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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

17
Mai15

XXIII Encontro de Fotógafos e Blogues - Alto Minho/Terras de Vez


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A "foto de Família" 

Hoje deveria ter vindo aqui com uma das nossas aldeias, mas há vezes em que não podemos cumprir as nossas promessas, pois outras causas acabaram por ocupar o nosso tempo mas também este espaço.

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 Lindoso

Há dias anunciei aqui o XXIII Encontro de Fotógrafos e Blogues, mais uma vez organizado pela Associação de Fotografia e Gravura Lumbudus. Encontro que ontem se levou a efeito e ao qual eu não poderia faltar, não só por pertencer à Associação Lumbudus mas também porque ainda não faltei a nenhum dos Encontros, e este, tal como os restantes, prometia, e depois, de vez em quando, também sabe bem sair de Trás-os-Montes, mesmo que não seja para muito longe, como foi o caso.

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  Lindoso

Pois no itinerário do programa tínhamos Celanova (Galiza), Lindoso, Soajo, Porta do Mezio, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, ou seja o Alto-Minho e Terras de Vez, com uma passagem pela Galiza, esta porque dava jeito ao itinerário, mas não só, pois é sempre com gosto que vamos até terras galegas, não fossem eles os nossos irmãos do Norte.

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  Lindoso

Pois quase tudo se cumpriu, com exceção para Ponte da Barca, pois já se sabe que por muito tempo que se dê para as paragens obrigatórias, o tempo quanto se trata de fotografar é sempre curto, e depois há sempre uns que se entusiasmam mais que os outros e vão-se perdendo em contemplações. Nada que não esteja previsto, mas mesmo assim, nestas coisas, nunca há previsão que acerte de todo.

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  Lindoso

Claro que cada uma das localidades que visitamos, para ser desfrutada por completo, mereciam todo o tempo de um dia, mas estes encontros são mais para a descoberta do que para a apreciação plena. A descoberta para um dia mais tarde, nas calmas, podermos então desfrutar delas em pleno, isto sempre que aquilo que visitámos nos agrade.

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 Vista desde o Lindoso

Nestas coisas do desfrutar conta tudo, pois se os olhos desfrutam no que veem e podem ser confortados com as imagens que as câmara fotográficas vão tomando, há que confortar também os estômagos onde a gastronomia local vai sendo privilegiada, mas há outros gostos a confortar, pois num grupo tão grande há sempre diferentes interesses nas descobertas que se fazem e se uns são mais de gostar da natureza, outros gostam da história, outros das estórias dos locais, outros da cultura, e por aí fora com outros interesses até menos comuns, mas no fim do dia o que interessa mesmo é um dia bem passado e diferente daqueles que passámos por cá todos os dias.

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Soajo

Então em Celanova, onde aproveitámos para tomar a “foto de família”, apenas houve tempo para visitar a praça principal e um pouco do Mosteiro, pelo menos deu para desfrutar da sua imponência exterior com visitas muito breves a algumas partes do seu interior, como a um dos seus claustros.

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 Soajo

Mas como já atrás dissemos o nosso destino eram mesmo as Terras de Vez, do Alto-Minho, com reentrada em Portugal pela antiga fronteira de Lindoso, onde aí sim, a paragem era obrigatória para conhecer o Forte e suponho que a maior concentração de espigueiros, ou canastros se preferirem.

Também convém referir que quase todo o nosso itinerário (com visitas) era feito com o Gerês por companhia, pelo que paisagens para apreciação foi coisa que não faltou.

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 Soajo

Do Lindoso passámos para a Vila do Soajo, já noutro concelho, com o verde por companhia entre as duas localidades. Soajo onde também os espigueiros (canastros) não têm um forte por companhia, nem são em tanta quantidade, mas apresentam-se também eles num aglomerado interessante e com vistas à escolha do apreciador, com montanhas por um lado, pequenos vales por outro e a própria vila por outro.

