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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

27
Jun22

De regresso à cidade...

a olhar para o céu


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Hoje fazemos um regresso à cidade diferente, ou melhor, idêntico aos anteriores, mas a olhar para ar e às vezes vale a pena, que é como quem diz - temos sorte.

 

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Pois é, não é todos os dias que estamos à hora certa, no local certo e prevenidos, senão este registos de dois gansos grandes de testa branca não seria possível, principalmente nós que não dominamos esta especialidade de registo de aves, e ainda por cima em pleno voo numa passagens de uns segundos apenas…Ah!, outra coisa, também não somos especialistas em distinguir aves e espécies, pois só conhecemos aquelas mais comuns que abunda por cá, como o pardal, as pombas, as rolas, os melros, as pegas, a bubela e pouco mais, para além do canto do cuco e do rouxinol. Assim, quando atrás dizemos tratar-se de gansos grandes de testa branca, poderão não ser, no entanto numa pesquisa que fizemos na net, pareceram-nos os que mais se assemelhavam.

 

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Seja como for e qual forem as aves que aqui ficam, tenham uma boa semana!

 

 

09
Dez20

Um regresso à cidade com fruta da época e passarinhos

Diospiros, pardais, gralhas e outros passarinhos


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Um bocado confuso e desiludido com esta coisa da pandemia me privar de ir à caça de fotografias aos fins-de semana , feriados e dias de prisão domiciliária sem culpa no cartório, leva-nos a outras aventuras. Já farto de inventar e iluminar pinheirinhos de Natal, aliás já recebi ordens de que já chegam…tive que me virar para outras coisas, e fiz mais uma incursão pelo arquivo de fotografias antigas, para lhes dar alguma ordem e desfazer-me do lixo que por lá reinava. Já estava nisto há umas horas quando a insistência do granar de uma gralha (ou pega, nem sei bem) me fez levantar, pela certa estava a chamar pela companheira habitual para me ir aos diospiros, que têm servido de banquete à passarada, mesmo mirradinhos, que este ano não foi bom para a espécie e verdes por falta de geadas a sério, lá vai havendo um ou outro que vai amadurando, mas é só um ai que lhe dá, pois passado algumas horas só fica o toco que o prendia…

 

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Ora graças à insistência do granar da gralha fiz um intervalo e fui ver, lá estava ela no diospireiro. Aproveitei, peguei na máquina fotográfica, mais para desenferrujar as lentes do que propriamente pelas fotos, que aliás já pouca luz tinha para tal, mas mesmo assim, dei ao gosto ao dedo e lá fiquei uns minutos a contemplar tao lauto banquete, e sem convite, só algumas regras, pois enquanto há gralhas não há pardais e enquanto há pardais, estes em bando, não há passarecos mais pequenos, alguns que nunca tinha visto nem sei o nome.

 

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Os pardais demoram-se mais, mas como são poucos os diospiros maduros, vão-se engaliando por uma posição, quase parece a dança da vassoura, ora está um ora está outro com o diospiro, e tal como chegam em bando, assim partem.

 

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Já os melros que às vezes também vêm aos pares, ou então sozinhos, são mais cuidadosos, primeiro pousam, analisam o ambiente, e só quando tudo parece estar calmo e seguro é que atacam o diospiro, eles sabem que há gato por perto, escondido num qualquer lugar e que estão debaixo de mira, talvez por isso, o único melro que poisou enquanto estive de serviço ao diospireiro, poisou mas por pouco tempo, e ainda por cima não se pós a jeito de uma fotografia… fica para a próxima prisão domiciliária…

 

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E é tudo, pois hoje embora já a meio da semana lá temos que fazer outro regresso à cidade, ainda não sei por qual caminho, ou ponte, mas a caminho decidirei, dependerá do trânsito da manhã, que isto é uma cidade pequena mas nas horas de ponta só há popós na estrada, tomarei a alternativa mais calma, pois não gosto muito de confusões… desfrutem dos passarinhos, dos diospiros não, pois embora com boa cor ainda não estão maduros, estão naquele ponto em que deixam a língua grossa.

 

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Esté último foi o diospiro que me permitiu alguns cliques, um dos dois que estavam prontinhos a comer...

 

 

 

23
Jan19

Cidade de Chaves - Um passeio à beira rio


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Desde miúdo que tenho um certo fascínio pela água, ou melhor, pelos riachos, pelos ribeiros ou rigueiros como nós lhe chamávamos, e pelos rios, não muito grandes, assim como o nosso Rio Tâmega na passagem por Chaves, talvez seja esse o tamanho ideal que cabe na perfeição do fascínio que tenho por eles, rios em que podemos caminhar dentro deles, nadar neles se nos apetecer ou simplesmente ficar neles parado, de pé com a cabeça de fora, ou apenas na sua margem sem nos sentirmos ameaçados pela sua grandeza. Claro que na origem deste fascínio pelos cursos de água, tenho, inevitavelmente, de regressar ao tempo em que desfrutava deles, e faço com frequência estas viagens no tempo sem qualquer saudosismo, antes, isso sim, faço-as agradavelmente, sem penas, num reviver de memórias da fase das descobertas e aprendizagem.

