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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

07
Mai23

O Barroso aqui tão perto - Um olhar sobre Boticas

Vila de Boticas

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No “Barroso aqui tão perto de hoje”, vamos até à Vila de Boticas, a apenas 23 km de distância da cidade de Chaves, mais ou menos 20 minutos de viagem, ou seja, é mesmo perto de nós, mais perto que muitas das nossas aldeias do concelho de Chaves e a merecer sempre uma visita ou um passeio numa manhã ou tarde de fim-de-semana.

 

 

23
Abr23

Barroso, numa abordagem diferente

em Montalegre

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Hoje deveria vir aqui com mais Barroso da freguesia barrosã do concelho de Vieira do Minho, no entanto, outros afazeres de fim-de-semana não nos têm deixado preparar os posts barrosões, mas hoje, também não quisemos deixar de ir até o Barroso, virtualmente, como quem diz em imagem, e fomos. Fomos ao nosso arquivo de Montalegre e encontrámos lá a imagem que hoje deixamos aqui. Bem sei que esta imagem até poderia ser de um sítio qualquer, dum daqueles entardeceres que vão acontecendo vulgarmente em dias de sol, com árvores ou sem árvores, com gente ou sem ela. Eu sei disso, mas também sei que este registo foi feito em Montalegre, num fim de tarde de inverno, na envolvente do castelo da vila, assim, mesmo podendo ser de um sítio qualquer fica aqui neste dia dedicado ao Barroso porque, na verdade, verdadinha,  é uma imagem do Barroso. E prontos, a justificação não é lá grande coisa, mas ó menos espero que gostem.

 

 

19
Mar23

O Barroso aqui tão perto... Zebral

Aldeias da freguesia de Ruivães e Campos - Concelho de Vieira do Minho

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Já demos a volta completa ao Barroso, aldeia a aldeia, algumas até mais que uma vez, mas temos consciência que nos falta ainda descobrir muito Barroso, inclusive algumas das aldeias que visitámos, e a aldeia para onde vamos hoje, é uma delas, tudo que aqui deixamos, à exceção das vistas gerais, é uma pequena mostra daquilo que é Zebral.

 

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Para esta descoberta das aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, do concelho de Vieira do Minho, fomos lá quatro vezes, em julho, agosto e setembro de 2019, e a última em dezembro de 2022. Nas três primeiras visitas, embora todas no verão, por incrível que possa parecer fomos recebidos por autênticos dias de inverno, não pela temperatura que até estava agradável, mas pela chuva e nevoeiro, o que nos condicionou, e muito, o nosso levantamento fotográfico, principalmente pela pouca luz e visibilidade, além de, nas três vezes não irmos preparados para a chuva.

 

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Após essas três primeiras visitas, concluímos logo que a nossa recolha não estava completa, em nenhuma das aldeias, e sabíamos que tínhamos de lá voltar para completar a recolha de imagens. Entretanto aparece a pandemia, teletrabalho  e a proibição de aos fins-de-semana sair do nosso concelho de residência e, com notícias tão negras com que eramos bombardeados diariamente e ainda sem vacinas,  houve também alguns receios e precauções com as nossas saídas.

 

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Finalmente em dezembro de 2022 decidimos ir até a freguesia de Ruivães e Campos novamente, para concluir o nosso levantamento fotográfico, desta vez em pleno inverno, mas espante-se novamente, para contrariar as anteriores visitas, tivemos um autêntico dia de verão, até com temperatura agradável para a época, e foi um dia em que fizemos também uma abordagem diferente, pois iniciamos com uma subida à serra da Cabreira para daí lançar um olhar sobre quase a totalidade da freguesia de Ruivães e Campos, e aí, demos conta de que tínhamos feito tudo ao contrário, pois a nossa primeira visita à freguesia deveria ter começado precisamente pela subida à serra da Cabreira,  para daí ter uma ideia de como eram as aldeias que íamos visitar.

 

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Foi precisamente lá de cima da serra da Cabreira que tivemos noção de como era a aldeia de Frades, a qual já tínhamos visitado em setembro de 2019 e que desde logo soubemos também ter partido de lá com o levantamento incompleto. Mas como esta subida à serra da Cabreira demorou mais que o previsto e faltando-nos ainda Ruivães por levantar e outras aldeias mais próximas, não houve tempo para outra visita da Zebral. Hoje ao termos noção daquilo que é a aldeia e aquilo que fizemos na recolha fotográfica, constatamos que ficou muito aquém daquilo que se exigia, pois o que vos deixamos aqui hoje é apenas uma pequena mostra daquilo que é Zebral. As vistas que tomámos desde a serra da Cabreira sobre Zebral, mostram-nos que a aldeia é muito mais do que aquilo que aqui deixamos, pelo que, sinceramente lamentámos deixar-vos só o que deixamos, mas o assunto não ficará encerrado.

