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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

22
Jan13

Semana do S.Sebastião da Vila Grande - Couto de Dornelas - 2


Tal como prometido vamos até à festa comunitária do S.Sebastião na Vila Grande, Couto de Dornelas, concelho de Boticas, precisamente com um fotógrafo filho da terra e que há mais de 30 anos faz registos desta festa. Fotógrafo Lunbudus, que assina alguns blogues, entre os quais:


http://dponteira.blogs.sapo.pt/

 

e é fotógrafo assíduo do:


http://www.reflexosonline.com/reflexos.php?gp_utilizador=1687

 

onde há anos vai publicando as sua arte fotográfica.

 

Ficam então alguns dos olhares de Dinis Ponteira sobre a última edição do S.Sebastião.






25
Fev10

Coleccionismo de temática flaviense - Calendários de Bolso


Mais uma vez trazemos aqui os calendários de bolso com os quais se pode fazer também um bocadinho da história de Chaves.

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O calendário de hoje faz parte de uma série de calendários de bolso editados por uma empresa da cidade em que representava vários monumentos da Chaves. Os calendários foram editados em papel fotográfico brilhante, realçando e dignificando assim os temas representados, neste caso, a Igreja da Misericórdia, tal como se apresentava na altura (1987) em que os principais monumentos da cidade ganhavam o ar da sua graça com a iluminação nocturna com que tinham sido dotados e neste caso, a cores. Infelizmente, com o tempo, as lâmpadas foram-se fundido (suponho) pois hoje esta igreja, de noite, dilui-se na escuridão da praça, onde apenas o edifício do poder está iluminado.

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Todas as fotos desta edição de calendários são de autoria do nosso amigo e colega da blogosfera flaviense Dinis Ponteira

  

Calendário de 1987

Dimensões: 70x100 mm

Material: Papel fotográfico brilhante

Nº de exemplares: desconhecido

Autor: Dinis Ponteira

Promotor: PEEIE Ldª

 

05
Mai09

Os Olhares de Dinis Ponteira


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Se inicialmente, nesta rubrica das terças-feiras, dei preferência aos olhares sobre Chaves dos fotógrafos não flavienses e não residentes, já é chegada a hora de trazer também aqui os nossos fotógrafos, embora alguns até já tivessem passado por aqui e outros já sejam conhecidos da blogosfera flaviense, como no caso de hoje.

 

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Vamos então à prata da casa, dar a conhecer um pouco dos seus olhares mas também um pouco do fotógrafo que está por trás da máquina e do click que permite esses olhares. Hoje temos como convidado o Dinis Ponteira.

 

Claro que para a blogosfera flaviense o Dinis já não precisa de apresentação, pois com os seus blogues já se vai dando a conhecer, o mesmo vai acontecendo com as suas fotos, pois distinguem-se pela qualidade.

 

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O Dinis é um velho amigo, ainda éramos quase putos quando nos conhecemos e ainda eu estava bem longe de tomar umas fotos e mais longe ainda de ter máquina fotográfica e já o Dinis andava com a sua analógica e o P&B a fotografar a cidade e outros motivos. Fotos essas que hoje já são antigas e que muitas vezes vão fazendo a delícia do blog Chaves Antiga.

 

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Sempre era ao Dinis que recorria para ter uma foto de um “quadro” especial ou de um momento especial ou, até, daqueles projectos que já então tínhamos para a cidade, como o foi, durante uns Domingos de Verão, fotografar todas as clarabóias da cidade. Projecto que nunca chegou a sair além da fotografia, mas que o Dinis desde logo se prontificou a colaborar e fotografar. É destas pequenas/grandes coisas que o Dinis é feito, fotógrafo amador (sempre) não pelo amadorismo da técnica, que a tem apurada, mas pelo amadorismos de amar a fotografia e do saber e sabor da fotografia e, sempre, com a humildade que nele é conhecida.

 

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Também foi com o Dinis que aprendi os primeiros passos da fotografia, os truques, algumas técnicas, ainda no analógico, porque o Dinis era um fotógrafo do analógico, mas isto foi só e até aparecer a fotografia digital, à qual logo se rendeu com a mesma mestria do analógico. Também de novo, lá ia eu recorrendo à sabedoria do Dinis para aprender mais umas coisas e uns truques, e confesso, que continuo e continuarei a fazê-lo enquanto o Dinis mo permitir, que irá (estou certo) permitir sempre, pois o Dinis nasceu para amar a fotografia mas também para a partilhar, e é aqui, que os grandes fotógrafos se distinguem dos outros. Obrigado Dinis, necessitava de dizer isto.

 

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Mas vamos à sua fotografia e aos sítios na NET onde o Dinis partilha os seus olhares, sobre Chaves, sobre o Barroso, sobre o Douro ou sobre a terra e os motivos por onde passa.

 

Começemos pelos seus blogs (que muitos já conhecem) e onde quase diariamente vão desfilando os seus olhares.

