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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

17
Nov15

Os Nossos Rios no Outono Fotográfico


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Ontem na localidade galega de O Barco de Valdeorras, inaugurou mais uma exposição coletiva de fotografia com cinco fotógrafos galegos e cinco portugueses, incluída no certame do Outono Fotográfico, onde a Associação Lumbudus também marca presença com três dos seus associados. A exposição itinerante inicialmente promovida pela Cultura Que Une, já esteve este ano em Amarante, La Coruña e também já passou por Chaves no mês de setembro.

 

A exposição estará patente ao público no Teatro Municipal Lauro Olmo, no Barcor de Valdeorras, até dia 30 de novembro.

 

01
Set15

Exposição Coletiva de Fotografia


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Exposição Coletiva de Fotografia

“Os Rios”

Adega do Faustino de 1 a 30 de Setembro

 

A Galiza e o Norte de Portugal, filhos de uma mesma cultura que ficou dividida, não tanto na época em que D.Afonso Henriques proclamou a independência do Condado Portucalense, mas sim quando foram implantados os tratados de limitação de fronteiras por estados liberais fortemente jacobinos e centralistas ao longo do século XIX.

 

Nas duas primeiras décadas do passado século XX, intelectuais e criadores galegos e portugueses falaram da necessidade do reencontro. Mas as violências do século XX, nomeadamente as ditaduras, a Guerra Civil Espanhola, a repressão, as dificuldades económicas que afetaram os povos ibéricos pareceram silenciar estes diálogo que, na forma de encontros entre arqueólogos, escritores, filósofos, artistas, etc., continuaram à margem do discurso oficial.

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Mas se é necessário o reencontro também é igualmente necessária a redescoberta de um património cultural que teve origem no território da Gallaecia romana e que teve na língua galaico-portuguesa a sua fonte de criação. O património comum galaico-português faz parte do acervo da humanidade em criações singulares como as cantigas medievais da nossa lírica que transparecem uma rica tradição oral onde beberam os trovadores. A cultura popular comum manteve a sua vitalidade até ao presente, apesar da fronteira política, deve obter o seu maior reconhecimento mediante a inscrição na Lista Representativa do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.

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A aprovação a 11 de Março de 2014 pelo Parlamento Galego da Lei Valentín Paz-Andrade, fruto de uma iniciativa Legislativa Popular, publicada no DOG de 8 de Abril de 2014, convida-nos, e até certo ponto obriga-nos, a aprofundar no esforço do reencontro.

Cultura que Une é uma Associação que pretende reunir intelectuais, escritores, artistas plásticos, fotógrafos, músicos, pensadores, etc. nesse mesmo reencontro destes atores da cultura galega e do Norte de Portugal à qual a Associação de Fotografia Lumbudus se associou desde os seus primeiros passos, tendo como ponto de partida o presente ano de 2015, tendo já lançado atividades nas mais variadas vertentes, com concertos musicais, encontros de escritores e poetas, exposições de artes plásticas e fotografia, colóquios, etc, nas cidades de Amarante (em Maio) e de La Coruña (em junho).

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A presente exposição de fotografia que se quis itinerante, foi uma das que passou por Amarante e La Coruña, reunindo cinco fotógrafos galegos e cinco portugueses, todos à volta de um mesmo tema — os rios — que estará patente ao público em Chaves durante todo o mês de setembro, partindo depois, de novo, para terras galegas.

 

 

02
Mai15

CULTURA QUE UNE 2015 com Chaves presente


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Cultura Que Une é a denominação de uma associação que está a dar os seus primeiros passos e que pretende unir a cultura e os seus agentes do Norte de Portugal e da Galiza, tendo como base a história comum.

 

A Galiza e o Norte Portugal, filhos de uma mesma cultura que, jogos da História, dividiram, não tanto na época em que Dom Afonso Henriques proclamou a independência do Condado Portucalense frente Castela, mas talvez com maior força quando dos tratados de limites após a implantação de estados liberais fortemente jacobinos e centralistas ao longo do XIX.

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Nas duas primeiras décadas do passado século XX, intelectuais e criadores galegos e portugueses falaram da necessidade do reencontro. Mas as violências do XX, nomeadamente as ditaduras, a Guerra Civil espanhola, as repressões, as misérias económicas, que afetaram os povos ibéricos pareceram silenciar estes encontros que, como encontros entre arqueólogos, escritores, filólogos, etc., continuaram fora da oficialidade.

 

Amarante é uma referência para este reencontro, e também encontro. A figura do Teixeira de Pascoaes (grande admirador de Rosalía de Castro, Teixeira de Pascoaes escrevia a Risco que teria que fazer uma homenagem) foi uma referência simbólica para uma intelectualidade galega. Não só Teixeira de Pascoaes. Também Leonardo Coimbra, Santos Júnior, Carlos de Passos, Hernâni Cidade, Rodrigues Lapa, Vicente Risco, Viqueira, Noriega Varela, Castelao, Filgueira, Jenaro Marinhas del Valhe, Valentim Paz Andrade, Carvalho Calero, são um bom exemplo de intelectuais que, num momento de sua vida, olharam para o reencontro.

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Cultura Que Une nasce assim para contribuir para este (re)encontro de culturas pretendendo acolher no seu seio as mulheres e homens da cultura (escritores, artistas, pensadores, etc.) mas também associações e outros agentes e entidades de índole cultural do Norte de Portugal e da Galiza.

 

É assim que nascem as primeiras atividades culturais a levar a efeito já neste ano de 2015, iniciando-se precisamente hoje em Amarante e que decorrerão ao longo do mês de maio para no mês de junho se transferirem para a Coruña. Atividades ligadas à pintura, escultura e fotografia com exposições individuais e coletivas de artistas Galegos e Portugueses (com inaugurações marcadas para hoje em Amarante), mas também com atividades ligadas às letras, ao pensamento, à discussão e à música, estando agendados concertos, festivais, recitais de poesia, mesas redondas e encontros de artistas, poetas e escritores.

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A escolha sobre Amarante e Coruña para o lançamento das primeiras atividades em 2015 não é inocente pois é na Corunã que se encontra a sede da Academia Galega e Amarante tem a força simbólica de grandes nomes das letras e das artes como o Pintor Amadeo de Sousa Cardoso, o Poeta e Escritor Teixeira de Pacoaes, a Escritora Agustina Bessa-Luís e o Fotógrafo Eduardo Teixeira Pinto.

 

Chaves também está presente nestas atividades, quer na organização via a Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura quer na participação das exposições de artes plásticas com a presença do Pintor Rui Rodrigues e nas exposições de fotografia, cuja temática é “Os Rios”, com a presença dos Fotógrafos e bloggers Fernando DC Ribeiro, Humberto Ferreira e João Madureira.

 

Ainda dentro das atividades da Cultura Que Une, ainda este ano e via Associação Lumbudus, a exposição coletiva de fotografia passará por Chaves, em data e local a anunciar.

 

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