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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

02
Abr22

Exposição de Pintura de André Graça Gomes

os nossos artistas


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Inaugurou ontem e estará patente ao público até 28 de abril, a exposição de pintura do artista flaviense André Graça Gomes, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Chaves.

 

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Esta exposição, a primeira de uma série de exposições que o Município de Chaves pretende organiza mensalmente, numa ação denominada por “os nossos artistas”, visa ir de encontro à divulgação da arte e dos artistas flavienses, naturais ou residentes do concelho de Chaves.

 

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 André Graça Gomes é o primeiro dos artistas a expor nesta série de “os nossos artistas” artista que também abraça outras expressões de arte, como o vídeo, o cinema (realização), o teatro (como encenador e ator) e que também assina algumas expressões de street art em Chaves, nomeadamente nos armários de eletricidade da rua de Stº António e na fachada de um prédio também na rua de Stº António/travessa Cândido Reis.

 

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Alguns momentos da inauguração da exposição

 

 

 

22
Set12

" O Prazer e o Tédio" hoje está em Chaves


Em 25 de Maio de 2009 este blog anunciava o lançamento do romance « O Prazer e o Tédio» de José Carlos Barros (http://chaves.blogs.sapo.pt/390138.html)




Foi com prazer, sem qualquer tédio que dei então a notícia, aliás até me senti honrado em trazer ao blog o José Carlos,  amigo desde os tempos de Liceu, colega de blogosfera e colaborador deste blog com o seu “Discurso Sobre a Cidade” mensal.


Assim, pela certa que alguns acompanhantes deste blog teriam estranhado que eu nestes últimos tempos não tivesse trazido aqui novamente o “Prazer e o Tédio”, pois tem sido novamente notícia, agora não apenas o romance mas também o filme em cinema. Se tal não aconteceu foi porque, por razões alheias à minha vontade, perdi a estreia do filme em Boticas e mais tarde em Montalegre, mas principalmente porque queria mais alguma coisa para além da notícia e dessas estreias. Queria o filme em Chaves, não só para que todos os flavienses tivessem a oportunidade de o ver,  mas também porque é um filme de flavienses, pois embora o José Carlos seja natural de Boticas, todos lhe conhecem a sua forte ligação sentimental e de amizade à cidade de Chaves, onde fez os seus estudos liceais, para além do realizador do filme, André Graça Gomes, este sim, ser flaviense de nascença.


Pois o filme,  « O Prazer e o Tédio», estreia hoje em Chaves, às 21H30 no auditório do Centro Cultural de Chaves e assim, fica aqui o registo do dia de hoje e o prazer de finalmente o poder ver, aliado ao prazer e honra de também o poder divulgar aqui, hoje duplamente ou triplamente honrado, pois autor do romance, realizador do filme, atores e demais intervenientes, e tudo feito com a nossa gente da boa casta transmontana e neste caso também a barrosã de Boticas e Chaves.

 

Fica a sinopse do filme e mais alguns dados sobre os autores (romance e filme) para os quais recorro ao cartaz do filme em Chaves e àquilo que o “Diário Atual” escreveu aquando da estreia  do filme em Boticas.


 

“Livro e filme contam histórias de amor e desamor num mundo que parece caminhar inexoravelmente para o colapso, para a ruína: o mundo rural. Trata-se de uma narrativa feita a várias vozes, para compensar a dificuldade ou impossibilidade de estabelecer uma narrativa unívoca dos acontecimentos.


Uma das particularidades do filme é ter sido rodado sem recorrer a qualquer subsídio do Estado e interpretado por amadores, na sua grande maioria, residentes no concelho de Boticas.

 

SINOPSE


Aline, no seu apartamento em Lisboa, revê fotografias da velha Casa a Jusante da Ponte de Arame onde nascera em finais da década de 60 do século XX e que abandonara, de vez, ainda adolescente. Na cidade, o tédio parece submergi-la. Contudo, põe de lado a hipótese de regressar, decidindo, antes, livrar-se o mais depressa possível dessa casa afastada do mundo.


No meio das fotografias, descobre o diário do Engenheiro das Florestas, seu antepassado, que, em 1889, chegara à Vila, empolgado pela ideia de florestar os montes áridos do Barroso, de ali ”criar paisagens”. Este acaso faz abrir gavetas sucessivas da memória, conduzindo à descoberta de episódios cheios de mistério e intriga, de violência e ternura, de generosidade e ressentimento, de prazer e de tédio. Como pano de fundo, o inevitável confronto entre a Casa (significando o que está, para ficar) e o que chega de fora, o que não tem nome e por isso amedronta. Mesmo quando se bebe uma malga de vinho dos mortos, se prova um naco de presunto ou se saboreia um cabrito da Encosta do Voluntário.


A história (que Aline conta) começa no dia distante em que os cães do Pai Ventura morreram afogados na corrente gelada das águas da ribeira do Fontão. Mas podia começar umas décadas depois, nessa manhã de Setembro em que a camioneta de carreira chegou à Vila e encontrou o Lalice desavindo. Ou mais tarde ainda, em 1949, quando um topógrafo de Lisboa foi visto a tirar miras na Ponte Pedrinha e se descobriu que uma mulher deslumbrante o acompanhava. É indiferente.

