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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

23
Dez12

O Presépio da Casa de Santa Marta - Chaves


 

Se gosta de presépios, aproveite e visite o presépio da Casa de Santa Marta, pois está aberto ao público e as Irmãzinhas terão todo o gosto que o visite, e vale pena, pois não é um presépio qualquer, aliás, com a qualidade que já lhe conhecemos dos anos anteriores.




Efeitos de luz, imagens em movimento com todas as cenas da vida quotidiana, chaminés a deitar fumo, água corrente, panelas a ferver ao lume, o nascer do sol e o anoitecer, o dia e a noite, tudo isto está disponível para ver no presépio, acompanhado por  uma explicação áudio.




Se está cá por Chaves, não deixe de o visitar, na Casa de Santa Marta, Rua Alferes João Batista.



25
Dez11

Ainda o Natal e o Presépio da Casa de Santa Marta


 

Eu sou da colheita de 60, ou seja, ainda vivi uns anitos no antes 25 de Abril , precisamente também um período em que eu, por ainda ser criança, vivia os Natais mais intensamente e com todas as ilusões  que o imaginário de uma criança cria à volta da quadra natalícia, não só por ter toda a família mais próxima reunida na noite de consoada e dia de Natal, mas também por toda a festa ligada à quadra e que se iniciava uns dias antes com a montagem e enfeitar do pinheirinho, que então era mesmo pinheirinho, e a montagem do presépio, que mais espampanante ou humilde, existia sempre, tal como aqueles chocolates que imitavam cenouras, moedas, peixinhos, entre outros, que “misteriosamente” iam desaparecendo do pinherinho… e que era a única coisa que se comprava para decoração, pois as peças do presépio eram guardadas religiosamente de uns anos para os outros e os restantes adereços do eram feitos com musgo, areia, pequenos ramos de árvores e até os bugalhos dos carvalhos tinham o ar da sua graça por entre os verdes com as bolinhas vermelhas dos azevinhos, tudo retirado de um monte ou serra perto de nós e que no meu caso, tinha a Serra do Brunheiro por fornecedora.



Mas não era só o presépio dos lares, pois nalguns bairros, praças e igrejas, havia sempre um presépio, estes sim, geralmente majestosos, com peças de grande dimensões, alguns com efeitos mecânicos, com rios que tinham água corrente e figuras com movimento.

 

Quanto a presentes, com jeitinho recebia-mos um, que às vezes até era um brinquedo. Trazido pelo Menino Jesus durante a madrugada do dia 25 de Dezembro e só quando todos estivessem a dormir e, desde que não tivéssemos esquecido de deixar um dos nossos sapatos junto ao pinheirinho. Claro que o Menino Jesus estava sempre atento aos nossos actos e ao nosso crescimento e quando nos portávamos mal ou nos tornávamos adolescentes, o menino Jesus deixava o nosso sapata vazio. Com sorte, às vezes ainda restava um chocolate no pinheirinho para consolar a nossa mágoa.

 

 

Então e o Pai Natal!? – perguntarão os mais novos. Pois a esse senhor só o conheci no pós 25 de Abril, até aí nunca o tinha visto ou sequer ouvido falar dele, nem das renas nem do trenó. A coisa mais parecida que com muita imaginação poderíamos comparar, talvez fosse a de três senhores que andavam sempre juntos, mas montavam camelos e eram Reis Magos, mas esses estavam no presépio, em fila indiana a caminho da cabana do menino Jesus, sem nunca a atingirem e não nos traziam presentes.

 

O Pai Natal entrou por Portugal adentro com a revolução de Abril e com ele veio também a coca-cola, a multiplicação dos presentes de Natal e muitas mais coisas e celebrações, sobretudo se eram comerciais e ajudavam a vender, como o Dia de S.Valentim e ultimamente o Halloween.

 

 