 

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Como a única visita que fiz à serra da Cabreira nos soube a pouco, deixou a vontade de lá voltarmos novamente, e faremos todos os possíveis para lá voltar e, quando tal acontecer, a descida da serra será para fazer direitinha em direção a Zebral, para fazer aquilo que deveria ter sido feito na última visita. Fica prometido, e aí, Zebral terá um novo post. 

 

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Vamos então para Zebral cuja situação geográfica e localização é muito semelhante à das restantes aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, ou seja todas elas localizadas na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado e Rabagão, onde se começa a formar a barragem de Salamonde e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga e, mesmo que Zebral seja a aldeia da freguesia mais distante da N103 e dos dois rios citados, fica igualmente perto, por outro lado, a par da aldeia de Espindo, é a que se encontra em cota mais elevada no que respeita a Serra da Cabreira, mas igualmente na mesma vertente das restantes aldeias da freguesia. A seguir ficam os nossos mapas e outros que pedimos “emprestados” à Google para melhor poderem acompanhar as nossas palavras e a localização da aldeia.

 

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Para chegarmos a Zebral, e repetimos, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e podíamos seguir sempre por até à entrada do concelho de Vieira do Minho, mais precisamente até à aldeia de Botica, mas não vamos por aí, recomendamos um caminho mais curto e mais interessante. Jà quanto ao regresso a Chaves, aí sim, poderá regressar pela N103, isto em alternativa ao regressar pelo mesmo caminho de ida. Assim, nós recomendamos um atalho, onde se poupam cerca de 10Km, ou seja, saímos obrigatoriamente pela N103 mas só até Sapiãos, aí viramos em direção a Boticas onde apanhamos a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos, Lamalonga e logo a seguir temos Campos, onde devemos sair para Zebral. Penso que existe sinalização a indicar Zebral, já não recordo, mas em caso de não existir ou de dúvidas, perguntem a alguém da aldeia. Desde Chaves até Zebral, ao todo, por este itinerário que recomendamos, são 69.2Km, 1H20 de viagem, sem paragens e a cumprir os regulamentos de circulação em estradas.

 

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Claro que estas dicas que por aqui deixamos, hoje, apenas se referem à aldeia de Zebral, mas a ideia é para aproveitarem todo um dia de passeio por esta aldeias e as suas vizinhas e ainda com subida obrigatória à Serra da Cabreira. Claro que para todo o dia há que fazer algumas paragens, uma delas para comer, almoçar, para a qual há várias alternativas, uma delas, a do piquenique de viagem, isto se gostar de piquenicar. Se gostar mais de sentar à mesa, esteja onde estiver, por estas bandas encontra sempre onde comer a menos de 15 minutos de viagem, às vezes o problema está mesmo em escolher onde.

 

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E por hoje é tudo, chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube, ficando também a promessa de um dia voltarmos a Zebral.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no…

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… e no YouTube, onde podem subscrever o nosso canal para serem avisados de todas as publicações que lá fizermos, e nós agradecemos. Pode passar por lá e subscrevê-lo aqui: 

 

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No próximo domingo continuaremos na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho, com mais uma das suas aldeias.

 

 

05
Mar23

O Barroso aqui tão perto - Frades

Aldeias do Concelho de Vieira do Minho

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FRADES 

Freguesia de Ruivães e Campos - Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de FRADES.

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Iniciámos já pela localização e itinerário para chegar até a aldeia de Frades, aldeia da margem esquerda do rio Cávado, onde este recebe dois afluentes, o do rio Rabagão e Cabril. Aliás esta aldeia para além de testemunhar um encontro de três rios é também ponto de encontro da linha separadora da serra da Cabreira e Serra do Gerês, do concelho de Montalegre e Concelho de Vieira do Minho, do distrito de Vila Real e o Distrito de Braga, da Província de Trás-os-Montes e Alto Minho.

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Embora localizada nas fraldas da serra da Cabreira, tem como vistas, privilegiadas, a serra do Gerês e terras do concelho de Montalegre, do outro lado do rio, ou rios que aqui são aprisionados pela barragem de Salamonde, que via rio Cávado e rio Rabagão, também recebe a água excedente que as barragens de Paradela, Pisões e Venda Nova libertam.

 

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Frades, embora próxima da estrada nacional E103, que lhe passa a cerca de 500m, não é visível desde a estrada, isto por causa de algumas elevações do terreno e também do arvoredo que se mete pelo meio, que impedem as vistas mas também o acesso à aldeia a partir desse ponto, acesso que só é feito a partir da aldeia de Ruivães, mas também próximo de Frades, um pouco mais, pois entre Ruivães e Frades pouco mais é que 1.500m.