 

FANTÁSTICO ACONTECIMENTO SOCIAL


O filme foi produzido, realizado e interpretado por pessoas de alguma forma ligadas à região do Barroso, em especial ao concelho de Boticas. A sua realização foi possível, no essencial, graças ao apoio da Câmara Municipal de Boticas e da Casa da Eira Longa, unidade de turismo rural, bem como a uma forte e espontânea participação da população local.


Muitas dezenas de pessoas e instituições estiveram, de uma maneira ou outra, envolvidas no projeto. Estabelecimentos comerciais, restaurantes, autarquias e cidadãos em nome individual responderam pronta e positivamente ao apelo de apoiarem a realização do filme. O Vidago Palace Hotel, por exemplo, cedeu um velho autocarro dos anos 20, sem o qual teria sido complicado filmar a chegada pela primeira vez à Vila da camioneta de carreira. Todos sentiam que o filme tinha a ver consigo e com a sua terra. Isto apesar de se tratar de um filme de autor e não de um qualquer objeto de promoção turística. Neste contexto, será acertado afirmar que “O Prazer e o Tédio” só se tornou num objeto de arte, depois de ser um fantástico acontecimento social.


O filme será levado a salas de Lisboa, Porto e outras localidades. A primeira será em Montalegre, onde será projetado no Auditório Municipal, no dia 14 de Agosto.

 

JOSÉ CARLOS BARROS


Nascido em 1963, em Boticas, José Carlos Barros é arquiteto paisagista, mas desde jovem que tem desenvolvido uma ininterrupta e reconhecida atividade literária, mormente no campo da poesia. Ganhou por duas vezes o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, um deles premiando o livro Os sete Epígonos de Tebas. Uma Abstração Inútil, Todos os Náufragos e Teoria do Esquecimento são outros livros de poemas da sua autoria.


A sua estreia em prosa deu-se em 2003, com “O Dia em que o Mar Desapareceu”. Anuncia-se para breve a publicação de novo romance.


Em “O Prazer e o Tédio”, José Carlos Barros revela-se também um grande romancista, “um geógrafo, um topógrafo que nos comove com os seus personagens fantásticos” , escreveu Francisco José Viegas.


José Carlos Barros está traduzido em muitos países.

 

ANDRÉ GRAÇA GOMES


André Graça Gomes nasceu em Chaves, a 23 de Junho de 1985.


Estudou artes plásticas na Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha, que concluiu em 2008. Desde aí tem vindo a desenvolver trabalho em diferentes áreas de expressão visual, designadamente em cenografia para teatro, vídeo, pintura e desenho. Entre 2008 e 2012, participou em sete exposições coletivas, incluindo na Bienal de Chaves de 2008. Efetuou a sua primeira exposição individual, intitulada Artur da Graça em 2009. Recentemente foi convidado a expor, individualmente, na Universidade Nova de Lisboa (Campus da Caparica), Instituto Franco-Português, em Lisboa, e na Galeria AMI-Arte, no Porto. Paralelamente, tem vindo a colaborar com o mestre Nadir Afonso.


O cinema é uma das suas grande paixões e acompanha de perto as filmografias do mundo. Werner Herzog e João César Monteiro são duas grandes referências suas na arte de realizar. O Prazer e o Tédio é a sua primeira grande metragem, realizada em condições de penúria financeira e técnica, mas com indiscutíveis exigência e mestria artísticas. Gostou do livro de José Carlos Barros e encarregou-se, ele próprio, da escrita do argumento. Antes disso, em 2008, concebeu e realizou um vídeo-arte sobre Caravaggio, pintor, e a curta metragem Os Fantasmas da Memória.

 

FILIPE ALVES


Filipe Nuno Sanches Alves vive em Fafe, onde nasceu em 1981, sendo sua mãe natural de Couto Dornelas, concelho de Boticas. Licenciou-se em engenharia informática pela UTAD, mas os conhecimentos ali adquiridos coloca-o ao serviço da música, sua paixão desde pequeno. A música está-lhe nos genes, pois tanto o pai como a mãe são músicos amadores.


Filipe Alves é um músico eclético e um verdadeiro homem dos sete instrumentos. Toca viola, teclados, sampler, guitarra portuguesa , etc. Animou ou anima projetos musicais muito diferentes entre si que vão desde a música popular até ao hard rock. Foi fundador das bandas Bliss (1996), Void (2003), Under Pressure (2007). Esta última venceu o concurso de bandas emergentes da UTAD/2007. Fez ainda parte da banda S’K, com atuações em todo o país, França, Alemanha, ao mesmo tempo que manteve colaboração com a Tuna Imperialis Serenatum Tunix.


Atualmente, integra, por ter sido convidado, as bandas The Pende e Muzzle.


No seu estúdio, Filipe Alves incentiva o lançamento de novos projetos musicais.”


A notícia original: http://diarioatual.com/?p=64319


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