A magia de um anoitecer
A magia de um anoitecer, com cores a compor os primeiros versos de um poema chamado noite…
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A magia de um anoitecer, com cores a compor os primeiros versos de um poema chamado noite…
Palavras para quê!!!!!!? Quer de dia, quer de noite, é um dos nossos cantinhos mais pitorescos e prontos...
Já sei que as imagens dizem tudo que há para dizer sobre elas, pelo menos há quem acredite que assim é, mas não, as imagens nada dizem, são sempre reproduções de um momento congelado onde lhe falta-lhe tudo, levando-nos ao engano daquilo que é a realidade e que só fica completa se tiver com ela os aromas, os sons, o calor ou frio a deslizar-nos nas faces. Quantas vezes não vamos atrás de uma imagem que vimos por aí e quando estamos perante ela, em carne e osso, é a desilusão total. No entanto não deixa de ser verdade que as imagens dizem quase tudo que há a dizer sobre elas, principalmente quando elas nos despertam sentimentos como a saudade e que nos transporta a outros momentos que temos congelados na memória, quer estejamos longe, ausentes, em que os sentires são mais intensos, ou por cá, presentes, onde também as imagens têm o dom de despertar emoções. Mas, continua a faltar-lhes os aromas, os sons e o sentir o ar nas faces. Nem há como anoitecer com a imagem, estando lá. Por mim, anoitecia lá todos os dias… mas como também não posso, contento-me com a imagem. E bou-me com esta!
A natureza é assim, quase sempre previsível com as coisas a acontecer quando têm de acontecer, mas também tem as suas noias, e às vezes parece querer trocar-nos as voltas com os seus fenómenos e efeitos luminosos, parecendo que que o sol se põe onde nasce, mas só os distraídos, e têm de ser muito distraídos, é que se deixam enganar. Para mim, são momentos únicos de magia com que ela nos quer brindar. A nós só nos resta estar prevenidos para os congelar, pois por serem únicos, são irrepetíveis.
Persegue-me esta mania de no fim do dia querer congelar para sempre o pôr-do-sol, como se teimasse em negar que a seguir a noite cai.
Ora cá estamos nós outra vez de regresso à cidade, mas antes confesso a minha culpa por este fim-de-semana não ter trazido aqui nenhuma aldeia, embora tivesse fisicamente andado por algumas, e foi graças a esse pequeno passeio que hoje temos as imagens que temos. A primeira foi tomada na Nacional 103, ali como quem vira para Bobadela. A segunda já é de Chaves, com a cerâmica de fundo a contrastar o anoitecer.
Descer a Nacional 103 da Bolideira até Chaves quando o entardecer quer entrar no anoitecer, é um verdadeiro espetáculo. Obriga-nos a parar muitas vezes, lá isso obriga, mas as imagens compensam todas as paragens.
Sei que tinha prometido vir aqui falar de pastéis, e a promessa mantém-se, apenas foi adiada. Infelizmente o tempo do relógios não dá para tudo.
Fica também um alerta para quem costumava ouvir rádio neste blog, pois certamente têm estranhado que ultimamente a rádio não começa a tocar quando abrem o blog, mas continua por cá, têm é que ligá-lo. Depois vai arrancar em música ambiente, mas podem escolher a Rádio Comercial e uma outra que se chama Divas, que, como o próprio nome indica, só tem música das melhores Divas. Basta explorar a Rádio Cotonete aqui ao lado na barra lateral do blog.
Até às 9 em ponto, com mais uma crónica de João Madureira em “Quem Conta um Ponto …”.
Até lá.
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*Jardim das Freiras*- De regresso à cidade-Faltam ...
Foto interessante e a preservar! Parabéns.
Muito obrigado pela gentileza.Forte abraço.João Ma...
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Um excelente texto, amigo João Madureira. Os meus ...