 

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O acesso a Frades poderá também ser feito a partir do concelho de Montalegre, mais propriamente a partir da aldeia de Cabril, que por estrada fica a cerca de 4.300m, atravessando a ponte sobre o Rio Cávado que une os dois concelhos de Montalegre e Vieira do Minho. Esta ponte, em termos práticos, é a ponte que substitui a afamada ponte da Misarela que em tempos mais longínquos, mas não muito, servia para esse fim de ligar os dois concelhos.

 

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Penso que os dados que ficam já servem perfeitamente para localizar Frades. Quanto ao itinerário, é o do costume que temos indicado para as aldeias do Barroso pertencentes ao concelho de Vieira do Minho, ou seja, Saída de Chaves, como sempre, pela E103 até Sapiãos, depois Boticas, depois a R311 até as proximidades de Salto, depois Minas da Borralha, Linharelhos e logo a seguir estamos em Lamalonga que já pertence a Vieira do Minho. Chegados à Botica apanha-se de novo a E103 até à entrada de Ruivães onde se deve sair à direita para Frades. Ao todo, entre Chaves e Frades são 73Km, cerca de 1H20 de viagem.

 

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Já sabem que no regresso recomendamos tomar sempre outro caminho, pois as indicações que vou deixando são para pequenos passeios que podemos fazer ao Barroso aqui tão perto, para conhecer estas terras do Reino Maravilhoso que Torga foi descrevendo nos seus diários, e daí, já que se vai de passeio e para conhecer novas terras barrosãs, nem há como enriquecer esse passeio passando por outras aldeias no regresso a Chaves. Costumo recomendar o regresso via E103 (na totalidade), mas desta vez vou recomendar via Cabril, Paradela, Montalegre e Vilar de Perdizes. Não vos deixo indicações porque já as deixei inúmeras vezes aqui no blog aquando da abordagem das aldeias de Montalegre, mas também não é preciso, pois em geral as todas as estradas do concelho de Montalegre estão bem sinalizadas com indicações paras as localidades que referi.

 

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Quanto à aldeia de Frades não tem um núcleo definido, não se trata de uma aldeia de povoamento concentrado, mas antes ao longo de uma rua, em cerca de 700 m, existindo um pequeno núcleo separado e mais próximo da barragem e mais meia dúzia de casas dispersas no território da aldeia. Aliás este tipo de povoamento é um pouco característico nas redondezas, em que se sai do povoamento concentrado de forma arredondado mais ou menos em círculo no seu todo, é mais feito com construções isoladas e ao linear ao longo de uma estrada ou caminho.

 

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Também por aqui predomina a verdura dos campos, mas feito de vários matizes, conforme as culturas e a época do ano, em que alguns dos verdes, principalmente o dos arvoredos de folha caduca, dá passa pelos amarelos, vermelhos, laranjas e castanhos antes de cair, mas mesmo de inverno, o que predomina é mesmo a cor verde.

 

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A presença da água da barragem também é uma constante que faz parte das vistas da aldeia, mas apenas isso, pois trata-se de uma barragem de produção de energia elétrica e não me consta que exista qualquer atividade que esteja ligada à aldeia em termos de uso da barragem, a não ser ocasionalmente a pesca, suponho, pois como não sou pescador estou a meter a foice em seara alheia em termos de conhecimento, mas como onde há rios e barragens há sempre pesca, esta não deve ser exceção.

 

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O facto de estarmos numa região com 4 barragens de produção de energia elétrica, também aparece na paisagem destes lugares algumas centrais elétricas e outras construções de apoio, bem como uma rede aérea de cabos elétricos de alta tensão.

 

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Também é a partir de Frades que se faz um dos acessos à Ponte da Misarela, acesso pedonal, que se for feito a partir da estrada junto à ponte que liga ao concelho de Montalegre, são mais ou menos 800m para ir e os mesmo para regressar, a não ser que atravesse a Misarela e saia pela aldeia de Sidrós, do concelho de Montalegre.

 

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E por hoje é tudo, chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no…

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

 

 

26
Fev23

O Barroso aqui tão perto... Lamalonga

Aldeias barrosãs da freguesia de Ruivães e Campos - Vieira do Minho

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LAMALONGA

Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de LAMALONGA.

 

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Lamalonga é a quarta das onze aldeias da freguesia Ruivães e Campos a passar por aqui. Ao todo, para fazer o levantamento fotográfico destas onze aldeias,  fomos até esta freguesia de Vieira do Minho quatro vezes. Inicialmente pensámos que duas vezes seria suficiente, mas nestas coisas há sempre que contar com imprevistos, e esta freguesia não foi exceção.

