No último dia deste ano de 2017 vamos até mais uma aldeia do Barroso, mais propriamente até Azevedo. E os que não são de lá ou de perto, pela certa perguntarão onde fica Azevedo. Pois já sabemos que é no Barroso de Montalegre e fica junto à estrada municipal M308, entre Xertelo e Lapela, com Chelo também por perto e com vistas lançadas paras as três Penedas, perto do Rio Cávado e já em pleno Parque Nacional da Peneda/Gerês.
Os dados atrás deixados já eram suficientes para chegarmos até Azevedo, mas como sempre, vamos ser mais precisos, traçando o habitual itinerário com partida da cidade de Chaves. Embora tenhamos várias alternativas de itinerários para irmos até ao Barroso, há duas que são as mais utilizadas. Uma é a Estrada Nacional 103 (estrada de Braga) e outra é a Estrada Municipal 507, para nós comummente conhecida por estrada do S.Caetano ou de Soutelinho Da Raia. A que nós mais apreciamos é esta última, assim, vamos optar por esta para ir até Azevedo.
O itinerário é de aproximadamente 75 km. Com partida de Chaves, Soutelinho da Raia, Montalegre. A partir de Montalegre basta seguir a corrente do Rio Cávado, mas como ele nem sempre é visível desde a estrada, saímos de Montalegre em direção ao Sr. da Piedade ou campo de futebol, seguindo sempre pela estrada principal até Sezelhe. Em Sezelhe, no cruzamento atenção à placas indicativas. Devemos tomar as que nos mandam para Travassos, Covelães e Parque Nacional da Peneda Gerês, ou seja a N308 pela qual devemos seguir até à Barragem de Paradela e aldeia do mesmo nome. No cruzamento da aldeia de Paradela, viramos à direita e descemos até ao paredão da barragem, o qual devemos atravessar.
A Partir do paredão da barragem de Paradela até Azevedo, só temos mais três aldeias (Sirvozelo, Cela e Lapela). Atenção que nenhuma destas aldeias fica junto à estrada, tal como Azevedo, Assim é preciso ir com atenção para ver a placa de desvio. Mas como sempre deixamos também o nosso mapa e as coordenadas do local, que são:
41º 44’ 22.00” N
7º 59’ 58.11” O
Tal como já tivemos oportunidade de dizer a aldeia de Azevedo não é atravessada pela estrada principal e tão pouco é visível a partir dela. A entrada na aldeia faz-se por uma rua bem ingreme, tal como a montanha onde está implantada. Afinal já estamos na Serra do Gerês, não é de estranhar. Inclinação que se prolonga ao longo da rua principal que acaba por ter continuação até ao Rio Cávado com passagem para a Peneda de Baixo, embora todas próximas e implantadas na outra margem do Rio Cávado, numa encosta igualmente ingreme, a mais próxima é mesmo a Peneda do Meio, de onde se tem uma vista privilegiada para a aldeia de Azevedo. Fica a foto de Azevedo vista desde a Peneda do Meio:
A entrada da aldeia surpreende-nos com um cruzeiro de fabrico recente colocado num largo à beira da rua. Depois um conjunto de casas de construção mais recente acabando num pequeno núcleo mais antigo. A partir de aqui e depois de uma curva com quase 360º, igualmente ingreme, entra-se na parte mais interessante da aldeia com passagem pela antiga escola primária e a terminar na pequenina capela cujo átrio é um autêntico miradouro.
Mas o mais interessante é mesmo toda a rua e o casario mais disperso. Rua que se faz quase toda por debaixo de latadas de videiras, que no dia em que lá fomos, dia 15 de julho deste ano que termina, por volta do meio-dia, bem agradecemos a sombra onde dava mesmo vontade de ficar. Latadas que ainda se vão vendo em algumas aldeias da região, algumas poucas no Barroso mas também nos concelhos vizinhos, mas que com o tempo e com falta de quem as mantenha, vão morrendo ou são desmontadas. Pena, pois davam um ar interessante às aldeias além de alguma frescura às ruas e casas próximas, que nos nossos verões de inferno, bem se agradecem.
