudo pela necessidade de, cada vez mais, dizer a verdade…verdade que conduz à liberdade. E de mentirosos estamos todos fartos.


Altino Rio

 

Pois aqui fica a resposta, também em tom pessoal, tal como o comentário:

 

Tens realmente razão quando dizes que Outeiro Seco teve um tratamento diferente, começando logo pelas ilustrações e fotografias, pois aldeias houve que apenas tiveram direito a 5 fotografias e todas as outras se ficaram entre as 10 e 20 fotografias. Outeiro Seco teve direito a 52 (fotografias/ilustrações) e penso ter retratado nelas todo o património arquitectónico e religiosos digno de realce bem como uma ideia geral da aldeia. Só não trouxe aqui os lagares e as sepulturas da Quinta dos Montalvões, porque como deves saber, ou estão por entre o mato ou foram tapadas com entulhos e lixos e, até há quem diga, que foram destruídas na altura das recentes obras da estrada e, como tal, não poderia fotografar aquilo que não está à vista ou até já nem existe. Claro que, como em todas as aldeias e freguesias, também deixo os meus lamentos e considerandos sobre aquilo que é visível, afinal o blog é pessoal.  Se lesses todos os posts dedicados às aldeias, saberias isso. Portanto se Outeiro Seco teve um tratamento diferente, foi pela positiva e na tentativa de trazer aqui tudo sobre a Aldeia e Freguesia.

 

Quanto ao cicerone que me acompanhou em Outeiro Seco, o Carlos Félix, tenho dele as melhores referências, não só como pessoa, mas também como colega e amigo além de ser um verdadeiro interessado pela história, não só de Outeiro Seco mas de todo o concelho e, já se torna hábito constar um agradecimento à sua pessoa e nome em todas as publicações que se fazem sobre a história da região. Tenho muito gosto e honra em tê-lo como amigo e colega além de sempre nutrir por ele muita consideração, amizade e respeito, além de não me parecer mal informado, como tu dizes, antes pelo contrário. Agora se tem ou não questões pessoais mal resolvidas com a Câmara, isso já não é assunto meu, pois tal como tu dizes – são pessoais - , mas também pelo que conheço dele, não me parece ser pessoa para ter “questões” com quem quer que seja, mas se tu o dizes…

 

Quanto à beleza das fotos, não me pronuncio pois não advogo em causa própria. Fiz o melhor que sei e nalgumas delas até tive muito trabalho a retirar-lhe postes e fios eléctricos que só desvirtuavam a beleza daquilo que queria retratar, como foi o caso da Igreja Paroquial (numa das fotos) e da capela de Nossa Senhora da Portela, entre outras. Agora se te referes às fotografias da capela do solar, às do próprio solar e da lixeira da Quinta dos Montalvões, nessas tens razão, não pela qualidade das fotos, mas pela qualidade daquilo que é retratado, pois o que se vê nelas não é nada de agradável, mas devem ser entendidas como – fotos de denúncia – e nessas não há montagens, é a realidade que está (infelizmente) à vista de todos, ou não está?

 

Quanto à AMA, além do donativo que fiz de 5€, nada mais sei. Aliás este trabalho que tenho feito sobre as aldeias, sozinho, de borla, com sacrifício dos meus fins-de-semana e tempo livre, não me tenho debruçado sobre as associações, pois nem o meu dinheiro nem o tempo dão para tudo e nunca tive a sorte de ser subsidiado para fazer seja o que for, e nem quero, pois isso, pela certa, implicaria silêncios e submissões às quais a verdade e a liberdade não devem estar sujeitas.