Há dois dias atrás, António Freitas de Sousa no Económico dizia “ O Pai Natal entrou na vida dos portugueses depois de um golpe de Estado sobre o menino Jesus”. Pois embora não tivesse sido bem assim, ele foi entrando mais pela mão dos comerciantes com a figura simpática de um velhote de barbas brancas, bonacheirão, gorducho, vestido de vermelho e muito bom vendedor, sobretudo ele entrou muito bem nos olhos das crianças com a cumplicidade dos pais que até foram deixando esquecidas as tradições do Natal que envolviam o menino Jesus, e depois era difícil desmontar e contradizer toda uma “evidência” alimentada pelo grande comércio, televisões, revistas e até filmes que pareciam tão reais, tão reais, que quase parecia que o Pai Natal existia mesmo. Afinal de contas o Pai Natal era apenas uma mentira, tal como a do menino Jesus a deixar presentes no sapatinho, e instalou-se de bagagens, renas e trenós em todos os nossos Natais, mas, já não está tão mãos largas como nos anos anteriores. Voltando a A.F.Sousa, no mesmo Económico dizia: “Os níveis de consumo nacionais - que tradicionalmente têm no quarto trimestre um paraíso que não se repete nos restantes nove meses do ano - caíram para quadrantes que, até há um ano, ninguém podia imaginar. O que os portugueses questionam neste momento é se o Natal algum dia voltará a ser aquilo a que nos habituou nos últimos trinta anos.” E para os mais tradicionalistas (os anti Pai Natal) ele acrescenta umas palavras animadoras “Este é, portanto, o primeiro Natal do resto das nossas vidas e, a nós que ainda somos portugueses, só nos resta optar por uma de duas soluções: regressar ao espírito primeiro do Natal, aquele em que os valores da amizade e da família eram os que se impunham e onde os presentes eram um acessório que não passava do registo da ‘lembrança'; ou transformar a noite de 24 de Dezembro numa lamúria colectiva, onde a missa do galo acabará por travestir-se de requiem pelos anos de glória. Ainda assim, a primeira opção parece ser a mais aceitável.

 

 

Quanto ao pai Natal - personagem que nunca mais foi a mesma desde que a ‘troika' arribou ao Aeroporto de Pedras Rubras - ninguém sabe qual será o seu destino português. Mas o mais certo é virmos a encontrá-lo um dia destes, desfigurado e velho, caído a um canto à espera da côdea de um resgate.”

 

Eu confesso que já começo a fazer verdadeiras estas palavras e embora em nada me incomode voltar aos antigos valores da amizade e da família dos antigos Natais, antes pelo contrário, e que também nada me incomode que o gorducho das barbas brancas deixe de entrar pelos olhos das crianças, já me preocupa e incomoda que seja obrigado a tal.

 

 

Enfim, a conversa descambou para aqui e depois lá diz a sabedoria do povo: “ Quem não se sente não é filho de boa gente” …mas o que eu queria mesmo era dar-vos a conhecer e mostrar um pouco, embora muito aquém da realidade, do presépio da Casa de Santa Marta em Chaves, que está aberto às visitas do público e que este sim, deve ser visitado e mostrado às nossas crianças.

 

 

Um presépio feito com mestria e que merece uma visita e, posso-vos garantir que sairão de lá encantados com aquilo que se vê, com os pormenores, como os jogos de luz que reproduzem desde o dia a uma noite de céu estrelado, como o movimento de muitas figuras, com a água corrente do rio, do pescador, do oleiro, os anjos a descer do céu, as ruas e outras cenas que se desenvolvem numa segunda dimensão para além do presépio de superfície.

 

Garanto-vos que na minha meninice vi muitos presépios, mas daqueles que ainda tenho na recordação nenhum ultrapassa a beleza e arte deste presépio, distribuído por cerca de dez metros quadrados e que será uma pena se não o visitar. Para os que estão fora da terrinha, deixo as imagens que embora longe de poderem sentir a sensação da sua dimensão ao vivo, ficam com uma ideia daquilo que pode ser.  

 

 

01
Mai11

Homenagem Póstuma ao Padre Manuel Pita


Alguma distracção e muitos afazeres fazem com que este post chegue aqui com um dia de atraso, mas ainda chega a tempo, além de chegar num dia cheio de significados, não fosse o dia do Trabalhador e o dia da Mãe, que condiz na perfeição com o trabalho de amparo dos “actores” que hoje vão estar aqui.

 

Dentro das Comemorações dos 75 anos da Casa de Santa Marta em Chaves inaugurou-se ontem no Arquivo Municipal de Chaves uma Exposição Documental em Homenagem Póstuma ao Padre Manuel José Pita.

 

 

 

 

Embora já muitas vezes foi aqui mencionado o seu nome, pois o Padre José Pita além de um Ilustre Flaviense é um benemérito, vamos aprofundar mais um bocadinho sobre o seu ser e vida.

 

Padre Manuel José Pita Lages

 

O Boletim Eclesiástico diz que nasceu na Vila de Chaves, freguesia de Santa Maria Maior, em 4.6.1874 e aí faleceu, em 30.10.1951. No entanto, uma sua prima sua afirma que ele nasceu em Carvela, onde jaz em campa rasa. Mais tarde foi colocada sobre a campa uma laje rectangular, sem qualquer inscrição.

