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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

05
Mar11

Notícias


 

 

 

I 19 comemora 202º aniversário com actividades dirigidas aos jovens


Entre 10 a 27 de Março, o RI 19 comemora 202 anos de existência com uma série de actividades, que visam essencialmente “interagir com os jovens”, como um concurso literário inter-escolas, um encontro de pintura, uma palestra, um torneio de futsal e uma corrida de BTT.

 

Em ano de contenção financeira, o orçamento é mais reduzido, mas a tradição é para cumprir. No próximo dia 25 de Março, o Regimento de Infantaria Nº19 (RI 19) comemora o 202º aniversário, data que coincide com a celebração da retomada de Chaves aos franceses, a 25 de Março de 1809, pelo General Silveira durante a Guerra Peninsular. Para celebrar a data, o RI 19 vai levar a cabo, entre 10 a 27 de Março, uma série de actividades militares, desportivas e culturais.


O programa das festividades arranca já na próxima quinta-feira, 10 de Março, com um Torneio de Futsal, com equipas das escolas secundárias do concelho e do regimento, cuja final está marcada para dia 26 deste mês. Já no sábado, dia 12 de Março, decorrerá o I Torneio de Golfe do RI 19 no Golf Course do Vidago Palace.


Para celebrar o Dia da Unidade, o RI 19 elegeu como público-alvo os alunos do ensino secundário com vista a desmistificar a lógica militar junto dos mais novos, explicou o major Mota Santos, chefe de secção de Operações, Informações e Segurança do RI 19, em conferência de imprensa. Na sequência das comemorações do centenário da República, o RI 19 elegeu como tema do 202º aniversário “A República sob ameaça”, de que foram exemplo as duas incursões militares, lideradas por Paiva Couceiro (a primeira em 1911 e a segunda em 1912) que tiveram como desfecho os combates de 8 de Julho de 1912, onde o RI 19 e os flavienses se opuseram brilhantemente às forças de Paiva Couceiro e as derrotaram.

 

 

 

 


Com o objectivo de “pôr toda a comunidade escolar a pensar sobre a história dos flavienses, que é muito rica”, o RI 19 organizou um Concurso Literário, através do qual desafiou os alunos do ensino secundário a criar um conto que retrate as vivências desses acontecimentos históricos. Entretanto, os alunos da Escola Profissional de Chaves e das escolas secundárias Dr. António Granjo, Fernão Magalhães e Dr. Júlio Martins já entregaram um total de 15 contos, que serão agora apreciados por um júri, informou o Major Mota Santos. Os prémios serão entregues no sábado 19 de Março, dia em que o professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Manuel Loff, irá proferir uma conferência sobre o tema “A República sob Ameaça: incursões monárquicas e conspirações armadas (1911 – 26)” na Biblioteca Municipal de Chaves, pelas 21h30.


Nesse dia, também serão expostos os trabalhos de pintura de 14 artistas da região e de alunos de artes, que terão oportunidade de concluir os painéis que estão a pintar alusivos aos factos históricos da época referida, sob a orientação dos professores e com ilustres pintores flavienses, no ginásio do RI 19. No programa, constam ainda um Concerto pela Banda Militar do Porto, uma Corrida BTT, bem como a Corrida e Marcha da Reconquista. Mais uma vez, em parceria com as escolas, será organizado um circuito de actividades radicais em diversos espaços da cidade.


Sandra Pereira

 

 

 

GNR promove “Brincar ao carnaval em segurança”


Em época festiva, devido ao carnaval, a GNR do Destacamento Territorial de Vila Real está a promover no distrito acções de sensibilização junta da comunidade escolar e da população em geral, com o objectivo de “informar dos perigos da utilização não autorizada das chamadas “Bombinhas de carnaval” e reprimindo toda e qualquer actividade ilícita”.


“Todos os anos, a utilização das bombinhas de carnaval e dos estalinhos causa graves acidentes, com destaque para cortes, traumatismos e queimaduras nas mãos, pernas e globo ocular”, alertou a GNR, explicando que as principais vítimas são jovens dos 10 aos 16 anos.

 

 

 

“Estes materiais são legalmente considerados explosivos. A comercialização é proibida a menores de 18 anos. Para vender é necessária uma licença “Carta de Estanqueiro”. Para comprar é necessário uma autorização específica, que deve ser solicitada à Entidade competente”, informa.


“A GNR estará atenta à fiscalização do comércio de outros acessórios carnavalescos, considerados perigosos tais como, estalinhos, bombas de mau cheiro, pós de comichão ou para espirrar e outros adereços que não obedeçam aos requisitos legais de segurança quanto à rotulagem (etiqueta CEE), potenciando perigos de inflamibilidade e toxicidade, assim como, estaremos atentos a alguns brinquedos utilizados no carnaval, como por exemplo, réplicas de armas de fogo, que em alguns casos podem ser considerados como crime de detenção de arma ilegal, ao não obedecerem aos requisitos da lei das armas”, explicam.


A GNR alerta que: as bombas de carnaval e os estalinhos não devem ser transportadas nos bolsos porque com a fricção e o calor podem rebentar. Não devem ser lançadas para uma fogueira, pois podem explodir ou aumentar o fogo de forma incontornável. As crianças e os jovens não devem aceitar bombinhas e estalinhos mesmo que estes lhes sejam oferecidos. Se encontrarem bombas de carnaval, no chão ou em qualquer local, não lhes mexam, pois mesmo que pareçam já ter sido utilizadas ainda podem rebentar. Mantenham-se afastados dos colegas que estão a queimar bombinhas ou estalinhos pois estes deslocam-se com as explosões e podem atingi-los. Não devem introduzir bombas de carnaval em garrafas ou latas porque podem rebentar e projectar pedaços, ferindo-os. As crianças não devem lançar artigos pirotécnicos, mas se o fizerem devem estar sempre acompanhadas por um adulto e utilizar os que são permitidas para a sua idade. Quando estiver a lançar bombas de carnaval ou estalinhos mantenha os braços esticados para os manter afastados do rosto ou de outras partes do corpo. Este tipo de produtos deve ser utilizado em espaços livres, afastados de casas e pessoas. A melhor forma de evitar os acidentes com este tipo de produtos é não os utilizar.


Redacção

 

Quadro de pintor flaviense premiado em Lousada

 

 

Dentre, aproximadamente, quarenta quadros de uma exposição colectiva no âmbito da comemoração do “Dia Internacional da Mulher”, a obra do pintor flaviense Ricardo Costa foi a escolhida para “Cabeça de Cartaz”da Exposição, cuja votação foi feita por pintores.

 

 

 

Organizando a Câmara Municipal de Lousada uma exposição de pintura, sob a temática da comemoração do “Dia da Mulher”, foram escolhidos cerca de 40 quadros, relacionados com esta temática, dentre as exposições já promovidas pelo município. Das obras que integram a exposição, por votação, da responsabilidade de vários pintores, foi premiado o quadro do pintor flaviense Ricardo Costa, tornando-se o “Cabeça de Cartaz”da referida exposição, que poderá ser visitada a partir do dia 8 de Março, no Espaço AJE.

 

 

Ricardo Costa, a convite do Município e durante o mês de Novembro de 2010, levou a efeito uma exposição de pintura, sob o título “Efeito & Combinações”, onde, pela primeira vez, o pintor deu a conhecer os seus trabalhos noutra região, que não a sua. A referida exposição contou com 25 obras, todas elas em acrílico.

 

Redacção

 


 

Ajudem-nos a superar as dificuldades” alertam os séniores do Desportivo de Chaves


Depois de um grupo de sócios se unir para ajudar o Desportivo de Chaves a acabar a época desportiva, agora foi a vez dos jogadores tomarem uma atitude face às dificuldades que sentem. Uma conta no banco Barclays com o nome “Amigos do Desportivo de Chaves” foi aberta com o único objectivo de ajudar o plantel sénior do clube a chegar ao fim da época.


Numa altura em que já vai para três meses os salários em atraso, o grupo de trabalho decidiu unir-se e alertar os sócios, adeptos e simpatizantes do clube para a situação. “Há jogadores a passarem por grandes dificuldades”, alertou Eduardo, capitão do Chaves, lembrando que apesar dos problemas “os jogadores têm feito de tudo para honrar e ajudar o clube”.

 

 

 

 


Sobre a conta “Amigos do Desportivo de Chaves”, Eduardo explicou que esta serve exclusivamente para “ajudar o grupo de trabalho”, que compete na II Divisão Nacional. “Assim, as pessoas que quiserem ajudar o clube já podem fazê-lo independentemente de gostarem ou não de A ou B”, explicou o jogador dos flavienses.


O apelo que os capitães do clube fizeram na sala de imprensa do Estádio Municipal de Chaves foi direccionado “para todos os adeptos flavienses, quer seja na região, em Portugal ou no Mundo”. A ajuda pode ser feita através da conta no banco Barclays, com o nome “Amigos do Desportivo de Chaves”.


O Grupo Desportivo de Chaves está neste momento com um pedido de insolvência, não podendo de forma alguma movimentar dinheiro e o grupo de trabalho não recebe ordenados à três meses.


Diogo Caldas

 

 

Futsal do Benfica já treinou em Chaves


Foi chegar e treinar. A comitiva do futsal do Benfica já está na região, onde vai ficar até sábado, altura em que defronta o GD Boticas para a 1ª Divisão Nacional. No primeiro treino os jogadores benfiquistas conviveram, no final da sessão, com os jovens atletas da Escola Geração Benfica.

 

Arnaldo Pereira, jogador do Benfica, natural de Bragança, mostrou-se satisfeito por esta iniciativa, explicando que estas iniciativas “faz parte da postura do Benfica”. Sobre os mais pequenos, Arnaldo Pereira lembrou que tendo em conta o sucesso da escola na cidade “o futuro do Benfica está aqui assegurado”.

 


Depois do treino e do convívio com os jovens jogadores, também do Benfica, a comitiva jantou na Casa do Benfica do Alto Tâmega, onde conviveu também com os associados presentes na Casa.


O presidente da Casa do Benfica do Alto Tâmega, em Chaves, explicou que “existe uma boa relação com o futsal do Benfica”, e que sempre que vêm à região “são bem recebidos”, considerando importante este convívio para “unir ainda mais os benfiquistas”, atirou Bruno Santos.


Sexta-feira, o almoço da comitiva estava marcado para a cervejaria “O Príncipe”, seguindo-se uma visita à Flavicer, empresa representante na região da Sagres, um dos patrocinadores da equipa. Tendo em vista a preparação do jogo em Boticas os benfiquistas treinam às 17 horas no Pavilhão Municipal de Chaves, num treino que conta com a presença de alunos da Escola Nadir Afonso. O jantar está marcado para a “Adega Benito”.


Na manhã de sábado, às 10 horas, o treino é no pavilhão da Escola Dr. António Granjo, e conta com a presença dos jovens futsalistas da Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira, jogador do Benfica. A equipa entra então em estágio para a partida de amanhã à tarde, com o almoço marcado para o Petrus Hotel, local da estadia da equipa. O jantar de despedida está é no restaurante “O Típico”.


Diogo Caldas

 

 

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03
Mar11

Notícias


 

 

 

Formandos de curso EFA da Nadir Afonso recolheram tonelada e meia de resíduos na Ribeira do Pulga


Alunos e formadores organizaram acção ambiental no dia 26 de Fevereiro e apelam às Câmaras de Chaves e Valpaços que fiscalizem com maior regularidade atentados ao ambiente.


No passado dia 26 de Fevereiro, os formandos e formadores da turma A, Educação e Formação de Adultos (EFA)/Secundário do Agrupamento Vertical Nadir Afonso, procederam a uma acção em beneficio do ambiente, retirando resíduos sólidos da margem da Ribeira do Pulga (Rio Calvo), entre Tronco e Lebução.


Esta acção estava inserida na planificação da actividade integradora “Práticas Ambientais”. Os intervenientes na acção de forma cooperativa e coordenada conseguiram, entre as 14 e as 16 horas, recolher cerca de uma tonelada e meia de resíduos sólidos.

 

 

 

 


O trabalho desenvolvido decorreu num ambiente alegre apesar de se tratar de uma intervenção nada agradável, tendo em conta o cheiro nauseabundo. De seguida a RESINORTE procedeu à recolha dos referidos resíduos sólidos.


Esta acção teve como objectivo sensibilizar a comunidade para a importância da preservação da Natureza, contribuindo desta forma para a melhoria da qualidade de vida. Tal como estava previsto foi descerrada uma placa elaborada pelos formandos, evocativa da acção desenvolvida, apelando à sensibilidade da comunidade, no sentido de proteger o ambiente evitando conspurcá-lo.


