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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

18
Jun23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Vilarinho das Paranheiras


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O nosso destino de hoje é Vilarinho das Paranheiras para onde partimos à procura de elementos da arquitetura e símbolos religiosos por lá existentes, procura essa que, como temos vindo a referir nesta rubrica, a temos feito no nosso arquivo fotográfico resultante de anteriores visitas a esta aldeia localizada junto à EN2, entre Chaves e Vidago, mas bem mais próxima de Vila de Vidago. Temos deixado sempre esta nota de as imagens serem de arquivo porque aquando das nossas visitas à aldeias esta rubrica ainda não existia e assim fizemos os nossos registos fotográficos sem a preocupação de procurar elementos de arquitetura religiosa e daí haver a possibilidade de falhar algum, mas se existirem mais, na próxima visita à aldeia já iremos com a preocupação de fazer todos os registos e então, faremos a atualização deste post.

 

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Pois então no nosso arquivo encontrámos imagens da Igreja Matriz, de um cruzeiro, de uma porta carral encimada por uma cruz e dois pináculos e um nicho, este último de construção mais recente.

 

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Quanto à Igreja Matriz com devoção a S. Francisco, vamos deixar aqui aquilo que se diz na descrição quanto à tipologia da igreja que consta na Direção-Geral dos edifícios e monumentos nacionais:

 

“Arquitectura religiosa, maneirista, rococó e revivalista. Igreja seiscentista, de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor mais estreita, com sacristia adossada à fachada lateral esquerda. Fachada principal em empena truncada por dupla sineira, com vãos rasgados em eixo, composto pelo portal de verga recta, com frontão de volutas interrompido, e óculo quadrilobado Alçados com pilastras nos cunhais, firmados por pináculos, e remates em friso e cornija, sendo os laterais rasgados por portas travessas e janelas em capialço, confrontantes. Interior com coberturas em falsas abóbadas de berço, de estuque, a da capela-mor pintada com uma Adoração do Santíssimo. Coro-alto, púlpito no lado do Evangelho e pia baptismal no sub-coro. Retábulo-mor de estrutura e decoração rococó, sendo os laterais maneiristas e revivalistas, neorococós.”

 

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Na fachada posterior da igreja existe um nicho com a inscrição “O nicho da fachada posterior tem a seguinte inscrição: " ANNO / N S DA S / DE 1808". Esta data assinala uma reedificação da capela mor. Neste nicho está colocada uma imagem em granito de São Francisco que pela cor e envelhecimento do granito me parece ter sido colocada após a construção do nicho.

 

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Quanto ao cruzeiro não é tão antigo como a igreja, mas teria sido erguido possivelmente durante o Século XVIII, localizado num pequeno largo que resulta de um encontro de arruamentos.

 

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Quanto ao nicho localizado num pequeno largo é de construção recente, mas já existe pelo menos desde 2013, data em que fizemos o registo da imagem que deixamos aqui hoje, mas penso que nas anteriores visitas que tinha feito à aldeia, em 2006 e 2008, penso que ainda não existia, pois nessas datas não tenho qualquer registo em imagem do nicho, mas é bem visível no trabalho dos pilares, muretes, beiral e outros adornos em granito que o trabalho não foi manual, tal como acontecia nos nichos mais antigos.

 

E é tudo por hoje, apenas nos resta deixar aqui o nosso mapa de localização/inventário com estes novos elementos da arquitetura religiosa existente no nosso concelho de Chaves.

 

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Resto de um bom fim-de-semana.

 

 

11
Jun23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Freguesia de Lamadarcos

Lamadarcos e Vila Frade


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Habitualmente nesta rubrica das alminhas e outros símbolos religiosos, trazemos aqui uma aldeia do concelho de Chaves. Hoje, excecionalmente, vamos deixar aqui uma freguesia com as suas duas aldeias, isto porque nos surgiu uma dúvida, pois não sabíamos a qual das aldeias da freguesia deveríamos atribuir a “pertença” de um pequeno santuário que existe na freguesia, assim, e como supomos que “pertence” a ambas as aldeias, embora mais próximo de uma delas, fazemos um post dedicado a toda a freguesia, pensamos que é o mais justo, e assim, da nossa parte, ficamos com o assunto resolvido e a consciência tranquila.

 

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Santuário de Santa Marta

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Igreja espanhola de Lamadarcos

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Igreja "portuguesa" de Lamadracos

Então a freguesia é a de Lamadarcos e as aldeias são a própria aldeia de Lamadarcos e a de Vila Frade, onde no total existem três igrejas, um pequeno Santuário com devoção a Santa Marta, um cruzeiro e um conjunto de cruzes a encimar um pombal com uma arquitetura muito curiosa a fazer lembrar uma coroa monárquica.

