Cidade de Chaves
Largo da Estação e Avenida Miguel Torga
Hoje fica uma imagem de uma das avenidas novas da cidade, embora nascida a partir de uma antiga rua. Uma imagem que não entra muito nos gostos deste blog por se dedicar mais as imagens do centro histórico, mas esta, excecionalmente também cabe aqui por algum simbolismo, a começar na estátua de António Granjo que, no meio de tanta geometria bem poderia ser a rotunda de Nadir e que, no meu imaginário, legendava com “Granjo a regressar impune da Primeira Grande Guerra a caminho do precipício das águas turbas e mortais de Lisboa” , logo seguida de uma avenida que dá pelo nome de Miguel Torga que se tivesse sentido único seria o descendente com Torga a caminhar para o seu “Reino Maravilhoso” dos vales e das serras, com a serra do Brunheiro a marcar e vincar a sua presença, ou melhor, o seu sempre "presente" em todos os olhares de Chaves e por fim, do lado direito da imagem uma nesga dos pecados de Chaves com as torres de betão a invadirem o espaço e domínio natural da história e arquitetura de granito.