 

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Em geral, vamos andando por aí durante todo o ano, com exceção do mês de agosto. Às aldeias da freguesia de Ruivães e campos fomos pela primeira vez no dia 13 de julho de 2019, em pleno verão, mas fomos recebidos por um autêntico dia de inverno, com muita chuva e nevoeiro, e se não fosse pela temperatura, que não era de inverno, juraríamos mesmo que estávamos nessa estação do ano.

 

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Também já o dissemos aqui, e toda a gente o sabe, que chuva e nevoeiro não são impeditivos para a fotografia, o problema, é que para tal, principalmente para que vai andar todo o dia no terreno,  terá que ir prevenido com impermeáveis e guarda-chuva, não só para nós como também para as câmaras fotográficas, senão ficamos com os movimentos embargados, e só podemos aproveitar os momentos em que não chove. Pois nós não íamos prevenidos, pois longe de imaginar que num dia de verão iríamos ter chuva todo o dia.

 

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Um mês depois, dia 8 de agosto de 2019, voltámos à carga, e foi mais do mesmo ou ainda pior, sem nevoeiro mas com muita chuva, igualmente desprevenidos, a chuva tomou conta do dia. Claro que teimosos que nós somos, lá fomos fazendo algumas imagens, mas cedo demos conta que teríamos de lá voltar, e voltámos. Um mês depois.

 

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Dia 21 de setembro de 2019, de novo na freguesia de Ruivães e Campos, e com não há duas sem três, tivemos chuva de novo, a história repetia-se, mais do mesmo, mas mesmo assim, lá fomos registando alguns momentos, com a certeza de que teríamos de lá voltar outra vez. Resolver dar um tempo ao tempo e voltar lá pela primavera, mas depois veio a pandemia, as quarentenas, a proibição de sair do concelho e tudo o resto que é sabido de todos. Voltámos lá uma quarta vez, mas já foi em dezembro de 2022, com dia marcado para subir à serra da Cabreira, desta vez em pleno outono, quase inverno, e espante-se, sem nevoeiro, sem chuva, um dia radioso de sol e temperatura agradável. O Barroso é assim, surpreende-nos sempre, mas seja com chuva, neve, frio, sol, nevoeiro ou o que quer que seja que a natureza nos reserve, vimos de lá sempre agradados.

 

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 Toda esta introdução para justificar as imagens que aqui ficam hoje, mas também, talvez, para justificar o topónimo de Lamalonga, pois com tanta chuva não admira que a lama se alongue no tempo, mas também no terreno, aliás penso que será mesmo que seja essa a origem deste topónimo, Lama+Longa, em que a Lama se refere a terra com muita água e Longa, mas neste último não vou pelo ser longa no tempo mas longa no comprimento que, se repararem bem na foto seguinte, tomada desde a serra da Cabreira, vê-se bem como Lamalonga fica a meio de um longo planalto, bem plano, coberto de verde e que se estende por três aldeias .

 

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Entremos agora em Lamalonga, mas para isso, vamos dizer-vos onde fica e como lá chegar. Ora tal como já dissemos no post das aldeias da freguesia aqui trouxemos, a situação geográfica e localização é muito semelhante para todas as aldeias da freguesia, ou seja, todas elas localizadas na vertente ou faldas da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga.

 

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Para lá chegarmos, e repetimos mais uma vez, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e bastaria seguir sempre por ela para chegarmos à freguesia de Ruivães e Campos, mas não vamos ir por ai, por suas razões, a primeira a de haver um caminho mais curto e a segundo porque a meu ver o caminho que recomendamos é mais interessante para quem vai em passeio.

 

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Não vamos pela N103 mas vamos ter que iniciar o nosso itinerário por ela, mas só até Sapiãos, onde devermos sair em direção a Boticas onde, devemos apanhar a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos e logo a seguir é Lamalonga, tão próximas que parecem estar de mãos dadas, embora administrativamente falando, Lamalonga e Linharelhos pertence a concelhos diferentes (Vieira do Minho e Montalegre), distritos diferentes (Braga e Vila Real) e províncias diferentes (Minho e Trás-os-Montes), e a promiscuidade é tanta, que há casas da aldeia de Linharelhos que estão construídas no concelho, distrito e província vizinha, mas é tudo Barroso.

 

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Pois entremos finalmente em Lamalonga que faz jus ao nome e que tal como dissemos no início tivemos as nossas visitas condicionadas às condições meteorológicas, mesma assim deu para ver que é uma aldeia toda ela interessante, mas onde se podem fazer alguns destaques, como para o seu parque de merendas cheio de verdura e sombras de frondosos carvalhos, uma igreja e mesmo em frente a esta umas alminhas sui generis, um cruzeiro o forno do povo muito parecido aos do Alto Barroso todo em pedra, incluindo  cobertura com grandes lajes de granito.