Na actualidade não se concebe este comportamento de alguns cidadãos, que, com as suas atitudes irresponsáveis, põem em causa o equilíbrio do ecossistema, poluindo os paraísos naturais. Apelamos às Câmaras de Chaves e Valpaços que fiscalizem com maior regularidade estes atentados ao ambiente. Como corolário desta actividade, a Junta de Freguesia de Tronco ofereceu um belo repasto, que proporcionou um franco convívio.


Os formandos da Turma A, EFA/Secundário

 

 

Milhos e Palhada à Transmontana atraem novos visitantes à descoberta de sabores regionais


Ao longo de uma semana, o restaurante “A Talha” dedicou cada dia a um prato típico da nossa região. Uma iniciativa repleta de “êxito” que, de acordo com o proprietário, ajuda a atrair clientes de fora da região e impulsiona a restauração local.


Rojões com castanhas, feijoada de javali, milhos à transmontana, lombelos com presunto, palhada à transmontana, cabrito assado no forno e cozido à portuguesa foram os pratos regionais que o restaurante A Talha sugeriu na semana passada, um em cada dia, para comemorar o 21º aniversário. Tal como os anos anteriores desde que abriu portas, a iniciativa “foi um êxito”, considerou o proprietário do restaurante. “Se não fossem os pratos regionais, era pouco conhecido lá fora”, acrescentou João Monteiro.

 

 

 

 


Os dias de mais adesão foram a quinta-feira e o domingo, em que os pratos servidos foram milhos e palhada à transmontana (um cozido com feijões com casca). Nesses dois dias, a sala do restaurante encheu com “o dobro dos clientes” de um dia normal, vindos de Viseu, Vila Nova de Famalicão, Vila do Conde e Lamego, apontou João Monteiro. “Vieram pessoas de fora que nunca tinham comido milhos e fizeram marcação para voltar! Procuram pratos regionais, nem pedem ementa!”, contou o proprietário. O terceiro “repasto” mais procurado foi rojões com castanhas, em que num único dia se cozinharam 45 quilos de rojões na cozinha da Talha.


“A gastronomia local é uma boa aposta e está a ser cada vez mais aproveitada com a melhoria da qualidade dos produtos e [a certificação] das cozinhas regionais”, considerou João Monteiro. Ainda assim, a aposta ainda está mal explorada no concelho flaviense, até porque actualmente os amantes da gastronomia preferem cada vez mais a qualidade ao preço, nota João Monteiro, que promete repetir a “Semana Gastronómica” no próximo ano e continuar a oferecer o melhor da gastronomia local todo o ano.


Sandra Pereira

 

 

CCD dos Trabalhadores da Câmara de Chaves apagou 17 velas


No dia em que assinalou o 17º aniversário, o Centro Cultural e Desportivo (CCD) dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Chaves, assistiu no passado 23 de Fevereiro, à tomada de posse dos seus órgãos sociais para o biénio 2011-2012.


A cerimónia decorreu no salão nobre da autarquia flaviense, na presença dos elementos daquela associação, executivo municipal, entre amigos da colectividade.

 

 

 

 


Aquando da tomada de posse, o Presidente da Direcção do CCD aproveitou para agradecer a todos os restantes elementos “pela coragem de trilhar este caminho, cuja única recompensa é a satisfação de trabalhar para e com os colegas, contribuindo desta forma para a existência de um bom relacionamento e proporcionando um espaço e momentos de partilha de conhecimentos e experiências de uma forma informal, mas de total importância”. Para José Ribeiro, “foram 17 anos de trabalho para e com os trabalhadores da autarquia, que vai desde o apoio social, aos convívios, à pratica de desporto, aos eventos culturais, entre outros”.


Em representação do município, o Vice-presidente Carlos Penas destacou o excelente trabalho desenvolvido ao longo destes anos em prol dos trabalhadores da câmara.


A celebração do aniversário decorreu pela noite a dentro com um jantar-convívio, altura aproveitada para a entrega dos novos cartões aos associados, bem como para apagar as 17 velas.


Redacção

 


 

Juventude de hoje precisa de “oportunidades”


O colóquio “Juventude, que futuro”, organizado pela JSD de Chaves, reuniu os representantes juvenis das 14 concelhias do distrito de Vila Real para debater as dificuldades sentidas pelos jovens. No final, ficou ponto assente que a juventude precisa de fazer ouvir melhor a sua voz na sociedade.

 

Seja em Chaves, Alijó, Montalegre ou Murça, os jovens de hoje enfrentam dificuldades em delinear o seu futuro. Foi com o objectivo de trocar experiências entre os vários concelhos que a Juventude Social-Democrata (JSD) de Chaves organizou, na noite da passada sexta-feira, o colóquio “Juventude, que futuro”, no auditório do GATAT, em Chaves, que teve sala cheia.

 

 

 

 


O primeiro jovem representante concelhio a intervir foi Hugo Silva, presidente da JSD de Chaves, que salientou que, mais do que promessas de “5000 empregos” e abertura de mais cursos nas universidades, do que a juventude flaviense precisa mesmo é de “oportunidades”. Depois, cada representante juvenil das 14 concelhias do distrito de Vila Real esclareceu a plateia sobre as actuais dificuldades dos jovens no respectivo concelho, como a falta de emprego e a falta de políticas para fixar jovens e combater desertificação, e algumas medidas concretas que têm sido adoptadas (como atribuições de bolsas de estudo e apoios à natalidade) ou totalmente esquecidas pelos seus autarcas.

 

O colóquio contou ainda com as intervenções do presidente da JSD regional, Nataniel Araújo, e do presidente da JSD nacional, Duarte Marques, que incentivou os jovens do distrito a lutar contra políticas que não os favorecem através de uma participação política mais activa. A abrir o colóquio esteve o presidente social-democrata da Câmara Municipal de Chaves, João Batista, que desafiou os jovens a intervir mais na sociedade. “A juventude não pode ficar à espera que alguém faça algo por ela. Tem que intervir e dizer o que quer que nós façamos”, incentivou o autarca. “É tomando iniciativa que a sociedade progride. Ficamos a aguardar a vossa capacidade de intervenção”, rematou João Batista. Com uma mensagem semelhante, interveio o presidente da comissão política do PSD de Chaves, António Cabeleira, que desafiou os jovens a serem mais “empreendedores” no actual contexto do mercado de trabalho.


Sandra Pereira

 

 

Chaves dá mais quatro atletas à Selecção Nacional

 

A Federação Portuguesa de Ténis de Mesa vai organizar um Estágio para atletas Sub-14 (até Cadetes de segundo ano) no próximo fim-de-semana 5, 6, 7 e 8 de Março no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha (Seixal), aproveitando a interrupção lectiva do Carnaval.

 

 

 

 


Para este estágio estão convocados 10 atletas masculinos e igual número de atletas femininas, sendo que do clube flaviense estarão quatro atletas femininas: Margarida Matos, Juliana Carneiro, Daniela Moura e Alexandra Pisco. Com estas atletas, irão mais quatro de Vila Real: Sara Rocha, Roberto Fernandes, Francisco Taveira e Rita Varejão.

 

 

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01
Mar11

Notícias


 

Comissão de Utentes Contra Portagens estima já ter recolhido cerca de 25 mil assinaturas

 

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 estimou hoje já ter recolhido perto de 25 mil assinaturas contra a cobrança de portagens naquelas vias, actualmente sem custos para o utilizador. A juntar à recolha em papel, estão cerca de 9 mil conseguidas através da Internet, no site www.contraportagens.net


A comissão de utentes tem vindo a realizar diversas acções de recolha de assinaturas para a petição dirigida ao Governo e à Assembleia da República no distrito de Vila Real. Em Chaves, a próxima recolha decorrerá na quarta-feira 2 de Março, no local da Feira, a partir das 9h30.

 

 

 

 


A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 agendou ainda para o próximo dia 8 de Abril marchas lentas nos quatros distritos atravessados por estas auto-estradas, numa “acção convergente” de protesto. A manifestação anti-portagem vai decorrer uma semana antes de começar a cobrança das portagens.


Segundo os valores médios anunciados pelo Governo, as portagens para veículos ligeiros classe 1 no troço Viseu – Chaves custará 12.80 €; o percurso Vila Real – Chaves custará 6.40 €; Lamego – Vila Real, 3.60 €; e Lamego – Régua, será de 1.40€.


Redacção

 

 

 

Simulacro de incêndio com resultados positivos


A EB 2,3 de Vidago realizou no passado dia 24 de Fevereiro, mais um teste à resposta de evacuação da escola aos Professores, Alunos e Funcionários, com um simulacro de incêndio, que se realizou durante a manhã.


Um “incêndio” provocado por um curto-circuito e a queda precedida de desmaio de um aluno, por inalação de fumo, foi o cenário de um simulacro realizado ontem na escola secundária de Vidago, que deixaram satisfeitos os responsáveis dos bombeiros e da instituição.


O “fogo” deflagrou numa das salas do pavilhão 1 da Escola Secundária de Vidago e de imediato foi emitido o alerta para os bombeiros, enquanto era evacuado o espaço escolar. Eram 10 horas e 40 minutos.


Em escassos ” três a quatro minutos”, 14 elementos do Corpo de Bombeiros de Vidago, chegaram à escola com: duas ambulâncias, duas viaturas de combate a fogos urbanos, e uma viatura de Comando.


Sensivelmente uma hora depois, terminaram as “operações de socorro” e Direcção da escola, e agentes da protecção civil, GNR e bombeiros de Vidago manifestaram-se satisfeitos com o exercício, que testou o plano de segurança interno, deste estabelecimento de ensino.


Quanto à reacção dos alunos, que não estavam avisados da hora do simulacro, concluiu-se que “foi melhor do que se esperava”, tendo saído todos “mais ou menos no tempo esperado”.

 

 

 

 


Exercício com balanço positivo


No final, o balanço era positivo. De acordo com os responsáveis presentes, o exercício permitiu, para além de disciplinar a comunidade escolar nos procedimentos de evacuação, identificar algumas falhas ainda existentes. Fernando Cadete, comandante dos Bombeiros Voluntários de Vidago, garantiu que os bombeiros demoraram apenas três ou quatro minutos a chegar á escola. Um tempo só possível, defendeu, graças à colaboração dos agentes da GNR e das boas acessibilidades existentes.


No que concerne às condições de evacuação, a escola reúne todos os parâmetros. No recinto exterior da escola existem bocas-de-incêndio mas, entrada da escola poderia ser um pouco mais larga para facilitar a entrada rápida de viaturas médicas e de combate a incêndios. As restantes fases do plano terão decorrido dentro dos parâmetros definidos, como a evacuação dos alunos das salas de aula e a concentração ordenada de toda a comunidade escolar no recinto de jogos da escola.


O alerta foi dado às 10;40 horas, tendo as operações terminado o exercício pelas 11.15 horas.


Augusto Oliveira

 

 

 

É a vez de “dar a voz às raparigas”


A Associação Portuguesa Mulheres e Desporto, através do projecto “O Jogo das Raparigas”, continua a desenvolver projectos tendo em vista promover a igualdade e a participação das mulheres no desporto e aproveitando o feriado de carnaval, a 8 de Março, será organizado um encontro local, que juntará equipas dos distritos de Vila Real e Bragança.


“O objectivo é dar voz às jogadoras”, explica Regina Seixas, a dinamizadora do projecto em Trás-os-Montes e Alto Douro. Por volta das 14h30 está agendado um debate no auditório do GATAT, com a participação das equipas transmontanas, “para que as jogadoras apresentem o que lhes vai na alma”.

 

 

 

 


Juntando ao todo 11 equipas, dez dos distritos de Vila Real e Bragança, pois uma equipa vem de Ourense, Espanha, as formações não vão só falar e discutir ideias e está também agendado um torneio de convívio, que se realizará no Pavilhão Municipal de Chaves, com início às 10 horas, seguindo de um almoço convívio e do debate, e às 16h30 retoma o torneio de futsal de 4.


Diogo Caldas

 

1º Torneio Aberto de Xadrez BENETTON-SISLEY Chaves


No dia de Carnaval, todos os adeptos de xadrez podem participar no torneio organizado pela Academia de Xadrez do Clube Ténis de Mesa de Chaves.


Na terça-feira de Carnaval, dia 8 de Março, realiza-se em Chaves o 1º Torneio de Xadrez, organizado pela Academia de Xadrez do Clube Ténis de Mesa de Chaves, com a colaboração da Casa da Matemática de Chaves, apoio da Associação de Xadrez de Vila Real e patrocínio da BENETTON-SISLEY de Chaves.

 

 

 

 


A prova realiza-se a partir das 15 horas na Rua de Stº António, nas instalações anexas à loja BENETTON e será disputada em sistema suíço de 6 sessões. Cada jogador terá 15 minutos para terminar a partida.


