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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

18
Out23

Cidade de Chaves - Feira dos Santos

Faltam 10 dias para começar


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Cá pra nós, flavienses, faltam 10 dias para a Feira dos Santos 2023, pois tudo leva a crer que no dia 28 de outubro, sábado, já vamos feirar, mesmo que a feira, oficialmente, só comece no dia 29 e se prolongue até ao dia 1 de novembro, mas claro que os dias fortes da feira irão ser o dia 29 e 31 de outubro e o 1 de novembro.

 

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Ora como habitualmente acontece neste blog por altura da feira, vamos fazer em imagem a contagem decrescente até o primeiro dia da abertura oficial com imagem de arquivo dos anos anteriores, e durante a feira, com imagens do dia.

 

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Como a própria definição de feira indica – “grande mercado que se efetua em datas ou épocas determinadas”, e nesse grande mercado vende-se e compra-se de tudo, é para isso que os feirantes lá vão, os que vendem e os que compram, embora também haja quem aproveite a feira apenas para ver, passear, apreciar ou até para encontrar e rever amigos que nunca faltam a uma Feira dos Santos.

 

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Claro que motivos para fotografar não faltam, e são tantos que até se estorvam uns aos outros, mas há sempre uns que nos atraem o olhar e despertam o clique. Hoje deixo-vos alguns de feirantes (vendedores) que me atraíram, tudo porque estavam na feira como se não estivessem, não por eles, mas pelos feirantes (compradores) que passavam por eles sem os ver, como se fossem invisíveis e não tivessem banca montada…às vezes acontecem-lhes momentos assim.

 

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As imagens de hoje são todas da Feira dos Santos do ano de 2011, amanhã cá estaremos com outras tantas, com outros motivos e outros temas da grande Feira dos Santos de Chaves. a grande festa da cidade e dos flavienses.

 

Até amanhã!

 

 


27
Out22

Feira dos Santos - Um regresso ao ano de 2011 e de 1952

Cidade de Chaves


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Já só faltam 2 dias para o início da Feira dos Santos de 2022 e até lá continuamos com os regressos a feiras dos santos do passado.

 

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Com só faltam dois dias e a ansiedade da espera aumenta, vamos transformar estes sentimentos menos saudáveis por alguma generosidade, assim, para além das habituais 6 fotos a p&b e de uma imagem extra a cores, vamos ter mais um bónus, ou um miminho com imagens mais longínquas com momentos de uma Feira dos Santos de 1952.

 

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Por cá no dia de ontem, já havia algum movimento extra para além do habitual, com cortes de ruas e montagem de barracas e outras instalações ou outras logísticas, que se prevê hoje e amanhã serem mais acentuadas, com alguns transtornos no trânsito e estacionamentos, restaurantes, dormidas, etc. mas também isso faz parte da feira e do negócio, e nós já vamos estando habituados…

Aqui fica o miminho com duas imagens de 1952 :

 

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Até amanhã!

24
Out18

Os músicos da feira...


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Ontem andámos pela Feira dos Santos de vários anos com o tema “as mulheres da feira”. Hoje vamos ficar só pela Feira dos Santos de 2011 com os Músicos e música da feira.

 

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Música popular portuguesa, mas não só. Sobretudo música de festas, feiras e romarias onde os acordéons e concertinas são reis e rainhas da festa.

 

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Mas também as tunas e outros grupos organizados marcam presença em todas as feiras, e na dos santos, todos fazem questão de participar, todos fazem questão de sair à rua.

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E também a música de outros continentes chega até nós, agarrada ou entranhada nos emigrantes que atravessaram o oceano e cá encontraram na música o seu ganha pão de todos os dias.

 

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A solo, em duetos, trios, quartetos, com os mais variados instrumentos eles aí estão, todos os anos, nos largos, nas ruas esquinas, são os sons da festa, quer chova ou faça sol, esteja frio ou menos frio, quase calor, mas sempre a aquecer o ambiente com a melodia dos sons.

 

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E hoje não ficam com uma imagem, nem com duas, nem com três, mas sim com quatro, mais uma e mais outra e ainda levam mais uma de oferta. Estamos generosos lembrando aquela máxima de Cervantes ou outro qualquer que agora não recordo nem para aqui interessa, mas que dizia “Onde há música, não há má companhia”. Também já não tenho a certeza se era assim, mas também não interessa. Interessa, isso sim, que não há festa sem música.

 

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E estamos assim chegados ao dia 24 de outubro, quer isto dizer que faltam apenas 5 dias para a Feira dos Santos 2018 acontecer e como não poderia deixar de ser, lá estaremos mais uma vez. Tem sido assim desde que nasci, nunca falhei um único ano que fosse.

 

Até amanhã, com mais um flaviense por outras terras, no caso uma flaviense com saudades da terrinha e mais um tema da feira, ainda não sei qual, mas temas não faltam. Amanhã logo se verá qual calha.

 

 

 

18
Out17

Feira dos Santos - Um pequeno regresso no tempo VII


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Cada vez mais próximos da Feira dos Santos de 2017, regressamos em imagem à feira do ano 2011, ano em que mais uma novidade foi introduzida e então registada por nós com algum agrado.

 

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A novidade foi a passagem dos divertimentos da feira (carrocéis) para a margem esquerda do Rio Tâmega, para a Madalena. Pessoalmente gostei do espaço e com potencialidades para melhorar, principalmente se o espaço se alargasse ao terreno livre continuo ao atual estacionamento. Mas também agradado por finalmente a Madalena fazer parte da feira, dando-lhe outra vitalidade, com a esperança de que pudesse receber também parte da feira nos três dias principais.