 

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E pouco mais temos a dizer, pois a maioria das imagens foram tomadas desde dentro do carro e só parámos mesmo onde havia algum abrigo coberto ou onde teve mesmo de ser, como junto à igreja que até visitámos. A envolvente verde da aldeia também  tem um  interessante cenário paisagístico mas que no dia das nossas visitas estava prejudicado pela chuva e nevoeiro, assim, vai sendo mesmo tudo, ficamos por aqui e chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

12
Fev23

O Barroso aqui tão perto ... Vales

Aldeias barrosãs do Concelho de Vieira do Minho

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VALE - Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de VALE.

 

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Fizemos o levantamento fotográfico das aldeias da freguesia barrosã de Vieira do Minho em três etapas, a primeira em agosto de 2019, a segunda em setembro do mesmo ano e a última, mais recentemente, em dezembro de 2022, esta última apenas para subir à Serra da Cabreira e completar algumas falhas das anteriores etapas.

 

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Contrariamente àquilo que seria de esperar, as primeiras duas etapas, de agosto e setembro de 2019, foi feita debaixo de chuva, já na etapa de dezembro tivemos a companhia de um radioso sol durante todo o dia. Isto, mais uma vez, para justificar algumas limitações que tivemos ao tomar as imagens que hoje deixamos aqui, que à exceção das duas primeiras imagens tomadas desde a Serra da Cabreira, são todas da segunda etapa de setembro de 2019, mais propriamente do dia 21 desse mês, um dia de chuva, mas felizmente não tão intensa e persistente como a de 8 de agosto.

 

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Vamos então até Vale, à sua localização e itinerário recomendado por nós para chegar até lá. Vale é a terceira aldeia da freguesia que abordamos aqui e tal como dissemos nas duas aldeias anteriores, o caminho para lá chegar é semelhante para todas as aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, isto, porque todas elas estão localizadas na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde, e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga.

 

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Recordamos também que as nossas partidas para o Barroso são sempre feitas a partir da cidade de Chaves, e para os concelho de Boticas e agora Vieira do Minho utilizamos como saída de Chaves a N103, estrada que liga Chaves à cidade de Braga, e podíamos seguir sempre por ela até chegarmos ao nosso destino, no entanto recomendamos caminho mais interessante, mais rápido e mais curto, mas para isso temos que abandonar a N103 em Sapiãos na saída para a vila de Boticas onde se terá de apanhar R311 em direção a Salto e, mais metro, menos metro, entre as duas aldeias que dão nome à freguesia – Ruivães e Campos. VALE fica a cerca de 1km da N103 e o acesso à aldeia faz-se a seguir a Ruivães, imediatamente a seguir à passagem pela ponte do Rio Saltadouro, Claro que há que ter em conta que as nossas partidas são feitas desde a cidade de Chaves, pois se vier pela N103 desde Braga, o acesso à aldeia é imediatamente antes da referida ponte e antes de Ruivães. Para melhor entendimento deixamos alguns mapas.

 

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Para lá chegarmos, e repetimos, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e seguir sempre por ela até atravessarmos Ruivães, e logo após a ponte sobre o rio Saltadouro (a 400m do centro de Ruivães), saímos da N103, à esquerda e logo a seguir (1km) encontramos VALE. Embora a melhor referencia seja a N103, nós recomendamos um atalho, onde se poupam 10Km, ou seja, saímos obrigatoriamente pela N103 mas só até Sapiãos, aí viramos em direção a Boticas onde apanhamos a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos, Lamalonga, Campo e Botica, aqui entramos de novo na N103 e logo a seguir é Ruivães, onde, logo à entrada, tem o desvio à direita para a aldeia de Vale. Atenção que não é necessário entrar em Ruivães, pois este cruzamento fica a cerca de 500 metros do centro de Ruivães, a mesma distância que terá de percorrer até a aldeia de Vale, desde que abandona a N103.

 

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Ao todo, este itinerário de Chaves a Vale, via Boticas e R311, tem 68,8Km, 1H15 de viagem, isto sem paragens e a cumprir os regulamentos e código das estradas. No regresso a Chaves, nós optamos sempre por outros caminhos, e aqui sim a opção pode ser regressar sempre pela N103, são 79,3km e 1H22 de viagem.

 

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Agora que já sabemos como chegar até a aldeia de Vale, entremos então nela, que, com tanta chuva e sendo, para além de barrosã também minhota, se espera que seja verde, e é, verdura não lhe falta, quer de verão quer de inverno, pois está rodeada por floresta e pastagens.

