O Barroso aqui tão perto - Botica
Aldeias do Barroso
Botica
Hoje entramos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com a primeira aldeia desta freguesia, a aldeia de Botica.
Já tivemos oportunidade de explicar aqui o porque desta aldeia, e a freguesia à qual pertence, serem parte integrante do Barroso, quer por razões históricas quer geográficas, e é por isso que aqui estamos hoje para dar continuidade ao Barroso de Montalegre e Boticas.
Iniciemos já pela sua localização que fica na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde. Botica, é assim mesmo o nome da aldeia, embora o este topónimo possa ter a mesma origem que teve a vila de Boticas, fica localizada junto à N103 que liga no troço que liga Chaves a Braga e, mais metro, menos metro, entre as duas aldeias que dão nome à freguesia – Ruivães e Campos.
Para lá chegarmos, como sempre a partir da cidade de Chaves teremos que apanhar a N103 e seguir basta seguir sempre por ela até chegarmos a Botica, que fica imediatamente antes de Ruivães (a 2Km). Este é o itinerário que recomendamos para ir até lá, são 76,9 km, mais ou menos 1H20 de caminho.
Como repararam atrás deixámos dois itinerários, que por sinal está numerado como itinerário 2, mas a ordem é indiferente tal como é indiferente tomarmos um ou outro, pelo menos no tempo que se demora, embora em quilómetros o itinerário 1 seja mais curto, com 65,6Km, mas também é, a meu ver, o mais interessante para quem vai em passeio, e com menos movimento, este é via Boticas e depois pela R311 até à proximidade de Salto, ou seja, no cruzamento onde aparece indicado Salto e Venda Nova, deverá seguir em frente e deixar ambas as localidades de lado, depois é só seguir em direção a Borralha, Linharelhos, Lamalonga, Campos e logo a seguir fica Botica.
Para rematar a localização e os itinerários, se estiver interessado em ir até Botica e ficar na dúvida entre os dois itinerário, vá por um e venha por outro e assim o passeio será bem mais interessante.
Quanto à aldeia, embora pertença ao Barroso, temos que nos lembrar que também pertence ao Alto Minho, e Minho é sinónimo de terras verdes, e esta não é exceção, aliás por aqui há muito que o Barroso já é verde, mesmo no concelho de Montalegre nas freguesias de Cabril que se prolonga até à freguesia de Salto. Estamos no Barroso verde.
Quanto ao predomínio arquitetónico da aldeia, também é muito deferente daquilo que encontramos no Alto Barroso onde predomina o granito à vista. É também uma aldeia, como todas na sua condição, que tem influência de se localizar junto a uma estrada principal e um cruzamento, mas o que impressiona mesmo em termos visuais e mesmo a quantidade de fios de alta tensão que atravessam a aldeia…
De resto encontrámos por lá um conjunto de moinhos em série, pelo menos três seguido mesmo à beira da estrada que liga à aldeia de Campos, e num largo próximo, a capela e a torre sineira, bem separada da capela e bem mais interessante.
Também de realçar um outro largo, mais no interior da aldeia e afastado das estradas, com um interessante cruzeiro rodeado com 3 degraus de acesso à sua volta e mais afastado, em círculo, um conjunto de 4 bancos de granito e duas oliveiras. Cruzeiro e largo bem interessantes.
E agora chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.
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