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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Mai24

Corpo de Deus

Em Vilar de Nantes - Chaves


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Hoje mais tarde que o habitual, mas cá estamos, com uma pequena “reportagem” sobre o Corpo de Deus e a tradição que lhe está associada, que lá se vai cumprindo, quer nos locais onde ela têm de acontecer, quer também aqui no blog, que sempre que podemos também nos associamos a ela, trazendo aqui algumas imagens.

 

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Como o Corpo de Deus é dia feriado religioso, a sua celebração vai acontecendo um pouco por todo o nosso Portugal, com muitas aldeias, vilas e cidades e celebrar com mais ou menos participação do povo, e com mais ou menos adornos, ou ar festivo, com os tradicionais tapetes floridos com flores naturais ao longo das ruas por onde irá passar a procissão. O concelho de Chaves não é exceção, e na cidade vai acontecendo com uma missa campal no Jardim Público, seguida de procissão ate ao largo de Camões, e este ano também assim foi. Há anos em que nós também lá vamos, mas este ano decidimos, mais uma vez, ficar pela celebração de Vilar de Nantes, que tem por tradição, cumprir a tradição, de enfeitar as ruas com os tais tapetes coloridos com flores naturais.

 

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Gostamos de assistir ao fazer do tapete, pelo menos o que vai acontecendo no dia do Corpo de Deus, pois antes de isso acontecer há todo um trabalho prévio a fazer, que é o de recolher as flores e verdes onde os há e em quantidade, pois as ruas são muitas, há que subir às montanhas para recolher pétalas de giestas que irão dar o amarelo intenso, heras para os verdes, rosas para outras cores, e outras flores, e isto pode demorar dias  a recolher, depois há que as manter com vivacidade para não chegarem murchas ou secas aos respetivos tapetes, embora haja sempre as flores do dia que são recolhidas nos jardins caseiros da aldeia, e depois sim, umas horas antes da procissão começam-se a tecer os tapetes ao longa das ruas, sempre com o cuidado de ir regando o que já está  colocado, isto por duas razões, uma para manter a vivacidade das pétalas e flores, e aprendi hoje que o regar tem uma segundo função,  a de “prender” ou “colar” o tapete quando o vento sopra com mais força.

 

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Tapete que quando o foguete estoura no ar a anunciar o fim da missa e o início da procissão, está pronto para ser percorrido a amaciar os passos de que o percorre, em geral composta de três partes, a primeira a da abertura com a parte religiosa que termina com a passagem do Pálio, seguida de uma banda de música e depois o povo a acompanhar, que vai engrossando com a passagem da procissão.

 

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A procissão tem início na igreja, aonde regressa após percorrer todo o seu itinerário nas ruas, ficando as ruas despovoadas com o que resta do tapete florido, já sem a compostura inicial, mas ainda mantendo o colorido e ar da sua graça.  

 

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São alguns destes momentos da procissão do Corpo de Deus de Vilar de Nantes que ficam aqui em 11 imagens.

 

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Até amanhã, que dado o adiantado da hora, vai ser já a seguir!

 

 

08
Jun23

Corpo de Deus - Concelho de Chaves

Cidade de Chaves e Vilar de Nantes


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Cidade de Chaves 2022

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Cidade de Chaves 2022

Celebra-se hoje, na maioria das freguesias e localidades, se celebra o Corpo de Deus, não podíamos deixar de vir aqui também com alguns registos desta tradição religiosa.

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Vilar de Nantes - 2016

Como provavelmente este ano não nos vai ser possível fazer alguns registos desta celebração, lançamos mão daquilo que temos em arquivo das celebrações na cidade de Chaves mas também de Vilar de Nantes, no primeiro caso do ano passado de 2022, e de Vilar dos anos de 2015 e 2016.