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 Soajo

Vila do Soajo onde a mesa minhota foi posta à nossa disposição onde as papas de sarrabulho, os rojões à minhota e o vinho verde eram obrigatórios. Claro que estas coisas da gastronomia têm de ser tomadas com calma, sem pressas, pois há mais sentidos para além do olhar a serem empregues nesta arte de apreciação e daí o tempo nestas paragens ser mais alargado.

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 Porta do Mezio

A seguir ao Soajo tínhamos a Porta do Mezio, uma das entradas no Parque da Peneda-Gerês cuja boas vindas são dadas por alguns garranos que vão desfrutando da frescura da erva. Confesso que quando entrei vi por lá a sombra de uma árvore sobre a relva a olhar para mim e foi amor à primeira vista e, claro, não poderia rejeitar o convite para a assossega dos rojões, mas deu para contemplar as esculturas da bicheza. Gostei da do Lince, das aves noturnas e da cabeça da cobra embora aqui no post só caibam duas. Quanto ao resto, é um dos locais onde para se apreciar devidamente se terá de dedicar todo o dia, de preferência.

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 Porta do Mezio

E da Porta do Mezio a Arcos de Valdevez é um passo e confesso que foi uma agradável descoberta, mesmo que a visita fosse breve, mas deu para observar como a Vila desfruta da companhia do seu rio, o Rio Vez, não poluído, com uma praia fluvial, uma grande alameda pedonal entre uma das ruas principais e o rio e uma belíssima ponte romana ainda com guarda em pedra.

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 Arcos de Valedevez

Também o seu Centro Histórico é interessante, pelo menos aquele que deu tempo para visitar e onde se concentram os principais edifícios públicos da vila, como o edifício da Câmara Municipal, o Arquivo Municipal, a Igreja, entre outros. Sem dúvida uma vila que merece uma estadia mais prolongada, pois esta nem sequer deu para tomar o cliché da ponte romana, aquele que é muito parecido ao nosso com o convívio da ponte, do rio e do casario da Madalena, mas penso que no grupo ainda houve que chegasse até ele.

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Arcos de Valdevez

E é tudo, fica um pouco daquilo que se viu onde sem qualquer dúvida os espigueiros (canastros) do Lindoso e do Soajo foram reis e senhores ficando a Porta do Mezio e Arcos de Valdevez debaixo de olho para uma próxima oportunidade onde o tempo dos relógios não sejam um entrave a uma apreciação com alguma dignidade.

 

Fica também o agradecimento à nossa amiga de Arco de Valdevez pela sugestão do itinerário e companhia, ao restaurante “Videira” do Soajo pelas iguarias e à Porta do Mezio pela simpatia e a atenção.

Fer.Ribeiro

 

01
Mai15

XXIII Encontro de Fotógafos e Blogues - Alto Minho/Terras de Vez


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A Lumbudus, Associação de Fotografia e gravura vai levar a efeito mais um encontro de Fotógrafos e Blogues. Como habitualmente, também este encontro/passeio é aberto a não associados. Assim, para quem interessar, fica o programa.

 

XXIII ENCONTRO DE FOTÓGRAFOS E BLOGUES

Alto Minho – Terras de Vez

 

PROGRAMA

 

8H00 – Partida de Chaves (Junto ao Centro Cultural)

9H30 – Celanova (Galiza)

Reforço alimentar

11H30 – Lindoso

12H00 – Soajo

13H00 – Almoço (Soajo)

15H00 – Porta do Mezio – Parque Nacional da Peneda Gerês

16H30 – Arcos de Valdevez

17H30 – Ponte da Barca

20H30/21H00 – Chegada a Chaves

 

Inscrições abertas até às 12 horas do dia 14 de Maio

Inscrições e informações: lumbudus@gmail.com

 

Como habitualmente, associado a este encontro, realizar-se-á um concurso de fotografia cujo tema será: “Alto Minho – Terras de Vez”

 

 

03
Dez11

Hoje vamos até terras da Raia de Vilarelho


 

E como hoje é Sábado, vamos até às nossas aldeias, mas hoje vamos mesmo, isto é, a blogosfera da região e não só, e os fotógrafos Lumbudus também acompanhados por outros fotógrafos,  hoje durante todo o dia vão andar por terras da raia da freguesia de Vilarelho da Raia.