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Santuário de Santa Marta

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Igreja de Vila Frade

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Interior da Igreja de Vila Frade

 

Estes elementos de arquitetura religiosa estão assim distribuídos:

Em Lamadarcos temos duas igrejas, a Igreja Matriz cuja padroeira é a Nossa Senhora da Conceição, também conhecida pela igreja portuguesas, isto porque a outra igreja é conhecida como a igreja espanhola, isto por causa da origem de ambas que remonta ao tempo em que  Lamadarcos era uma aldeia promíscua, isto é, tinha duas nacionalidades, sendo dividida a meio pela linha de fronteira que separava os então reinos de Espanha e Portugal, daí existir em cada um dos lados da aldeia uma igreja, e assim foi até  o tratado de fronteiras de 1864 em que as três aldeias promíscuas então existentes no concelho de Chaves (Soutelinho da Raia, Cambedo e Lamadarcos) passaram a pertencer apenas a Portugal em troca do Couto Misto que passou na totalidade para Espanha.

 

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Igreja espanhola de Lamadarcos

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Interior Igreja espanhola de Lamadarcos

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Interior Igreja espanhola de Lamadarcos

Em Vila Frade por sua vez existe uma igreja, um cruzeiro e as tais cruzes que encimam o atrás mencionado pombal.

 

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Pombal em Vila Frade

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Igreja Matriz de Lamadarcos (portuguesa)

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Igreja espanhola de Lamadarcos

O pequeno Santuário com devoção a Santa Marta está isolado e relativamente distante de ambas as aldeias, embora mais distante de Lamadarcos e fica no limite da freguesia que confronta com a freguesia de Vila Verde da Raia.

 

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Igreja portuguesa de Lamadarcos

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Cruzeiro de Vila Frade

Tal como relembramos sempre nesta rúbrica, para a levarmos a efeito apenas recorremos àquilo que temos em arquivo das visitas que fizemos às aldeias, então ainda sem esta rubrica existir, ou seja, então não tínhamos a preocupação  de andar à procura deste elementos religiosos, daí poder falhar algum, mas como habitualmente, prometemos que na próxima visita a cada uma das aldeias já levaremos essa preocupação e se alguma coisa falhou hoje, em tempo oportuno reporemos a verdade com um post extra à freguesia ou à respetiva aldeia.

 

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Imagens do interior da Igreja de Vila Frade

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Para finalizar fica o nosso mapa de localização/inventário devidamente atualizado.

Resto de um bom fim de semana.

 

 

14
Mai23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins - Gondar

Gondar - Nogueira da Montanha - Chaves


 

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Hoje vamos até Gondar, uma pequena aldeia da freguesia de Nogueira da Montanha, em pleno planalto da Serra do Brunheiro, onde, pelo menos, existe uma capela e um cruzeiro, coberto.

 

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Já se sabe que as nossas aldeias, por mais pequenas que sejam, têm sempre espaço para uma capela, esta de Gondar, a seguir mais ou menos as características das restantes capelas do concelho, construída em granito que está na totalidade à vista, embora, a julgar pelos cunhais, molduras dos vãos e cornijas salientes e pedra trabalhada, talvez inicialmente tivesse os panos de paredes exteriores rebocados, ficando apenas à vista os elementos atrás referidos.

 

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Além da capela existe uma cruz pintada com cristo crucificado que está coberta com um pequeno telhado de 4 águas acete em três paredes de granito (laterais e posterior) tendo a fachada principal um murete também em granito até meia altura da fachada sendo o restante um gradeamento em ferro, tal como a porta de acesso. Pela localização, no largo principal da aldeia e num cruzamento de caminhos, julgo tratar-se de um cruzeiro, embora com a sua cobertura  a não seguir a arquitetura mais comum aos cruzeiros coberto da região.

 

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Foi tudo que encontrei no arquivo fotográfico da aldeia, embora, como vem sendo habitual salientar, pode ser que haja mais elementos de cariz religioso na aldeia que escaparam ao nosso registo nas visitas que fizemos à aldeia, mas se assim for, fica o registo para uma próxima visita à aldeia e aí, faremos aqui a atualização deste post.

 

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Por último, fica também como habitualmente, o nosso mapa de localização/inventário com mais uma atualização.

 

Até amanhã!

06
Mai23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins - São Julião

São Julião de Montenegro - Chaves


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Depois desta rubrica ter falhado durante umas semanas por motivos alheios à nossa vontade, estamos de regresso para lhe dar continuidade com mais uma aldeia do concelho de Chaves, hoje com a aldeia de São Julião.

