Uma voltinha pela Volta a Portugal em Bicicleta
A chegada dos primeiros
Então vamos lá dar uma voltinha pela Volta a Portugal em Bicicleta 2015, em terras transmontanas, mais propriamente a 2ª etapa da volta entre Macedo de Cavaleiros e a Serra do Larouco, com passagem por Chaves, e que decorreu ontem por estas bandas.
A chegada dos primeiros
Nem por isso sou lá muito ligado ao desporto, mas esta prova, em particular, gosto de a acompanhar, sem nunca a ter praticado. Talvez sejam coisas que ficaram desde puto, do tempo em que em Chaves havia muitos praticantes desta modalidade e também do tempo em que Chaves era final de uma etapa e partida de outra.
Os restantes
Hoje em dia a volta passa por cá, e a grande velocidade, tanta que nem sequer teve honras de televisão na reportagem do dia da volta, quase parecendo que desde Mirandela passou diretamente para Boticas, com grande realce para as terras de Barroso, onde terminou a etapa bem lá no alto da Serra do Larouco. Às vezes vale a pena apostar nestas coisas…
A volta em plena Serra do Larouco
Pois então como fã confesso da prova mas também das terras do Barroso e do “deus” Larouco, vi a volta a entrar em Chaves, mais propriamente a sua passagem por Nantes, vitima que fui do tempo dos relógios que não me deu tempo para apanhar a estrada aberta para a cidade. Mas serviu de emenda e mal a volta deixou Chaves e passou a confusão do trânsito acumulado, rumei logo à Serra do Larouco para esperar pela Volta lá bem na croa da serra, onde até o helicóptero da prova se via por baixo de nós.
Local também onde as esperas são sempre agradáveis, de tão perto que estamos do céu, de onde a leitura da paisagem nos faz compreender melhor porque estamos no “Reino Maravilhoso”. Mas voltando à prova, local também onde além de podermos estar na chegada íamos desfrutando do movimento da prova nos últimos 10 quilómetros, ou seja desde a Vila de Montalegre até à croa do Larouco, de onde também se podia apreciar quem tinha perninhas para a subida.
E, claro, não sou o único a gostar destas coisas da Volta e de subir ao Larouco. Aliás até as donas do alto, as vacas que por lá pastam livremente, sentiram curiosidade e aproximaram-se da estrada para dar uma vista de olhos, mas por pouco tempo, pois os agentes da Lei destacados no local depressa as encaminharam para longe do pessoal da pedal.
Mas voltemos ao Barroso e às vistas desde a Serra do Larouco de onde tudo se avista, desde o vale de Xinzo de Limia do lado galego, às montanhas de Chaves, Valpaços, Vinhais, Gerez com vistas privilegiadas para as barragens dos Pisões e de Tourém. E claro já que estávamos por lá fomos fazendo alguns registos fotográficos à margem da prova de ciclismo.
Agora a verdade, a verdadinha – sou fã da Volta a Portugal, mas não tanto para andar atrás dela – digamos ante que a volta foi um pretexto para mais uma vez ir até terras do Barroso e mais uma vez subir à croa do Brunheiro. Desta coisa de subir à croa dos montes, isso sim, sou mesmo fã e verdadeiro.
Para terminar, a imagem de um dos corredores da equipa alemã do Team Stuttgart, o último da prova, que cortou a meta 39 minutos depois do vencedor da prova. Se não era o último, era dos três últimos, pois com tanta confusão no final e a roulotte de serviço à nossa espera, não deu para perceber se era mesmo o último, mas era um dos últimos que aqui no blog tem honras de imagem e a minha solidariedade pelo esforço de chegar ao fim, que não deve ser pera doce, pois as línguas de fora demonstravam bem a dureza da subida. Aliás esta última imagem dá bem para perceber o que tiveram de subor nos últimos 5 quilómetros.