 

Numa das suas vindas a Portugal, o Bispo D. António Joaquim de Medeiros (natural de Vilar de Nantes, Chaves) e prelado em Macau, levou consigo três jovens da região: Manuel José Pita Lages, Victorino Domingues dos Reis (de Vilarelho da Raia, onde nasceu em 27.4.1873 e faleceu em 26.11.1950) e um outro jovem de apelido Videira, natural de Monsalvarga, concelho de Valpaços. Todos entraram no seminário de S. José, em Macau, tendo-se ordenado sacerdotes os dois primeiros, como missionários. O Padre Lages foi ordenado em 9.7.1899 na Capela Episcopal e logo foi enviado para a ilha de Hainan (China),como missionário. Por razões de saúde, veio várias vezes a Portugal, voltando a Macau e dali a Hainan.

 

Em 3.9.1924 foi a Roma representar a Diocese de Macau, na Exposição Missionária do Vaticano. Em 21.12.1927, a seu pedido, foi desligado do serviço da diocese, regressando a Portugal em 14.1.1928.

 

Deixou uma obra notável em Hainan, quer no aspecto apostólico, quer económico, pois ele próprio contribuiu para a instalação de teares caseiros para ocupar as mulheres que viviam com muitas dificuldades. Fez diversos estudos que publicou em jornais e revistas sobre aquela ilha e sobre Macau.

 

 

Instalações actuais da Casa de Santa Marta

 

 

No regresso a Chaves, não acomodado à sua aposentadoria, fundou um Asilo na Quinta da Nora que comprara quando ainda estava em Macau. Como o dinheiro de que dispunha não chegava para concluir a obra, vendeu a própria casa familiar que possuía na Madalena, na altura por 170 contos, para levar a bom termo, a sua obra. Infelizmente morreu antes de ver concretizado o seu sonho, no entanto o asilo fez-se uma realidade com a ajuda preciosa das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados, que o Padre Pita anos antes tinha colhido e apoiado na sua missão aquando elas chegaram a Chaves fugidas das perseguições de que eram alvo durante a Guerra Civil de Espanha.

 

O Padre Pita acolheu Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados desde a sua chegada a Chaves em 1936, estabelecendo-as inicialmente na Madalena e mais tarde convida-as para colaborar com a Santa Casa da Misericórdia de Chaves, que, já então tinha um asilo para velhinhos. Embora tivessem aceitado, a sua passagem pela Santa Casa foi breve. Ao que consta, divergências com a Direcção da Santa Casa da Misericórdia levaram à decisão da construção do Asilo dos Velhinhos no Bairro do Telhado nos moldes das Casa de Santa Marta fundada em Espanha pelo Padre Saturnino Lopes Nova e por Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, no ano de 1873.

 

É neste contexto que agora o Padre Pita recebe esta homenagem póstuma coincidindo com as Comemorações dos 75 anos da Casa de Santa Marta em Chaves.

 

Padre Manuel Pita ao qual a Câmara Municipal de Chaves há mais de 20 anos já tinha consagrado o seu esforço atribuído o seu nome a uma rua da cidade no zona do Campelado.

 

 

Instalações actuais da Casa de Santa Marta

 

 

À Casa de Santa Marta este blog já dedicou alguns post’s, onde num deles, aquando do seu 70º Aniversário, se fez uma breve abordagem da sua obra em Chaves que poderá consutar aqui: http://chaves.blogs.sapo.pt/7467.html

 

Ainda dentro das comemorações dos 75 anos da Casa de Santa Marta, no dia 7 de Maio, pelas 10H30 no salão polivalente da Casa de Santa Marta, será apresentado o livro monográfico sobre a Instituição, estando essa apresentação a cargo de Dom Amândio Tomaz, Bispo Coadjutor de Vila Real.

22
Dez10

Em vez de feijoada hoje há presépios


 

 

 

 

Sobre o Natal


Hoje é quarta-feira, dia de feijoada, mas, claro, que em semana de Natal não queremos saber da feijoada para nada. Já estamos de dieta para a noite de consoada, para o bacalhau, o polvo, as couves, os bolinhos de bacalhau, o polvo frito, os ovos verdes, as rabanadas, as filhoses de jerimum, os sonhos, sem esquecer a roupa velha, o cabrito ou cordeiro e peru do dia de Natal – Iguarias ou “dietas” de tentação para quem anda a cuidar da saúde ou da linha.