Claro que se das Penedas se têm vista privilegiadas para Azevedo, também o contrário é verdade. No post das 3 Penedas já tivemos oportunidade de deixar essas vistas. Hoje deixamos aqui algumas vistas tomadas desde Azevedo paara as encostas de Covelo do Gerês e de Ferral, onde ao longe apenas se veem duas cores, o verde das encostas das montanha e o azul do céu.
Quanto ao verde entre o qual se implanta a aldeia de Azevedo bem como o que a partir da aldeia se avista, não é de admirar, ou melhor, admiramos-lhe a beleza, mas não nos surpreende a sua existência, pois embora se tenha a Serra do Gerês por companhia, estamos nas terras mais baixas do Barroso, e embora Azevedo esteja implantada entre os 657 e os 579 metros, o Cávado nesta zona já está a uma cota de 400m. No entanto, Cabril (sede de freguesia) que fica a apenas 4 quilómetros de Azevedo já tem cotas de 270 metros de altura. Claro que as fotografias não mostram o que está nas nossas costas, pois mesmo ali atrás delas iniciam-se as inclinações da Serra do Gerês despida de qualquer vegetação, ou quase, pois só mesmo aquela rasteirinha é que lhe resistem.
Por estas inclinações e a proximidade dos rios adivinham-se por perto muitas cascatas, e de facto existem, mas são quase todas de acessos difíceis, onde não se pode ir de popó, que tem sido o nosso meio de transporte. As cascatas da proximidade ficarão para um post futuro, mas primeiro ainda temos a agradável tarefa que no entanto se adivinha árdua, de ir fotografá-las, e claro, também vai ser preciso alguma chuva para que as cascatas se deixem ver. Não sei para quando, mas ficam prometidas.
Vamos agora ao topónimo de Azevedo, que comummente é apelido de gente. Vamos ver o que nos diz a “Toponímia de Barroso”:
Azevedo
Topónimo referido a “azevo”, com o sufixo ETU – EDO. É possível explicar-se a viagem até azevo desde o longínquo AQUIFOLIU. Trata-se de nome de lugar referido a plantas com parentesco ao azevinho. Enquanto tal o topónimo aparece já em:
-1258 « et in Azevedo dixit quod habentur ibi» INQ 519 – mas não referido à villa barrosã, que não aparece nas INQUIRIÇÕES. De qualquer modo ficamos a saber que o topónimo já vigorava nessa data e na forma que ainda se mantém.
Na “Toponímia Alegre” parte integrante da “Toponímia de Barroso” podemos ainda ficar a saber os “apelidos de Cabril, onde consta também o de Azevedo:
“Apelidos” de Cabril
Moeda falsa de Lapela,
Vinho-azedo de Azevedo,
Cava-touças de Sertelo,
Escorricha-picheis de S.Lourenço,
Rabões de Chelo,
Bufos de Vila Boa,
Lagartos de Fontaínho,
Cinzentos de Chãos,
Carrapatas de Cavalos,
Paparoteiros da Vila,
Dente-Grande da Ponte,
Pousa-fois na Chã de Moinho,
Raposas de Busto.Chão,
Esfola-vacas de São Ane,
Ferra-bestas de Pincães,
Putaria de Fafião.
E na “Toponímia Alegre” ainda temos mais estas:
Se fores a Cabril leva pão
Que vinho lá to darão.
Vou-me casar a Cabril,
O Sítio do meu degredo:
É terras de muito padre
Canta lá o cuco cedo!
Para além destas referências da “Tponímia de Barroso” encontrámos na NET um perfil no facebook que dá pelo nome de Lugar de Azevedo – Cabril – Montalegre: Fica o link para uma visita:
https://www.facebook.com/lugardeazevedo.cabrilmontalegre
Bem queria deixar por aqui mais qualquer coisa sobre a aldeia de Azevedo, mas nas minhas pesquisas mais nada encontrei sobre a aldeia, aliás apenas encontrei duas referências ao topónimo da aldeia no livro “Montalegre”, mas apenas a dizer que fazia parte da freguesia de Cabril.