As inscrições são limitadas e podem ser efectuadas na BENETTON-SISLEY de Chaves ou enviadas por mail : ctmchaves@gmail.com ou camoesas@acasadamatematica.com, até uma hora antes do início da prova, sendo o valor das inscrições de 2,5 euros para os menores de 10 anos e 5 euros para os restantes participantes.


Pelas 18 horas, serão entregues os prémios aos 3 primeiros classificados absolutos e aos 3 primeiros dos escalões: sub 8, sub 10, sub 12, sub 14, sub 16, sub 18 e Senior. A direcção e arbitragem estarão a cargo de Luís Camoesas e António Paulo. Esta prova está integrada no 1º circuito de Trás-os-Montes e Alto Douro com o nível 11.


Redacção

 

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28
Fev11

Notícias


 

 

 

Amanhã, terça feira, dia 1 de Março,  há assembleia, numa última esperança de resolver o problema directivo

 

 

 

Sem listas para as eleições que se realizariam amanhã, terça-feira, em vez da votação acontecerá por volta das 20h30 uma assembleia extraordinária de sócios do Grupo Desportivo de Chaves, numa última tentativa de resolver o problema directivo que já dura há largos meses.

 

 

A esperança é que possa “nascer” amanhã uma comissão administrativa que assegure o futuro do clube, numa altura em que já se joga a segunda volta do Campeonato Nacional da II Divisão e as várias equipas das camadas jovens entram nas fases decisivas das respectivas competições.

 

 

Desfile de Carnaval em Chaves


Na sexta-feira, 4 de Março, Chaves celebra o Carnaval com um desfile de tema livre. A concentração está marcada para as 14h30 no Centro Cultural de Chaves e a chegada será na Alameda de São Roque.

 

 

 

 


No desfile, participam as escolas e jardins-de-infância do concelho de Chaves da rede pública e privada. A organização está a cargo do Município de Chaves, com o apoio da Chaves Viva

 

 

Crime de violência doméstica resulta em apreensão de três armas


Um homem residente em Bustelo, no concelho de Chaves, foi detido pela GNR de Chaves no passado sábado, dia 26 de Fevereiro, depois de uma busca domiciliária que resultou de um crime de violência doméstica.

 

 

 

 


Uma arma de caça de dois canos calibre 12, uma arma de caça calibre 12 e uma arma de caça calibre 410 foram apreendidas, bem como 25 cartuchos e 22 canivetes de colecção.

 

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26
Fev11

Notícias


 

 

 

Após duas idas ao Hospital de Chaves onde lhe diagnosticaram enxaquecas, à terceira João Fernandes sofreu um AVC


Em Janeiro, um emigrante flaviense foi por duas vezes às urgências do Hospital de Chaves “com tonturas, náuseas, suores frios, falta de equilíbrio e fadiga muscular”. Disseram-lhe que tinha enxaquecas e vertigens e mandaram-no para casa. Na terceira ida às urgências, João Fernandes acabou por sofrer um AVC que lhe deixou graves sequelas. Indignado, acusa o Hospital de Chaves de ter um sistema “deplorável” e diz ter perdido a confiança na medicina em Portugal.


Tal como muitos emigrantes radicados nos Estados Unidos da América, João Fernandes, 55 anos, regressou à terra natal, Souto Velho (na freguesia de Anelhe), em Janeiro para gozar um mês de férias, mas o destino acabou por se revelar trágico. Num espaço de três semanas, o utente foi duas vezes às urgências do Hospital de Chaves e foi enviado para casa, após lhe terem diagnosticado enxaquecas – “quando eu nunca tive uma dor de cabeça” – e vertigens – “quando os sintomas e as crises que eu tinha me aconteciam mesmo a dormir”. João Fernandes acabou por sofrer um AVC e hoje tem um desvio facial, não consegue engolir a própria saliva (sendo alimentado por uma sonda nasogástrica), tem falta de equilíbrio, perdeu audição no ouvido esquerdo e visão no olho esquerdo. O flaviense acredita tratar-se de um caso de negligência e contou à Voz de Chaves como tudo aconteceu.


 



No dia 5 de Janeiro, João Fernandes sentiu-se “mal, com tonturas, náuseas, suores frios, falta de equilíbrio e fadiga muscular”. Dirigiu-se então às urgências do Hospital de Chaves, onde lhe foi diagnosticado uma enxaqueca e receitado magnésio. Contudo, João Fernandes não sentiu melhorias e duas semanas depois, a 27 de Janeiro, voltou às Urgências, referindo que tinha antecedentes familiares com “trombose”, que tinham tido sintomas semelhantes. “Fiquei em observação e, a pedido do médico que me recebeu, realizei alguns exames médicos: raio X, análises e um TAC”, contou.


Na manhã seguinte, o mesmo médico que o atendeu da primeira vez analisou os exames requisitados pelos colegas do turno da noite. “Diagnosticou ‘Sindroma Vertiginoso’, receitou-me mais medicação e mandou-me para casa nas mesmas condições em que entrei no serviço de Urgência”, referiu João Fernandes. No dia seguinte, ainda com os mesmos sintomas, “a situação começou a agravar-se e eu já não conseguia engolir, nem falar. Embora estivesse consciente, não era capaz de fazer qualquer movimento com o meu corpo”, recorda. Em aflição, a esposa ligou para o 112 e foi enviada uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Vidago.


“Por volta das 19h30, cheguei ao Hospital de Chaves e não havia nenhuma equipa médica à minha espera. Levaram-me para a triagem, já sem oxigénio, a enfermeira insistia em saber o que aconteceu e com toda a calma via-me a febre, quando eu já estava com desvio facial, uma enorme dor do lado esquerdo da cabeça, paralisia da parte esquerda do corpo, incapacidade em engolir, falar e respirar. A minha esposa, em acto de desespero, implorou à enfermeira que me colocasse oxigénio para evitar danos maiores no cérebro, mas esta ignorou, questionando se ela era médica!”, acrescentou o utente.


João Fernandes foi levado para a área de atendimento médico, quando “envolvido em vómitos e com todos os sintomas de AVC, outro médico, o Dr. Simão Pedro, me atendeu” e, “furioso com o resto da equipa de urgência”, “arregaçou as mangas e, fazendo simplesmente o trabalho dele, salvou-me de danos ainda mais profundos”. Depois de realizado mais um TAC, foi-lhe diagnosticado um AVC isquémico e João Fernandes foi transferido para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, onde esteve internado oito dias.

Uma semana após sofrer AVC, utente foi transferido para Hospital de Chaves e esperou duas horas para ser internado.


A 7 de Fevereiro, João Fernandes voltou a ser transferido para o Hospital de Chaves. “Fui transportado de ambulância e estive duas horas na Urgência à espera de internamento. Quando questionei o que se estava a passar, a explicação que me deram foi que o Hospital de Vila Real já sabia que o Hospital de Chaves não tinha lugar para internamento, mas mesmo assim não quis saber e ‘despachou’ o doente”, contou.


Assim, após ter sido vítima de um AVC uma semana antes e precisar de uma sonda para ser alimentado, João Fernandes encontrava-se numa maca “à espera de internamento…”. Indignado, o emigrante considera a situação “inaceitável” e acusa o sistema de saúde no Hospital de Chaves de ser “deplorável”. “Tantas falhas, tantas irresponsabilidades! Isto só foi resolvido depois da minha esposa ter perdido a paciência, após duas horas de espera, e ter pedido o Livro de Reclamações”, no qual apresentou queixa.


João Fernandes e a esposa regressaram na passada segunda-feira a Long Island, no estado de Nova Iorque, onde residem há 30 anos. Lá, o empresário do ramo da construção civil será acompanhado por médicos norte-americanos e continuará a frequentar sessões de fisioterapia para tentar recuperar das sequelas do AVC, sendo que algumas poderão ser irreversíveis. “Se fosse nos Estados Unidos, nunca me teriam deixado sair enquanto não descobrissem o que eu tinha”, acredita João Fernandes, hoje muito abatido. “Agora a minha aparência encontra-se totalmente transfigurada”.


“Tudo isto poderia ter sido evitado? Poderia não ter chegado às consequências em que me encontro neste momento? Com toda a certeza, caso existissem profissionais competentes e responsáveis. É lastimável que em pleno século XXI ainda aconteçam este tipo de negligência”, aponta o utente, que perdeu a confiança na medicina em Portugal. Com este testemunho, João Fernandes só espera “alertar a população para o estado em que se encontra o sistema de saúde no Hospital de Chaves, pois desta vez fui eu, para a próxima pode ser um de vós…”.


Sandra Pereira

 

 

Concurso público para a reabilitação do Centro de Convívio na Madalena


Chaves – A autarquia flaviense já autorizou a abertura do concurso público para dar início à segunda fase da obra de reabilitação do edifício que actualmente alberga a sede da Cruz Vermelha e a Associação “Chaves Social”, de modo a criar ali também um centro de convívio.


A segunda fase do projecto compreende a reabilitação da parte traseira do edifício – situado na Rua Cândido Sotto Maior, na freguesia da Madalena -, contemplando algumas alterações a nível estrutural, designadamente a demolição dos anexos e garagens e a construção de um novo corpo com dois níveis, nomeadamente rés-do-chão e 1º piso, respeitando a implantação existente, mantendo a área de pátio/jardim. O espaço será composto por salas de convívio, actividades e salas de estar, instalações sanitárias, balneários públicos e do pessoal, copa e lavandaria. O projecto tenta tirar partido das mais valias do conjunto e da envolvente, o pátio interior e o Jardim Público. Se com jardim. Também pretende não “voltar as costas” ao cenário bucólico proporcionado pelo enquadramento do Jardim Público e espaço Polis.


O valor base para a referida empreitada está estimado em 373 mil euros, com um prazo de execução de sete meses.


Redacção

 

 

Concurso público para remodelação do Centro Histórico


Chaves – A Câmara Municipal de Chaves vai abrir concurso público para a execução da obra de Reabilitação e Remodelação das Redes de Iluminação Pública, de Telecomunicações (Fibra óptica) e Combate a Incêndios no Centro Histórico de Chaves.


A empreitada vai intervir no centro histórico da cidade, de modo a reabilitar e/ou remodelar a rede de iluminação pública; criar uma rede de fibra óptica no centro histórico, de modo a permitir o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação através da instalação de um serviço de transmissão de voz, dados e imagem; no que concerne à rede de combate a incêndios, pretende reforçar a rede de distribuição de água e a substituição de marcos de incêndio, bem como o reforço da sinalização das bocas-de-incêndio.


O valor base para a obra é de 1 milhão e 522 mil euros, devendo ficar concluída em seis meses.


Redacção

 

 

 

Eurocidade incluída no Catálogo de experiências em Segurança Rodoviária Urbana


O Projecto de Educação e Segurança Rodoviária da Eurocidade Chaves-Verín, galardoado com o Prémio de Excelência em Segurança Rodoviária da Comissão Europeia, foi incluído no ‘Catálogo de Experiências em segurança Rodoviária Urbana em Espanha’ promovido pelo Ministério da Administração Interna Espanhol, através da Direcção Geral de Tráfico.


O Catálogo recolhe as iniciativas mais significativas realizadas por 34 municípios espanhóis em Segurança Rodoviária, em diferentes âmbitos e envolvendo distintos agentes e sectores que tendencialmente podem contribuir para criar espaços urbanos mais seguros e saudáveis. Todas as iniciativas encaram a Segurança Rodoviária e a mobilidade sustentável, considerando a pessoa como protagonista, em vez do veículo privado. Isto é, responder às necessidades de mobilidade dos cidadãos, tendo em conta uma divisão equitativa do espaço público, de forma a dar prioridade e segurança aos meios mais eficientes e saudáveis.

 

 

 

 


Entre os municípios incluídos no ‘Catálogo de Experiências em Segurança Rodoviária Urbana em Espanha’ estão Barcelona, Àvila, Almería, Córdoba, Granada, Madrid, San Sebastián e Valladolid, além das localidades galegas de Cambados, Pontevedra e Vigo.


O referido projecto, desenvolvido no contexto da adesão à Carta Europeia de Segurança Rodoviária, inclui a realização de acções concretas tais como: colóquios dirigidos a grupos de risco, promoção de cursos de educação rodoviária, eliminação de barreiras arquitectónicas; manutenção e reposição de sinais de tráfego. As acções tiveram início em 2009 e estão igualmente programadas para os próximos anos. São dirigidas fundamentalmente à população adulta, e aos alunos/as do Pré – Escolar, Primeiro Ciclo e Secundário.