 

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Como já vem sendo habitual, e nunca é demais repeti-lo, fica o aviso que esta ronda pelas nossas aldeias é feita com imagens de arquivo de visitas que fizemos à aldeia ao longo da existência deste blog, ou seja, podem faltar alguns motivos, pois aquando das nossas passagens pela aldeia esta rubrica ainda não existia e daí não estivemos com a preocupação de os procurar, no entanto, porque já eram do nosso interesse, fomos registando aquilo que vimos. Fica, no entanto, prometido que numa próxima passagem por São Julião já levaremos essa preocupação e, a haver motivos que nos escaparam ou recentes, aí faremos um novo post em complemento deste.

 

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Então no nosso arquivo encontrámos alguns registos da igreja românica de São Julião, localizada no final da rua principal, um cruzeiro no início da mesma rua, junto à antiga escola primária e mais ou menos a meio da mesma rua uma porta carral onde sobre a padieira, ao centro tem uma cruz ladeado por dois pináculos, tudo em granito.

 

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Quanto à igreja românica, embora tendo sido sujeita a algumas intervenções e alterações ao longo do tempo da sua existência, sendo a mais notória a alteração que sofreu na sua fachada principal, tendo sido completamente alterada em 1855, mantém, no entanto em tudo o restante o seu cariz românico original, nomeadamente as suas fachadas norte e sul, com a cachorrada lavrada com elementos zoomórficos, antropomórficos ou com decoração em rolos e cornija em laços e/ou bolas.

 

 

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No interior, a igreja é composta de uma única nave, pavimentada com lajes de granito e a capela-mor, separada do restante corpo por arco quebrado com banda externa de enxaquetado apoiado em meias-colunas com capitéis decorados com motivos zoomórficos, ostentando pinturas a fresco nos dois lados da parede. A capela acolhe grande retábulo de talha dourada profusamente decorado.  Mais informações sobre esta igreja, poderá ser consultada aqui: Monumentos.pt ou nos posts que anteriormente dedicámos à aldeia.

 

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Para finalizar fica o nosso habitual mapa de localização/inventário com mais estes três elementos da Aldeia de São Julião.

 

 

18
Mar23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Torre de Ervededo


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Continuamos pelas aldeias do concelho de Chaves à procura de alminhas, cruzeiros, igrejas, nichos, capelas e outros elementos da arquitetura e referências religiosas, hoje vamos até a Torre de Ervededo.

 

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Também como vem sendo hábito, avisamos que esta ronda pelas aldeias e vilas do nosso concelho é feita com imagens que temos em arquivo das visitas que fizemos às aldeias para a elaboração dos posts a elas dedicados, visitas que já aconteceram há alguns anos e sem a preocupação de recolher elementos para esta rubrica que então não existia, ou seja, embora fossemos recolhendo elementos que compõem esta temática, não tínhamos a preocupação de o fazer ou saber se existiam mais do que as que hoje vos deixamos, por isso é natural que falte alguma coisa. É a deixa para mais uma ronda futura às nossas aldeias para recolher o que há de novo e aí sim, levaremos a preocupação de recolher tudo que haja respeitante a esta rúbrica, fazendo então aqui a atualização de tudo que há na Torre de Ervededo, sabendo já que nos falta um elemento logo na entrada da aldeia.

 

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Então no nosso arquivo encontrámos uma igreja tendo em frente um cruzeiro, num largo localizado logo no início da aldeia e mesmo no fim da aldeia, do lado oposto, temos um cruzeiro coberto com telhado de 4 águas apoiado em pilares de granito, com vedação em gradeamento de ferro entre os pilares e sobre o murete também de pedra que veda o cruzeiro, existindo à volta deste um pequeno átrio igualmente vedado com gradeamento de ferro.

 

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Para já é tudo, mas com a certeza que temos de voltar aqui, com esta aldeia e temática, pois tal como já atrás dissemos que temos conhecimento que este post fica incompleto. Finalizamos então com o nosso mapa de localização/inventário com mais três elementos.

 

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Até amanhã com mais uma aldeia do Barroso do concelho de Vieira do Minho.

 

 

04
Mar23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Vilela do Tâmega

Cruzeiro, capela e igreja


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Cá estamos de novo para assinalar mais três motivos de interesse nesta temática da arquitetura de cariz religioso no concelho de Chaves, no caso na aldeia de Vilela do Tâmega, onde, no nosso arquivo fotográfico encontrámos uma igreja, uma capela e um cruzeiro coberto.