 

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Vilar de Nantes - 2016

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Vilar de Nantes - 2016

Ficam então cinco imagens, duas da cidade de Chaves e três de Vilar de Nantes, estas últimas com os tapetes de flores ao longo dos arruamentos da aldeia, que também é tradição serem feitos na maioria das localidades, o que sem dúvida dão outro colorido a esta celebração.

17
Jun22

Corpo de Deus

Cidade de Chaves


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Já vai sendo tradição neste dia do Corpo de Deus a missa campal no Jardim Público, seguida de procissão até a igreja matriz. Tapetes de flores é mais nas aldeias e vilas ou onde há mesmo essa tradição, por cá, um tapete de alcatifa vermelha com moldura de alguns verdes e apenas nos primeiros à saída do palco que aqui serve de altar, mas, curiosamente na publicidade que encima o palco pode-se ler -  “Palco dos Santos”.

 

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Com um dia em que o calor não apertou tanto como nos dias anteriores, mas mesmo assim as sombras do jardim agradeceram-se, e as cadeiras também, principalmente para os mais idosos, mas há quem esteja atendo a estes eventos e mesmo que haja quem diga que não trabalham, eles lá estão, a trabalhar, com aquilo que faz falta…

 

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Missa cantada com grupo coral em que o maestro fez a “festa” e no final, a procissão com o desfile dos estandartes, escuteiros, padres e a banda de música a marcar o compasso da marcha.

 

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Já fim de tarde, fiquei-me pela entrada na ponte romana e fiz o meu regresso a casa, pois o regresso à cidade, só hoje é que acontece, já agora, até pode ser por esta ponte.

 

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Até amanhã e bom fim de semana.

 

 

02
Abr20

PASSATEMPO - CONCURSO - COM PRÉMIO

DESCUBRA O QUE ESTÁ ERRADO NA IMAGEM


CONCURSO TERMINADO - JÁ HÁ VENVEDOR

 

Imagem alterada para concurso

corpo-deus-14 (135)-alterada

Clicar na imagem para ampliar

 

Alterações assinaladas

corpo-deus-14 (135)-erros-assinalados.jpg

1 - RECO em vez de PORCO

2 - Homem repetido

3 - Simbolo do Benfica

4 - Símbolo do Futubol Clube do Porto

5 - Estandarte a andar em sentido contrário

 

Imagem original

1600-corpo-deus-14 (135)-original.jpg

 

DESCUBRA O QUE ESTÁ ERRADO NA IMAGEM

HOJE COM 5 ERROS

 

Nota: Nova regra - Para não influenciar ou desvendar alguns resultados, a primeira ronda de comentários só será aprovada às 22 horas. (editado às 18H22).

 

Como o passatempo de ontem tinha um grau de dificuldade médio a fugir para o fácil, hoje vamos a um médio a fugir para o complicado, parece-me, mas se calha até é fácil, logo se verá. Não esquecer que a imagem de hoje tem 5 alterações. 

 

Para quem não está a par deste passatempo, com prémio, as instruções, regulamento e prémios, podem ser vistos aqui

 

Mas resumindo, a ideia é ver 5 coisas que estão erradas na imagem, que foram alteradas por nós. Para concurso só valem as respostas dadas nos comentários deste post, ou seja, as possíveis respostas dadas no facebook, twitter ou por e-mail, não valem. Dúvidas ou outros, podem ser esclarecidas por e-mail (ribeiro.dc@gmail.com) ou na caixa de comentários.

 

Boa sorte!

 

 

 

28
Mai16

Vilar de Nantes - Presente, tradição e o passado


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Vilar de Nantes, aldeia e freguesia

 

O prometido é devido e cá estamos nós com Vilar de Nantes, a aldeia atual, as tradições que se vão mantendo e um pequeno regresso ao passado não muito longínquo mas bem diferente dos tempos de hoje, muito graças à proximidade da cidade em que a freguesia ainda rural de outrora localizada nas faldas da Serra do Brunheiro,  cedeu para uma freguesia urbana de periferia, funcionando maioritariamente como um dormitório da cidade. Daí contrariar a tendência do despovoamento e envelhecimento da população de que a maioria das aldeias sofrem, sendo uma das freguesias mais populosas da cidade, a terceira mais populosa logo a seguir às freguesias urbanas de  Stª Maria Maior e Stª Cruz Trindade.