Redacção

 

 

PSD defende criação imediata de Unidade Local de Saúde, PS quer debate prévio


Depois do debate da petição pública a favor da Unidade Local de Saúde na Assembleia da República, que decorreu na quinta-feira 24 de Fevereiro, a luta vai continuar na Comissão Parlamentar de Saúde, onde os partidos vão tentar chegar a um consenso e encontrar um texto final para recomendar ao Governo. O projecto de resolução do PSD, que defende a criação imediata de uma Unidade Local de Saúde do Alto Tâmega com gestão autónoma, já tem o apoio de todos os partidos, mas o PS quer um debate prévio sobre a matéria.

 

Presidentes de Câmara do Alto Tâmega e centenas de eleitos locais, entre presidentes de junta e deputados municipais, rumaram a Lisboa na quinta-feira, 24 de Fevereiro, para assistir ao debate parlamentar da petição pública a favor da criação da Unidade Local de Saúde (ULS) na “casa da Democracia”. Na Assembleia da República, todos os grupos parlamentares expuseram os seus pontos de vista sobre o estado do Hospital Distrital de Chaves e os quatro projectos de resolução apresentados pelo PS, PSD, PCP e Partido Os Verdes seguem agora para a Comissão Parlamentar de Saúde com vista a encontrar um texto único e consensual para apresentar ao Governo.

 

 

 

 


Antes do debate, os seis autarcas do Alto Tâmega foram recebidos pelos grupos parlamentares e o PSD garantiu o apoio do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, que não apresentaram projectos de resolução, e ainda com um acordo de concertação com o PCP e partido ecologista Os Verdes. Contudo, o deputado flaviense social-democrata António Cabeleira, que defendeu a posição do PSD no Parlamento, disse ver “alguma dificuldade em concertar o nosso projecto de resolução com o do PS na medida em que propõe que se mantenha tal como está o Centro Hospitalar”.

 

Contudo, à saída do Parlamento, a deputada do PS de Chaves Paula Barros explicou que “o PS está muito disponível e muito aberto à criação de uma ULS”, mas quer um debate prévio. Assim, “no projecto de resolução que o PS apresentou aponta uma série de recomendações ao Governo no sentido da melhoria de situações efectivas de dificuldades que se vivem no Hospital de Chaves” e, por outro lado, “faz também a recomendação” da abertura de um “debate técnico e político necessário”, pois “a constituição da ULS exige esse debate prévio para sabermos exactamente com o que contamos, as consequências dessa implementação e se efectivamente caminhamos para melhorar”, explicou Paula Barros. E se o debate concluir que a ULS é o melhor caminho para melhorar os cuidados de saúde, o PS irá apoiar a sua criação, garantiu a deputada socialista, lembrando que este modelo é “de inspiração socialista”.

 

Contudo, para o deputado do PSD António Cabeleira, “ao fim de três anos está visto que este modelo não funciona porque está muito dependente da boa vontade ou da má vontade do conselho de administração sediado em Vila Real”. Ainda assim, referiu que “o PSD não quer forçar a votação”, apesar de já ter garantia de aprovação do seu projecto de resolução com o apoio dos outros partidos, e vai por isso aceder à vontade do PS em “ajudar a discutir em sede de comissão de saúde no âmbito da Assembleia” a criação de uma ULS, que deverá demorar cerca de um mês. Depois disso, haverá um projecto único de resolução que subirá novamente a plenário para ser votado.

Querelas partidárias no Parlamento

 

No Parlamento, Paula Barros defendeu que “houve ganhos para região com a constituição do Centro Hospitalar”. À Voz de Chaves, a deputada socialista explicou que “inúmeros serviços que antes nos obrigavam a deslocar ao Porto, por exemplo, hoje temos em Vila Real, é metade do tempo de viagem, é uma proximidade diferente. Houve alguns ganhos até no que diz respeito a algumas especialidades que entretanto foram criadas no Hospital, e refiro o serviço de hemodiálise, que funcionava irregularmente, o de necrologia que agora temos…”. Contudo, Paula Barros frisou que o PS não fecha os olhos às carências de recursos humanos efectivos no Hospital e algumas infra-estruturas “em que é necessário continuar a pugnar por investimento”.


O deputado do Bloco de Esquerda, João Semedo, considerou a integração no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) um “processo mal desenvolvido”, enquanto o CDS-PP exigiu ao Governo que “assuma responsabilidades” na desqualificação de serviços, exigindo a criação de uma ULS. Face aos receios do PCP de uma “ruptura” no Hospital de Chaves com a desanexação do CHTMAD (que por isso propunha a continuidade da integração no centro hospitalar por um período experimental de dois anos integrado), a proposta do PSD inclui um período de transição de um ano para a transferência dos processos clínicos, estabilização dos quadros em ambas as unidades e mudança de outros aspectos técnicos e logísticos. Querelas partidárias, com trocas mútuas de acusações de tomadas de posições passadas, também não faltaram entre PSD, PS e PCP e a falta de representação de deputados municipais socialistas de Chaves no Parlamento, onde Paula Barros foi a única representante presente para defender a posição “cor-de-rosa”, também foi notada.


Sandra Pereira

 

 

Utilizadores dos Transportes Públicos Urbanos aumentam


O serviço de Transportes Públicos Urbanos de Chaves, durante os oito primeiros meses de funcionamento, tem vindo a aumentar significativamente o número de passageiros, tendo transportado no passado mês de Novembro perto de 17.500 pessoas, valor este já muito próximo dos 18.000 passageiros/mês, estimados aquando da entrada em funcionamento do referido serviço.


 Da comparação entre o número de passageiros transportados no primeiro mês (Maio de 2010) e o referido mês de Novembro, pode concluir-se que o aumento correspondeu a 63%.


Recorde-se que a rede de transportes urbanos de Chaves é explorada pela empresa Auto Viação do Tâmega, a quem a autarquia flaviense concessionou o serviço. Os dois circuitos funcionam de Segunda a Sexta-feira, das 8h00 às 19h30, tendo em vista a melhoria dos níveis de mobilidade da população, bem como a redução dos volumes de tráfego de acesso ao centro urbano, minorando os seus impactos, quer nas infra-estruturas viárias existentes, quer nas componentes ambiental, social e económica.

 

Redacção

 

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22
Fev11

Notícias


 

 

O grupo Mitorga actuou no Festival En'Fado

 

O Festival En’Fado, que fez as delícias dos amantes da música tradicional portuguesa durante todo o mês de Fevereiro, está quase a terminar. Na próxima quinta-feira, 24 de Fevereiro, o fadista António Laranjeira, que integrou o elenco do musical “Amália” de Filipe La Féria, encerra o mês do fado no auditório do Centro Cultural de Chaves, às 21h30.

 

É no fado tradicional que António Laranjeira se revê e mais gosta de cantar. A sua outra paixão é a poesia que escreve e interpreta nos seus fados, ou oferece a fadistas amigos. Neste concerto, António Laranjeira, natural de Souselo, no concelho de Cinfães, promete cantar temas de grandes compositores de fado, como Armandinho, Joaquim Campos e Alfredo Marceneiro, os três maiores compositores de fado de que há memória, na opinião do fadista.

 

 


 

 

Na quinta-feira passada, o grupo Mitorga voltou a cantar os poemas de Miguel Torga musicados em fado no palco do Centro Cultural de Chaves. Para quem ainda não conhece, os Mitorga são um projecto flaviense, que começou a ganhar corpo em 2007, ano em que foi celebrado o centenário do nascimento do poeta transmontano Miguel Torga. No concerto em Chaves, ofereceram mais do que os sublimes poemas do poeta transmontano, nomeadamente temas conhecidos do fado tradicional. No final do espectáculo, os três artistas que compõem o grupo – Teresa Ventura, Paiva Ribeiro e José Fonseca – disseram que a reacção do público em Chaves “tem sido um crescendo”, mesmo em dias frios como o do último espectáculo na cidade dos flavienses.

 

Sandra Pereira

 

 

 

PCP vai sugerir ao Governo criação de Unidade Local de Saúde integrada no CHTMAD


O grupo parlamentar do PCP vai apresentar na Assembleia da República um projecto de resolução sobre a criação de uma Unidade Local de Saúde do Alto Tâmega, no qual defende a continuidade da integração do Hospital de Chaves no CHTMAD por um período experimental de dois anos. O PCP acusa os outros partidos de terem uma posição “pouco clarificadora” sobre o novo modelo de gestão que defendem para o Hospital de Chaves.

 

“O Hospital de Chaves está hoje muito mais debilitado para ser autónomo do que há quatro anos”, defendeu ontem em conferência de imprensa o deputado do PCP, Manuel Cunha. Na sequência da discussão da petição pública a favor da criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS) no Alto Tâmega, que decorrerá na próxima quinta-feira na Assembleia da República, o grupo parlamentar do PCP decidiu apresentar um projecto de resolução ao Governo, que defende o “reforço funcional” prometido em 2007 no Hospital Distrital de Chaves, mas também a continuidade da integração no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

 

No documento, o PCP pede a criação de uma ULS do Alto Tâmega, que “manteria níveis adequados de articulação administrativa, financeira, logística, técnica e clínica com o CHTMAD, pelo prazo de dois anos, após o qual se reavaliaria a experiência e se decidiria em conformidade, no sentido de se aprofundarem as autonomias ou de fazer cessar a experiência”. De acordo com Manuel Cunha, “ao fim de quatro anos de integração, todas as decisões saíram do CHTMAD” e os médicos que exercem a profissão em Chaves são contratados pela unidade de Vila Real. Por isso, embora há quatro anos o PCP tenha defendido uma gestão autónoma da ULS, “a desintegração do Hospital de Chaves, numa saída de conflito, não corresponde hoje ao interesse das populações, nem ao dos profissionais que lá trabalham”, considerou Manuel Cunha, acrescentando que seria mesmo “perigoso” no contexto actual de falta de médicos “uma ruptura” com a unidade de Vila Real, pois “quem assegura que eles ficariam a trabalhar em Chaves?”.

 

 


 

 

PCP exige cumprimento de promessas do Governo e articulação com outras unidades de saúde da região

 

Além do “cumprimento do Protocolo assinado [em 2007] entre o Ministério da Saúde e autarquias do Alto Tâmega de resposta imediata às carências de recursos humanos e à ausência de investimentos – caso da remodelação do Bloco Operatório”, o PCP defende ainda a fixação de “formas de articulação com as outras unidades de saúde de cuidados primários e diferenciados da região”, a “concretização, no prazo de 60 dias, das medidas necessárias para o funcionamento de consultas das diversas especialidades existentes em Vila Real no pólo de Chaves”, e ainda a consolidação do “Hospital de Dia“, com a realização de todas as consultas externas em Chaves, de modo a reduzir o número de utentes que actualmente precisa de se deslocar a Vila Real.

 

Outras novidades que constam no projecto de resolução comunista são o desenvolvimento de uma rede de transportes de doentes e profissionais no quadro da CHTMAD e o estudo de outras possíveis valências e áreas a articular na ULS, nomeadamente a criação de um Centro de Alcoologia. Para Manuel Cunha, este projecto de resolução implica alterações na legislação vigente, mas o PCP “lança o desafio”, que “não é assim tão complicado”.

 

Para o deputado comunista, “é muito importante que os autarcas e população mantenham a pressão para que o Governo concretize as promessas que fez” e o PCP está “disponível para todas as tomadas de posições e manifestações para exigir melhores cuidados de saúde para a população do Alto Tâmega”. De resto, os comunistas não têm grandes expectativas sobre a discussão da petição pública no Parlamento. “Não estou a ver que o Governo mude de opinião. O que o pode embaraçar é esta proposta do PCP”, rematou o deputado Manuel Cunha, também ele médico de profissão.

 

Sandra Pereira

 

 

20
Fev11

Notícias


 

 

 

GD Chaves perde em Fafe com penaltie polémico perto do fim


O Grupo Desportivo de Chaves saiu derrotado por 2-1 na visita a Fafe em jogo da 20ª Jornada do Campeonato Nacional da II Divisão.


A equipa da casa chegou à vantagem na primeira parte, aos 22 minutos, e nos primeiros 45 minutos os flavienses ficaram com queixas, reclamando um penaltie sobre Ricardo Nogueira.



No segundo tempo Índio ainda empatou aos 65 minutos, mas já perto do fim o árbitro da partida assinalou um penaltie muito duvidoso que garantiu a vitória ao Fafe.

 

 

Ervededo vence derbie


Em jogo da 12ª Jornada do Campeonato Distrital de Futsal Masculino de Vila Real a equipa do Ervededo derrotou o Hóquei Flaviense por 10-5.


A formação do Ervededo chegou ao 3-0 tendo depois a equipa do Hóquei reduzido com um golo, até ao intervalo. No segundo tempo o derbie trouxe mais golos e o Ervededo, segundo classificado do campeonato, chegou ao 7-1, antes da reacção do Hóquei Flavienses, que reduziu até ao 7-4.