 

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Assim, mais quando posso do que quando quero, vou ainda pelas margens do rio comigo próprio, ou seja,  sozinho, sem distrações, ainda na ânsia da descoberta e da aprendizagem, principalmente daquilo que aos rios sempre está adjacente, como a fauna e a flora que com eles convivem ou deles vivem, dando-me sempre conta de que algumas coisas fui aprendendo, mas que uma imensidão de coisas ficaram e ficarão por aprender.

 

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Mas continuo a desfrutar desses passeios, e já fico contente em seduzir um melro para que pose para a fotografia, que não haja muito vento para poder registar as sementes e frutos que pendem das árvores ou descobrir novas espécies de aves e outra bicharada que agora aqui vêm passar os outonos e invernos ou primaveras e verões, espécies que nunca noutros tempos eu houvera visto.  

 

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E continua a ser um regalo colher das árvores os frutos maduros, partilhando alguns para quem deles precisa para sobreviver, enquanto se vai apreciando a hierarquia da passarada e outros animais, pelo tamanho ou pela astúcia, primeiro o pardal, que cede o lugar ao melro, que por sua vez o cede à pega e que todos fogem quando o gato aparece, que por sua vez, se esquiva ao aproximar do cão, tudo isto connosco a uns metros de distância, proximidade permitida porque não somos ameaça, já nos conhecem e sabem que não interferimos na história ou disputa, eles sabem sempre quando assim é.

 

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E podem crer que estes momentos com este mundo que a natureza nos oferece, a sós ou acompanhados se tivermos gosto nisso,  valem mais que qualquer terapia, são um tónico que tomado em doses certas contribui para uma vida muito melhor, pelo menos a mim, faz-me bem.

 

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E com esta me bou, em modos de poesia, com as palavras (um verso apenas) de Eugénio de Andrade:

Boa Noite. Eu vou com as aves.

 

19
Dez18

Aves do nosso rio (Tâmega em Chaves)


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Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

Aves do nosso rio

 

Desde já fica o aviso de que, com grande pena minha,  não sou especialista nesta coisa das aves, talvez um pouco curioso ou um apreciador sem pretensões, assim, os nomes das espécies que deixar por aqui exigem confirmação superior, a mim, pelas pesquisas que fiz, parecem-me as que indico. A bem dizer apenas conheço aquelas espécies mais comuns e que estou habituado a vê-las desde miúdo. Acontece que as que hoje deixo aqui, são recentes entre nós ou pelo menos, tão perto de nós, se as havia quando eu era miúdo, andavam por aí escondidas. Mas penso que são mesmo recentes, à exceção do pequenino, este que ficou na primeira imagem e que dá pelo nome de  Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula).

 

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Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) e Corvos-marinhos-de-crista – (Phalacrocorax aristotelis)

Quanto a qualidade das imagens, é a possível, com a luz de um fim de tarde, por sinal não muito boa, exceção para pequenos momentos que nem minutos chegavam a durar e tomadas (todas elas) em pouco mais de meia-hora. Dai, dá pelo menos para ver como estas aves começam a abundar nestas águas do Tâmega, mas apenas nesta época de fim de outono/Inverno, depois (Primavera e Verão) vão à sua vida para outras paragens. Mas também isto exige confirmação superior.

 

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Garça-real (Ardea cinérea)

Pois das espécies que todos os dias vejo passar à minha frente, apenas falta aqui uma, a da Garça Branca Pequena, ou melhor, também ficam duas, mas penso que já estão a dormir e não passam de manchas brancas na fotografia, esta que vos deixo de seguida, onde também se pode ver os Corvos Marinhos (pretos), ou melhor,  os Corvos-marinhos-de-crista – (Phalacrocorax aristotelis).

 

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Corvos-marinhos-de-crista – (Phalacrocorax aristotelis) em voo e a emergir da água

O Corvo-marinho-de-crista é o que mais viaja rio acima, rio abaixo, durante todo o dia, voos rápidos com mergulhos no rio também rápidos e escusam de ficar a espera que eles emerjam a superfície no mesmo lugar onde mergulhou, pois são excelentes nadadores debaixo de água, nadando dezenas de metros sem emergir à superfície, levantando logo voo. Difíceis de fotografar neste ambiente, pois são muito rápidos e não fazem pose para a fotografia, ao contrário do pequenino pisco de peito ruivo (Erithacus rubecula), que esse não se importa de posar. O corvo-marinho, parados, só na margem do rio quando a chuva cai com abundância, mas perdem a elegância que têm em voo.

