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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

26
Nov24

Chaves de ontem


muralha-1952-1024.jpg

 

Recebi esta imagem como sendo datada de 1952, no entanto as imagens antigas também funcionam como um documento de época, e nelas existem indicações que nos podem levar até à sua data aproximada, e no caso da imagem de hoje temos lá um dado precioso que nos indica que esta imagem é posterior ao ano de 1963, a matrícula do automóvel que se encontra estacionado em frente às escadas das manas, que inicia por FE, ou seja, aquele carro tem matrícula de 1964 ou 1965, daí ser impossível estar lá estacionado no ano de 1952.

 

Repare-se também no pormenor do formato das então escadas das manas, com largos cobertores rampeados, uma solução prática para vencer inclinações acentuadas com menos degraus e que hoje em dia já é pouco usual, pelo menos por cá.

 

 

24
Mai22

Chaves de Ontem - Chaves de Hoje

Muralha Seiscentista - Baluarte do Cavaleiro


1024-Rua-25-abr-1952.jpg

1600-(57925)

ontem-hoje

 

Setenta anos separam a primeira da segunda imagem e, para quem não sabe, as casas adossadas à muralha existiram até 2002, ano em que a muralha ruiu e com ela ruiu todo casario na sequência de um inverno chuvoso, quase sem interrupção das chuvas que só nesse inverno provocou pelo menos oito grandes cheias do rio Tâmega. Na reconstrução posterior da muralha, optou-se e bem, deixar o baluarte do cavaleiro livre de casario.

 

 

09
Fev22

Cidade de Chaves - Um olhar

Rua 25 de Abril


1600-(54263)

 

Hoje ficamos com um trecho do final da Rua 25 de abril, que já foi também Rua 28 de Maio e antes disso, durante muito tempo, a Rua das Couraças, onde hoje temos o Hotel Ibis que já foi grande Hotel de Chaves e, em frente, o Baluarte do Cavaleiro que já foi denominado por Balluarte do Spirito Santo (1753),  Bastião das Moureiras (1762),  Baluarte da Amoreira (1763),  Meio Baluarte de los alámos (?) e Baluarte do Cavaleiro da Amoreira, penso que é este último o topónimo atual que comummente abreviamos para Baluarte do Cavaleiro. Já agora, ao fundo estão os armazéns Galtâmega que já foram central de camionagem da Auto Viação do Tâmega, ou do “Tio Doro” onde se apanhavam as carreiras para todos os destinos, exceto para Braga, que aí eram as carreiras do Tio Magalhães, tendo ainda como concorrente para Vila Real e Régua o comboio,  pelo menos assim era até finais dos anos 70 ou 80 do século passado, conforme os casos.

 

 

27
Dez11

Hoje são 4 imagens do dia


 

Embora não tivesse dado a certeza, cá estou com mais imagens do dia, hoje quatro imagens, embora tomadas quase do mesmo local.

 

Aproveitando as horas douradas da fotografia, não pelo doirado mas por ser a hora que me deu mais jeito, lembrei-me de ir espreitar as obras da Ilha do Cavaleiro, porque finalmente entrou em obras e pode ser que também finalmente seja desta que o espaço do Baluarte do Cavaleiro ganhe a vida que merece após as obras a que foi sujeito há anos atrás, depois do espaço ter sido expropriado para o domínio público (até aí privado). Vamos esperar que além de ganhar vida seja um espaço animado, pois potencialidades não lhe faltam, assim haja ideias.

 

 

Depois da queda da muralha (Baluarte do Cavaleiro) em 2001, por variadíssimas vezes fui à Ilha do Cavaleiro, mas confesso que só hoje vi a imagem de Nossa Senhora dos Emigrantes colocada na parede exterior daquela que era a primeira casa da ilha. Hoje chamou-me a atenção, não só a imagem como também o nome desta Nossa Senhora, que confesso mais uma vez, para além da minha ignorância iconográfica, nem sequer sabia que existia, mas ainda bem que existe, não só para a fé dos nossos milhares de emigrantes espalhados pelo mundo, mas também para guiar os novos emigrantes que vão partir a convite do “nosso” Primeiro Ministro. Quem sabe se não foi na Nossa Senhora dos Emigrantes que Pedro Passos Coelho se inspirou para nos convidar a emigrar…

 

 