 

 

 

 

O resultado final acabou com uma vitória do Ervededo por 10-5,mantendo-se assim a um ponto do líder, o Carrazedo Montenegro, que derrotou em casa a formação da CSLB Vila Pouca, terceira classificada, por 8-2.


Diogo Caldas

 

 

Ritual de “Magia Negra” numa encruzilhada


Chaves – Duas galinhas, dois ramos de cravos, duas garrafas de álcool, velas, charutos, ingredientes utilizados nos rituais de feitiçaria, foram encontrados a beira de um cruzamento, em Santo Estêvão.

 


A luz do dia deste domingo revelou, no cruzamento entre a 103/5 e a entrada para Santo Estêvão, em Chaves, que durante a noite aquele cruzamento foi o palco de um ritual de “magia negra/macumba”. No local, sobre um pano vermelho e um outro preto, encontravam-se os “ingredientes” utilizados nos rituais de feitiçaria: Duas galinhas mortas, em cima de um prato branco, e, sobre elas, dois ramos de cravos; Duas garrafas de bebidas alcoólicas, dois copos, um panelo de arroz, com charutos e algumas beatas de cigarro; Um tabuleiro de barro, com restos de velas.


Esta situação não deixou algumas pessoas indiferentes, que se deslocavam ao local. Também o facto de, num cruzamento, estarem vários carros parados, levava a que muitos automobilistas parassem, pois, “julgando que se tratasse de um acidente”. Quando informados sobre os motivos, muitos não resistiam e lá iam ver aquele cenário.


Redacção

 

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18
Fev11

Notícias


 

 

 

Hospital de Chaves: a luta continua no Parlamento

 

Para Lisboa e em força. Na próxima quinta-feira, autarcas, presidentes de juntas e deputados municipais do Alto Tâmega estarão em Lisboa para defender a criação de uma Unidade Local de Saúde no Alto Tâmega, com sede em Chaves. O assunto será debatido durante a tarde na Assembleia da República e pelo menos dois grupos parlamentares vão apresentar um projecto de resolução para convencer o Governo de José Sócrates a dar mais autonomia de gestão ao Hospital de Chaves. Os autarcas do Alto Tâmega acreditam que a reivindicação será atendida.


Para responder a toda uma população “drasticamente desprotegida”, o município de Chaves tomou a iniciativa de lançar, em Setembro do ano passado, uma petição pública online que reuniu mais de 6300 assinaturas a favor da criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS). Na próxima quinta-feira, dia 24 de Fevereiro, o documento será finalmente debatido em plenário na Assembleia da República e os seis autarcas dos concelhos do Alto Tâmega, acompanhados dos vereadores, presidentes de junta e membros eleitos das assembleias municipais, vão estar em Lisboa para reivindicar melhorias no Hospital de Chaves.

 

 


 


Durante a manhã, os autarcas serão ouvidos pelos grupos parlamentares para sensibilizar para a importância do conteúdo da petição, que será debatida durante a tarde e tem como relator o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo. “O importante é que conseguimos levar esta discussão à casa mãe da democracia e sensibilizar os políticos”, considera João Batista, presidente da Câmara Municipal de Chaves e subscritor número um da petição entregue a 5 Novembro. O autarca aguarda “um desfecho positivo” e avançou que serão apresentados pelo menos dois projectos de resolução, dos grupos parlamentares do PSD e PCP, “no sentido de recomendar ao Governo que a ULS seja uma realidade”, tal como vai acontecendo pelo país e mais recentemente em Bragança.


“As que existem têm a dimensão do distrito, com excepção da de Castelo Branco, e queremos que no Alto Tâmega assim aconteça. Quer o território [que cobre mais de metade do distrito], quer a população abrangida [110 mil habitantes], justificam uma unidade desta natureza, que economicamente é benéfica para o Serviço Nacional de Saúde, mas sobretudo para os cidadãos, no sentido de lhes proporcionar um serviço mais próximo, de mais qualidade e em que o médico conhece o historial do doente”, explica João Batista. Além da falta de médicos e esvaziamento de serviços, haverá argumentos novos a apresentar, como a introdução de portagens na A24, que “contraria o espírito com que foi criado o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro” com base na facilidade de acesso.


Novo modelo de gestão “pode vir a cobrir situações mais difíceis” nos outros concelhos


O interesse não é apenas dos flavienses, já que o hospital serve as populações dos concelhos vizinhos de Boticas, Montalegre e Valpaços, um total de 80 mil pessoas. Para o autarca botiquense, Fernando Campos, trata-se de “uma vitória da persistência”, já que o município de Boticas foi “uma das vozes mais críticas na denúncia da actual situação”, “em que os cidadãos fugiam para outras unidades de saúde porque não tinham segurança na forma como eram atendidos e nas condições que eram prestadas em Chaves”.


“Não havia meios humanos, nem materiais. Havia situações absolutamente caricatas de macas nos corredores, às vezes não havia papel higiénico, outras vezes não havia lençóis para mudar… Havia uma situação que era insustentável”, nota Fernando Campos. A discussão de uma ULS no Parlamento “é a prova provada de que tínhamos razão de que havia necessidade de alterar a situação. (…) Não sendo possível reactivar os serviços que Chaves prestava há 10 anos, em que toda a gente se sentia seguro com a sua saúde porque tinha expectativas altas e confiança nos serviços e no pessoal, esta parece-me a melhor solução de todas as outras possíveis”, conclui. O autarca botiquense espera agora que os projectos de resolução sejam aprovados e que “depois o Governo não seja, como é costume, autista, cego, surdo e mudo e que, desta vez, dê ouvidos às necessidades das populações”.


Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, relembra que na última reunião, a Ministra da Saúde, Ana Jorge, “não rejeitou por completo” a proposta. “Simplesmente, na altura, achou que havia uma avaliação do Ministério da Saúde a fazer sobre o funcionamento de outras ULS que entretanto tinham sido criadas”, explica. “Vamos estar na Assembleia da República convencidos de que todos os partidos, incluindo o do Governo, vão estar receptivos a criar esta nova experiência que não traz encargos suplementares para o Estado e que pode resolver os problemas actuais do Hospital de Chaves”, mesmo não sendo uma “solução milagrosa”.


Mesmo que o concelho disponha de urgência permanente e médicos em número suficiente, Fernando Rodrigues acredita que “ao beneficiar o Alto Tâmega, esta modalidade beneficia Montalegre”. “Não se trata de uma guerrilha, nem de um combate partidário, mas de defender o que nos parece ser o melhor para a região e para o Governo cumprir melhor a sua obrigação no Serviço Nacional de Saúde. (…) Não vejo razões para que não dê seguimento à nossa proposta”, conclui o edil.


“Queremos que [o Hospital de Chaves] funcione de forma integrada com os centros de saúde, trazendo benefícios acrescidos para a qualidade de vida no Alto Tâmega e para os seus utentes com a melhor gestão do hospital”, considera também o presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, que acredita que o Governo vai acatar as reivindicações do Alto Tâmega. “Não quer dizer que não possa haver outros hospitais de referência, mas pensamos esta forma de actuar será melhor para a região”, reitera.


Até porque volta a apontar o autarca da Câmara de Chaves,“a gestão que possa vir a ser feita em conjunto com os centros de saúde do Alto Tâmega pode vir a cobrir situações mais difíceis”, como por exemplo o encerramento do Hospital de Valpaços ou a falta de médicos no Centro de Saúde de Ribeira de Pena. Essa ligação “pode permitir que haja reforço onde há necessidade e cedência onde eventualmente possa haver excesso. É essa solidariedade que é mais fácil gerar entre nós que temos os mesmos problemas”, completa Fernando Campos. Também para Francisco Tavares, o novo sistema de gestão poderá ser “uma mais-valia” ao “reforçar a interligação entre concelhos”, algo que o actual modelo não permite.


“Vamos evitar uma grande concentração em Vila Real prestando serviços em Chaves”


Já os autarcas de Ribeira de Pena, Agostinho Pinto, e de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, preferem esperar por dados mais concretos antes de se pronunciarem. Ainda assim, Agostinho Pinto avança que o município de Ribeira de Pena vai a Lisboa “por solidariedade, porque é importante para o Alto Tâmega”, já que os utentes do concelho são escoados para a unidade hospitalar de Vila Real. Contudo, o autarca de Boticas nota que“a afluência a Vila Real pela ineficácia do Hospital de Chaves fazia com que aqueles habitualmente já servidos por Vila Real estivessem a ser também mal servidos”. “Esperemos que agora toda a gente passe a ser melhor servida porque vamos evitar uma grande concentração em Vila Real prestando serviços em Chaves”.


“Julgo que será um dia importante para o Alto Tâmega”, conclui João Batista, relembrando que foi também no mês de Fevereiro, no dia 20 de 2007, que uma manifestação popular conseguiu “salvar” a urgência médico-cirúrgica de Chaves do encerramento. Remata Fernando Campos: “Esta luta toda não foi por bairrismo balofo, nem por vaidade ferida. Foi porque fundamentalmente nos preocupava a forma como eram prestados cuidados de saúde à nossa população. Se melhorar, já valeu a pena”.


Sandra Pereira


 

O que mudaria com a criação de uma Unidade Local de Saúde

 

A criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS) “não vai resolver todos os problemas” porque vai continuar a sentir a falta estrutural de profissionais de saúde, aponta o presidente da Câmara Municipal de Chaves. Contudo, João Batista destaca cinco vantagens:


1) Melhor gestão de recursos. “Vai permitir uma melhor gestão dos poucos recursos disponíveis que permitirá cobrir melhor as necessidades da população”, sendo que os médicos do Hospital e Centros de Saúde passarão a ser geridos pela ULS.


2) Atendimento mais personalizado. “Um doente que hoje vai à urgência é atendido por um médico que não conhece o seu historial. Havendo uma ULS, o médico que atender tem no computador o historial do doente e a pessoa é melhor atendida”.


3) Diminuição de despesas. Do ponto de vista económico, “favorece o Serviço Nacional de Saúde e os utentes” porque todo um seguimento médico é feito na mesma unidade.


4) Sinergias com Verín. “A autonomia ganha com a ULS permitirá fazer acordos com outras unidades, nomeadamente com Verín, onde existe uma maternidade. Poderá ainda reforçar as ligações a outras unidades de saúde dos concelhos do Alto Tâmega.


5) Três em 1. A ULS integraria cuidados de saúde primários, diferenciados e continuados.


 

 

Comissão de Utentes está a recolher assinaturas contra portagens na A25, A24 e A23


A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 agendaram para o próximo dia 8 de Abril marchas lentas nos quatros distritos atravessados por estas auto-estradas, numa “acção convergente” de protesto. A manifestação anti-portagem vai decorrer uma semana antes de começar a cobrança das portagens.

 

 


 


Até lá, a comissão de utentes vai realizar nos próximos dias, no distrito de Vila Real, diversas acções de recolha de assinaturas para a petição dirigida ao Governo e à Assembleia da República. Em Chaves, a recolha decorrerá na próxima quarta-feira, 23 de Fevereiro, no mercado municipal, a partir das 9h30, e no dia 2 de Março, no local da Feira, também a partir das 9h30. Na sexta-feira 25 de Fevereiro, a recolha de assinaturas decorrerá na feira e no mercado de Vila Pouca de Aguiar.


A recolha de assinaturas contra as portagens na A25, A24 e A23 prossegue ainda na internet, no site www.contraportagens.net.


Segundo os valores médios anunciados pelo Governo, as portagens para veículos ligeiros classe 1 no troço Viseu – Chaves custará 12.80 €; o percurso Vila Real – Chaves custará 6.40 €; Lamego – Vila Real, 3.60 €; e Lamego – Régua, será de 1.40€.


Redacção

 

 

Escola Nadir Afonso promoveu “conversas sobre a saúde”

 

Abordar um tema importante na sociedade actual. Era esse o objectivo dos alunos do curso EFA B3, com equivalência ao 9º ano, da Escola EB2,3 Nadir Afonso, que no âmbito da actividade integradora do curso realizaram várias acções relacionadas com a saúde.


As actividades aconteceram através de uma parceira entre a Escola Nadir Afonso e o Centro de Saúde nº 1, devido ao Projecto Saúde Escolar, e a moderadora do curso EFA B3, Suzana Cerqueira, explicou que o objectivo destas acções eram “abordar temas pertinentes”, bem como “assuntos da preocupação dos formandos”. “Conseguimos envolver os formandos. O objectivo era fomentar a participação destes formandos em actividades que visam promover o seu crescimento pessoal e académico”, referiu Suzana Cerqueira, realçando que só foi possível realizar as actividades através de “um trabalho conjunto e em parceria total”, entre os formandos, a escola e o Centro de Saúde. Sobre o curso, a moderadora considera que este “está a correr bem e comprova-se pela iniciativa que eles têm tido”, afirmou.