 

A tradição

 

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E se a freguesia de Vilar de Nantes cresceu, sobretudo com a construção de novos bairros (Traslar, Bairro de S.José, Lombo, Cruzeiro) com gente oriunda de outras freguesias, manteve nas suas duas aldeias (Nantes e Vilar de Nantes) os seus núcleos históricos com a sua gente de origem, a mesma que ainda vai dando continuação às tradições, sobretudo as que estão ligadas à religião e suas celebrações, como aconteceu há dois dias atrás com o Corpo de Deus e o enfeitar das ruas com passadeiras floridas.

 

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São dessas passadeiras floridas que hoje vamos dar conta, onde em cada rua ou largo fica a sua decoração por conta dos residentes nessas ruas e largos, cada uma a querer mostrar a sua arte numa rivalidade saudável de contribuir para o todo da celebração.

 

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São verdadeiras obras de arte feita de pétalas de flores da época em que o colorido vivo dos amarelos, laranjas  e vermelhos ou a brancura de outras contrastam  com os verdes escuros da folhagem. Um trabalho coletivo, comunitário de muitas horas de trabalho que vai desde a recolha das flores, a separação das pétalas, a feitura dos desenhos aquando na sua colocação no chão, a rega para as manter frescas e viçosas além de lhe dar um certo brilho, onde todos, ou quase todos, trabalham, desde as crianças, mulheres e homens.

 

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Uma arte efémera pois é realizada para durar apenas uns minutos, os suficientes para receber os passos da procissão que à sua passagem deixam as passadeiras coloridas desfeitas, mas gratificante para a fé de quem as faz e para que a tradição se cumpra como deve ser cumprida. Pela minha parte, um bem-haja para quem contribui para esta arte popular e tradicional.

 

Vilar de Nantes de ontem e de hoje

 

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1600-corpo-deus-16 (76)O mesmo local fotografado por Gerald Bloncourt,  50 anos depois

 

Embora há dois dias atrás a minha missão em Vilar de Nantes fosse de mais uma vez fazer o registo das passadeiras coloridas e procissão do Corpo de Deus, levava comigo uma segunda missão de confirmação. Mas explico melhor para melhor se entender. A fotografia além de poder ser uma arte é um precioso e valioso documento que nos pode oferecer em imagem a história dos lugares e de uma época, contribuindo assim para a própria História mas também um valioso documento de estudo para as ciências sociais, e aqui, vale mesmo aquela máxima de “vale mais uma imagem que mil palavras”.  Fotografar a nossa gente nem sempre é uma tarefa fácil, por várias razões, mas há uma que em princípio poderia ser uma vantagem para o fotógrafos que conhece e vive nas comunidades que fotografa que acaba por atraiçoá-los, pois o conhecimento dessa comunidade transforma-a também em banal.  Mas já quem nos visita e quem nos vê com os olhos de outra cultura, tem um modo diferente de olhar e captar pormenores preciosos, os mesmos que para nós são banais.

