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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

19
Fev09

Repórter de Serviço


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É certo que em um ano e meio de obras na EN213 só se tem esbanjado dinheiro, desfazer para fazer de novo, duplicar sinais e muitas mais asneiras sem nada ou praticamente nada beneficiar, mas entre tanta asneira, de vez em quando lá vão acertando num ou outro pormenor, é o caso deste sinal colocado há dois dias e que embora não resolva o problema da ausência de uma rotunda, sempre o vai minimizando os conflitos de trânsito no cruzamento com a EN314. É também de salientar que finalmente aparece um sinal sem ser duplicado.

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E já que hoje entramos pela positiva, vamos continuar por aí, com uma nova rotunda, ou rotundinha na cidade, embora aqui o tamanho até nem seja de ter em conta.  Uma rotunda que até pode ser galgável em caso de necessidade e que também já há muito por lá devia existir. Uma obra (rotunda) que tem custos insignificantes e que até se fez com a prata da casa e cujos benefícios são inquestionáveis. Um bom exemplo de como uma obra simples, discreta e barata pode dar nas vistas pela utilidade na organização do trânsito.

 

Até já, vem aí o coleccionismo.

28
Jul08

5 minutos de EN 213, com música para disfarçar...


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O tema já não é novo e até já passou aqui pelo blog. Trata-se das obras de beneficiação que dizem estar a acontecer na EN 213 entre Chaves e Valpaços e no qual inicialmente estava previsto gastarem-se 8.155.338 Euros, ou seja perto de um milhão, seiscentos e trinta e cinco mil Contos em moeda antiga, valor que pela certa vai ser ultrapassado e que deixa no ar a pergunta fiz há meses atrás – Para beneficiar o quê!?

 

Depois de durante alguns meses assistir a um autêntico desperdiçar de dinheiro no troço entre o Raio X e Nantes, com o levantamento de todo o pavimento, levantamento de passeios, lancis e sarjetas, num troço que estava em bom estado de conservação para reporem tudo como estava, com a agravante de que nem sequer os lancis foram aproveitados, ou seja destruir tudo para refazer tal e qual como estava.

 

Ontem resolvi subir estrada acima para ver onde estão a ser aplicados o tal milhão e seiscentos mil contos, e facilmente se verifica que também a estupidez se repete em toda a estrada nacional 213 e,  as poucas beneficiações que se tem feito, algumas sem qualquer justificação lógica e outras que se resumem apenas a um aliviar de curvas mais apertadas (sem abolição de qualquer curva), dá para dizer que assim já se compreende que a desgovernar e desperdiçar assim os dinheiros públicos, não admira que as finanças públicas estejam como estão, pois a população de Valpaços e Chaves pouco ou nada beneficiam com esta suposta beneficiação. Mas estou certo que alguém beneficiará.

 

Dir-me-ão os alinhados que as coisas não são bem assim como as pinto. Quanto ao concelho de Chaves, são-no tal e qual como as pinto, quanto ao concelho de Valpaços, as alterações são mais notórias, mas as beneficiações não o são e chega-se até ao ridículo de em Vilarandelo serem construídas 3 rotundas e uma passagem desnivelada num troço de estrada que há poucos anos atrás foi construído como variante à aldeia, ou seja, um troço para resolver problemas de trânsito e não para os criar, como pelos vistos acontece, pois só assim se justificarão 3 rotundas e uma passagem desnivelada, ainda para mais, ao que consta (pois não tive acesso ao projecto), nem sequer estava previstas e apenas foram construídas graças às interferências e pressão do Presidente da Junta de Vilarandelo e do Presidente da Câmara de Valpaços.

 

E por cá, não haverá por aí um presidente da junta ou outro qualquer presidente que interfira, pressione e exija uma rotunda a sério para o cruzamento da EN 213 com a 314, o tal dos acidentes semanais. É só uma aparte, para um local onde aí sim se justificava uma rotunda a sério.

 

Toda a gente esperava que esta beneficiação da estrada fosse uma beneficiação a sério, tanto mais que é uma ligação entre duas cidades que ao longo dos tempos sempre tiveram entre elas uma ligação muito próxima e muitas afinidades, com muito movimento de população entre elas, o que só por si, já justificava uma ligação rodoviária privilegiada e digna, principalmente agora que também é a estrada que liga Valpaços à auto estrada mais próxima. Uma nova ligação com traçado de Itinerário Complementar (IC) entre as duas cidades, seria o ideal e o ansiado pelas populações que se servem desta ligação, mas pelo menos, a ser beneficiada a Nacional 213, dever-se-ia proceder ao corte de muitas curvas (e não simplesmente alivia-las como está a acontecer) e à construção de troços de ultrapassagem com terceira via (principalmente em todo o concelho de Chaves).

 

Criticamente o digo que nesta beneficiação a maior parte do dinheiro investido vai para obras inventadas e que só se justificam para gastar dinheiro, pois quanto a benefícios da beneficiação, poucos há ou nenhuns, antes pelo contrário, principalmente no troço que hoje vos deixo em imagem de vídeo entre Nantes e o Miradouro de S. Lourenço, precisamente o troço mais crítico e perigoso entre Chaves e Valpaços e no qual não há qualquer beneficiação, pois simplesmente no levantar e repor pavimento, e pavimentar valetas, não vejo qualquer beneficiação, antes pelo contrário, ou seja o transtorno que se prevê durar dois anos com obras neste troço. Mais valia terem iniciado a obra só a partir de S. Lourenço.

 

Fica a minha indignação para com esta obra e também um alerta para os responsáveis pelo nosso concelho, pois se um presidente de junta consegue 3 rotundas e uma passagem desnivelada, os nossos, com algum “barulho”, também alguma coisa conseguiriam, mas como eu nada percebo destas coisas, o melhor mesmo é calar-me.

 

Chaves sempre ansiou ser a capital do Alto-Tâmega mas (pessoalmente) penso que, cada vez mais, está longe de se afirmar como tal. Ligações rodoviárias dignas e a sério exigiam-se (já desde há muitos anos) entre Valpaços-Chaves, Montalegre-Chaves e Boticas-Chaves, e até de uma ligação que muitas vezes esquecemos, a de Chaves-Vinhais, mas nunca houve uma força conjunta entre estas autarquias, principalmente de parte de Chaves, que era a que mais beneficiaria ao ser a zona temperada entre a Terra Quente e a terra fria do Barroso, talvez quando se derem conta disso, já seja irremediavelmente tarde e, de tão entretidos que cada um anda a tentar juntar mais pontos para a sua caderneta, a região do Alto Tâmega, com Chaves como capital, não passe de um sonho de crianças ou de um campeonato que já acabou e, nos contentemos com meia dúzia de galegos que ao Domingo e nos seus feriados nacionais venham a Chaves comer um pouco de bacalau.

 

Até amanhã, com outros olhares de Chaves

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