Os preliminares
Há grandes momentos na história da humanidade que marcam eras, décadas ou séculos. O Século XX, que ninguém duvide, vai ficar na história dos grandes passos dados no nascimento e evolução tecnológica que veio a influenciar e tornar-nos dependentes de tudo o que daí evoluiu. Mas sem qualquer dúvida que o grande invento do século foi o circuito integrado ou o microchip, ou chip, ou o que lhe queiram chamar. Sem ele, não poderia estar aqui agora a escrever estas linhas que daqui a uns momentos vou depositar no blog e vai passar estar ao dispor de todo o mundo, tudo em questão de segundos, tudo graças ao microchip. Mas a sua maior importância vem associada aos efeitos paralelos daquilo que ele veio a possibilitar, principalmente ao nível da informação, da sua divulgação e partilha, legal ou não, o facto é que hoje em dia já quase não existe a informação confidencial e quase toda (a informação) é partilhada na Internet.
Tudo isto para vos dizer que chegou até mim um mail com informação que eu tanto ansiava, informação importante que merece estudos e reflexão. Estou a referir-me aos dados dos resultados preliminares do CENSOS 2011 que nos permite saber quantos somos, como somos e como vivemos.
A nós flavienses interessa-nos saber a nossa realidade, do concelho e região e para já, pelos dados preliminares, podem ficar a saber que o nosso concelho de Chaves tem 41444 residentes, ou seja, menos 2223 residentes que há 10 anos atrás o que em termos percentuais significa menos 5.09% de população residente. Mas dêmo-nos por felizes, pois comparativamente com os concelhos vizinhos, fomos os que menos perdemos, pois Boticas perdeu 10.44%, Montalegre 16.99%, Murça 11.82%, Valpaços 13.51% e Vila Pouca de Aguiar 12.21%. A título de curiosidade em toda a região do Tâmega, Douro e Alto Trás-os-Montes, apenas Vila Real viu subir a sua população em 4.53%, e sabe-se bem porque.
Num pais em que tanto se fala de tudo e mais alguma coisa e onde há tantos especialistas do imediatismo dos telejornais, que haja alguém que estude estes números e que analise se têm ou não ligação directa ou indirecta à nossa actual situação económica e de crise também elas ligadas às políticas de centralismo da última(s) décadas que mais não têm feito que despovoar o mundo rural interior, e para já, ainda só temos os dados ao nível concelhio, pois quando os números das freguesias vierem a público, também iremos constatar o centralismo caseiro.
Fica em imagem um retrato dos números.