 

Para já fica uma daquelas fotos curiosas da arquitectura tradicional de uma casa de Vilarelho da Raia. Amanhã, pela certa, ficará por aqui a reportagem da visita. Até lá, fiquem com esta foto e já a seguir com mais “Pecados e Picardias” de Isabel Seixas.

 


04
Jul09

Ainda o Encontro da Blogosfera Flaviense e um pedido de desculpas


 

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Dar o braço a torcer quando se erra ou quando omitimos factos importantes, mesmo que involuntariamente, não dói nada, mas temos que pedir desculpas É o que estou a fazer neste momento para com a povoação de Soutochao, uma aldeia da raia galega, vizinha de Segirei, cujas terras lhe invadimos (a blogosfera flaviense)  no último fim-de-semana e, à qual eu não fiz nenhuma referência por descuido meu, talvez  “bêbado” de tanta beleza natural que bebi, afinal,  em terras de Soutochao.

 

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Ficar-me-ia mal não vir aqui com este post, principalmente eu que tantas vezes neste blog disse que entre os povos da raia não há nem nunca houve fronteiras, pois de ambos os lados (se é que alguma vez existiram lados) mais que um povo irmão, há um e só o mesmo povo, um mesmo sentir e até a mesma língua, muitas cumplicidades e promiscuidades, mas também as mesmas dificuldades e o mesmo esquecimento.

 

Soutochao merece estar aqui.

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Mil desculpas para Soutochao, cuja omissão espero minimizar com este post, ao dar a conhecer o seu sítio na NET e também, mais uma vez, a rota do contrabando, que bem merece o destaque pela sua beleza e o inebriar de paixões que nos deixam “bêbados”.

 

Um forte abraço para Soutochao, com o devido pedido de desculpas, mas também com os parabéns por além ter terem em suas terras, bonitos e espectaculares espaços naturais, estarem tão bem tratados e cuidados.

 

A partir de hoje, Soutochao tem também link neste blog, que poderá visitar já aqui: http://www.soutochao.com/ , visita que recomendo:

 

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Até mais logo, com mais uma nas nossas aldeias.

29
Jun09

XI Encontro Convívio da Blogosfera Flaviense e Fotógrafos Flickr - Conclusões


O Grupo de Caminhantes do Encontro (na festa e à mesa, eram mais)

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O prometido é devido e, embora atrasado, cá estou com a reportagem do XI Encontro da Blogosfera Flaviense e Fotógrafos Flickr.

 

Tal como todos os eventos que se realizam em Chaves, também este Encontro foi um sucesso, não só na variedade e qualidade do seu programa como também em participação, com blogers e fotógrafos vindos de todo o nosso Portugal, desde o Minho ao Algarve, onde não faltaram até, os nossos amigos galegos.

 

Claro que tudo que se passou neste encontro foi importante, principalmente o convívio e o estreitar de amizades entre blogers, fotógrafos, mas também amigos da blogosfera flaviense que quiseram associar-se a este evento.

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O que seria que despertava o interesse dos fotógrafos!?

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De entre a variedade do programa, há que realçar alguns momentos grandes, começando pela visita a São Vicente da Raia, onde o seu Presidente da Junta nos mostrou alguns dos pontos de interesse da aldeia e onde também não faltou uma conversa e visita à adega de uma velha glória do Desportivo de Chaves, o Domingos. São Vicente da Raia que é uma das nossas poucas aldeias do xisto, conjuntamente com as restantes aldeias da freguesia (Orjais, Aveleda e Segirei.)

 

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Segundo momento importante foi a paragem para se apreciar o mar de montanhas, com a aldeia de Aveleda marcando um pequeno ponto de civilização no meio de tanta natureza. Aldeia de Aveleda que também teve no encontro o autor da sua página na net.

 

Da Aveleda para Cidadelha, já em terras galegas, onde o caminhante Pablo, de Vilardevos mais um amigo, galego andaluz que um dia quis ser português, com o seu casal de cães, esperavam pela comitiva para servirem de companheiros e guias pela Rota do Contrabando, onde todos fomos contrabandistas carregando o fardo dos nossos corpos, mas imaginando como difíceis e perigosos foram aqueles carreiros do contrabando, quando contrabandistas verdadeiros, de ambos os lados da fronteira, carregavam fardos a sério.