Depois da Imagem, passei à redescoberta do espaço que a maioria dos flavienses nem sequer sabe que existe e que muito raramente é visitado, e é pena, pois desde este novo espaço, criado na parte superior do Baluarte do Cavaleiro, têm-se vistas diferentes e daí interessantes, sobre a cidade, mais propriamente sobre a Madalena, mas também sobre a Rua do Tabolado e Rua 25 de Abril. As restantes vistas já não são tão interessantes, pois são vistas para as traseiras do casario da Rua do Sol e da Rua do Poço, com um emaranhado de antenas que confunde e incomoda a vista, bem como vistas paras as ruínas da construção que acompanha as Escadinhas das Manas, estas a meterem dó e já nem quero falar na imagem que dá ao Centro Histórico.

 

Mas vamos ficando pelas boas imagens, as que vos deixo, algumas das que podem ser vistas e apreciadas desde a parte superior do Baluarte do Cavaleiro e que vão muito mais além do núcleo histórico Madalena e da tal imagem clássica, que mais uma vez não resisti a deixar aqui.

 

 

E a promessa, sem prometer, de trazer aqui imagens do dia até ao fim do ano, continua válida. Vamos lá ver o que se arranja para amanhã e, aceito sugestões, basta pedir, que eu vou lá, mas por favor não me peçam para sair do Centro Histórico, à excepção de dia 31, que aí pode ser uma aldeia.

 

Possivelmente até amanhã, para além da habitual crónica, que essa está garantida.

 


P.S. – Já agora fica um recado para o Sr. Veríssimo Serrano (?) – Meu caro, se estiver interessado em identificar-se devidamente, terei todo o gosto em aprovar o seu comentário, o qual ainda mantenho suspenso.

 

 

26
Abr10

Chaves de Ontem de de Hoje - Baluarte do Cavaleiro


 

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Baluarte do Cavaleiro, eis o nome que lhe calhou em sorte num remate seiscentista de uma muralha medieval.

 

Construído com a nobre missão de defender a Vila de Chaves, pouco defendeu, que se saiba, mas serviu mais tarde para encosto de casas e habitações e, se elas, serviram para lhes tapar as vistas e não lhe acrescentaram qualquer beleza, também não se meteram com ela. Encostaram-se a ela, ou adossaram-se a ela e foi tudo, ou quase, até ao ano de 2001 em que o baluarte se cansou de estar de pé e ruiu, levando consigo as casas a ele adossadas.

 

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Tal como acontece na Rua do Sol, já estava-mos habituados ao encosto das casas. Inicialmente aquele sítio ficou estranho, com pedra sobre pedra que não resistiu à força da natureza. Decidiu-se e bem, reconstruir o baluarte e dar-lhe a forma original de baluarte, apenas baluarte.

 

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Depois de uma reconstrução atribulada com novo desmoronamento  pelo meio, finalmente o baluarte fica de pé. Após a reconstrução, a imagem inicialmente é estranha para quem estava habituado a ver-lhe as casas adossadas e passar por lá, ver o correeiro e o sapateiro Quim, as bugigangas o fotógrafo e os óculos, até advogado havia por lá…felizmente já ninguém habitava por lá e a desgraça ficou-se apenas pela derrocada, sem sacrifício de vidas pelo meio. Calhou!

 

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Estranhas as novas vistas, mas penso que toda a gente concordou com a nova imagem e não fossem negociações mal negociadas e teimosias que acabaram na eternidade dos tribuniais, acrescidas d os “guardas” do lixo que lá lhe plantaram, e neste momento o baluarte poderia mostrar toda a sua nobreza, mas não. A um canto o lixo que convida toda a gente ao afastar-se do local e depois a cerca campista com carro estacionado, dão ar terceiro mundista à nobreza de um baluarte de um cavaleiro de uma cidade que aspira ser património da humanidade!

 

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Já era tempo do acampamento estar resolvido tal como o interior do baluarte e a ilha do cavaleiro estarem abertos à cidade em vez de envelhecerem e degradarem-se por falta de uso ou mau uso, mas enfim, vamos aguardando por melhores dias e que estes pormenores sejam entendidos como partes que servem e devem servir para melhorar a imagem da cidade. Vamos ter fé.

 

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Ficam as imagens para fazer um pouco de história e também memória futura de um local, um pormenor que até se nota e entra nas vistas de quem nos visita e muita gente se pergunta o que faz o raio de uma vedação e um carro estacionado (para além do lixo) encostado à muralha.

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