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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

24
Mar16

Flavienses por outras terras - Carla Nascimento


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Carla Nascimento

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até ao Luxemburgo, um pequeno país entre a Bélgica, a França e a Alemanha, com uma área de apenas 2500 km2 e uma população de cerca de meio milhão de habitantes, dos quais 16% são de origem portuguesa.

 

É lá que vamos encontrar a Carla Nascimento.

 

Mapa Google + foto - Carla Nascimento.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci em Chaves, na freguesia de Santa Maria Maior.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a Escola Primária da Estação, a Escola Preparatória Nadir Afonso e a Escola Secundária Dr. Júlio Martins.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí em 2013. O motivo da saída foi a crise que se fez sentir em Portugal e que levou a que tanto eu como o meu marido ficássemos desempregados e com dois filhos para criar.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Sempre vivi e trabalhei em Chaves até à data de emigrar.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Os almoços em família e o cafezinho com os amigos.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Visitar as Termas e provar os nossos famosos Pastéis de Chaves.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Saudades da família, dos amigos e do sol, pois aqui a maioria dos dias são cinzentos.

 

Como foi a adaptação à vida no Luxemburgo?

Foi difícil deixar para trás uma parte da vida. Nunca pensei aos 36 anos ver-me obrigada a emigrar, deixar a família, os amigos, a casa e chegar a um país sem ninguém. É muito complicado começar do zero. Aqui, o sol não brilha como no nosso país, os dias são cinzentos e por vezes deprimentes. Vê-se também muito racismo. Por exemplo, quando fomos inscrever o meu filho num clube de futebol, porque era uma coisa da qual ele gostava, nós explicámos que tínhamos acabado de chegar e que ele não sabia falar nenhuma língua (francês, luxemburguês ou alemão) e a resposta foi que assim seria complicado… Depois, fomos a outro clube e aí a resposta, felizmente, foi totalmente diferente: "não se preocupe que nós temos muitas crianças que falam português e traduzem-lhe…"

 

Hoje, posso dizer que já me adaptei ao país, embora os dias continuem cinzentos e no coração a saudade esteja sempre presente.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Duas vezes por ano, infelizmente, pois gostaria de ir mais vezes.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Claro que sim... é sempre a nossa terra natal e está sempre no nosso coração.

 

Luxemburgo.jpg

 

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Carla Nascimento.png

 

 

 

 

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