 

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Claro que estas dicas que por aqui deixamos, hoje, apenas se referem à aldeia de VALE, mas a ideia é para todo um dia de passeio por esta aldeias e as suas vizinhas e ainda com subida obrigatória à Serra da Cabreira. Claro que para todo o dia há que fazer algumas paragens, uma delas para comer, almoçar, para a qual há várias alternativas, uma delas, a do piquenique de viagem, isto se gostar de piquenicar. Se gostar mais de sentar à mesa, esteja onde estiver, por estas bandas encontra sempre onde comer bem a menos de 15 minutos de viagem, às vezes o problema está só em escolher qual.

 

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Quanto ao casario da aldeia vai-se desenvolvendo ao longo de uma rua principal, sem saída, ou seja, chegado ao fim da aldeia teremos que voltar para trás pelo mesmo caminho, havendo ao longo dele três pequeno aglomerados com ligação entre eles sem ser pela rua principal. No cimo da aldeia, no seu ponto mais alto está a capela da aldeia, notoriamente de construção recente, muito simples, com planta retangular e telhado com telhado de duas águas com paredes exteriores rebocadas sem quaisquer adorno (molduras de vãos, cunhais salientes, etc.), no interior, a simplicidade mantém-se, mas tem tudo o necessário para a prática do culto, afinal de contas é mesmo para isso que existem, contudo, desde o seu adro e largo no início do acesso, temos um autêntico miradouro, com vistas privilegiadas para a aldeia, para Ruivães e um pouco mais além para a Serra da Cabreira. Assim, torna-se obrigatório subir até a capela.

 

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Quanto ao casario tem algumas construções antigas entre as quais algumas ruinas, mas também algumas casas senhoriais, uma que se destaca pela sua arquitetura mais nobre. E vai sendo tudo por hoje pois chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no…

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… e no YouTube, onde podem subscrever o nosso canal para serem avisados de todas as publicações que lá fizermos, e nós agradecemos. Pode passar por lá e subscrevê-lo aqui: 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

 

 

05
Fev23

O Barroso aqui tão perto... Espindo

Aldeias barrosãs do concelho de Vieira do Minho

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Espindo - Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de ESPINDO.

 

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Como devem calcular, há mais vida para além deste blog, aliás o blog é um entretém das nossas hora de ócio, mas mesmo assim, exige algum trabalho, que o fazemos com prazer e  pro bono, mas também sujeito a algumas limitações, uma delas é a disponibilidade, não só para feitura dos posts, mas também para a recolha fotográfica, para a qual vamos aproveitando alguns sábados, feriados ou dias de férias, esteja como estiver o dia, depois de marcado e programado não há volta atrás, avançamos, esteja chuva, sol, neve, nevoeiro ou tempestade, esteja como estiver, nós avançamos.    

 

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Ora para Espindo e as restantes aldeias da freguesia barrosã de Vieira do Minho, marcámos o dia 8 de agosto de 2019 para fazer o nosso levantamento fotográfico, em pleno verão, longe de imaginar que iriamos ter um dia de chuva intensa com nevoeiro à mistura pela frente, com alguma esperança que fosse uma trovoada de verão, mas longe disso, tinha vindo para ficar todo o dia. Não é pela fotografia não se dar bem com a chuva, aliás, antes pelo contrário, em muitos dos casos até a favorece, é mais pelos fotógrafos e pelas câmaras fotográficas, pois a chuva molha e, com duas mãos apenas,  não dá muito jeito carregar uma câmara fotográfica e um guarda chuva.

 

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Bem, esta pequena introdução dos parágrafos anteriores foram apenas para justificar as nossas imagens de hoje, todas em ambiente carregado de chuva e nevoeiro, e possivelmente,  a falta de algumas que pela certa num dia normal para a época, teríamos aqui. Ainda pusemos a hipótese de voltar por lá, mas entretanto alguns problemas de saúde seguido da pandemia retiraram-nos a oportunidade de lá voltar, embora recentemente tivéssemos andado pela freguesia, mas com a prioridade virada para a subida à Serra da Cabreira e as aldeias da freguesia em falta, não houve tempo para regressar a Espindo, mas mesmo assim, penso que fazemos justiça à aldeia com as imagens possíveis.  

 

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Vamos então para Espindo cuja situação geográfica e localização é muito semelhante às restantes aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, ou seja todas elas localizadas na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga e, mais metro, menos metro, entre as duas aldeias que dão nome à freguesia – Ruivães e Campos. Espindo fica a cerca de 1km da N103 e o acesso à aldeia faz-se a seguir a Ruivães, imediatamente a seguir à passagem pela ponte do Rio Saltadouro, Claro que há que ter em conta que as nossas partidas são feitas desde a cidade de Chaves, pois se vier pela N103 desde Braga, o acesso à aldeia é imediatamente antes da referida ponte e antes de Ruivães. Para melhor entendimento deixamos alguns mapas.