 

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Como temos vindo a explicar nos posts anteriores referentes a esta temática, as imagens são de arquivo e não são recentes, pois são imagens que recolhemos para feitura do primeiro post dedicado à aldeia, o que aconteceu em duas idas Vilela do Tâmega, uma em 2007 e outra em 2008.

 

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Embora tanto a igreja como a capela, localizadas no centro da aldeia, sejam interessantes, penso que o cruzeiro dá mais nas vistas, não só por também ser interessante, mas também pela sua localização, mesmo à beirinha da estrada Nacional 2, no troço entre Chaves e Vidago e que pela certa quem passa pela N2 lhe lança um olhar, nem que seja apena de relance.

 

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Já quanto à capela e igreja, não são visíveis desde a estrada e tem que se entrar mesmo na aldeia para poderem serem vistas.

 

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Para se entrar na aldeia existem vários acessos, eu contei pelo menos seis acessos, e vão-se entrando dentro da aldeia em forma de teia, convergindo quase todos no largo da igreja, no entanto, a principal entrada é a que tem o cruzeiro que dá origem também a uma das ruas principais da aldeia que nos leva diretos até a igreja.

 

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Para finalizar fica o nosso mapa de localização/inventário devidamente atualizado com mais três motivos da arquitetura religiosa no concelho de Chaves.

 

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Até amanhã, em princípio com mais uma aldeia do Barroso, que tal como nos domingos anteriores, vamos continuar na freguesia de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho, um Barroso que sai fora da caixa barrosã dos concelhos de Montalegre e Boticas.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

04
Fev23

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins - Codeçais


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Eu sei que nesta rubrica, hoje, deveria estar aqui mais uma das nossas aldeias, mas a verdade é que não tive tempo de procurar no meu arquivo das aldeias , nem de preparar o seu devido post, mas também não quis ficar pela cidade, assim, fui até um dos nossos bairros da periferia de Chaves, mais propriamente até aos Codeçais (*), já em plena veiga de Chaves, com um cruzeiro (coberto) do Sr. da Boa Morte.

 

(*) – Embora a mim me seja mais familiar o termo Codeçais, às vezes também aparece grafado como Codessais. Qual o mais correto? - Pois, não o sei, assim por via das dúvidas, continuo com o ç.

 

22
Out22

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Carregal

Cruzeiro Coberto e Capela


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O nosso destino de hoje é Carregal, a penúltima aldeia do concelho antes de entrarmos no concelho de Valpaços pela E314, ou seja, pela estrada que liga a cidade de Chaves a Carrazedo de Montenegro.

 

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Carregal é uma pequena aldeia à beira da estrada no planalto da serra do Brunheiro e lá podemos encontrar numa das suas três entradas para a aldeia, mais precisamente na do meio, uma pequena construção toda em perpianho de granito, incluindo a cobertura inclinada contendo no seu interior uma cruz cum uma pintura de cristo crucificado com a inscrição de Senhor do Bom Caminho, e na padieira da porta inscrita a data de 1920, o que nos leva a crer ser um cruzeiro, mas com uma cobertura sui generis, eu, pelo menos, nunca vi igual.

 

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Um pouco mais à frente deste cruzeiro, na mesma entrada para a aldeia, podemos ver a sua capela, com a data de 1980 inscrita na padeira da porta principal e única. Uma capela que a fotografámos em dois momentos, o primeiro no ano de 2008 e o segundo no ano de 2012, apenas 4 anos de diferença, mas que neste entretanto a capela foi sujeita a obras de restauro que também fazem toda a diferença, neste caso para melhor, principalmente no frontão da capela que deixou de ser um murete em betão para deixar à vista, aquele que penso ser o frontão original em granito. Também a cobertura desceu ligeiramente e em vez da telha marselha inicial passou a ter telha lusa, toda a parede exterior foi limpa e o sino tem um novo contrapeso, quase parecendo uma nova capela.

 

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Penso que dentro desta temática é tudo o que há em Carregal, mas numa próxima visita à aldeia, procuraremos com mais atenção, ou então se alguém der pela falta de alguma coisa, que nos informe, que nós vamos lá, fazemos o registo e num futuro post trazemos aqui outra vez a aldeia de Carregal.

 

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Como vem sendo hábito fica também o nosso mapa de localização/inventário com mais este cruzeiro e capela.

 

Até amanhã com “O Barroso aqui tão perto” e a aldeia da Granja, do concelho de Boticas e mais um ano do passado da Ferira dos Santos em Chaves.

 

 

08
Out22

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins...

