Chaves de Ontem - Chaves de Hoje
Um regresso ao ano de 1912
Excursão do grupo «Pró Patria» a Chaves. A passagem dos excursionistas, com o povo, na ponte romana. (Fotografia do flaviense Nicolau Mesquita)
Nesta rubrica do Chaves de ontem e de hoje, vamos regressar no tempo, um pouco mais de 100 anos, até 1912, em que a, e da, então Vila de Chaves era, e saíam, notícias para todo o país, através da revista nacional semanal “Ilustração Portugueza” em quase todas as suas edições a partir do 8 de julho de 1912, data em que os flavienses deram a machadada final nos resistentes da monarquia, aquando daquela que teria sido a sua última incursão em território nacional, data essa que ficou registada na História de Portugal e que acabou por ficar como o dia do nosso feriado municipal.
Ficam alguns momentos que a “Ilustração Portugueza”, o primeiro da edição do dia 19 de agosto de 1912, que sempre registava em fotografia. Momentos de celebração quer de agradecimento ao povo de Chaves, com a vinda/excursão a Chaves do grupo «Pró Patria» publicada no nº 339 da Ilustração Portugueza, Pág.255, na primeira foto deste post, quer de outros momentos que mencionaremos a seguir.
Nesta segunda foto, fica a receção de “OS HEROES DE CHAVES EM LISBOA” publicada no nº 340 da Ilustração Portugueza, do dia 26 de agosto de 1912, pág. 275 onde em legenda se pode ler:
1 – Ao meio o clarim A.d’Azevedo, aos lados os soldados Francisco António e Albino Adriano, rodeados por alguns dos sócios do grupo «Pró Patria».
2 – O clarim António d’Azevedo e o seu filho que avisou as forças fieis da aproximação dos realistas.
3 – O clarim António d’Azevedo e os soldados de Cavalaria 6 Albino Adriano e Francisco António em Lisboa, aclamados pelo povo (clichés Benoliel).
Por último e no mesmo nº340 da revista, na página 284, em “Figuras e Factos”, uma curiosa notícia de um duelo em Chaves entre o capitão Filipe de Souza e o Dr. António Granjo, com a fotografia dos dois intervenientes, onde em legenda se diz: “ 1 e 2 – Srs. Capitão Filipe de Sousza e o deputado Antonio Granjo, que, depois d’uma polemica d’imprensa ácêrca do combate de Chaves, se bateram em duelo n’esta vila, ficando ambos feridos.”