 

 


 


No dia 3 de Fevereiro realizou-se na escola um rastreio de diabetes, aberto à comunidade escolar, participando um total de 72 pessoas, 44 mulheres e 28 homens. Pelos resultados recolhidos 82% das pessoas apresentavam um valor inferior a 110 mg/ml (valores glicemia), valores considerados normais. Já quanto ao peso apresentado os resultados não foram tão satisfatórios, com 36% das pessoas a apresentarem peso acima do normal, e 17% a apresentarem peso baixo da média.


Além deste rastreio, foi ainda realizada uma palestra com o nome: “Doenças de ontem, respostas de hoje”, cujo tema abordado foi o cancro e os cuidados paliativos, e contou com a participação de enfermeiros do Centro de Saúde nº 1 de Chaves. “Tentamos dar resposta às solicitações que nos são feitas e responder às dúvidas sobre cancro e a reestruturação dos Centros de Saúde”, explicou a enfermeira Lucinda Jorge.


Equipa do Centro de Saúde nº1 de Chaves deu conselhos e esclarecimentos sobre a saúde


A nova realidade tem a ver com o facto dos Centro de Saúde da região pertenceram agora ao Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Tâmega e Barroso, realizando “apoio dentro e fora do Centro”. Isto é, fora dos Centros de Saúde é “realizado apoio domiciliário e comunitário”, através da Unidade de Cuidados na Comunidade e da Unidade de Recursos Partilhados, afirmou Lucinda Jorge, referindo que dá “outro tipo de proximidade”, sendo esse o “grande objectivo”. Já dentro dos Centros existe a Unidade de Saúde Familiar. “Estas alterações implicam uma assistência diferente à população”, afirmou o enfermeiro João Pereira, na sua palestra sobre a nova organização dos Centros de Saúde.


“Quando tomamos uma má decisão por ignorância, somos ignorantes, quando tomamos por conhecimento somos estúpidos”, atirou João Pereira, explicando que 60% dos factores que influenciam a saúde estão ligados à alimentação e que actualmente o desafio na saúde é a prevenção das doenças.


Sobre o cancro, coube ao enfermeiro Jonh Fontes abordar o assunto, alertando também para os hábitos de vida das pessoas e referindo os sintomas associados ao cancro, os tipos existentes, o rastreio e formas de prevenção, bem como os tipos de tratamento. Acerca das funções do Suporte de Cuidados Paliativos, este serve para pessoas com doenças crónicas e/ou incuráveis, e que estejam dependentes ou em fase avançada. Referindo que “não é apenas para doentes oncológicos”, Jonh Fontes explicou que o objectivo passa por “promover a qualidade de vida”.


Diogo Caldas

 

 

 

Nova aposta para a Educação

 

Dia 1 de Março arranca em Chaves um projecto educativo que se quer inovador e acessível a todos, todos os dias da semana.


Para além das tradicionais explicações, individuais ou em grupo, e do apoio ao estudo em salas preparadas para o efeito, os autores deste projecto pretendem igualmente fornecer aos seus clientes serviços de tutoria, explicações e apoio ao estudo baseados na utilização das Novas Tecnologias e aulas de Karaté.

 

 


 


Em entrevista à Voz de Chaves, o mentor do projecto, professor Yann Sèvegrand, afirmou estar convicto de ter encontrado uma “receita” eficaz para o sucesso escolar dos jovens flavienses.

 

Um novo projecto vai ser criado, mas, na realidade, é algo de inovador?


Diria que todo o nosso projecto se resume a uma palavra-chave, a sinergia, conceito este que assenta na ideia de que a combinação adequada de determinados elementos potencia o efeito conseguido separadamente por cada um deles. É o que acontece, por exemplo, com muitos fármacos.


De que forma se concretiza este conceito na educação?


O processo de ensino-aprendizagem é algo muito mais complexo do que uma simples transmissão de conteúdos e depende de múltiplos factores. Para que um aluno tenha um êxito real e efectivo é essencial apostar na consolidação de competências, na valorização da auto-estima e na interiorização de valores fundamentais para a aprendizagem, como são o empenho, o rigor e a disciplina. Tudo isto não se consegue sem um acompanhamento constante e adequado.


Para tal, procurei reunir numa única oferta profissionais competentes e empenhados, métodos e ferramentas eficazes e um conjunto de estratégias que considero essenciais para a obtenção de resultados positivos.


De que estratégias estamos a falar?


Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que em nada tenho a pretensão de sermos os melhores ou de termos a única metodologia válida. Existem vários caminhos possíveis para chegarmos a um mesmo destino.


Quanto à nossa oferta, esta não exclui as tradicionais explicações individuais ou em grupo, assim como o apoio ao estudo, por exemplo aquando da realização das tarefas escolares; no entanto, pensamos marcar a diferença no facto de apostarmos fortemente na utilização das Novas Tecnologias, na inclusão do Karaté, como forma de aumentar a autoconfiança, a concentração e a auto-estima, e na criação da figura do explicador tutor.


Pode especificar….


Relativamente à utilização das Novas Tecnologias, disponibilizamos dois serviços distintos, as explicações e o apoio online, que se podem complementar ou associar aos seus homónimos disponibilizados em salas preparadas para o efeito no Edifício Boega.


Quanto à figura do explicador tutor, na realidade, em nada pretendemos substituir os pais ou o seu papel. Pretendemos sim auxiliá-los no seu relacionamento com as escolas e no acompanhamento dos seus filhos. Dito de outra forma, se o encarregado de educação assim o desejar, o explicador tutor responsabilizar-se-á por estabelecer contactos mensais com o director de turma do seu educando, de forma a recolher com regularidade informações sobre o seu desempenho, em todas as suas vertentes, para, de seguida, delinear estratégias adequadas aos problemas ou dificuldades detectados.


Certamente, são ideias inovadoras… mas serão atractivas o suficiente de forma a levar os alunos e, sobretudo, os pais a aderir?


A questão lembra-me um episódio passado em 1991. Nessa altura, em conversa com um grupo de profissionais ligados ao imobiliário, lembro-me de ter sugerido que um McDonald’s teria futuro em Portugal, ao que um deles respondeu “Aqui, nunca na vida! O português gosta de comer de faca e garfo”… (sorrisos)


Na realidade, por variadíssimos motivos, o serviço de explicações online que propomos, para além de mais acessível, pode ser bem mais eficaz do que a própria explicação in loco, uma vez que disponibilizamos semanalmente ao aluno uma ficha informativa, um espaço para colocar dúvidas sobre a mesma e um teste de verificação das aprendizagens, e tudo isto por valores mensais que vão dos 10 aos 30 euros, em função do nível de ensino em que este se encontra. Quanto ao encarregado de educação, enviamos-lhe por e-mail ou entregamos em mão um relatório mensal com uma descrição do trabalho desenvolvido na plataforma pelo seu educando e com os resultados obtidos nos testes.


Quanto ao apoio online, é um meio excelente para tirar dúvidas, sete dias por semana: durante o estudo, antes de um teste, para a realização de um trabalho… e uma das vantagens deste meio assenta no facto de todas as explicações ficarem registadas e disponíveis para consulta a qualquer momento.


E quanto ao explicador tutor?


No que se refere ao explicador tutor, a ideia surgiu da constatação de dois factos que me parecem incontornáveis: os professores têm geralmente uma visão mais clara e objectiva de todo o processo de ensino-aprendizagem e os pais, por questões profissionais, têm cada vez menos tempo e disponibilidade para se ocuparem como desejariam da educação dos seus filhos. Sabendo eu que os pais querem sempre o melhor para os seus filhos, não tenho a menor dúvida de que não deixarão de contratar os nossos serviços de tutoria se a considerarem necessária.


Como já referiu, incluem nos vossos serviços a possibilidade da prática de Karaté, ou ginásio, para os alunos…. É uma questão de sinergias?


Na realidade, a oferta do Karaté vem de facto ao encontro da nossa procura do ambiente sinérgico ideal. Trata-se de uma modalidade desportiva que estimula a capacidade de concentração, o autocontrolo, a autoconfiança e a auto-estima, o que, por outro lado, contribui de sobremaneira para o equilíbrio emocional da criança.


Por outro lado, se atendermos ao que se passa hoje em dia em muitas escolas do país, penso que os pais se sentirão muito mais seguros se souberem que os seus filhos não estão totalmente indefesos face aos perigos que os rodeiam. E não falo aqui de poderem responder com violência à violência, mas de terem uma maior capacidade para agir com sangue frio perante tais situações e transmitirem uma imagem de auto-confiança que ajuda a afastar os mal-intencionados.


Neste momento, já é possível inscrever-se?


Não só é possível inscrever-se, como até estamos a fazer um desconto de 10% para as inscrições efectuadas até ao fim do mês.

Para terminar, gostaria de acrescentar algo mais sobre este projecto?


Penso que muito mais se poderia acrescentar… no entanto, uma ideia me parece fundamental: represento aqui um grupo de professores que acreditam neste projecto e em quem eu acredito. Agora, só falta que os flavienses acreditem em nós.


Paulo Chaves

 

(Para mais informações, contactar Prof.  Yann Sèvegrand -telem.: 960 001 612- ou directamente no Ginásio Boega, em Chaves.

 

 

Eurocidade vai acolher Centro de Informação às Mulheres


Em breve, a Eurocidade terá um Centro de Informação às Mulheres, integrado no projecto europeu RECIDIM, que se destina a promover redes de informação, experiências e boas práticas de igualdade no Norte de Portugal, Galiza e Castilha e León.


O auditório do Centro Cultural de Chaves acolheu na passada quinta-feira, 17 de Fevereiro, o seminário “Igualdade Social sem fronteiras”, integrado nas actividades do projecto europeu de dinamização dos Centros de Informação às Mulheres (CIM), denominado REDECIM, promovido pela Secretaria-geral da Igualdade da Xunta da Galicia, Comissão a Cidadania e Igualdade do Género de Portugal e Direcção-geral da Mulher da Junta de Castilla y León, com o apoio da Eurocidade Chaves-Verín.

 

 


 


No encontro, a Secretária-geral da Igualdade da Junta da Galicia, Marta Vázquez, informou da importância dos 78 centros de informação às mulheres já criados em Espanha desde 2005 e que funcionam como uma ferramenta para dotar as mulheres de melhor informação, formação e participação social, laboral e formativa. A responsável avançou ainda que, em breve, será criado um centro no território da Eurocidade. “Esse centro, no contexto do que é a nossa forma de colaborar, permitirá a Chaves aceder a essa informação disponível para os territórios dos dois concelhos”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Chaves, João Batista.


O projecto RECIDIM destina-se a promover redes de informação, experiências, resultados e boas práticas dos diferentes modelos de CIM no Norte de Portugal, Galiza e Castilha e Leon. Para Marta Vázquez, “serve de ponte entre as políticas de igualdade e as beneficiárias, as mulheres, pois sabemos que nem sempre existe uma coordenação entre os dois”. No seminário, Marta González destacou ainda a importância da colaboração com as organizações locais e associações de mulheres dos concelhos que integram o projecto.

 

Na Câmara de Chaves, “até nas chefias de divisão há mais senhoras que cavalheiros”

 

Na abertura da iniciativa, João Batista salientou que “a humanização da sociedade é cada vez mais necessária”, sendo que o objectivo do encontro foi permitir o intercâmbio de experiências de trabalho entre profissionais de distintos campos ligados à igualdade, de forma a promover uma sociedade mais justa e igualitária. Por sua vez o alcaide de Verín, Juan Jiménez Morán, destacou este intercâmbio como forma de “eliminar barreiras” e alcançar o desenvolvimento sustentável no âmbito social, económico e ambiental.


Já o vice-presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género de Portugal, Manuel Albano, sugeriu à Eurocidade a implementação de um plano para a igualdade, tal como está a decorrer a nível nacional, já que o país “não aproveita mais 50% da sua população, que são as mulheres e a sua capacidade de trabalho”. Para Manuel Albano, o encontro “será o princípio de uma excelente colaboração”.


No encontro, a vereadora da acção social da Câmara de Chaves, Maria Lurdes Campos, apresentou o Programa de Rede Social, reestruturado em 2010, com projectos para grupos específicos. Já o autarca flaviense rematou com um exemplo prático da acção do município na promoção da igualdade de género: “na Câmara de Chaves, entre os técnicos superiores, a maioria são senhoras e até nas chefias de divisão há mais senhoras que cavalheiros. Isso quer dizer que não só acolhemos iniciativas, como na prática fazemos justiça à igualdade de género, não discriminando em qualquer circunstância”.