Dizer que é uma aldeia que também sofre de despovoamento e do envelhecimento da população, também já não é novidade, pois vai sendo uma constante em todas as aldeias, principalmente as mais pequenas, como é o caso, e as mais distantes dos grandes centros, vilas ou cidades sede de concelho. Mas uma coisa posso acrescentar e que quase nunca o referi aqui. Estas aldeias, além de despovoamento e envelhecimento têm também outros sofreres – o isolamento, não só o de já por si estarem isoladas, mas o isolamento que é provocado e agravado pela dificuldade de meios e acessos/ligações a apoios sociais, acesso à saúde, à educação e muito mais. Por muito agradável que seja uma aldeia e que por aí se diga que nelas existe qualidade de vida, as coisas não são bem assim, e às vezes, não sei se é o caso, até o acesso a coisas que hoje são tão comuns nas nossas vidas lhes são negadas, como a televisão ou o telemóvel, pois muitas destas aldeias não são servidas por falta de rede, e que qualidade de vida poderá nestas aldeias existir se nada têm para além da sua gente, de contarem uns com os outros e do trabalho das terras. Tudo que nós precisamos, necessidades primárias, também nas aldeias precisam, mas nós aqui na cidade ou nas vilas podemos encontrar o que queremos no dobrar de uma ou outra esquina, na maioria das aldeias, nada existe para além da gente e das suas casas. O que necessitam só na Vila mais próxima ou cidade, e estamos a falar de gente que na grande maioria não tem viatura própria nem transportes públicos a passarem-lhe à porta ou na aldeia. São resistentes que, por amor ao berço, à terra onde nasceram, onde sempre viveram e criaram os seus filhos, querem por lá ficar até morrer, com todo o direito. Certo que não são exigentes, cada vez são menos e cada vez menos contam em termos estatísticos e políticos processados em folhas de Excel, mas, não me canso de mencionar Torga quando dizia: “ Entro nestas aldeias sagradas a tremer de vergonha. Não por mim, que venho cheio de boas intenções, mas por uma civilização de má-fé que nem ao menos lhes dá a simples proteção de as respeitar”.
E com esta me vou… com votos de um bom ano de 2018 para todos.
Só faltam mesmo as referências às consultas e os links para os post anteriores dedicados ao Barroso.
Bibliografia
BAPTISTA, José Dias, (2006), Montalegre. Montalegre: Município de Montalegre.
BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso.
Links para anteriores abordagens ao Barroso:
A
A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257
Algures no Barroso: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1533459
Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516
Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724
Antigo de Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-antigo-de-1581701
Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-arcos-1543113
B
Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670
Beçós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-becos-1574048
Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379
C
Cambezes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cambezes-do-1547875
Caniçó - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-canico-1586496
Carvalhais - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-carvalhais-1550943
Castanheira da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-castanheira-1526991
Cela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cela-1602755
Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958
Cerdeira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cerdeira-1576573
Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196
Contim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-contim-1546192
Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249
Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531
Covelães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-covelaes-1607866
D
Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125
F
Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294
Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619
Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833
Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288
Friães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-friaes-1594850
G
Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100
Gralhós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhos-1531210
L
Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004
Lapela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209
Larouco - Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/
M
Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262
Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229
Mourilhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-mourilhe-1589137
N
Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302
Nogeiró - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-nogueiro-1562925
O
O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557
Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886
Ormeche - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ormeche-1540443
P
Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152
Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428
Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464
Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308
Pardieieros - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pardieiros-1556192
Paredes de Salto - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799
Paredes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-do-1583901
Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344
Peneda de Cima, do Meio e de Baixo, as Três Penedas: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-as-tres-1591657
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Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977
Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302
T
Tabuadela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-tabuadela-1424376
Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979
Torgueda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-torgueda-1616598
Travassos da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-travassos-1418417
V
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
X
Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784
Z
Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453