 

Quanto às vossas guerrinhas entre os responsáveis da AMA, da qual fiquei a saber seres Vice-Presidente, e a publicação “Altares Vazios” do Beto Alferes,  aí não meto o bedelho. Eu apenas relatei aquilo que me contaram (pessoas de Outeiro Seco)  quanto à proibição da venda dessa publicação. Convenhamos que proibir a venda de uma obra, são coisas do passado, e quanto à publicação referida, não penso que seja um “folhetim” e uma autêntica “nulidade” (como tu dizes), mas antes um documento importante sobre o património religioso de Outeiro Seco, tal como do Solar dos Montalvões e, só é de louvar a intenção benemérita de oferecer as receitas à AMA. Aliás outra coisa não poderia fazer. Quanto ao resto, às tais correntes de opiniões, quezílias e afins, isso é coisa vossa na quais não me meto. Quanto à tua disponibilidade para me mostrares o teu Outeiro Seco, desculpa-me, mas penso que o Carlos Félix é um bom cicerone, isento e sem vícios em questões políticas  e partidárias, por isso, não poderia ter escolhido melhor para me dar a conhecer Outeiro Seco. No entanto agradeço a tua disponibilidade.

 

Quanto aos santos não estarem nos seus lugares a informação que prestaste é falsa – Isto são palavras tuas, pois todas as pessoas que abordei me disseram (com pena) que os Santos não estavam nos respectivos altares e nas respectivas capelas. Erro meu não o ter confirmado, mas também nenhuma das portas das capelas se abriu à nossa reportagem e digo nossa, porque nesse dia até éramos 6 fotógrafos, entre os quais 3 do Porto, que tal como eu, viram as coisas bonitas que Outeiro Seco tem para oferecer, mas também retrataram o resto, com um lamento, principalmente com um grande lamento pelas ruínas do solar. Deduzimos que as portas das capelas sem santos não tivessem sido abertas porque as pessoas responsáveis por essas capelas tivessem vergonha de mostrar os altares vazios – mas claro que isso foi dedução nossa. Fico pois feliz em saber que os Santos regressaram às suas capelas e até aceito um convite teu para os ir fotografar nos respectivos lugares ou altares.

 

E continuas a dizer:  “ - Quanto ao lixo na quinta dos Montalvões só falta uma rede a vedar a propriedade privada (pelo menos para os gados não irem pastar)”. Pois meu caro Altino eu pessoalmente penso que falta muito mais que uma rede a vedar a propriedade que até nem é privada, mas de todos nós, pois é propriedade do Município de Chaves. Penso que esse espaço (tal como o defendi no post)  até nem deve ser vedado com rede, mas antes limpo, arranjado/arborizado  e aberto à população e à Escola de Enfermagem/Polo da UTAD. Quanto a ser pastagem de gado, isso até nem é uma má imagem para Outeiro Seco, antes pelo contrário, até aumenta o bucólico e tradição de aldeia rural,  agora a lixeira, isso já são coisas de terceiro mundo, e/mas pelos vistos, só há uma maneira de acabar com elas – com denúncia – para ver se, ao menos, os responsáveis por ela têm vergonha. Denunciar não é crime, antes pelo contrário, pois é um dever e direito de cidadania. Era assim que deverias entender as minhas palavras em relação àquele espaço que em nada dignifica Outeiro Seco. Se reparares bem no meu post, quanto à lixeira e Solar dos Montalvões eu não acusei ninguém em particular, mas, isso sim, acusei todos os responsáveis desde que ele foi adquirido pela Câmara Municipal. Para mim os responsáveis são a própria Câmara e a Junta de Freguesia e, aqui a coisa não se põe em termos de partidos, como tu insinuas (“Muito lixo já se retirou colocado pela gestão socialista”), pois tanto quanto sei, desde esse período, tanto a Câmara como a Junta de Freguesia, tiveram gestões do PS e do PSD. Ironicamente, aqui,  também poderei deduzir, a julgar pelas tuas palavras, que o lixo que lá está agora, é da gestão do PSD, pois o lixo do PS já foi retirado…  ironias à parte, politiquices partidárias, aqui neste blog, também não entram, e esta de atirares com a culpa da lixeira para o PS, não te fica lá muito bem, principalmente quando foste Presidente da junta durante alguns anos, precisamente naqueles em que o solar acabou por ruir e a lixeira da quinta aumentou.