Vilela Seca - Chaves


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Nesta ronda pelas aldeias do concelho de Chaves à procura de símbolos e arquitetura religiosa hoje vamos até Vilela Seca, e nunca é demais repetir aqui que as imagens são de arquivo e não resultaram de uma recolha com esta temática, mas sim, são de uma recolha geral de motivos da aldeia, assim, é natural que alguns dos motivos já tivessem sido alterados e que outros, desta temática, não estejam aqui hoje.

 

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Passemos então ao que encontrámos em Vilela Seca e que hoje fica em imagem, ao todo temos duas igrejas, a antiga, abandonada e fechada ao culto e a nova que substituiu a anterior.

 

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Na entrada do cemitério temos um cruzeiro descoberto e dentro, uma capela. Cruzeiro que no meu entender e gosto é o mais interessante do concelho e mais elaborado. Trata-se de um cruzeiro setecentista tendo na face frontal da cruz latina esculpida a Pietá e na face posterior estão esculpidos instrumentos da Paixão. Na base da cruz podem-se ver ainda esculpidos alguns Querubins, quer na face dianteira como na posterior e laterais da cruz/cruzeiro.

 

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Quanto à antiga igreja, hoje abandonada e em mau estado de conservação, tem no entanto alguns pormenores bem interessantes, como a torre do campanário, os vãos e a entrada lateral encimada por um relógio com moldura, penso que em betão a imitar granito, ladeado por dois pináculos no enfiamento dos cunhais, estes sim em granito, do verdadeiro. Todos eles pormenores bem interessantes, pena o mau estado de conservação, incluindo o relógio e algum betão à mistura, mesmo assim, no meu entender, foi deixar esta igreja ao abandono. Não tivemos acesso ao interior, mas segundo apurámos não há nada para ver ou mostrar.  

 

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A igreja nova está construída com paredes em granito à vista, assente em fiadas, mas com pedra irregular, com junta tomada, ou seja, não seguem a regularidade nem as dimensões do perpianho. Já os vãos principais têm molduras em cantaria executado com pico fino e trabalhada com perfeição. Digamos que os panos de parede bem mereciam ser rebocadas e pintadas deixando apenas as molduras dos vão com o granito à vista, isto para seguir as “regras” das construções antigas com paredes em granito.  

 

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O restante que aqui deixamos para além da capela do cemitério são pormenores que encontrámos em Vilela Seca, como uma cruz aparentemente antiga, que resistiu de pé no meio das ruínas de uma construção. Não sei se seria de uma pequena capela ou se apenas encimava um muro de um pátio ou coisa do género.

 

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Já o outro pormenor que aqui deixamos, o da cruz de ferro incorporada num catavento, é o remate da cobertura do campanário da igreja antiga. A figura do catavento em chapa fina de ferro (ou latão) representa um anjo de asas abertas com um braço estendido e o dedo indicador a indicar a direção do vento, isto se ainda funcionar, pois pode acontecer que a ferrugem o tenha congelado naquela posição em que aparece na imagem.

 

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E tal como acontece habitualmente, terminamos com o nosso mapa de localização/inventário com os novos elementos que hoje lhe inserimos.

 

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O resto de um bom fim-de-semana.

 

 

01
Out22

Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... Cela


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Cela - Chaves

 

Nestas andanças de procurar, divulgar e inventariar elementos de arquitetura e outros símbolos de cariz religioso no concelho de Chaves, hoje vamos até a aldeia de Cela.

 

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Nesta aldeia, e sempre ao longo da estrada e rua principal, podemos encontrar uma igreja, um cruzeiro descoberto, um cruzeiro coberto e uma inscrição de uma data e cruz numa fonte de mergulho.

 

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Como já tivemos oportunidade de o dizer aqui algumas vezes, na abordagem desta temática temo-nos valido das imagens que temos em arquivo de levantamentos fotográficos de algumas voltas que demos pelas nossas aldeias ao longo dos anos de existência deste blog, pelo que algumas das imagens ou motivos que aqui trazemos poderão não corresponder à imagem atual, e repetimos este facto, porque hoje deixamos aqui uma imagem, a do cruzeiro coberto, que temos conhecimento que recentemente recebeu uma cobertura de um telhado de quatro águas revestido com telha cerâmica, que ainda não tivemos oportunidade de fotografar, pelo que fica uma imagem já com alguns anos, mais precisamente de novembro de 2007, mas prometemos que logo que tivermos a imagem atual, também a deixaremos por aqui, bem como outros motivos que nos tivessem escapado nas passagens anterior pela Cela.

 

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Ficam então algumas imagens dos motivos que atrás enunciamos e também o nosso mapa de localização/inventário devidamente atualizado, embora ainda com a falta de muitos motivos que ainda não foram aqui abordados, mas lá iremos…

 

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Resto de um bom fim-de-semana.

 

 

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