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Apenas conheço meia dúzia de rotas do contrabando, mas não andarei longe da verdade se disser que esta rota, é uma das mais belas rotas do contrabando do mundo, e diga-se a verdade, principalmente no trajecto do troço galego, não só pela intervenção cuidada que sofreu para adaptá-la a um trajecto de caminheiros, mas principalmente pelas belezas naturais onde as cascatas, dão um ar paradisíaco ao local, que de tão belo, nem apetecia abandoná-lo. Mas já se sabe, caminhantes que éramos, o caminho fazia-se a andar, que nem sempre foi fácil, diga-se (e eu sou uma fiel testemunha – o último a chegar), pois a descer, todos os santos ajudam, mas em montanha, tanto se desce como se sobe, e nas subidas, quando mais precisamos da ajuda dos santos, eles, estão sempre distraídos, mas também é uma boa forma para reforçar o apetite, a uma boa mesa que nos esperava na Praia de Segirei, mas antes, claro, paragem obrigatória na aldeia de Segirei.

 

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Curioso, e isto tem de ser dito, é que mal parou o autocarro em Segirei, a vizinha mais próxima da paragem, em vez de se assustar com aquela “cambada de estranhos” refugiando-se em casa, não se assustou e saiu à varanda convidando-nos a todos para beber um copo. Claro que não lhe invadimos a casa, embora insistisse, mas como a visita a Segirei era mesmo visita de médico, pois os assados da praia já cheiravam em Segirei, partimos quase de seguida para “fazer” a barriguinha.

 

Da comida não vos falo, caiu bem e no momento certo, regado com bons líquidos dos Deuses, onde, como da blogosfera flaviense se tratava, nem sequer faltaram os pastéis de Chaves.

 

Após o almoço, estava chegado o momento cultural do encontro, momento aliás de fazer inveja a qualquer momento cultural de sucesso, não só pelo ambiente, mas também pelos autores e livros que havia para apresentar. Autores da terra, com escrita da terra, com temas da terra ou à moda da terra, mas com livros presença universal e obrigatória em qualquer biblioteca.

 

Gil Santos e José Carlos Barros eram os dois autores presentes a apresentar livros neste encontro, e eu, no meio deles, todo babadinho por eles serem colaboradores e discursantes deste blog.

 

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Da esq. para a Dir. - Tânia Oliveira (Blog Segirei), Gil Santos (escritor), F.Ribeiro (Blog Chaves) e J.Carlos Barros (escritor)

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Gil Santos apresentou o seu livro de “Chaves a Copenhaga – A Saga de Um Combatente”, que já por duas vezes tivemos oportunidade de falar desse livro neste blog. Uma história da I Grande Guerra vivida na primeira pessoa  pelo avô/bisavô dos autores onde se enaltece a forma da escrita manuscrita do combatente reproduzida no livro. De Gil Santos também os “Ecos do Planalto”, fizeram presença no encontro e apresentação, onde os contos do planalto do Brunheiro e as suas estórias, fazem também história da vida no planalto do século passado.

 

O José Carlos Barros, geralmente conhecido como poeta já consagrado e premiado neste nosso Portugal, levou até nós o seu romance, curiosamente filho do seu blog. Um romance feito de mentiras, dizia o autor na sua apresentação, mas de mentiras que são verdades, aquelas que nunca se dizem nas nossas conversas e que ficam nas nossas reservas, mas que bem gostaríamos de as dizer. Mentiras que também tem a ver com a nossa terra e região, pois embora o José Carlos Barros habite e até seja autarca em terras algarvias, é a sua terra que tem no coração e, a sua terra não se resume a Boticas, onde nasceu, mas também a Chaves onde estudou e curiosamente a Segirei, onde o autor confessa ter passado (e quer continuar a passar) bons momentos da sua vida e onde escreveu partes deste livro, que faz questão de mencionar no final do romance, com a assinatura de “ Cacela. Gardunho, Segirei. 3 de Fevereiro de 2008, 3 de Janeiro de 2009”. “Uma história de amor que todos queríamos viver” com muitas mentiras todas elas verdadeiras, da terrinha e não só, que abrem o apetite a qualquer um para a sua leitura, pela certa uma boa leitura, pois o romance já começa a fazer sucesso a nível nacional e que sabe se a curto prazo não o será a nível internacional, como em Cuba, onde o José Carlos Barros já é bem conhecido e querido.