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Claro que hoje, tal como vai acontecendo e acontecer neste blog durante esta semana, é do Natal que queremos falar, porque quer queiramos ou não, sejamos mais ou menos religiosos, até ateus, o Natal tem um significado especial para a família e como por aqui (autor e colaboradores do blog) já não somos putos, vem-nos à lembrança outros tempos de Natal e temos saudades de algumas coisas que se foram perdendo com o tempo tal como vamos repudiando, ou não achamos graça nenhuma a algumas das novas invenções, hoje tão intimamente ligadas ao Natal sem nada terem a ver com ele.

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Somos do tempo do menino jesus, dos pinheiros a cheirar a resina, dos chocolates pendurados no pinheiro, do presépio com musgo, caminhos de serrim ou areia, um riacho com água, cabana de madeira e a “cama” do menino em palha, com todas as figuras ou pelo menos as figuras principais do menino Jesus, de José e Maria, da vaquinha e do burro, dos Reis Magos, do pastor e do rebanho, do anjo ou ad estrela na casota… e tudo o resto, era pura imaginação e decoração, maior ou mais pequeno, mais simples ou complexo cheio de engenhos e mecanismos para dar movimento a um presépio… pois também nele, no presépio , se comungava o Natal e ,aos olhos de uma criança, toda aquela encenação ganhava vida como se fosse real.

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A tradição dos presépios foi-se perdendo na maioria das casas e dos lugares públicos e lojas comerciais. O pai natal é mais apelativo, vende melhor… há todo um gigantesco negócio e comércio no seu entorno e nós, lá vamos indo no paleio e para não desiludir as criancinhas, dizemos que sim, que o pai natal existe, ele mais as suas renas, Rodolfo & cia, e como se um pai natal fosse pouco, inventam-se muitos pais natais, um em cada esquina e loja, cantam, dançam, eu sei lá… e agora, até a mãe natal já anda por aí… Com tanta palhaçada em torno da figura do pai natal, só me espanta que a Igreja, tão conservadora que é, até em coisas de menor importância, aceite, sem nada dizer, esse senhor das barbas brancas vestido de vermelho…

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Pois eu ainda sou do tempo dos presépios e do menino Jesus, da bota no presépio e (com que brilhozinho nos olhos) de receber o único brinquedo do ano, quando calhava…e acreditava piamente que era o menino jesus que durante a noite me deixava o presente, mesmo quando se enganava de presente e não me deixava aquele que eu tinha pedido, eu perdoava-o e ficava-lhe eternamente agradecido.

 

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Um presépio a sério

 

Felizmente ainda há quem siga a tradição e nos brinde com um presépio a sério, cheio de engenhos, engenhocas e movimento, digno de ser visto e apreciado, tal como acontece na Casa de Santa Marta das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados, na Rua Alferes João Batista em Chaves. Deixo a direcção, porque o presépio está aberto ao público e a todos quantos o queiram visitar, e aproveitem, pois vale a pena ver este presépio.

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A par do presépio, tem também algumas propostas de reflexão e a história do presépio, que confesso desconhecia e que passo a partilhar:

 

A História do Presépio

 

“A representação do Presépio, ou Nascimento, ou Belém, tem a sua origem no século XIII, por iniciativa de São Francisco de Assis, motivo pelo qual foi nomeado padroeiro dos belenistas.


Conta-se que, enquanto o Santo pregava na campina de Rieti, na Itália, o surpreendeu rigoroso inverno.


O Santo refugiou-se numa gruta em Gréccio: Era o Natal de 1223.


Meditando o Santo no nascimento de Jesus, teve a inspiração de reproduzir ao vivo o acontecimento.


Construiu uma cabanazinha, colocou nela uma manjedoura e, nesta, uma pequena imagem do Menino Jesus, que, com argila, ele próprio tinha moldado.


Os camponeses dos arredores cederam-lhe um boi e um jumentinho. Convidou pessoas para representarem os pastores de Belém. E celebraram a Missa da meia-noite.


No momento da consagração, a pequena figura de barro adquiriu vida, sorriu, e estendeu os braços para Francisco.


Esta bela ideia de representar o nascimento de Jesus propagou-se rapidamente.


É isto que tu agora estás a contemplar!...”

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Pois são precisamente do Presépio da Casa de Santa Marta as imagens que hoje vos deixo por aqui. Mas uma coisa é a fotografia e outra é a realidade deste presépio, os seus pormenores e os seus sons, como o da água a correr ou a do oleiro a trabalhar… o melhor mesmo é passar por lá, ver e apreciar, principalmente para nós, os que não acreditamos ou desconfiamos do pai natal das barbas brancas vestido de vermelho…podem crer que sabe tão bem, como uma rabanada ou uma filhós de jerimum.

 


 

 

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