 

vilar-nantes.JPG

 

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O mesmo local fotografado por Gerald Bloncourt, 50 anos depois

 

Gérald Bloncourt um fotógrafo de origem haitiana dedicou-se nos anos 50 e 60 do século passado  a captar e registar momentos do povo português, principalmente a vida dos emigrantes portugueses em França.  Gérald Bloncourt regista  um quotidiano de vida difícil, até de  miséria nos "bidonvilles" (bairros de lata) que acompanhou ao longo de três décadas. Mas ao longo desse tempo veio também a Portugal, à origem desses mesmos emigrantes, focando-se, como é natural, nas terras do interior do Norte de Portugal, onde fez registos preciosos. Pois nos seus registos em Portugal, Gérald Bloncourt também passou por Chaves e por Vilar de Nantes. Da sua coleção deixo aqui hoje dois registos que o fotógrafo legendou como “Portugal 1966 – Região de Chaves”, mas que pelos dados que as fotografias nos oferecem tudo indicava serem de Vilar de Nantes. Foi precisamente o obter dessa certeza que me levou a mostrar estas fotos a naturais da aldeia que me confirmaram isso mesmo. Junto às fotos de 1966 estão as de hoje (de há dois dias), do mesmo local e mais ou menos do mesmo ângulo, precisamente 50 anos depois. As diferenças são notórias, aliás na segunda foto apenas um pequeno muro de pedra se mantém com  fontanário que estava junto ao antigo tanque. Na primeira foto, penso que só mesmo o bocadinho da Serra do Brunheiro se mantém mais ou menos igual.

 

 

27
Mai16

Chaves, Corpo de Deus


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Pois é, o dia de ontem foi para andar à caça de imagens, primeiro em Vilar de Nantes, depois na cidade (de Chaves, claro!), o motivo - O Corpo de Deus. Quero com isto dizer que o tempo não dá para tudo e que ficou a perder foi o blog, pois só consegui trazer aqui uma imagem, para já. Quanto a Vilar de Nantes, fica prometido para amanhã, que será a nossa aldeia convidada, com Corpo de Deus, bem florido como manda a tradição e mais algumas imagens. Quanto ao Corpo de Deus da cidade, pode ser que ainda hoje consiga meter mais algumas imagens. E já que estamos nesta maré, o "Discurso sobre a cidade" do Gil Santos que vem já a seguir, também merecia umas imagens, que ficam prometidas para mais tarde, mas para já seguirá também sem imagens. Eu bem digo que os dias deveriam ter 28 horas, pois todos os dias me faltam 4 horas para conseguir fazer tudo que necessitava...

 

Até já com o "Discurso" do Gil Santos.

 

 

08
Jun15

Corpo de Deus em Vilar de Nantes


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Hoje não faço o habitual regresso à cidade. Vou ficar em casa e como tal, a também habitual imagem de entrada na cidade não vai ser da cidade, mas de uma aldeia, ou talvez não, pois dá-se o caso de hoje em dia ser mais um bairro da periferia da cidade que propriamente uma aldeia, pelo menos a julgar pela definição que ainda ontem deixei aqui para reflexão, mas continua a ser aldeia pelo menos quanto à sua comunidade e ao seu núcleo histórico, aquele que se desenvolve sempre à volta de uma igreja ou nas suas proximidades.

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Pois hoje vamos deixar aqui a celebração do Corpo de Deus em Vilar de Nantes, celebração que aconteceu ontem num nítido desrespeito pela tradição de séculos, isto, só para que se pudesse cumprir a tradição. Mas já de seguida explico melhor isto que parece ser uma contradição, mas onde não há qualquer contradição.

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Então é assim: O Corpo de Deus, o Corpus Chisti do latim, é uma festa que celebra o sacramento da Eucaristia, instituído na última ceia, na quinta-feira santa, e daí o Corpo de Deus assinalar-se sempre numa quinta-feira, 60 dias depois da Páscoa. A origem desta festa é secular, instituída pelo Papa Urbano VI, desde logo ganhou a adesão popular, principalmente com a realização de uma processão que em Portugal se foi fazendo com as ruas decoradas com flores e as varandas e janelas com colchas e toalhas, do mais fino que as casas têm, havendo ainda algumas localidades que colocam tapetes florais no chão das ruas por onde a processão passa, como é o caso de Vilar de Nantes.

