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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

06
Mai17

Assureiras de Cima - Chaves - Portugal


1600-art-(3)

 

Estamos na altura das caminhadas e esta, a caminhada pelas Três Vilas flavienses (Assureiras de Baixo, Assureiras do Meio e Assureiras de Cima), começou há três semanas. Aparentemente uma longa caminhada pela demora no tempo, mas na realidade, entre a Vila de Baixo e a Vila de Cima apenas distam pouco mais de dois quilómetros, ficando a Vila do Meio, tal como o topónimo indica, a meio das outras vilas.

 

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Também a caminhada dentro das vilas se faz com a brevidade que a dimensão de cada uma recomenda, mas sendo as três vilas de pequena dimensão, poderíamos partir do princípio que nos demorámos por lá pouco tempo, e em parte assim foi, pelo menos na Vila de Cima, a mais pequena das três e na Vila do Meio, maior que a de cima, mas nem por isso muito grande, Já na Vila de Baixo acabámos por passar lá um bom pedaço de tarde, isto porque há dimensões e dimensões, ou seja, as vilas na sua dimensão não contam apenas as ruas, as casas e os largos, pois há também a dimensão humana a ter em conta, afinal esta é mesmo a razão pela qual as vilas existem. Se nas vilas do Meio e de Cima não houve oportunidade de tomar contacto com a dimensão humana, já na Vila de Baixo a dimensão humana estava na rua e como tal, sempre que tal acontece, gostamos de tirar as medidas e essa dimensão, não por bisbilhotice, longe disso, mas por querermos saber como vai o pulsar e saúde dessa dimensão, por podermos ouvir os seus lamentos e sonhos, por podermos medir a força da sua resistência, mas também, porque na descoberta desta dimensão humana aprendemos sempre alguma coisa.

 

1600-assureiras-m (17)

 

Mas hoje estamos na Vila de Cima, a mais bucólica das três, uma autêntica vila, só lhe falta a velha casa na encosta que quando existia ainda em pé, mesmo que abandonada, despertava em nós sonhos como se fossem possíveis projetos dentro dela, mas isso foi antes dela ser as tristes ruínas com que hoje se apresenta. As pessoas lá vão tendo a força de resistirem à partida dos seus, as casas não!

 

 

 

27
Abr08

Das Assureiras do Meio até às de Cima - Chaves - Portugal




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Já por aqui passaram as Assureiras de Baixo. Faltavam as do meio e as de cima.

 

Pois hoje num dois em um vamos até as Assureiras do Meio e as Assureiras de Cima.

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Quanto às Assureiras (as três) e à Portela das Três Vilas já disse tudo que tinha a dizer no post das Assureiras de Baixo, e para não ser repetitivo, deixo por aqui o link, que deverão consultar e ler os comentários, pois estes complementam o post e tiram algumas dúvidas que ficaram no ar. Link para as Assureiras de Baixo  aqui

 

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Então vamos começar pelas Assureiras do Meio, que possui um pequeno núcleo de construções tradicionais em granito. Pequeno mesmo e desertificado, pois pareceu-me que dessas construções tradicionais em granito nenhuma está habitada ou quando muito, apenas uma o estará. Os habitantes das Assureiras do Meio, que também são poucos, ocupam as construções novas junto à estrada.

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Esta é uma das aldeias que à primeira vista não se compreende que tenha tão pouca gente e poucas construções, pois a terra é fértil, fica apenas a cerca de 10 quilómetros de Chaves e com bons acessos. No entanto, olhado à história das três vilas que segundo entendi corresponderia também a três grandes quintas ou propriedades, já se compreende que estas Assureiras tenham pouca gente e poucas construções, pois a grande maioria do seu território teria apenas três proprietários.


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São apenas conclusões às quais cheguei por observação e também conhecendo um bocadinho da sua história, mas se estou enganado, os amigos e companheiros de viagem dos blogues de Águas Frias pela certa que deixaram por aqui uma achega.


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Pois pouco mais há para dizer sobre as Assureiras do Meio, a não ser que é uma aldeia de estrada, por sinal uma das mais movimentadas, pois por aqui passam quase todos os habitantes que se dirigem às aldeias do planalto, de monforte, da raia e da castanheira, para não falar do pessoal do Concelho de Valpaços (entre as quais Lebução) e Concelho de Vinhais.

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Logo a seguir às Assureiras do Meio, temos as Assureiras de Cima, e se quanto às do meio pouco mais há a dizer, das de cima muito menos, embora tenha um basto território, que segundo creio, chega mesmo até ao Castelo de Monforte.

 

Além de duas ou três casas recentes, pouco mais existe, a não ser as ruínas de um casario que anos atrás enchia o olho de toda a gente que passava pela estrada. Não errarei muito se disser que era uma belíssima vila que entrou no imaginário dos sonhos de muita gente, pena é que em vez de realizar o sonho de alguém, tivesse caído por terra e hoje não passem de ruínas, aliás como muito do casario de sonho que se vai espalhando pelo nosso concelho.


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Mesmo com os senãos de terras com pouca gente e do casario tradicional abandonado ou em ruínas, entre as três Assureiras e até um pouco mais além de Águas Frias, assistimos a um belo espectáculo do melhor que temos em paisagens naturais, onde a floresta tradicional e autóctone Portuguesa dos carvalhos (por exemplo) se sobrepõe à dos pinheiros e resinosas e fazem a delícia dos fotógrafos quando podem fotografar 4 florestas por ano, para não falar de incêndios.

 

E se sobre estas duas Assureiras pouco há para dizer em palavras, muito mais haveria para dizer em imagem, mas penso que as que vos deixo por aqui, já dão uma pequena ideia do que por lá se pode encontrar.

 

Até amanhã de regresso à cidade.

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