 

Quanto aos projectos que há para o Solar e para a Quinta dos Montalvões, eu sei que já houve alguns, e parece que continua a haver, mas convenhamos que em vinte e tal anos de projectos já era altura para se começar a ver alguma coisa por lá, pois não basta fazer projectos para ficarem na gaveta… o que é preciso e até urgente é a obra, de preferência bem feita e com destino e futuro sustentado, senão mais vale não fazer nada.

 

Já agora uma resposta à tua pergunta a respeito do lixo do PS: - “Nunca denunciaste tal situação, porque?” – pois a resposta é simples – Na altura não tinha blog para o fazer e não costumo desenterrar mortos do passado para justificar factos actuais. Quanto às restantes perguntas que me deixas, por tão baixas e rasteiras que são, nem te respondo…

 

Quanto ao teu blog, se bem te lembras, fui um dos que o ajudou a fazer e até teve aqui destaque num post a ele dedicado em 10/02/07, (http://chaves.blogs.sapo.pt/149302.html ) tinha ele acabado de nascer, tal como o fiz com o teu outro blog o  Chaminés no dia 6/9/07 - http://chaves.blogs.sapo.pt/206174.html coisa que não aconteceu com outros blogues de Outeiro Seco, como por exemplo o Outeiro Seco Aqi e, por isso eu sei que o teu blog Outeiro Seco, além do politicamente correcto  e do “chat das comadres” também  às vezes foca outros assuntos, no entanto, o meu post é dedicado a Outeiro Seco e não a ti ou ao teu blog, por isso, apenas fiz a referência à sua existência, ao seu autor e àquilo que eu penso do blog, tal como o fiz com os outros blogs, assim, tudo o que disse é apenas a minha opinião pessoal à qual não retiro uma linha, afinal, como já disse, este blog é pessoal e aquilo que disse, é o que penso dele, mas peço desculpas por ter-te melindrado, nunca foi essa a intenção, pois eu apenas quis trazer aqui Outeiro Seco com o seu melhor ( e penso que o fiz) mas sem esquecer (como sempre o faço) aquilo que de menos bom tem. Agora se o teu melindre era por causa de no post a Outeiro Seco não falar de ti e das tuas obras… bem, por linhas travessas, lá conseguiste (até)  ter aqui um post exclusivo dedicado a ti.

 

E para terminar deixo aqui o texto final do post dedicado a Outeiro Seco:

 

“Tenho consciência de que com o presente post não agradarei a todos os Outeirosecanos, mas já estou numa idade em que não tenho de agradar a todos e vou mais pelas verdades nuas e cruas. Já não ajoelho ao passar da procissão. Gosto da aldeia de Outeiro Seco, penso ser uma das aldeias mais interessantes da proximidade de Chaves, mas penso também que poderia ser muito mais interessante, mais cuidada (principalmente no seu património do casario tradicional do seu núcleo bem como o Solar e, já agora o meio ambiente), mais interessada no seu ser, sem actores “pavões” imitadores dos da cidade, daqueles que olham em frente e só vêem o seu umbigo. Sei também que existe uma grande dinâmica na aldeia, mas infelizmente também sei que está minada por alguns interesses de brilho pessoal e politiquices que em vez de ir ao encontro de uma desejável união e interesses da população, a afasta e cria atritos entre ela. Já sei que nada tenho a ver com o assunto, mas, como tenho alguns amigos em Outeiro Seco (suponho que também alguns menos amigos) sofro com eles o sofrimento de quererem uma aldeia de Outeiro Seco melhor e, bem o poderia ser, pelo menos aproveitando os trunfos que têm dado à freguesia e que mais nenhuma freguesia do concelho tem.”


E tenho dito.

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