Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

24
Set15

Flavienses por outras terras - António Carvalho


Banner Flavienses por outras terras

 

António Carvalho

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até à Alemanha, um país de grandes escritores e de músicos famosos. Nomes como Goethe, Günther Grass, Bach ou Beethoven comprovam a longa tradição de uma vida cultural de elevada projeção.

 

É lá que vamos encontrar António Carvalho.

Mapa Google + foto - António Carvalho.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci em Vila Real, mas com 5 anos fui viver para Chaves com os meus pais, que eram naturais de Vila Nova de Veiga. Residimos no Largo de Santo Amaro por muitos e bons anos.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a Escola Primária de Santo Amaro (1969-1972), o Ciclo Preparatório, na Escola Industrial (1973-1974) e o Liceu Fernão Magalhães (1975-1982).

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Em 1983 ausentei-me de Chaves apenas durante o período escolar. Primeiro para Lisboa, depois para Vila Real, para a UTAD. Mais tarde saí definitivamente de Chaves em 1991 para trabalhar em São João da Madeira, mas visitava assiduamente a cidade e os meus pais. Finalmente, com o falecimento da minha mãe, em 1995, só espaçadamente visito Chaves e Portugal. Desde 2006 vivo no estrangeiro.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Para além de São João da Madeira, vivi e trabalhei em países como a Inglaterra, Dinamarca, Noruega e Alemanha.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

São muitas e boas as recordações que tenho de Chaves. A maior de todas, e aquela que mais nostalgia me proporciona, foi o tempo que passei nos escuteiros. Fui escuteiro do CNE desde 1970 (ainda no tempo em que a nossa sede era na Torre de Menagem - Castelo) até 1981. Depois, formei o meu Grupo de Escoteiros em Chaves da AEP, Grupo 86, que esteve ativo desde 1983 até 1990. Esses tempos foram maravilhosos e cheios de aventuras.

 

Depois, recordo com saudade e carinho os tempos do Liceu, dos jogos de futebol, voleibol, e das semanas culturais no final de cada ano letivo. As tardes de cinema no velhinho Cine Teatro, na rua de Sto. António (lembro-me de estar na “bicha” para tirar bilhetes para o filme “Hair” aquando da primeira vez que foi possível vê-lo em Chaves).

 

Outra boa recordação (eu sei que deveriam ser duas, mas não resisto a partilhar esta) - os momentos de pesca, tanto no Rio Tâmega como no Mente, Rabaçal, Mousse, Terva e Beça com os grandes amigos Pité, Miguel, Mário Melo, Chico, Couto, etc. Tempos em que íamos pescar de bicicleta e tudo era fácil – sem telemóveis lá planeávamos as coisas e regressávamos sempre a horas.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

As belezas naturais e arquitetónicas. Chaves é extremamente rica em Castelos e Fortes, bem como peculiares e fantásticas Igrejas, únicas em Portugal.

 

Depois, a inigualável gastronomia – os pastéis de Chaves, o presunto, os peixes do rio (quando é possível na 1ª presa), e os fantásticos restaurantes que existem espalhados e pincelados pelo vale de Chaves.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Do Liceu, dos Escuteiros e dos Acampamentos, do Açude, das verbenas no Jardim Público.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Uma vez por ano, sempre que é possível, mas procuro ter essa preocupação de anualmente visitar aquela que designo com orgulho “a minha terra” ou, em Inglês, “my hometown”.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Se ouvir o que a razão me diz, diria “não”, não gostaria de voltar para Portugal, nem para Chaves em particular, por razões óbvias, quer políticas, quer económicas quer até mesmo de perspetivas de futuro.

 

Se der ouvidos ao coração, diria “sim”, porque Chaves foi a cidade onde cresci, fui adolescente e casei. Viu-me crescer e eu vi-a desenvolver-se, vivi momentos muito bonitos e tenho muita nostalgia desse período. Por isso, sem dúvida que gostava de poder voltar a viver em Chaves, percorrer essas belas ruas e beber essa água das termas. Quem sabe, pode ser que me acolha nos últimos anos da minha vida... Mas as probabilidades são, na verdade, muito reduzidas.

Fotografia António Carvalho e Alemanha.png

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

Fotografias com fundo branco - António Carvalho.p

 

 

Sobre mim

foto do autor

320-meokanal 895607.jpg

Pesquisar

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

 

 

20-anos(60378)

Links

As minhas páginas e blogs

  •  
  • FOTOGRAFIA

  •  
  • Flavienses Ilustres

  •  
  • Animação Sociocultural

  •  
  • Cidade de Chaves

  •  
  • De interesse

  •  
  • GALEGOS

  •  
  • Imprensa

  •  
  • Aldeias de Barroso

  •  
  • Páginas e Blogs

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    X

    Z

    capa-livro-p-blog blog-logo

    Comentários recentes

    • LUÍS HENRIQUE FERNANDES

      *Jardim das Freiras*- De regresso à cidade-Faltam ...

    • Anónimo

      Foto interessante e a preservar! Parabéns.

    • Anónimo

      Muito obrigado pela gentileza.Forte abraço.João Ma...

    • Anónimo

      O mundo que desejamos. O endereço sff.saúde!

    • Anónimo

      Um excelente texto, amigo João Madureira. Os meus ...

    FB