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Costumo dizer que no sangue de um flaviense corre sempre um bocadinho do Rio Tâmega, um pouco de nevoeiro, um pedaço de Ponte Romana, recordações das Freiras mas também a Feira dos Santos, a nossa festa grande. Lamentos à parte, pois esses já os fiz na quarta-feira passada, vamos então dar uma volta pela festa deste ano, apenas ou quase só em imagem.
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São sem dúvida imagens que se repetem todos os anos, não fossem os Santos uma festa de tradição, mas, tal como a Ponte Romana, é sempre com gosto que fotografamos a feira.
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Mesmo com o tempo a contrariar a festa, não há flaviense que resista e lá temos que dar as nossas voltinhas, rua cima, rua abaixo, com mais ou menos gente – vamos sempre lá.
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Apreciamos as modas, e deita-se olho a tudo, até a instrumentos cuja escrita desconhecemos, mas não deixamos de os apreciar, até com um sorrisinho malandro.
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Chaves também já há muito ganhou fama pelo seu presunto, e na ausência do verdadeiro presunto de Chaves, os espanhóis não se fazem rogados e se não o vendem, sorteiam-no. Afinal de contas, agora, também Chaves-Verin é uma euro-cidade e se pela manhã se fez o festival gastronómico do polvo à galega, porque não os espanhóis venderem por cá o seu presunto… temos pena, mas não há outro.
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E viva a pimbalhada, que também faz parte da festa. Aliás bombos e concertinas sempre fizeram parte da Feira dos Santos e também gostamos de os ver e ouvir e, se na animação também há lamentos, não é por causa dos bombos e concertinas descerem à cidade, mas pela ausência de outra animação em paralelo, principalmente ao nível de espectáculos para os nossos jovens, tal como nós os mais crescidinhos tínhamos os famosos e saudosos bailes dos Santos nos Bombeiros.
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Mas vamos à feira e se não compramos, pelo menos apreciamos. Não deixamos de deitar olho a um ou outro monumento que vai passando mas também a penteados mais esquisitos…
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E então o cheirinho a castanha assada…mas melhor que cheirar, é mesmo comer. Penso que toda a gente gosta, mas se não gostar, também há farturas com fartura.
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Mas a festa não é igual para todos e se há quem compre, tem que haver quem venda e se para nós até pode ser uma diversão, principalmente para as crianças, para os vendedores e também as suas crianças, a diversão é bem diferente…
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Mas enfim, também nos dias da feira a noite acaba por cair e com compras ou sem compras, um bocadinho de casa começa a apetecer.