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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

02
Abr18

De regresso à cidade... com uma exposição de fotografia


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O regresso à cidade de hoje fazemo-lo pelos caminhos da veiga até aos Codessais, depois botamos em direção ao S.Roque, Madalena, atravessamos a nossa Top Model ponte romana e eis-nos na cidade, no Arrabalde. A partir de aí, cada qual vai ao seu destino. Mas vamos por partes, com algumas paragens pelo caminho.

 

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A primeira paragem, depois do cruzeiro dos Codessais, foi na rampa da ponte romana, ainda na margem esquerda, ali em frente a um antigo comércio que por ter mudado de poiso, deixou a nu a sua intimidade.

 

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Engraçado como o antigo comércio desinteressante deu lugar a tanta beleza, em que a sua nudez nos permite ver pormenores que durante mais de meio século passaram despercebidos, ignorados. Sorte a luz exterior permitir-nos entrar naquele espaço sem nele penetrarmos e mais sorte ainda os reflexos da mesma luz permitir ver aquilo que tínhamos atrás de nós.

 

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Há regressos felizes à cidade, e este,  com a ponte romana cheia de gente,  deixa-me ainda mais feliz, principalmente por ver nela gente de fora, galegos pelo falar, com compras na mão, aproveitando os poucos comércios que abriram em domingo de Páscoa, e mais teriam comprado se o restante comércio estivesse aberto…

 

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Mas hoje também estamos felizes porque trouxemos às paredes da galeria da Adega do Faustino mais um fotógrafo português, de nome António Tedim, natural da cidade da Maia e associado da Portografia.

 

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Mais uma exposição que conta com a nossa organização (Blog Chaves) e só possível porque a Adega do Faustino nos põe as paredes da sua galeria à nossa disposição, mas também com o apoio da associação flaviense de fotografia Lumbudus e da Sinal TV. Claro que,  também com a disponibilidade de António Tedim, que para além de amante da fotografia é também um amante da nossa região, onde muitas vezes vem recolher imagens.

 

 

Exposição intitulada 20 olhares, 20 fotografias, 20 concursos, 20 prémios, precisamente porque a exposição é um resumo dos seus olhares premiados, estes 20 que estão em exibição na Adega do Faustino a partir de hoje e durante dois meses, são apenas olhares que deram todos em primeiros prémios, das largas dezenas de prémios que este fotógrafo já arrecadou.

 

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Para nós é uma honra organizar esta exposição mas também mostrar estes 20 olhares premiados e receber o António Tedim mais uma vez em Chaves. Para os amantes de fotografia, é imperdoável perder esta exposição bem demonstrativa de que a fotografia é mesmo uma arte. Deixámos duas fotos que estão em exposição, uma integrando o cartaz que foi 1º Prémio no concurso “El Fonton” (Espanha), e a segunda 1º Prémio no concurso “Entre a Ria e o Mar”.

 

Fica link para o facebook de António Tedim, onde poderá acompanhar os seus trabalhos:

 

 

24
Jan17

Exposição coletiva de fotografia de rua - " E o Porto aqui tão perto"


 

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Abriu hoje ao público na Adega do Faustino, em Chaves, mais uma exposição coletiva de fotografia, intitulada “E o Porto aqui tão perto”, de autoria de cinco fotógrafos amigos que se juntam aos sábados de manhã para fazerem fotografia de rua do Porto.

 

Nesta exposição patente ao público até finais de fevereiro, participam António Tedim, Jorge Pena, José Pedro Martins, Pedro Alves e Rui Neto. É organizada pelo Blog Chaves, tem como mediapartner a Sinal TV e conta com os apoios da Adega do Faustino e da Associação de Fotografia e Gravura – Lumbudus.

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Para abrir o apetite desta exposição, a não perder, fica uma pequena mostra com uma foto de cada autor em exposição.

 

De António Tedim

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De Jorge Pena

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De José Pedro Martins

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De Pedro Alves

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De Rui Neto

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05
Jul16

História da Pesca contadas em fotografia de António Tedim


tedim-web

 

A partir de hoje e durante todo o mês de julho a Adega do Faustino, em Chaves, abre as suas portas à fotografia de António Tedim, com “Histórias de Pesca”.

 

António Tedim é fotógrafo amador, natural da Maia, tem participado em diversas exposições coletivas e individuais e é um dos fotógrafos amadores portugueses mais premiados em diversos concursos nacionais e estrageiros.

 

Esta é a segunda vez que expõe em Chaves. A primeira no ano de 2012 a convite da Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura, com uma exposição intitulada a “Rapa das Bestas”, documentando uma tradição galega com mais de 400 anos. Desta vez traz até nós “Histórias da Pesca”, contadas e imagem, com histórias da arte xávega, do mar e da ria.

 

DSC_0161

 

Mas, como sempre, mais vale uma imagem do que mil palavras e nem há como passar pela Adega do Faustino para ver esta exposição, para apreciar a arte de registar e perpetuar momentos únicos em fotografia.

 

Em palavras, há tempo ainda para reproduzir aqui o que António Tedim deixa registado no catálogo da exposição:

 

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HISTÓRIA DE PESCA

 

Escrever com os olhos é a melhor forma de sentir a ria, a laguna, as gentes, as artes, os alvores, os entardeceres e tanta, tanta beleza, que em tão pouco espaço nos deslumbra.

 

Esta exposição conta histórias de pesca da ria e do mar de Aveiro porque penso que a fotografia é uma das melhores maneiras de contar histórias.

 

A  PESCA  DO SÁVEL E DA LAMPREIA

 

O Murtoseiro que já tinha casa de tijolo no Tejo, quando lá chegaram os avieiros, e ali pescava o sável, a fataça e a eirós; a Murtoseira que, mais tarde, percorria a pé os caminhos que a levavam à Azambuja, carregando as redes feitas na terra e que ia vender aos do Tejo; o Murtoseiro é povo de muitas artes mas as de pesca são as suas preferidas.

