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As notícias de ontem da LUSA até davam ingredientes para uma boa feijoada à transmontana, senão leia-se:
“O presidente da câmara, João Batista, apresentou hoje, em conferência de imprensa, o último projecto aprovado no âmbito do Programa Operacional do Norte (ON.2 - o Novo Norte), que representa um investimento total de 4,8 milhões de euros, com 2,8 de comparticipação do programa FEDER.
No âmbito do projecto "Chaves Monumental", o autarca destacou a construção do Museu das Termas Romanas sob as ruínas do balneário termal, possibilitando a visita das mesmas e de outras peças descobertas naquela zona como moedas ou peças de adorno.”
Não sei se os 4,8 milhões de euros chegarão para por baixo das “ruínas” do balneário termal romano se fazer um museu, nem sei se o IGESPAR consentirá que se proceda ao desmonte (suponho) do balneário romano para o tal museu ser levado a efeito. De qualquer das maneiras é uma obra ousada de engenharia à qual quero assistir….eheheh!
Calinadas à parte, hoje até nem há feijoada, pois o calor não convida a tal, mas continua a ser dia de feira em Chaves, e as feiras de Agosto, já toda a gente sabe, são bem animadas, com muito movimento e muita gente na rua e, com a vinda dos emigrantes, Chaves está em festa.
Claro que com as férias dos nossos emigrantes, os nossos problemas também são agravados, principalmente naquilo em que Chaves já apresenta carências durante todo o ano, fazendo-se notar mais no trânsito e principalmente nos estacionamentos.
Contentinhos de todo, andam os restaurantes e alguns comerciantes, pois embora a crise esteja instalada em casa ou à porta de cada um, férias são férias e há sempre lugar para uns devaneios económicos bem compreensíveis, pois, só se conhece o verdadeiro sabor da terrinha quando se está lá fora e a ela se regressa, principalmente de férias e por curtos dias, pois os resistentes, os que por cá ficam todo o ano, não dizem o mesmo. Acomodados à pasmaceira, estranham o mês de Agosto e até protestam por neste mês terem aquilo por que anseiam o ano todo, chegam mesmo a stressar de tão marasmados que andam o ano inteiro… a dar milho às pombas.
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Eu pessoalmente gosto da festa do mês de Agosto, ver caras novas e até, coisas bem interessantes. Claro que também me incomoda ter de andar às voltas ao quarteirão para encontrar um estacionamento, mas até já é um incómodo ao qual estou habituado, apenas é mais agravado, mas vale pela festa, pela quebra da rotina, por acontecerem coisas em Chaves, por vermos caras novas e só lamento mesmo, que as entidades responsáveis não entendam este regresso como uma verdadeira festa em Chaves, uma festa que requer festa e que neste mês deveria ser diária… mas nesse aspecto (da festa), ninguém se pode queixar de stress, pois o marasmo, é aquele que habitualmente acontece durante todo o ano. Antigamente ainda havia as verbenas, agora nem isso. Restam as esplanadas dos bares e o grande acontecimento de Agosto, que parece resumir-se ao festimage das freiras…quando lá está.
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De tão ocupado que tenho andado, nem me sobra tempo para atender aos pedidos do Repórter de Serviço, mas ao que parece já esvaziaram o rio para finalmente repararem o muro do Tabolado. Mesmo em frente, a destruição do espaço verde polis continua, primeiro com a praia artificial para o futebol e agora com uma pista para radicais. Mas ainda há espaço para outras destruições… ATENÇÃO, nada tenho contra a bola na praia e as pistas dos radicais, até acho que são salutares e interessantes, já não compreendo é como se destrói aquilo que está bem feito para implantar estes espaços, quando por aí há tanto espaço a meter dó, bem localizados e que pede intervenções urgentes, onde estes espaços desportivos caiam que nem ouro sobre azul. Mas pela certa que são espaços que estão reservados ao b€tão, onde os interesses da “modernidade” mandam e falam mais alto que os interesses públicos. Fico-me por aqui.
Até amanhã, com coleccionismo de temática flaviense.