Pecados e Picardias - Por Isabel Seixas
Do Saudosismo
Á Escola de Enfermagem de Chaves… Meu Amor
Reconhecimento e gratidão
Carta aberta
Agradeço aos alunos de Enfermagem, à Minha Família, à Escola e aos seus promotores trabalhadores e a Vós Famílias o Privilégio de ter partilhado dezoito anos de percurso conjunto em que me formei como professora adjunta com a ajuda de todos.
Agradeço aos Alunos de Enfermagem que foram meus professores de vida académica e profissional, pelo constante desafio dinâmico que me obrigou a estudar permanentemente para dar resposta às suas solicitações de saberes nas diferentes frentes de conhecimento científico de Enfermagem.
Agradeço aos Srs. Drs. Enfermeiros Professores , professores e funcionários o terem acreditado em mim, para participar com idoneidade técnica cientifica e relacional todas as características aliadas a um humanismo, exigido à época como requisito para recrutamento da Nossa Escola, não esquecendo jamais a anuência da Entidade Instituidora e restante equipa de trabalho.
Agradeço aos Gestores de topo a confiança que depositaram em mim e a visibilidade que quiseram dar às minhas capacidades de gestão e liderança.
Agradeço em meu nome também como cidadã aos diversos elementos que ocuparam a entidade instituidora, Srs. Presidentes das Câmaras e misericórdias e apoiantes da causa, ao longo dos tempos de existência da Escola, por saberem mantê-la contra ventos e marés e constituírem um dos mais dignos estabelecimentos de ensino superior com resultados inegáveis na construção de profissionais qualificados e idóneos para a região o país e exportação para o Mundo …
Aceito as mudanças temporais que nos tornam evolutivos, de reis mandantes a servis súbditos e vice-versa que nos denunciam o nosso egocentrismo que vai cair por terra cansado de e do próprio veneno do venha a mim (a crueza sem espirito dos bens materiais), esquecendo o espirito de missão em favor da comunidade, que se havia vestido, e que fenece após as eleições.
Renuncio de bom grado à chico “espertisse “ de ganhar dinheiro per si, clausura avassaladora que me conduz à morte eterna da qualidade de vida e saúde mental por incompetência em saber estabelecer limites.
Agradeço quase finalmente a alguns dos meus queridos colegas de trabalho por me demonstrarem o quanto somos descartáveis fora do mandato reafirmando a Sua posição de força inegável e o quanto é verdade o ninguém é indispensável… Basicamente que é isso de amor visceral à instituição e seus objetivos? Isso não interessa nada… Há um ponto de vista que cabe considerar…Que é isso de dar lugar a outros (quando vulneráveis nos consideramos incapazes e impotentes) para que demonstrem também o seu valor? Nada que se dê conta, apenas um veredito de autoexclusão e saída de cena, por já tardavas e só estorvas.
Finalmente à minha Instituição de origem, Hospital de Chaves agora Unidade Chaves do Centro Hospitalar de Trás-os Montes e Alto Douro …Agradeço por tudo, Essencialmente por nunca me excluir, me permitir ser Enfermeira e exercer as funções com a restante Equipa Multidisciplinar de Saúde em que o utente é o Cerne, ou se não é devia…
Ainda aos militares de Abril por fazerem respeitar os direitos de cidadão permitindo-nos viver com a confiança do direito inalienável de tentar sobreviver com o trabalho sem ser dele refém usando dos direitos fundamentais á liberdade de expressão, à saúde, á habitação , á educação e ao pão…
Obrigada
A ti também Pluto por publicares.
Isabel Seixas