 

Um olhar através da objectiva : http://dponteira.blogs.sapo.pt/

A Objectiva - http://dmponteira.blogs.sapo.pt/

Dinis Ponteira – Fotografia em : http://dmpfotografia.blogspot.com/

 

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Mas não é só em blogues que o Dinis vai partilhando a sua arte mas também nos mais conceituados sítios e portais de comunidades fotográficas onde a arte da fotografia se vão partilhando, com presença em:

 

Reflexosonline:

http://www.reflexosonline.com/dinisponteira

Podiumfoto:

http://www.podiumfoto.com/dinisponteira

Olhares:

http://olhares.aeiou.pt/dinisponteira

Fotogénicos: http://www.fotogenicos.net/galeria/showgallery.php/cat/500/ppuser/128

 

Além, claro, das suas galerias no FLICKR.

 

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São tudo sítios e portais na NET onde se encontra do melhor que há em fotografia.

 

Mas também na fotografia em papel e, em exposição ao público,  o Dinis, como qualquer artista, tem o seu curriculum e os seus prémios:

 

Dinis Ponteira, natural de Dornelas – Boticas,

Residente em Chaves

 

Exposições:

Feira do Mel –Boticas

Gallaecia 90

Museu Municipal -  Chaves

Museu Flaviense ( Os Jovens e a Arte) 1990 – Chaves

Intertâmega 1991  - Chaves e Verin

Feira de S. Mateus - Macedo de Cavaleiros

Exposição Colectiva ( Reflexosonline.com)  a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Estúdio 14 - Samouco-Alcochete

Exposição colectiva - Chaves Viva 2008

 

Prémios:

Feira do Mel - Boticas – 1º, 2º, 4º, 5º e 6º

Feira de S. Mateus - Menção honrosa

 

Com fotos publicadas nas revistas:

- DP-Arte Fotográfica

- O Mundo da Fotografia Digital

 

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E sobre o Dinis deixo por aqui um pouco da sua arte fotográfica. Um post merecido e que já há muito lhe devia. Quanto ao Homem e Amigo, as palavras não cabem no blog para o poder definir. Quem o conhece, sabe o que estou a dizer.

 

Obrigado Dinis e já sabes, quando eu precisar de mais uma dica…bato-te à porta.

 

Nota: Todas as fotos publicadas neste post, são de autoria de Dinis Ponteira.

30
Nov08

Soutelinho da Raia - Chaves - Portugal


 

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Em dia de neve todos somos putos e como em Chaves (cidade) ainda não nevou, havia que ir à procura da neve onde de certeza a havia, e ontem, a oferta até era grande, bastava subir a uma das montanhas das redondezas e tudo estava vestido de branco.

 

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Para neve e nevões, nem há como o Barroso e Chaves, nesta sua condição de concelho de transição da terra fria para a terra quente, também tem um pouco de Barroso.

 

De facto o nosso concelho dilui-se bem nos concelhos vizinhos com as nossas aldeias de transição, principalmente com os concelhos de Vinhais onde as nossas aldeias do xisto (freguesia de S.Vicente da Raia) fazem a passagem, com o concelho de Valpaços onde desde Tronco até à Dorna se começa a descair para as suas terras, sendo Limãos um caso flagrante, pois para chegarmos até lá temos que entrar primeiro no concelho de Valpaços.

 

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Acontece o mesmo com os concelhos do Barroso, com Seara Velha a entrar por Boticas adentro ou Soutelinho da Raia, já instalado quase nas faldas do Deus Larouco. Por último temos as nossas aldeias da raia, que desde Soutelinho da Raia, passando por terras de Ervededo, Cambedo e toda a freguesia de Vilarelho também da Raia, passando pelas freguesias de Mairos e Travancas, para terminar de novo na freguesia de S.Vicente da Raia, onde Segirei fecha a promiscuidade que há entre o povo galego e o povo transmontano da raia, ou melhor, apenas um povo, o mesmo povo da raia de um e outro lado da fronteira, que pese embora tivesse existido oficialmente, nunca existiu entre estas aldeias.

 

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Claro que em tempo de nevão tínhamos que ir até uma das nossas aldeias barrosãs – Soutelinho da Raia.

 

Soutelinho da Raia é uma aldeia cheia de história e estórias, começando pela sua história da promiscuidade de ter sido, claro, um povo promíscuo, ou seja, uma aldeia que nos anos até finais do Século IXX era partilhada pelos reinos de Portugal e Espanha, com a fronteira a cortar uma das ruas principais da aldeia. Foi assim até a abolição do Couto Misto ou Mixto, aquele tal “estado” que pertencia a Portugal, mas também pertencia a Espanha e que quando convinha, nem pertencia a Espanha, nem a Portugal. Mas tudo isto já foi explicado aqui no blog e no blog Cambedo Maquis, onde se explica como as aldeias promíscuas de Soutelinho da Raia, Cambedo e Lamadarcos, passaram para o reino português em troca do Couto Misto que passou todo ele a ser pertença de Espanha.

