Flavienses por outras Terras - Amaro Frutuoso
Amaro Frutuoso
Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até ao Minho, mais concretamente até à Póvoa de Varzim, uma cidade conhecida pelas suas praias, mas também por uma importante dinâmica cultural e literária, destacando-se o Festival Literário “Correntes d’Escritas”, que anualmente reúne escritores de língua portuguesa e espanhola.
É lá que vamos encontrar Amaro Frutuoso, um Flaviense ausente desde 1952.
Onde nasceu, concretamente?
Nasci em Chaves.
Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?
Frequentei a Escola Primária, na Rua de Santa Maria (onde foi a Casa de Saúde do Dr. Mário Carneiro) e a Escola Industrial e Comercial, hoje Escola Secundária Dr. Júlio Martins, nas antigas instalações, na Lapa.
Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?
Saí em 1952, por falta de trabalho.
Em que locais já viveu ou trabalhou?
Já vivi e trabalhei em Malanje (Angola) e na Póvoa de Varzim.
Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:
A infância e adolescência passadas na Rua Santa Maria.
Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:
As termas e a beleza paisagística.
Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?
Tenho saudades de jogar futebol no postigo e no tabulado, de jogar a bilharda e ao peão, de ir às caldas ver as "sopeiras" no transporte de água nos cântaros de folha de flandres, magistralmente equilibrados na cabeça.
Com que frequência regressa a Chaves?
Muito raramente. A última foi há dois anos.
O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.
Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.