Sandra Pereira

 

 

Companheira de Amílcar não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer


Teresa, a companheira de Amílcar, homem que foi morto pelo filho, no sábado, dia 12 de Fevereiro, em Vila Verde da Raia, Chaves, também ela agredida com a foice na cabeça pelo filho do companheiro, sofreu um traumatismo crânio-encefálico. Depois de dar entrada no Hospital de Chaves, nesse mesmo dia, foi transferida para o Hospital de Santo António, no Porto, em estado considerado grave, e acabou por falecer nesta sexta feira.

 

 


 


O filho de Amílcar está acusado de dois crimes de homicídio, um na forma consumada e outro na forma tentada, foi ouvido em primeiro interrogatório por um juiz de instrução criminal durante mais de cinco horas. Devido ao alarme social causado pelo crime e ao perigo de fuga, o Tribunal Judicial de Chaves decretou prisão preventiva para o arguido, que foi, depois transferido para o Estabelecimento Prisional de Chaves, onde irá ficar a aguardar julgamento.


Redacção

 

 

Competições de pesca estão de volta, tal como as reclamações antigas

 

A pesca da região está de volta à cidade de Chaves e de Fevereiro até Outubro, todos os fim-de-semana, à excepção do mês de Agosto, estarão preenchidos com competições de pesca. Clube Flaviense de Caça e Pesca Desportiva continua à procura de construir mais pesqueiros e reclama por apoios do município.


Neste fim-de-semana, a Associação de Pesca de Trás-os-Montes e Alto Douro dá inicio à época de pesca com a realização da prova de abertura. Já nos últimos dois fins-de-semana, de 5 e 6 e de 12 e 13 de Fevereiro, a Associação Regional do Norte de Pesca Desportiva ocupou o espaço, para a realização das suas provas.


Sobre a época que se inicia, o Presidente do Clube Flaviense de Caça e Pesca Desportiva (CFCPD), Lícinio Pópulo, explica que não se podem ter “grandes expectativas”, pois a pesca é um desporto que está sempre “dependente das condições climatéricas”.


Em tempos de crise é sempre difícil aparecerem novos amantes da pesca para competirem, mas ainda assim o clube terá novos membros. “Gostamos de ter sempre membros novos. Este ano devemos ter dois ou três”, revela Lícinio Pópulo, explicando que também de outros concelhos têm chegado novos membros. O mais recente chega de Vila Real e o presidente do clube flaviense de Caça e Pesca Desportiva considera que este é um sinal “do bom trabalho desenvolvido”.

 

 


 


Mais pesqueiros trariam mais pessoas à cidade


A pesca traz à cidade flaviense muita gente “Gostava de saber qual é o clube que traz mais gente que nós e que faz mais que nós”, atira Lícinio Pópulo, reconhecendo que o clube BTT de Chaves também reúne muitas pessoas, mas, caso a cidade tivesse mais pesqueiros, ainda mais pessoas viriam à cidade. “Se tivéssemos condições para 200 pesqueiros tinhá-mos 200 pessoas a pescar”, afirma.


“Queremos é que a Câmara nos ajude a aumentar os pesqueiros. Não é por nós, que para as nossas provas internas temos espaço que chegue, mas é pela cidade, pois temos provas dadas com a ida de muita gente a restaurantes e a residenciais”, considera.


O presidente do clube explica que a montante da Ponte S. Roque, na margem da freguesia de Santa Maria Maior, existem condições para serem construídos trinta pesqueiros, mas que por questões do meio ambiente a obra não avançou ainda. “Fizemos uma proposta à Câmara mas é complicado. O abate de árvores é sempre difícil”, explicou Licínio Pópulo.


“É também pretensão da autarquia que exista uma pista de pesca que permita acolher provas internacionais”, explicou A Voz de Chaves Castanheira Penas, vereador da Juventude e Desporto da Câmara Municipal de Chaves, considerando o clube flaviense “dinamizador da região”.


O vereador garante que essa vontade ainda não foi esquecida, mas que, de momento, ainda não é possível realizar a obra. “Temos tido algumas incompatibilidades e pareceres negativos por parte das entidades que têm a jurisdição sobre as margens do rio”, esclareceu.


Clube reclama por apoios


Também em relação à câmara, o CFCPD reclama por mais apoios. “No ano de 2010 não tivemos apoios e no de 2011 vamos pelo mesmo caminho”, alerta Lícinio Pópulo.


Sobre os apoios, Castanheira Penas considera que os clubes e associações “devem perceber que a autarquia não oferece apenas apoios directos, mas também indirectos”. “O acesso às instalações do CFCPDestão agora alcatroados, mas antes eram de terra batida”, afirmou o vereador da juventude e desporto como exemplo de apoio indirecto que foi dado ao clube.


Quanto aos apoios para o ano de 2011, Castanheira Penas explicou que dependem do novo regulamento, ao qual os clubes e associações têm de concorrer. O vereador deixou ainda um aviso: “as fontes de receitas dos clubes e associações não podem ser só as câmaras”. “No caso do CFCPD, este deve procurar fazer um acordo com a restauração e a hotelaria, e outros agentes da cidade, pois o clube é um dinamizador dessa economia”, concluiu.


Diogo Caldas

 

 

 

17
Fev11

Notícias


 

 

 

Câmara de Chaves alerta consumidores que água da torneira não necessita de “purificadores” vendidos por empresas


A Câmara Municipal de Chaves emitiu um comunicado a alertar os consumidores para empresas que  vendem aparelhos purificadores de água, que “na realidade transformam a água distribuída num produto não aconselhável ao consumo humano” e deficitária em sais minerais

A Câmara Municipal de Chaves emitiu um comunicado a alertar os consumidores que a água destinada ao consumo distribuída pela Câmara Municipal de Chaves é de boa qualidade e não necessita de qualquer tratamento adicional. O alerta vem na sequência da existência de empresas a comercializar no concelho de Chaves “purificadores” de água, que são instalados nas torneiras com abastecimento pela rede pública.


No comunicado, a Câmara Municipal de Chaves esclarece que “estas empresas entram em contacto com as pessoas por telefone e marcam uma reunião na casa dos consumidores com o objectivo de prestar esclarecimentos sobre a qualidade da água. O apelo à saúde dos consumidores é um dos pontos mais salientes destas reuniões e para isso estas empresas realizam testes e experiências para incutir nos consumidores a ideia de que a água que estão a consumir é de má qualidade”.

 


De acordo com o comunicado camarário, “estas empresas vendem aparelhos que dizem melhorar a qualidade da água, mas na realidade transformam a água distribuída num produto não aconselhável ao consumo humano, deficitário em sais minerais dissolvidos essenciais à saúde humana (cálcio, ferro, magnésio, sódio e potássio). Assim, e em resultado da separação dos diferentes elementos químicos presentes na água, aparece uma película castanha à superfície”.


“A maior parte destes aparelhos recorre a processos de osmose inversa ou permuta iónica, que retiram os sais dissolvidos, pelo que quando ocorre a electrólise da água filtrada por estes aparelhos não se forma a referida película à superfície. Tendo em conta os fundamentos técnicos e a relevância desta matéria no âmbito da saúde pública, é fundamental esclarecer os consumidores que a água resultante da passagem por estes aparelhos é uma água com carência em sais minerais dissolvidos e não aconselhável ao consumo humano”, alerta ainda a Câmara Municipal de Chaves.


Por último, a Câmara esclarece que “as concentrações residuais de compostos químicos à saída da Estação de Tratamento de água (ETA) para consumo humano têm de cumprir os valores paramétricos estipulados no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, que rege a qualidade da água destinada ao consumo humano”, valores estabelecidos a nível europeu e em articulação com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, sendo que “a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) e a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) asseguram que a água distribuída pelas Entidades Gestoras é obrigatoriamente controlada por análises rigorosas efectuadas na torneira do consumidor, sendo que os resultados obtidos são divulgados trimestralmente pelas Entidades Gestoras e periodicamente sujeitos a inspecções da ERSAR”.


Redacção

 

 

Médico e enfermeira da VMER de Chaves gravemente feridos em acidente na A24


Dois ocupantes de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) ficaram esta quarta-feira, 16 de Fevereiro, gravemente feridos num acidente de viação na auto-estrada 24, perto de Vila Real.

 


De acordo com fonte dos bombeiros, os dois ocupantes da VMER de Chaves, um médico, Rui Capucho, e uma enfermeira, Felicidade Fragata, após o despiste, saíram da viatura e foram atropelados por um veículo que seguia na auto-estrada. Ambos foram transportados para o Hospital de Vila Real com ferimentos graves, estando o médico, em pior situação, num estado crítico.


A viatura despistou-se cerca das 13h30, ao quilómetro 53.7, quando seguia na direcção Vila Real/Vila Pouca de Aguiar, numa altura em que se verificavam más condições climatéricas, com muita chuva, vento e granizo, mas as causas do acidente ainda estão por apurar. No local, estiveram 10 bombeiros da Cruz Verde de Vila Real e três viaturas.


Redacção

 

 

Câmara de Chaves transforma viatura 4×4 em limpa neve


Para fazer face aos nevões que têm assolado a região, a Câmara Municipal de Chaves adquiriu, no passado mês de Janeiro, uma pá limpa neve e um espalhador de sal para adaptar a uma viatura 4×4 do Serviço Municipal de Protecção Civil de Chaves.

 


Preocupada com o desimpedimento das estradas e caminhos municipais e em possibilitar uma livre circulação das pessoas nas suas viaturas em alturas de neve e gelo na estrada, a autarquia acoplou a pá limpa neve na dianteira da viatura e o espalhador de sal na retaguarda. O investimento rondou os 11 mil euros.


Na passada quarta-feira, o Serviço de Protecção Civil pôde testar o novo equipamento nas aldeias do concelho de cota superior a 700 metros. Segundo o Serviço Municipal de Protecção Civil de Chaves a resposta do equipamento foi muito boa e permitiu restabelecer a normalidade de todas as estradas e caminhos municipais num curto período de tempo.


Redacção

 

 

 

Actriz portuguesa com experiência em Hollywood vai dar workshop de cinema e teatro


Dois workshops nas áreas de cinema, teatro, televisão e imagem vão decorrer em Chaves nos próximos dois meses. A actriz portuguesa Sandra Cardinali vai ensinar a arte de representar já nos dias 26 e 27 de Março, enquanto o ex-produtor de programas da SIC, Luís de Freitas, explica como estar na TV em Abril. As inscrições já estão abertas.

 

No fim-de-semana de 26 e 27 de Março, a actriz portuguesa Sandra Cardinali, que vem directamente de Hollywood após ter desempenhado um papel no filme “O Turista” ao lado de Angelina Jolie e Johnny Depp, vai estar em Chaves para dar um workshop de “Iniciação e Métodos de Representação, Expressão Corporal e Preparação de Castings”. Durante dois dias, a actriz ensinará noções da sétima arte no Centro de Estudos Letras e Números (em frente ao Gimnodesportivo Municipal) a todos os interessados a partir dos 14 anos.

 


Já em Abril, Chaves vai acolher outro workshop de formação em “TV e Imagem… como lá chegar”, sob orientação do jornalista e produtor de televisão Luís de Freitas. As inscrições para ambos os workshops já se encontram abertas e podem ser feitas junto do organizador natural de Chaves, Gil Pereira, através dos números 91 182 5899/96 149 9082 ou do email gilcalvaopereira@hotmail.com.


Com experiência de teatro em Londres, Sandra Cardinali entrou no mundo da sétima arte em 2009, aos 35 anos, através de um workshop nos Estados Unidos, que lhe permitiu participar num casting da Dreamworks. Na sequência deste casting, a portuguesa com “look Pulp Fiction” acabou por ser escolhida para interpretar um papel no filme “Real Steel”, uma produção de Steven Spielberg e Robert Zemeckis, protagonizada pelo actor Hugh Jackman. Depois da realização destes dois workshops, Gil Pereira avança que poderá trazer mais iniciativas a Chaves nas áreas da moda e da música.


Redacção

 

 

Escritor flaviense Manuel Araújo apresentou novo romance “A Aldeia das Mulheres”


Na passada sexta-feira, dia 11 de Fevereiro, o escritor flaviense Manuel Araújo apresentou o seu novo romance, intitulado “A Aldeia das Mulheres”, na Biblioteca Municipal de Chaves, onde estiveram presentes muitos amigos e convidados do autor. A apresentação da obra esteve a cargo da escritora infanto-juvenil, também ela flaviense, Sílvia Alves.


