CHAVES

Apenas um olhar lançado desde a ponte romana até ao Arrabalde com entrada na rua Direita.

Até amanhã!

Cá estamos com mais um regresso à cidade, este bem diferente dos anteriores regressos, pois fazemo-lo com chuva. Um regresso molhado e com a chuva, a temperatura também baixou um pouco, é caso para dizer que estamos a viver dias normais para a época, e por mim, já não era sem tempo, não pela chuva, embora seja bem-vinda e nada tenha contra ela, apenas não gosto que ela me molhe, é chato andar por aí molhado… mas estou satisfeito com o regresso dos dias normais para a época.

Uma boa semana!

Embora o equinócio de outono só aconteça amanhã, dia 23, às 6h50, aqui no blog anunciamo-lo hoje, com uma foto bem outonal, aliás, os últimos dias cá na terrinha têm sido autênticos dias de outono, com noites e manhãs já bem fresquinhas, chuva quase todos os dias, com algumas abertas que lá vão aquecendo um pouco o ambiente, mas não muito certas. Em resumo, temos o outono à porta, mas também a grande festa da cidade de Chaves, já começa a cheirar a Feira dos Santos, mais uns dias e os carrosséis e divertimentos para os mais novos estão aí. Venham eles, porque esta cidade quer-se pacata, qb, mas com movimento e vida.

Já sei que que o mais provável é que o dia de hoje, meteorologicamente falando, seja como o de ontem, com trovoada, cinzento, aguaceiros, e às vezes sol, em suma, incerto, mas com temperatura agradável. Seja como for, aqui no blog fazemos o regresso à cidade com muito sol e calor, entrando no centro da cidade pelo Arrabalde em direção à rua de Santo António, e não é por gostar do sol e do calor, aliás, do sol até gosto, agora quanto ao calor, dispenso-o bem, pelo menos daquele exagerado que até nos tolda a moleirinha, mas foi o que se arranjou como imagem recente.

Uma boa semana!

Como nasci na margem esquerda do rio, quando era puto, só havia três formas de regressar à cidade – Pela Ponte Romana, pela Ponte Nova ou pelas Poldras, também havia quem a passasse de barca, mas esta era só para alguns. Pessoalmente, exceto um ano em que por força das obras na escola do Caneiro tive de frequentar a escola do Santo Amaro, os meus regressos à cidade eram feitos pela Ponte Romana (quase sempre) ou pelas poldras, e sempre a pé. Tenho saudades desse tempo, embora só fizesse regressos à cidade em tempo de aulas, isto também só a partir dos 10 anos em que comecei a frequentar o ciclo preparatório, ou às vezes, fora do tempo de aulas, para ser vacinado ou para ir ao Dr. Alcino com uma dor de barriga, mas isto só no tempo da fruta, ou então no outono/inverno com uma gripe ou coisa parecida, mas para dizer a verdade, as saudades desse tempo, nem eram pelos regressos à cidade, penso mesmo que as saudades que temos é sempre pelo tempo em que éramos mais novos. Pois bem, agora que já sou mais velho, para regressar à cidade tenho pelo menos 6 alternativas, que de montante para jusante do rio, são a Ponte de São Roque, depois a Ponte Romana, depois a Ponte Pedonal de ferro, depois as Poldras, depois a Ponte Nova e por último a Ponte Pedonal dos Agapitos, isto só na cidade, pois no concelho temos ainda mais algumas travessias, pelo menos mais 4 pontes, alguns pontões e represas, por onde também se pode atravessar de verão. E uma vez mais diga-se a verdade, nestes regressos virtuais a minha travessia preferida é a Ponte Romana a pé, com uma entrada triunfal no Arrabalde. Na realidade a estória é outra, bem gostaria de ter transportes públicos como acontece nas médias e grandes cidades, mas mesmo sendo a minha freguesia de residência uma das que mais população tem e seja na prática um dormitório da cidade, só de popó é que o posso fazer, pois a pé, além de me dar o riso pelo caminho, já não tenho pernas nem tempo para isso… assim, fazemos o regresso virtual a pé pela Ponte Romana, e na realidade de popó, e logo se verá por onde, mas de certeza que será a Ponte Nova ou pela Ponte de São Roque, depende das circunstâncias.

Uma boa semana!

Cá estamos em mais um regresso à cidade, outra vez pelo Arrabalde, que lá nos vais calhando muitas vezes no nosso caminho, pois para quem vivem na margem esquerda do rio lá temos que ir entrando na cidade mais ou menos pelos mesmos caminhos, pois para quem é obrigado a deslocar-se de carro apenas temos duas entradas para a cidade, pela ponte de São Roque ou pela ponte nova, e às vezes, dependendo do nosso destino, lá temos que passar pelo Arrabalde, o que até nem é maçada nenhuma, pois até o fazemos com gosto.

Uma boa semana!

Cá estamos com mais um regresso à cidade, desta vez a atravessar a Ponte Romana, desaguar no Largo do Arrabalde e depois subir a Rua Direita, a partir de aí, logo se verá para onde os nossos passos nos conduzem…

Uma boa semana!

Hoje fica uma vista lançada desde a ponte romana  para o Arrabalde , como quem diz, para a cidade velha, a mais antiga, povoada desde a invasão romana pelos romanos e outros povos que a conquistaram, povoaram, destruíram, abandonaram, reconstruiram, repovoaram, os últimos, até aos nossos dias,  o que faz com que hoje os flavienses sejamos nós, os que cá nascemos e/ou os que cá estão e habitam a cidade, mas sempre, desde que existe, e já lá vão quase 2000 anos, fossem romanos, bárbaros, espanhóis, monárquicos, republicanos ou fosse quem fosse, e quisesse atravessar o rio Tâmega para a outra margem, sempre utilizou e continua a utilizar a nossa ponte romana, agora, e muito bem, a pé.

Até amanhã!  

Torga em setembro de 1984, estando em Chaves, deixou registado no seu diário: “Aqui parece-me sempre que em Portugal não há classes, há castas.”. É, Chaves é assim, diferente, onde até o Arrabalde fica no centro da cidade.