 

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Para lá chegarmos, e repetimos, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e seguir sempre por ela até atravessarmos Ruivães, e logo após a ponte sobre o rio Saltadouro (a 400m do centro de Ruivães), saímos da N103, à esquerda e logo a seguir (1km) encontramos Espindo. Embora a melhor referencia seja a N103, nós recomendamos um atalho, onde se poupam 10Km, ou seja, saímos obrigatoriamente pela N103 mas só até Sapiãos, aí viramos em direção a Boticas onde apanhamos a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos, Lamalonga, Campo e Botica, aqui entramos de novo na N103 e logo a seguir é Ruivães. Ao todo, por este itinerário, são 71,6Km, 1H20 de viagem, sem paragens e a cumprir os regulamentos da circulação em estradas. No regresso a Chaves, se for o caso, pode optar, agora sim, vir sempre pela N103, são 81,5km e 1H22 de viagem.

 

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Quanto a Espindo, mesmo com muita chuva, o que lhe dá um certo brilho, mas rouba-lhe a luz, gostámos do que vimos, uma aldeia que se desenvolve ao longo de um arruamento principal, estreita, com cerca de 400m e com a inclinação que a Serra da Cabreira lhe dá. Rodeada de campos verdes de pastagens e cultivo. O casario maioritariamente antigo, mantém a sua integridade inicial, muitas delas reconstruídas. Uma aldeia que sem qualquer dúvida merece uma visita atenta, inclusive uma nossa, de preferência sem chuva, ou então daquela de vez em quando alivia para deixar passar uns raios de sol.

 

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E pouco mais temos a dizer, pois a maioria das imagens foram tomadas desde dentro do carro, só parámos mesmo onde havia algum abrigo coberto ou onde teve mesmo de ser, como junto à igreja na entrada da aldeia, que para nós até foi saída, pois entramos na aldeia a partir de Zebral, por sinal com um interessante cenário paisagístico que no dia em que passamos por lá não estava muito disponível por causa do chuva/nevoeiro que se abatia sobre as nossas cabeças, mas deu para ver que assim era e que mais tarde comprovámos desde o alto da Serra da Cabreira.

 

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Claro que estas dicas que por aqui deixamos, hoje, apenas se referem à aldeia de Espindo, mas a ideia é para todo um dia de passeio por esta aldeias e as suas vizinhas e ainda com subida obrigatória à Serra da Cabreira. Claro que para todo o dia há que fazer algumas paragens, uma delas para comer, almoçar, para a qual há várias alternativas, uma delas, a do piquenique de viagem, isto se gostar de piquenicar. Se gostar mais de sentar à mesa, esteja onde estiver, por estas bandas encontra sempre onde comer bem a menos de 15 minutos de viagem, às vezes o problema está só em escolher qual

 

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E por hoje é mesmo tudo, chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

22
Jan23

O Barroso aqui tão perto - Botica

Aldeias do Barroso

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Botica

 

Hoje entramos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho,  para a freguesia de Ruivães e Campos, com a primeira aldeia desta freguesia, a aldeia de Botica.

 

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Já tivemos oportunidade de explicar aqui o porque desta aldeia, e a freguesia à qual pertence, serem parte integrante do Barroso, quer por razões históricas quer geográficas, e é por isso que aqui estamos hoje para dar continuidade ao Barroso de Montalegre e Boticas.

 

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Iniciemos já pela sua localização que fica na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde. Botica, é assim mesmo o nome da aldeia, embora o este topónimo possa ter a mesma origem que teve a vila de Boticas, fica localizada junto à N103 que liga no troço que liga Chaves a Braga e, mais metro, menos metro, entre as duas aldeias que dão nome à freguesia – Ruivães e Campos.

 

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Para lá chegarmos, como sempre a partir da cidade de Chaves teremos que apanhar a N103 e seguir basta seguir sempre por ela até chegarmos a Botica, que fica imediatamente antes de Ruivães (a 2Km). Este é o itinerário que recomendamos para ir até lá, são 76,9 km, mais ou menos 1H20 de caminho.

 

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Como repararam atrás deixámos dois itinerários, que por sinal está numerado como itinerário 2, mas a ordem é indiferente tal como é indiferente tomarmos um ou outro, pelo menos no tempo que se demora, embora em quilómetros o itinerário 1 seja mais curto, com 65,6Km, mas também é, a meu ver, o mais interessante para quem vai em passeio, e com menos movimento, este é via Boticas e depois pela R311 até à proximidade de Salto, ou seja, no cruzamento onde aparece indicado Salto e Venda Nova, deverá seguir em frente e deixar ambas as localidades de lado, depois é só seguir em direção a Borralha, Linharelhos, Lamalonga, Campos e logo a seguir fica Botica.

