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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

03
Out15

Pecra de Toque - A Música


 

 

pedra de toque copy

 

A MÚSICA

 

 Paixão antiga que perdura até aos dias de hoje e sei que não deixará de perdurar até sempre.

 

Gosto, melhor sempre gostei, dos mais diversos géneros musicais.

 

O fado, a canção portuguesa que ouvia nas passeatas em noites cálidas no Jardim Público de outrora que transmitia a velha cabine sonora, os boleros de Gatica, as canções de Marino Marini, as baladas de Adamo, e todo a música de compota a que chamávamos também de música para constituir família, que dançávamos enamorados nos bailes tradicionais e nas verbenas de Verão.

 

Nessa altura estavam na berra os conjuntos de Shegundo Galarza, de Mário Simões, de Pedro Osório, de Tony Hernandez, que são aqueles que a memória me facilita no momento.

 

Quase e todos atuaram com aplauso em grandes e solenes bailaricos na nossa cidade.

 

Depois em 1961 e nos anos seguintes, na Lusa Atenas tive o privilégio de ouvir José Afonso, Adriano, Góis, Bernardino e outros rouxinóis cujas vozes motivavam o silêncio, a emoção e o gosto pelo fado coimbrão.

 

Vieram logo após as baladas com a bênção do patriarca (Zeca Afonso), e o talento de José Mário Branco, do Sérgio Godinho, do Fausto e demais que, para além da beleza das melodias que permanecem no ouvido, nos deram a importância das palavras que poeticamente nos ajudaram a abrir caminhos.

 

A música anglo-saxónica e os geniais Beatles e os que lhe seguiram foram sucesso, estrondoso êxito em todo o mundo e no nosso país.

 

Certamente esqueci muita da música ligeira que já passou no percurso longo que já vivi.

 

A memória é pródiga em trair.

 

Reitero, no entanto, e aqui sublinho a importância que a música tem e teve na minha vida.                                 

Ouvi-la dá-me prazer imenso, dançá-la enleva-me, proporciona-me momentos felizes.

 

Sentado bato pé quando a escuto, gingo na cadeira ao balanço do ritmo.

 

Nos últimos anos quando escrevo, leio, ou estudo, não prescindo do respaldo dos concertos e sinfonias dos génios da música dita clássica com especial preferência por Beethoven, Mozart e Liszt.

 

É a música que tantas vezes me inspira, me serena, me arrebata, me extasia.

                      

Começo a acreditar que dentro de mim para além de água (70%), proteínas, lípidos, glícidos e sais minerais,

Também está lá um cibinho de música que me ajuda a adoçar a solidão, e a minorar a velocidade alucinante com que os anos inevitavelmente passam.

 

António Roque

 

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