 

« O Prazer e o Tédio », é este o romance de José Carlos Barros, que está à venda numa livraria perto de si, incluindo em Chaves, onde além desta obra poderá também encontrar à venda a o livro de Gil Santos (Pai e filho). Dois livros que são obrigatórios em qualquer biblioteca, principalmente nas flavienses.

 

Da parte da organização deste encontro e pela certa da blogosfera flaviense, agradecemos a presença dos autores e desejamos-lhe o maior sucesso.

 

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Rafael, o galego, andaluz que um dia quis ser português, companheiro, guia e poeta cantante

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E já que estamos em maré de agradecimentos, vou terminar com os agradecimentos a quem devemos agradecer, começando pelo Paulo Bessa que se disponibilizou para nos ir confeccionar o “comer” na Praia de Segirei e que em Chaves abriu recentemente um Restaurante na Travessa Cândido Reis no espaço da antiga Pensão Flávia. Agradecer também ao «Prazeres na Loja», com loja no Largo do Anjo, que nos ofereceu os pastéis de Chaves, loja que aliás recomendamos, pois é uma loja que é um verdadeiro embaixador dos produtos regionais, onde poderá encontrar desde o genuíno presunto de Chaves, aos pastéis de Chaves, mas também ao bom vinho de qualidade, azeite, enchidos e fumados, compotas, etc. Isto é publicidade que faço gratuitamente e com gosto, pois é uma loja onde se pode encontrar do melhor que Chaves e a região tem e que, deveria servir de exemplo ao restante comércio tradicional cá da terrinha. Com bons produtos e a tradição, só se pode fazer comércio de sucesso.

 

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Agradecemos também a quem  bem nos recebeu, como o Presidente da Junta de São Vicente da Raia, o Sr. Antenor, mas também ao Domingos, velha glória do desportivo, como agradecemos ao Pablo por nos servir de guia e nos fazer companhia, mas também a Rafael, o galego andaluz que quis ser português, por ser guia, companheiro e também pelo recital e animação musical da tarde. Agradecemos também à população de Segirei pelo seu espaço e por se juntar a nós no período da tarde, como também agradecemos à Câmara Municipal de Chaves o apoio que deu a este encontro, mas também agradecemos a visita no período da tarde do Sr. Presidente da Câmara, Dr. João Batista e do Sr. Vereador , Arqº Castanheira Penas. Agradecimento também para o Sr. Guerra por nos aturar e transportar durante todo o dia.

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Pablo, o nosso guia, à conversa com os amigos de Segirei (Foto de Tânia Oliveira)

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Penso não ter esquecido ninguém nos agradecimentos, a não ser (claro) aos participantes, mas esses, fazem parte do sucesso deste encontro, com um agradecimento especial ao José Carlos Barros por ter vindo propositadamente do Algarve e ao Gil Santos por vir de Braga, ambos até Segirei para participar neste encontro mas também por nos brindarem com a apresentação dos seus livros, mas também ao pessoal que veio de Sintra e do Porto e aos de Chaves e das aldeias e amigos que se associaram ao evento, pois, todos fomos um sucesso, aliás, como todos os eventos que acontecem em Chaves, mas este, foi mesmo.

 


 

27
Jun09

Das margens do Tâmega até Segirei - Chaves - Portugal


 

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Hoje deveria ser mais um dia dedicado às aldeias e a realidade é que, hoje, toda a blogosfera flaviense (aderente) vai dedicar o seu dia a uma das aldeias mais interessantes do nosso concelho – Segirei.