 

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Para rematar a localização e os itinerários, se estiver interessado em ir até Botica e ficar na dúvida entre os dois itinerário, vá por um e venha por outro e assim o passeio será bem mais interessante.

 

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Quanto à aldeia, embora pertença ao Barroso, temos que nos lembrar que também pertence ao Alto Minho, e Minho é sinónimo de terras verdes, e esta não é exceção, aliás por aqui há muito que o Barroso já é verde, mesmo no concelho de Montalegre nas freguesias de Cabril que se prolonga até à freguesia de Salto. Estamos no Barroso verde.

 

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Quanto ao predomínio arquitetónico da aldeia, também é muito deferente daquilo que encontramos no Alto Barroso onde predomina o granito à vista. É também uma aldeia, como todas na sua condição, que tem influência de se localizar junto a uma estrada principal e um cruzamento, mas o que impressiona mesmo em termos visuais e mesmo a quantidade de fios de alta tensão que atravessam a aldeia…

 

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De resto encontrámos por lá um conjunto de moinhos em série, pelo menos três seguido mesmo à beira da estrada que liga à aldeia de Campos, e num largo próximo, a capela e a torre sineira, bem separada da capela e bem mais interessante.

 

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Também de realçar um outro largo, mais no interior da aldeia e afastado das estradas, com um interessante cruzeiro rodeado com 3 degraus de acesso à sua volta e mais afastado, em círculo, um conjunto de 4 bancos de granito e duas oliveiras. Cruzeiro e largo bem interessantes.

 

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E agora chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

Aqui fica:

 

 

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no…

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Até amanhã!

 

 

21
Jan23

O dia de ontem, no S. Sebastião do Barroso

Vila Grande e Vilarinho Seco

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Um brinde da natureza

O prometido é devido e cá estamos a cumprir, com algumas imagens e palavras sobre as festas comunitárias do Barroso à volta do São Sebastião, que tal como todos os anos acontecem no dia 20 de janeiro, salvo exceções por motivos de força maior como foi o caso dos dois últimos anos devido à pandemia, e este ano, na aldeia das Alturas do Barroso, por motivo de a aldeia estar de luto.

 

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Pois muito resumidamente a nossa “promessa” deste ano ficou-se pelo São Sebastião da Vila Grande (Couto de Dornelas) onde chegámos mais tarde que habitualmente, mas ainda a tempo de comer a malga de caldo, de assistir à “procissão” entre a igreja e a cozinha da festa, de assistir a brindes da natureza, ao encher e esvaziar das ruas, a deliciarmo-nos com a oferta do comer, a estar com alguns amigos de sempre e amigos da fotografia que por lá encontramos sempre,  e depois, no regresso,  o parar nas capelinhas que encontramos pelo caminho, que não sendo muitas, pelo menos uma é de paragem obrigatória, a de Vilarinho Seco.

 

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Dois barrosões de gema, dignos representantes do Barroso, um do concelho de Montalegre e o outro de Boticas

Este ano como não íamos fazer a peregrinação até às Alturas do Barroso, resolvemos ficar pela Vila Grande e fazer o encerramento da festa, pelo menos até ao levantar da toalha de linho que este ano aconteceu por volta das duas da tarde, mas quase apenas nós ficámos para o encerramento, a não ser um punhado de retardatários que lá atrasaram a partida por alguma razão, ou porque, a festa à margem da festa, ainda não tinha terminado, como foi o caso de uma entre amigos minhotos e barrosões, onde,  por ter-mos lá alguma gente amiga e conhecida, também acabamos por parar e comungar.

 

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Só depois iniciámos o regresso a casa, com paragem em Vilarinho Seco e a visita obrigatória à casa do Pedro, que este ano teve de ser breve por força das circunstâncias, afazeres do Pedro que ia ter uma noite complicada pela frente, noite que por sinal já estava à porta, no anoitecer, com as vacas barrosãs e respetivo touro a abandonar a pastagem a caminho da corte e nós também pouco mais demorámos, mas já foi de noite que fizemos o regresso à cidade, com passagem pelas Alturas do Barroso, sem parar,  e depois a descida até Carvalhelhos, Boticas e finalmente Chaves. Mais uma promessa cumprida.

 

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Vilarinho Seco

E é tudo por hoje, para amanhã, se ainda tivermos tempo, continuaremos pelo Barroso com a primeira aldeia barrosã do concelho de Vieira do Minho.   

 

 

 

 

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