Aquando da sessão da apresentação do romance, o Presidente da Câmara reafirmou a vontade de o Município apoiar estas iniciativas, de modo a criar condições para que o livro e a leitura possam impor-se a outros meios. João Batista salientou a produção literária que tem existido no concelho, enriquecendo-o assim culturalmente, e onde, por ano, são apoiadas em média 10 obras de escritores locais ou referentes a Chaves.


Manuel António Araújo explicou aos presentes que escreveu a primeira frase da obra – “A enorme varejeira, como um cão treinado, guiou o padre Julião até ao cadáver” – há mais de 5 ou 6 anos e nunca mais pegou nela. Há cerca de seis ou sete meses, leu novamente a frase e achou que devia dar um livro. E assim fez.

 


Este romance de 170 páginas trata da história da aldeia de Pousos, a aldeia das mulheres, na qual vivem somente dois homens, o padre Julião e Simplício, este último com quase dois metros. O romance desenvolve-se a partir destas duas figuras masculinas juntamente com as mulheres carentes da aldeia (a única aldeia matriarcal nos anos 50 e 60 do séc. XX, em Portugal).


Segundo António Araújo, o escritor não é o pai do livro, mas sim mãe, com quem o livro nasce e cresce, por isso, e tal como uma mãe, o autor flaviense deseja que Deus acompanhe a sua obra e que seja feliz.


Embora reconheça que não é um escritor famoso, para a editora Lugar da Palavra, António Araújo é um dos melhores autores portugueses da actualidade.


Manuel António Araújo é licenciado em Românicas pela Universidade de Coimbra e mestre em Língua e literatura Portuguesas pela Universidade do Minho. É professor na Escola Secundária Fernão de Magalhães, em Chaves, e colaborador no Jornal “Semanário Transmontano”. Já publicou É tão cruel ter memória!, Colibri, A cidade do Patriarca, Pé de Página, e A Emancipação da Literatura Infantil.

Obteve o Prémio Nacional do conto de Eça de Queirós pela Câmara Municipal de Lisboa, em 1999, com o conto As Contrabandistas, o Prémio Revelação na modalidade de ensaio pela APE, em 2001, com a obra A Emancipação da Literatura Infantil, e o 2º prémio Nacional de Poesia Agostinho Gomes, em 2004.


Redacção

 

 

 

Cerca de 500 crianças participaram em sessões de leitura encenadas com escritora infanto-juvenil Sílvia Alves


No âmbito do Projecto “Viver a Escola”, a Biblioteca Municipal de Chaves proporcionou mais uma vez aos mais novos – alunos do ensino pré-escolar de todo o concelho – momentos de prazer com a magia da palavra, através da actividade “Uma mão cheia de livros e outra cheia de história”.

 


Esta actividade visou dar vida às histórias, pela narradora e escritora infanto-juvenil Sílvia Alves, e incluiu uma visita aos espaços de leitura da Biblioteca, com o objectivo de motivar à leitura para que as crianças encarem este acto como um momento agradável e uma forma de prazer. ”Uma mão cheia de livros e outra cheia de histórias” decorreu de 7 a 16 de Fevereiro, envolvendo cerca de 500 crianças dos jardins-de-infância do concelho.


“A sopa Verde”, “A Sara e o Gigante”, “O Bebé”, “O menino de cor”, “A Alice no País das Maravilhas” foram algumas das muitas histórias que Sílvia Alves contou em cada sessão com os mais pequenos, encerrando sempre com o conto “Uma História com Palavras”, da autoria de José Fanha, que conta a história de um livro perdido numa estante de uma biblioteca e que ganha vida quando alguém pega nele. Com esta história, a encenadora pretendeu o elo de ligação à segunda parte da actividade, uma visita guiada às várias salas de leitura da Biblioteca, tentando que as crianças descubram o mundo dos livros.


Redacção

 

 

Feira de Stocks em Chaves com descontos até 85%


No próximo Fim-de-semana 26 e 27 de Fevereiro, vai ter lugar a 5ª edição da Feira de Stocks, que se realiza em Chaves, no pavilhão ExpoFlávia (antigo GATAT) e que contará com 47 stands, com descontos em artigos de marca que vão até os 85%.


Este evento, integrado no Projecto “Dinamização das acções de animação de rua”, destina-se à participação dos comerciantes do Centro Urbano de Chaves, com o objectivo de proporcionar uma vez mais, excelentes oportunidades de negócio para os consumidores que se desloquem bem ao centro da cidade de Chaves.

 


Vestuário, calçado, roupa infantil, ourivesaria e relojoaria, artigos de óptica, têxteis-lar, decoração, tapeçarias, artigos desportivos, acessórios de moda e roupa interior, são algumas das áreas comerciais que estarão presentes neste certame.


Esta feira é organizada pela ProCentro, Câmara Municipal de Chaves e Chaves Viva, com a colaboração da ACISAT e funcionará com o seguinte horário:

 

Sábado: das 10H00 às 22H00;

Domingo: das 10H00 às 18H00.


Redacção

 

 

Termas de Chaves reabrem para nova época termal


As Termas de Chaves abriram as suas portas no passado dia 14 de Fevereiro, após um período de encerramento de dois meses para a execução dos indispensáveis serviços de manutenção do estabelecimento termal.


O preçário mantém-se semelhante ao do ano anterior, continuando a ter em consideração a duração dos tratamentos realizados. Os utentes beneficiam de descontos que podem atingir os 50% sobre o preço de tabela, consoante o seu período de permanência. A título de exemplo, o termalismo terapêutico conta com 5% de desconto numa série de 5 dias, 20% para série de 7 dias, 40% numa série de 12 dias e, finalmente, para uma série de 21 dias os utentes beneficiarão de 50% de desconto.

 


As águas termais de Chaves são reconhecidas nacional e internacionalmente pelos excelentes resultados no tratamento de doenças do foro músculo – esquelético e reumatismal, do aparelho digestivo e afecções crónicas e alérgicas das vias respiratórias.


Os residentes ainda podem usufruir de mais vantagens, já que contam com um desconto adicional de 10% sobre os preços praticados de termalismo terapêutico e 5% sobre os de bem-estar termal. Os tratamentos termais podem ser realizados de Segunda-feira a Sábado, entre as 9h00 e as 12h30 e as 16h00 e as 19h00.


Redacção

 

 

Nem a chuva a demoveu … para o adeus ao “PALUDINHO”


Em volta dos potes, iam alimentando o lume que a chuva fazia questão de querer apagar, mas como diz a regedora: “a lenha do nosso Brunheiro, nem a chuva a apaga”. Muitos comentários se faziam ouvir, mas do segredo que o pote de mais de 80 litros guardava, era pelo que mais se esperava…


Depois de um Sábado primaveril, já os preparativos para a festa iam avançados, quando a chuva da madrugada de Domingo surpreendeu a organização.


Foi no passado dia 13, mais parecia a Noite Polar na Ilha do Urso (Noruega), onde, neste dia, a noite tem mais de 24 h. A chuva intensa e o vento suprimiam quase a visibilidade, mas mesmo assim a organização liderada pela regedora do Largo do Tanque, Maria Petes, como que a título de preparação para o Carnaval, com o apoio da Associação (ADVN), levaram a cabo aquele que foi o primeiro de muitos festejos que aqui se realizam ao longo do ano, estando já em preparativos o Dia de Camões.


Umas por curiosidade, outras pela participação, foram mais de um cento as pessoas que por cá passaram.

 


Numa terra marcada fortemente pela tradição e cultura, não faltaram pois os ingredientes que disso deram nota. Os famosos alguidares de Barro Preto, que ao longo de séculos foram utilizados em toda a região nestas azáfamas, serviram para aparar o sangue do “PALUDINHO” que deu o seu último suspiro, já passava um pouco das 10 h da manhã. Segundo se comentava, o “PALUDINHO” era um porco comunitário, que ao longo do ano foi engordado, para servir este propósito, uma matança à maneira antiga, contribuindo assim para a preservação da cultura e tradição.


Depois do sarrabulho com o apreciado pão centeio de Vilar de Nantes, foram as tripas no pote que serviram como que de aperitivo, seguidas de toda uma variedade de iguarias de “PALUDINHO” na brasa.


Depois da potada de massa com patacas, já os aromas do pote de que tanto se esperava se faziam sentir. O grande pote que noutras ocasiões encheu o prato a mais de 150 pessoas, cozinhava agora a marrã à moda da avó.


Finalmente fez-se luz, mais parece que o S. Pedro ouviu as preces, com um pequeno rasgo de sol, a chuva e o vento como que deram tréguas. As pessoas de forma ordeira iam aproximando-se do pote, e como se costuma dizer, só foi pena o que lá ficou. Durante mais de uma hora tentaram ver-lhe o fundo mas…


Não por ser Domingo, mas porque o tempo não o permitiu a festa terminou por volta das 9 da noite com o café de parreira, na chocolateira, e como vem sendo já tradição, com as famosas “filhós de gerimú” da vizinha Madalena Barrocas, que segundo a própria é uma receita secular que aprendeu da avó.


Só tenho pena de ter que esperar mais um ano para poder apreciar sabores tão distintos e únicos, os meus parabéns a toda a organização, e, sem querer esquecer-me de ninguém, deixo um cumprimento especial para a vizinhança do Largo do Tanque.


António Dos Passos Saudade

 

 

 

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13
Fev11

Notícias


 

 

 

Regresso às vitórias do Desportivo em fotos


Os flavienses regressaram na tarde de domingo às vitórias, veja as fotos que marcaram o triunfo por 2-0 sobre o Merelinense.

 

 

 

 

 

O Chaves soma agora 35 pontos, mantendo-se no terceiro lugar, pois os dois primeiros classificados também venceram. O União da Madeira venceu por 2-1 na visita ao Vizela, enquanto o Tirsense venceu por 1-0 na viagem à Madeira para defrontar o Pontassolense.

 

 

Chaves Futsal não vacila em casa

 

Numa partida da 15ª Jornada do Campeonato Nacional da II Divisão de Futsal o Chaves Futsal derrotou o Foz por 4-2 e conquistou a quarta vitória consecutiva para o campeonato.

 

Os flavienses regressaram aos jogos em casa depois de duas vitórias fora. Desta vez o adversário foi o Foz, equipa que roubou pontos pela primeira vez aos Chaves Futsal esta época.

 

 

 

 

 

A equipa da casa entrou a vencer empatando novamente o Foz já perto do intervalo, mas ainda antes do descanso os flavienses regressaram à vantagem.

 

Numa segunda parte de muitos nervos o Chaves Futsal ainda fez o 3-1 mas na resposta o Foz reduziu para a diferença mínima. Nos instantes finais Fisgas matou o jogo com o 4-2.

 

Diogo Caldas

 

 

Hóquei Flaviense na final da Taça Distrital de Futsal

 

A equipa de juniores do Hóquei Flaviense juntou-se hoje de manhã, domingo, ao GD Boticas, na final da Taça Distrital de Futsal de Vila Real, ao derrotar o Chaves Futsal por 12-5.

 

 

 

 

 

Numa partida com melhor qualidade atacante que defensiva os jogadores do Hóquei acabaram por resolver cedo a partida, vencendo ao intervalo por 6-1. No segundo tempo o Hóquei Flaviense acabou por marcar mais seis golos, enquanto o Chaves Futsal, mais certeiro no segundo tempo, marcou quatro.

 

Diogo Caldas

 

 

Filho mata o próprio pai

 

Chaves – Uma foice roçadora terá sido o instrumento que um homem, na casa dos quarenta anos, terá usado para ferir de morte o seu pai septuagenário,  Amílcar, com golpes na cabeça. Tudo terá acontecido pelas 17h00, de sábado, dia 12 de Fevereiro, na casa de Amílcar, em Vila Verde da Raia, Chaves.

 

Também Teresa, a companheira de Amílcar,  foi assistida pelo INEM, em estado grave, com golpe profundo na cabeça, e, ao que tudo indica, terá feito um traumatismo crânio –encefálico. Transportada para o Unidade Hospitalar de Chaves e poderá seguir para o Porto.

 

Segundo algumas pessoas que ocorreram ao local, terão ouvido, pelo menos, um tiro, presumivelmente uma carabina, já que foi vista no local, desconhecendo-se, até ao momento, quem terá sido o autor dos disparos.

 

São conhecidos, na freguesia, as desavenças familiares, que, ao que tudo indica, estará na origem deste incidente.

 

 

 

 

 

O filho de Amílcar já há algum tempo participou num programa de um canal da televisão nacional, onde foi abordado a sua relação com o pai, como não sendo das melhores.

 

Na aldeia, assim com no próprio local onde o homicídio se deu, os populares referiram que o senhor Amílcar era tido como um senhor calmo e educado.

 

A GNR de Chaves esteve no local, tendo, depois a Polícia Judiciária tomado conta da ocorrência.

 

Redacção

 

 

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