 

De facto hoje todos os caminhos vão dar a Segirei, mesmo os da rota do contrabando, com início em Espanha, é em Segirei que vão terminar.

 

Longe da internet e da rede móvel telefónica, que ainda não chega a Segirei, entre um mar de montanhas em convívio pleno com a natureza, quarenta e tal fazedores, colaboradores, acompanhantes e amigos da blogosfera flaviense vão viver um dia diferente, bem longe do pequeno ecrã de contactos virtuais.

 

Do Minho ao Algarve, da Galiza, de Lisboa, do Porto, cá da terrinha, de Segirei, da Aveleda e de terras de Bragança, todos vamos estar em Segirei, quer para vestir a pele de um contrabandista percorrendo os seus caminhos, quer saboreando a boa gastronomia transmontana e flaviense, quer assistindo a momentos únicos de cultura com o lançamento de dois livros de autores flavienses, bem entranhados também nas lides da blogosfera flaviense, com a presença dos seus autores (Gil Santos e José Carlos Barros), mas também o som gaiteiro galego tocado por gentes de Segirei. Tudo isto vai ser realidade, hoje, em Segirei.

 

Claro que sendo uma festa convívio da blogosfera flaviense, onde vão estar presentes umas dezenas de blogues e muitos autores, é também uma festa aberta à população da freguesia de São Vicente da Raia, em especial à aldeia de Segirei, mas também a quem se queira associar a ela, hoje, durante todo o dia, em Segirei.

 

Sobre este encontro, mais logo, já noite avançada, se houver ainda alguma disposição e forças, darei aqui conta do que foi este dia de convívio da blogosfera flaviense, curiosamente de um dia passado bem (,) longe destas lides das comunicações informáticas e globais.

 

Mas hoje não poderia deixar passar em claro uma notícia de ontem que tem a ver com o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista 2009 e onde, indirectamente, Chaves também foi premiada, pois o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista na categoria de Espaços Exteriores foi atribuído ao arquitecto Luís Guedes de Carvalho, do atelier do Beco da Bela Vista, com o trabalho de Requalificação Paisagística das Margens do Tâmega, entre a Ponte de S.Roque e a Estação de Tratamento de águas de Santa Cruz, em Chaves.

 

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Aparentemente o troço menos atraente da requalificação POLIS das margens do Tâmega, acaba (e bem ) de ser premiado. Afinal de contas a arquitectura paisagística é isto mesmo, ou seja, intervir na paisagem, disponibilizando-a à população sem a ferir ou alterar. Pessoalmente também acho que o trabalho ali realizado é merecedor de ser premiado, principalmente porque nos oferece o rio em todo o seu percurso, mas também deixa transparecer sem ofender, o lado rural de Chaves. Ouro sobre azul, onde temos o campo e o rio em plena cidade.

 

Da parte deste blog, deixo aqui também os parabéns por este prémio ao seu autor, o Arquitecto Luís Guedes de Carvalho.

 

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Pena que não possa dar os parabéns também a outros arquitectos e outras intervenções recentes em Chaves, nomeadamente às intervenções feitas no Jardim das freiras e no Jardim Público, além de lamentar que árvores centenárias continuem a ser abatidas em Chaves, como há dias foram mais meia-dúzia delas no início da E.N.2, em frente ao Jardim Público, aliás, foi o remate final no assassínio total daquela que era uma das mais belas entradas em cidades de Portugal. Em apenas duas dezenas de anos conseguiu-se abater cerca de dois quilómetro de árvores centenárias que adornavam a entrada da cidade, conhecida como recta do Raio X e que eram também um dos nossos ex-líbris.

 

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Curiosamente, actualmente um dos responsáveis máximos desta nossa autarquia, é Arquitecto Paisagista e até é cá da terrinha… olha se não fosse. Ainda bem que não vai a concurso! Concretamente falando, estamos na época do concreto, que traduzido para português de Portugal (como se diz na net) estamos na época do b€tão e subjugados ao seu poder.

 

Até amanhã, se houver disposição e forças…mas pela certa qualquer coisa se há-de arranjar.

 

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