 

Subam as lampreias e os sáveis as águas mais doces que de inverno escorrem na ria, e é vê-lo com novas redes, artes velhas, colhendo esses peixes que a norte e a sul são tão apreciados e caros, e tão mal pagos aqui, onde eles desde sempre as apanham.

 

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A  APANHA  DA  AMÊIJOA

É deste Murtoseiro que outro homem, o francês François Dennis, dirá que lavra o mar. Esse era o Murtoseiro do tempo dos bois nas artes do mar, na xávega. O Murtoseiro de hoje lavra a ria, na mais dura arte com que nela se trabalha, a cabrita. A arte da apanha da amêijoa, a arte onde os homens e as mulheres esfacelam rótulas, rasgam ombros, gingam dentro de água, se contorcem na dança mais estranha, dobram-se ao peso das massas brutas das cabritas.

 

A arte onde, por vezes, homens e mulheres parecem caminhar sobre as águas. A  arte que hoje é mãe do pão para tanto desempregado. É impossível imaginar a sobrevivência do pescador e de muitas das famílias ribeirinhas, sem a apanha da ameijoa.

 

Quanta fome a ameijoa mata? E quantos corpos lentamente destrói?

 

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A  ARTE  DA  PEIXEIRA  OU SALTADOIRO

 

Peixeira é aqui nome de arte, saltadoiro também lhe chamam, e é a tainha o peixe que busca. A peixeira do Ti Manel Viola, que já não pesca, e que o filho Alfredo herdou. A peixeira que ainda trabalha lá para os lados da Bestida, é uma arte em vias de extinção. Só o Alfredo a pratica.

 

A arte das redes, sempre por detrás das artes da pesca, artes que fizeram da ria mãe e que hoje é quase madrasta dos que dela vivem.

 

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As artes da ria. São artes de homens que resistem desde sempre e que comem pão salgado a cada dia, que vivem com o relógio das marés, que partem e regressam para tornar a partir.

 

É uma arte viver das artes da ria.

 

António Tedim

 

Para ficar a conhecer mais sobre António Tedim, nem há como acompanhá-lo no Facebook em:

https://www.facebook.com/antonio.tedim.7?fref=ts

 

Esta exposição é organizada pelo Blog Chaves, apoiada pela Adega do Faustino e a Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura e tem como Media Partner a Sinal TV.

 

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06
Ago13

Foto do Dia - António Tedim


 


 

 

Hoje em vez de uma “foto do dia” temos duas, do mesmo autor – António Tedim – Fotógrafo cujas imagens de exceção que já há muito vão passando por este blog. Hoje deixo duas imagens porque em simultâneo quero deixar aqui a notícia da exposição individual de António Tedim, organizada pela Portografia - Associação Fotográfica do Porto, intitulada como "HISTÓRIAS DE PESCA". A exposição está patente ao público no A Cup Of Tea, na Rua Brito Capelo, 1221 em Matosinhos (fica a cerca de 300 m da anémona).

 

 

«"Histórias de pesca" porque penso que a fotografia é uma das melhores maneiras de contar histórias.» - As palavras são de António Tedim, e eu acrescentaria que a fotografia conta histórias que as palavras não conseguem contar.




A Exposição estará patente ao público até ao próximo dia 13 de Setembro. Se estiver pela zona do Porto, não perca esta oportunidade, pois não se irá arrepender.



03
Jul13

Leituras de um olhar


 


 

 


Linhas cruzadas

 

Sob estas linhas que nos conduz

Ao destino desejado,

Tao certinho, tão livremente

Há um passo cruzado,

Que desafia constantemente

O destino tão desejado

 

Um novo rumo se apresenta

E cada passo é uma nova descoberta.

Por aqui, por ali, por além,

O destino nunca foi tão incerto

Que decerto se faz em cada passo



Fotografia de António Tedim - Texto de Paulo Chaves

 

 

 

27
Jun13

Leituras de um olhar


 


 

 

 

Arte Madura

 

Quanta arte, quanto engenho

Das mãos já calejadas

Na procura do sustento

 

Mas quando nem só de esforço e arte

A Arte assim se alcança

Há espaço e tempo

E lugar para a esperança

 

E com a esperança

Vem o tormento da espera

A incerteza e a dúvida

Mesmo para quem tem

A arte por madura.

 

E se do sorriso disfarçado

Surge certa a tristeza,

Ela pouco dura:

Lança a rede novamente

Quem tem a arte por madura.



Fotografia de António Tedim - Texto de Paulo Chaves



19
Jun13

Leituras de um olhar


 


 

 

A vida como um jogo

 

Neste jogo da vida,

Como eu jogo, como eu vivo,

E assim de descontraído

O tempo foi e vai escrevendo na pele

A minha idade.

 

Já não penso no tempo ido,

Que saudade,

Nem imagino o tempo que virá,

Qual esperança,

Como as cartas recolhidas

E aquelas que vou jogar

Estou aqui no meio descontraído

A ver o tempo passar



Fotografia de António Tedim - Texto de Paulo Chaves



29
Mai13

Leituras de um olhar


 


 

 

Longe e tão próximo

 

Ali, onde se perde o olhar,

Como se ali fosse o infinito,

Distantes os braços esguios

Se abraçam apenas no olhar

 

Apontam um rumo natural

Como se o céu beijasse

E ao longe  de quem vê

Aproxima quem é distante

 

Assim, olhar o infinito

Encurta a visão

Porque o tempo não pára.

 

 

Fotografia de António Tedim - Texto de Paulo Chaves

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