 

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Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

A mais angélica de todas é a Garça-branca-pequena (Egretta garzetta), mas tal como referi, este ano, na curta meia hora que lhes dediquei, não apareceu nenhuma a jeito. Tenho esperança de neste inverno ainda apanhar um dia sim para a fotografia e disponibilidade para dele poder usufruir. Mas não prometo, pois não está só dependente de mim.

 

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Garça-real (Ardea cinérea)

Mas espero que gostem do que deixo, e repito, confirmem se faz favor se as espécies são mesmo as que indico, pois não tenho mesmo a certeza, mas pelo menos não confundo a Garça-real (Ardea cinérea), com a Cegonha-branca (Ciconia ciconia), o que já é alguma coisa. Quanto aos nomes científicos das espécies, esse sei que estão corretos (presumo), mas não pensem que os sei de cor, longe disso, vou é espreitar a que os sabe e que recomendo espreitar a quem gosta de passarada. Aqui fica Aves de Portugal. Espreitem que vale a pena.

 

 

 

30
Jul18

De regresso à cidade com uma proposta para amanhã


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De regresso à cidade com uma proposta para amanhã, dia 31 de julho. Não é minha, mas partilho-a para quem estiver interessado.

 

Dia 31 de julho, às 8H00

 

Descobrir as aves das lagoas do Tâmega

 

Centro Ciência Viva de Bragança em parceria com Biomater

 

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória

(inscrições - ver informação no final do post)

 

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Descrição: O rio Tâmega, nas imediações de Chaves, esconde verdadeiros tesouros naturais. Um vale aplanado, no fundo da região montanhosa envolvente, permite a manutenção de várias lagoas, que pela sua peculiaridade albergam várias espécies de aves praticamente inexistentes na restante região transmontana e que tentaremos observar durante esta atividade.

 

Ponto de encontro: Estacionamento na Alameda Galinheira, na margem esquerda do rio Tâmega, a cerca de 70 metros a jusante da ponte da Avenida Mário Soares (ver mapa e ponto GPS disponibilizados).

 

Como Chegar: Deslocação até Chaves. Em Chaves, ir até à Alameda Galinheira, que se situa na margem esquerda do rio Tâmega. Estacionar na extremidade norte desta avenida, a cerca de 70 metros a jusante da ponte sobre o rio Tâmega.

 

Coordenadas GPS: 41.740673976522864 N, -7.463879585266113 O

 

Idade mínima: 10 anos

 

Localidade: Chaves / CHAVES / VILA REAL

 

Duração: 6.00 h

 

Transporte durante a acção: A pé

 

Equipa: Sérgio Bruno Ribeiro

 

Nota: Levar protetor solar, roupa e calçado adequados a caminhadas.
Levar comida e bebida para abastecimento durante o percurso e para pic-nic final.
Se possível, levar binóculos e guias de aves.

 

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Esta atividade insere-se no programa Ciência Viva no Verão, podendo ser consultada informação acerca da mesma e formalizada a inscrição através do seguinte link: 

 

http://www.cienciaviva.pt/veraocv/comum/2018/actividadeshoje.asp?accao=showaccao&id_accao=7120,

 

ou através da página da Ciência Viva no Verão: 

 

http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2018/,

 

devendo-se pesquisar a atividade em questão através do mapa ou do motor de busca disponibilizados.

 

 

 

 

16
Mar17

O passarinho!


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Já o disse aqui mais de uma vez que de aves pouco percebo, lá vou conhecendo as mais comuns e que já andam por cá há muito tempo e pouco mais. E a minha ignorância tem aumentado nos últimos anos com o aparecimento por cá de novas espécies, como foi a cegonha e ultimamente as garças e outras de porte maior que também desconheço, no entanto vou vendo e ouvido e gosto do que vejo e oiço, só lamento não me ter dado para aprofundar o estudo da aves.

 

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Ontem por exemplo este passareco que hoje vos deixo em imagem fez o favor de posar para mim. Ele bem se mostrou de frente, de lado, de costas, além de várias posições mais complicadas.  Embora do tamanho do pardal, que esses conheço-os bem, vi logo que não era da família. Como lhe vi o dorso esverdeado, disse cá pra mim que deveria ser um verdilhão, mas em pesquisas na NET, os que vi, não são parecidos. Penso que este artista é um ao qual lhe tenho ouvido um canto de encantar, parecido com o rouxinol, mas não tenho a certeza, pois enquanto posou não cantou.

 

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Como gosto de saber aquilo que me entra na objetiva, também gostava de saber quem é este artista. Assim deixo o apelo para alguém que dai desse lado me possa dizer que ave é esta.

 

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Para ajudar na identificação, para o caso de interessar, vi-o ontem ao fim da tarde próximo do rio Tâmega, mas não muito próximo, pelo que penso que seja mais ave de terra do que de rio.

 

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Se alguém conhecer, agradecia mesmo que usassem a caixa de comentários para deixarem por lá o nome desta espécie de ave, ou então enviem para o mail do blog : blogchavesolhares@gmail.com

 

 

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