 

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Para quem não seguiu o Cambedo Maquis, fica aqui o linck para a promiscuidade dos povos da raia e o Couto Misto  ou aqui no Cambedo-maquis .

 

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Escusado será dizer que Soutelinho da Raia foi desde obrigatoriamente terra de contrabando, Guardas-Fiscais e contrabandistas e, também, terra que sofreu bem de perto a guerra civil espanhola e no pós guerra civil, também as passagens da guerrilha espanhola e a passagem de muito contrabando para a II Guerra Mundial. Tempos difíceis, apenas mal recordados pelo mais idosos (porque preferem esquecer) e duplamente penosos pela sua circunstância de aldeia da raia.

 

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Em termos de contrabando e Guarda-fiscal, era quase aldeia de passagem obrigatória para todos os guardas que escolhiam como fim de carreira a sua aproximação ao posto da cidade de Chaves.

 

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Soutelinho da Raia está implantada num planalto, bem lá no alto da Serra da Panadeira onde esta faz a transição para a Serra do Larouco. É uma das aldeias que assume em tudo as características do clima do concelho de Montalegre, com Invernos rigorosos, frios e geralmente secos e onde, sempre, caem, as primeiras neves do Outono ou os grandes nevões de Inverno e se não caem, tem sempre o ar frio da neve do Larouco por companhia.

 

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Fora do contrabando que durante muitos anos ajudou a povoar a aldeia, tem a agricultura como uma das suas principais actividades, ou quase única, com as culturas características das terras altas e frias da montanha, ou seja a batata, o centeio e a castanha.

 

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Castanha aliada à raia com a Galiza, que se crê estar na origem do topónimo de Soutelinho da Raia, ou seja um pequeno souto na raia. Também e até melhor explicação, aceito perfeitamente esta origem para o seu topónimo.

 

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Em termos de arquitectura tradicional do granito, podemos sem qualquer dúvida apontá-la como uma das aldeias mais típicas e interessantes, pese embora agora esse mesmo casario esteja em grande parte degradado e abandonado, mas mesmo assim, não perdeu o seu interesse e tipicidade onde até se encontra algumas recuperações cuidadas.

 

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É uma das aldeias do nosso concelho que merecem uma visita demorada e cuidada para apreciar o seu casario típico, o forno comunitário ou do povo, as fontes de mergulo, os cruzeiros, uma capela de galilé aberta e de devoção ao Senhor dos Desamparados, uma outra capela devotada ao Senhor dos Aflitos e a Igreja barroca cuja construção é apontada para os Séculos XVII ou XVIII e que tem como padroeira a Santa Bárbara. Contudo e segundo apurei é o Senhor dos Desamparados que tem direito a festa, cuja tradição a festeja no mês de Junho.

 

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Em termos históricos e políticos, consta na história da aldeia o assassinato do Tenente Coronel António Victor Macedo, vítima dos seus adversários políticos no dia seguinte ao combate de Valpaços, em 1846, travado entre Sá da Bandeira e as tropas da rainha S.Maria II.

 

Soutelinho da Raia é a única aldeia da freguesia com o mesmo nome. Possui 5.97 km2

 

 Em termos de população e despovoamento (e hoje não vou falar das políticas do esquecimento a que as aldeias estão sujeitas), deixo-vos apenas os números que falam por sí. Soutelinho e segundo os Censos de 2001 tinha 192 habitantes residentes, que pode fazer inveja a muitas aldeias, mas nem tanto se compararmos os números com os Censos de 1960 em que havia 493 habitantes, ou mesmo com os Censos de 1981 em que ainda havia 342 habitantes. Penso que em termos de população está tudo dito, mesmo assim ainda vai mantendo alguma população, embora os restantes números não sejam promissores para a sua manutenção, pois segundo o mesmo Censos 2001 apenas havia uma (1) criança com menos de 10 anos e 5 habitantes com menos de 20 anos.

 

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E só falta mesmo creditar aqui os créditos do post, pois ontem tinha prometido à minha criança levá-la até à neve, mas também tinha (a criança) compromissos inadiáveis para o meio da tarde, assim tinha apenas uma hora para a recolha fotográfica de ilustração deste post, tarefa que se apresentava quase impossível. Ainda bem que por aqui os amigos ainda são para as ocasiões e lacei o convite ao amigo Dinis Ponteira para uns bonecos na neve mas também para uma mãozinha na recolha fotográfica, que já sabemos, que saindo do seu olhar, são olhares de qualidade. Obrigado Dinis pela ajuda e para quem ainda não conhece o amigo e colega blogueiro ou companheiro de viagem na arte dos olhares sobre Chaves, fica aqui um linck para o seu blog, onde poderá encontrar outros lincks para as suas galerias de fotografia de olhares apurados sobre a cidade e outro locais: Dinis Ponteira

 

 

E por hoje é tudo. Amanhã cá estarei de novo com mais um ilustre flaviense.

 

Até amanhã!

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