Há escadas e escadas
Já por aqui tivemos paredes, portas, janelas, varandas, animais, as lides do campo…eu sei lá, todos os fins de semana vão por aqui desfilando as aldeias e as suas coisas, entre as quais as casas, para as quais, se não forem terreiras, têm sempre umas escadas para se subir para a vida íntima do lar ou descer paras as lides do dia-a-dia. Claro que também há quem suba an vida sem ser por escadas, mas isso, é outra loiça, já subir ou descer por escaleiras é a mesma coisa.
Mas há escadas e escadas e quando dizia que as casas tinham sempre umas escadas, às vezes, por serem poucas, têm duas, a par ou não.
.
.
Mas as escadas não vivem só nas casas, também nas ruas (às vezes) são necessárias e nem sempre é necessário construí-las ou desenhá-las, basta um bocadinho de imaginação saudável e elas aparecem. Claro que sem construí-las ou desenhá-la foi necessário descobri-las e trabalhá-las, mas apenas isso, pois elas há milhões de anos que lá estavam.
Claro que também nas escadas há o direito à diferença e, se há que goste delas a par ou a subir para lados opostos, delas nuas e cruas, também há quem goste delas vestidas, alcatifadas e de cor. Claro que tudo ao natural, nada de sintéticos e pêlo de fábrica. Onde parece haver consenso é na cor escolhida para as alcatifas – o Verde é rei e senhor em escada alcatifada que se preze.
Fornos
E por hoje já chega de escadas por aqui, pois aproveitando a deixa das escadas, é também através delas que vou agora para o meu merecido descanso de fim-de-semana, ou seja, com elas me vou.
Até amanhã!