A magia da primavera
A primavera é isto mesmo, é a cor, é a beleza selvagem, pura e simples onde até o branco da cor branca se esquece de ser neutra para se assumir como uma verdadeira cor, colorida. Mas sobretudo do que mais gosto da primavera é o ato selvagem de nascer do nada como se fosse a primeira vez …
Apresentado o meu espanto pela natureza, desta vez apresentada em forma de primavera, passemos às imagens. Graças a este blog transformei-me em caçador de imagens com a marca Chaves, quer urbana quer rural. E tal como o verdadeiro caçador, pego na minha arma e aponto a tudo quanto é presa dentro da tal matriz Chaves, no entanto não resisto a lançar outras miradas, olhares a outros chamamentos, sobretudo aos chamamentos da beleza, da arquitetura das coisas, da cor, da arte, não aquela que é feita pela mão humana, mas aquela com que a natureza nos brinda.
E não resisto, nunca resisto, a tomar o registo de uma flor, pois coisa mais bela e complexa não há, em tudo, nelas, tudo é pura arte e perfeição, geometria pura, simples mas complexa. Com tanto espanto, não admira que fique espantado, e fico.
Pois as flores que hoje vos deixo são das nossas, também elas flavienses e encontradas um pouco por aí ao acaso, sem precisarem de jardim para se mostrarem, pois são selvagens. Basta-lhes um pouco de terra, um lugar ao sol e, voilà, o milagre acontece em formas, cor e beleza, onde até o branco é cor.