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Em Portugal sempre se cumpriu a tradição com muitas localidades a realizarem procissões ou pelo menos uma missa e, como dia santo que é, até 2012 era também feriado nacional para que a população pudesse celebrar este dia, no entanto já sabemos que o atual governo de tão preocupado que anda com o Portugal europeu, ou a pretexto disso, vai sacrificando os portugueses e as sua tradições seculares, e lá se foi o feriado e a festa de uma quinta-feira santa.

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Daí o desrespeito pela tradição e a procissão que deveria ter acontecido na quinta-feira santa passada passou a acontecer domingo e tal como diria Torga “Que povo este! Fazem-lhe tudo, tiram-lhe tudo, negam-lhe tudo, e continua a ajoelhar-se quando passa a procissão” … mas isto são contas de outro rosário, pois o que quero mesmo trazer aqui hoje é mesmo a procissão e a tal comunidade que existe nas aldeias que neste caso, Vilar de Nantes, é uma das que bota toalhas e colchas nas varandas e janelas e colocam tapetes florais no chão.

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Procissão que, confesso, foi a primeira vez que assisti em Vilar de Nantes, e quase por mero acaso, não fosse um colega e amigo ter-se oferecido para me tratar das heras do jardim e das pétalas das rosas para atapetar um troço de rua e eu continuaria a descer à cidade para ver uma procissão que acontece aqui tão perto e bem mais enfeitada.

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Pois já que a tinha descoberto resolvi ir até lá atempadamente, assistir a azáfama do decorar das ruas, onde os vizinhos de cada rua quer fazer melhor e mais bonito que as ruas vizinhas, tudo a bem do conjunto e até há, quem não tendo rua com passagem de procissão se voluntaria para decorar uma rua mais abandonada de vizinhos, e depois também quis ir ver as minhas heras e pétalas das rosas a fazer bonito, e foi bonito, sim senhor.

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Certo que algumas ruas foram mais prendadas que outras, com colorido e desenhos de atrair o olhar e a apreciação, e os vizinhos sentem-se orgulhosos na apreciação, mas no final o que vale mesmo é o conjunto e que não haja troço de rua onde a procissão passar que fique sem tapete florido.

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E tudo é feito com amor à tradição e à procissão, pois só assim se entende que se faça uma obra de arte para ser completamente destruída com a passagem da procissão que faz com que todo o trabalho, porque sou testemunha dá trabalho, não seja trabalho inglório, e para o ano, ainda há de ser mais bonito, assim haja flores e verdes à mão.

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Pois por aqui em imagem tento deixar o trabalhar de cada rua, as obras de arte e a procissão. Transpirei a bom transpirar para o conseguir, tanto mais que o calor convidada a transpirar mas também a refrescar, e lá vamos nós outra vez para a tal comunidade de aldeia onde se mata sempre a sede a quem a tem, pois há sempre uma porte que se abre e que nos convida ao refrescar e já há muito que aprendi que é de má educação recusar. Eu nunca recuso.

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E prontos. Sei que não é lá muito correto este remate do “prontos”. Os puristas da língua olham para ele de lado, mas dá jeito para rematar e depois estamos a falar de tradições e aldeias, onde não há caganças dessas, e as pessoas se vão entendendo com o português popular, com ou sem acordo ortográfico…

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Ficam então as imagens, algumas das muitas que por lá tomámos, imagens que queremos repetir e que podem servir de convite para quem não tem nada que fazer neste domingo que agora também do Corpo de Deus, pelo menos até 2017, foi a promessa, mas como já estamos habituados a que as promessas não sejam cumpridas pelos políticos, vamos lá ver se será ou não que 2017 terá de regresso o Corpo de Deus de regresso ao seu dia, na primeira quinta-feira passados que são 60 dias após a Páscoa.

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Fica então a imagem da passagem da procissão na última rua do percurso

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E a entrada na igreja de Vilar de Nantes, onde termina a procissão e se passa à missa do Corpo de Deus.

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Por nós, até para o ano.

 

 

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