Flavienses por outras terras
Carlos Pires
Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” continuamos pelos arredores de Lisboa. Depois de Oeiras, onde encontramos a Lia Moreira, na publicação anterior, vamos agora até à Amadora para conhecermos o Carlos Pires.
Onde nasceu, concretamente?
Nasci em Chaves, no antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, e vivi a minha infância, adolescência e juventude (até aos 21 anos) no Bairro dos Codessais, na freguesia da Madalena, Chaves.
Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?
Frequentei o “ensino primário” na Escola do Caneiro, o “ciclo preparatório” nas instalações do Forte de S. Francisco, o 7º e o 8º ano na Escola Secundária Dr. Júlio Martins e do 9º ao 12º ano na Escola Secundária Fernão de Magalhães. Posteriormente, frequentei a Escola do Magistério Primário de Chaves, entre 1985 e 1988.
Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?
Saí de Chaves para passar a viver em Lisboa, em 1991, a fim de garantir uma maior estabilidade profissional.
Em que locais já viveu ou trabalhou?
Para além de ter vivido em Chaves, já morei em S. Domingos de Benfica, Lisboa, e vivo atualmente na freguesia Encosta do Sol, na cidade da Amadora. Exerci atividade profissional em Chaves, Valpaços, Amadora e, a maior parte do tempo, em Lisboa. Também cumpri o serviço militar na Escola Prática de Cavalaria de Santarém e no Regimento de Cavalaria de Braga.
Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:
Os movimentos juvenis em que participei muito ativa e intensamente e as rádios locais/regionais com as quais colaborei.
Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:
Os monumentos (Ponte Romana, Igrejas Matriz e da Madalena e Castelo) e o Centro Cultural Nadir Afonso; a fabulosa gastronomia regional e a imprescindível visita à Adega do Faustino.
Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?
Não sou saudosista, apesar de gostar muito de Chaves e de ter muito orgulho em ser Flaviense.
Com que frequência regressa a Chaves?
Três/quatro vezes por ano.
O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?
Gostaria de ver mais empenho e resiliência na dinamização cultural e na promoção do turismo cultural e rural.
Gostaria de voltar para Chaves para viver?
Sim, mas não de forma definitiva e permanente e sem compromissos profissionais.
O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.
Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.