 

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Esta nova versão da feira acabou também por dar mais vida ao Centro Histórico, principalmente na zona do Arrabalde e Rua de Stº António, mas também, a ser aproveitado e infraestruturado o tal terreno disponível, poderia passar a ser o poiso da feira semanal, isto tendo em conta que o Parque Multiusos de Santa Cruz foi um fracasso total.

 

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Até prova em contrário continuo a pensar que a Madalena tem potencialidades para dar resposta a parte da Feira dos Santos (divertimentos) e a ser um bom poiso para a feira semanal. Mas claro que isto vale o que vale e é apenas a minha opinião, o que é certo é que a organização da feira, atualmente com responsabilidades repartidas pela ACISAT e pela Câmara Municipal, vão repartindo também  e cada coorganizador reivindicando os louros daquilo que corre bem, e empurrando para o parceiro as responsabilidades por aquilo que não corre tão bem.    

 

 

 

04
Nov11

Palavras colhidas do vento... por Mário Esteves


 

Íris é africana. Veio para Portugal na década de setenta do século passado. É uma sensação estranha, esta de falar do século passado, como se tivesse sido há muito, muito tempo… quando foi mesmo ao virar da esquina.

Íris, se fosse no outro tempo diria que tinha uma barraca na Feira dos Santos, agora devo dizer um stand, e no seu dizer tributado a peso de ouro.


Na noite de terça, dia de Todos-os-Santos, no declínio da feira, a Íris estava triste. O negócio não correra bem, tinha frio, que tentava afugentar com uma mantinha, como o seu sorriso melancólico, se esforçava para enxotar os pensamentos deprimentes.


Das duas vezes que a vi em Chaves a mercadejar as suas pedras semipreciosas, anéis, brincos e colares, a mesma sensação, semblante e sorte nas vendas.


Íris não tem idade e sim uns olhos negros intemporais num lago profundo. O seu rosto acusa aqui e ali uns sulcos que não se sobrepõem à sua tez morena e à placidez de um voz acolhedora que convida à fala e à visita do seu pequeno continente reduzido àquele rectângulo que constitui o seu modesto comércio.


Tendo-me visto umas velas num saco plástico para pôr nas sepulturas de familiares, não deixou de comentar:


- “ Os africanos tratam melhor os mortos do que os vivos e fazem-no por medo que lhes façam alguma coisa.”


Depois de pensar por alguns segundos, respondi-lhe, que, receio, tinha dos vivos e quanto aos mortos, desafortunadamente, havia gente que também fazia o mesmo, mas por hipocrisia e temor, por a consciência os inquietar ou aqueles lhes pedirem contas pelos maus tratos que sofreram em vida.


Ao lado, a trindade da ginjinha de Óbidos, pai, mãe e filha, passaram a feira, perscrutando os céus, principalmente as densas nuvens que pairavam como ameaça de chuva, que finalmente veio na tarde da feira de gado, mas não foi tanta que causasse muitos estragos, nem que se realizasse a chega de bois, que por sinal foi fraquinha e não satisfez de todo a “afición”, salvo algumas das pessoas que a presenciaram, gabarem a bravura do último boi, de fraca armação, que, numa inglória luta, saiu bastante maltratado e perdeu a lide.

 


Quem não ficou muito satisfeito com a feira, este ano, foram os comerciantes da Rua Direita, pois esteve completamente deserta, possivelmente porque a feira da lã, normalmente no largo dos Anjos, pura e simplesmente desapareceu. Nada de estranho, pois anjos e santos por estes lados, a crer numa eventual visão institucional, tão torta como a rua, mas comprovada por factos, há muito não são vistos, apenas pecadores, que merecem a agrura do esquecimento e o inferno nocturno dos fins-de-semana.


Ah! E parques de estacionamento singulares!


Dependem da hora e do dia. Creio que nem um singelo sinal, poderia explicar tão estranho fenómeno. E porque não quero deixar de congraçar-me com presumíveis vizinhos, nem falo dos livre-trânsitos e permissões de estacionamento.


Regressando à feira, quem estava radiante, era a minha amiga de Estremoz, por assim dizer. Por isso não estranhem, que num dia destes, deparem com um homem vestido de casaco de cortiça e gravata a condizer.


Também fiquei satisfeito de rever o Padre António Fontes, jovial, apesar da doença, um Alexandre Chaves, que, já no fim da feira, a deambular por entre tendas de roupa, me disse:


-“ Eh pá! Gosto mesmo disto!”


E até me cruzei, em frente ao Sport, com a Presidente da Assembleia da República, a Doutora Assunção Esteves.


Mas, o maior prazer e que me perdoem todos os amigos e amigas com quem me cruzei nas inúmeras visitas à feira, foi o convívio com os meus confrades Lumbudus, na exposição que efectuaram no átrio do antigo Cine Teatro de Chaves, que dá para a rua de Santo António, apesar do desalento que é ver a ruína de uma das que foi das melhores salas de espectáculos de Trás-os-Montes.

 

 


A tal dimensão é a degradação do edifício, que chegamos a ter de nos abrigarmos com guarda-chuvas comprados na ocasião - “ Cinco euros, dois guarda - chuvas! -, pois, em alguns sítios, chovia  quase tanto como na rua.


Não posso esquecer o abraço emotivo que troquei com o Fjr - Barreiro, que me apresentou a sua simpática esposa, e o jantar amavelmente oferecido pelo Berto Ferreira, na agradável companhia do Dinis Ponteira e mulher, e do Lousada, assessorados no opíparo repasto pelo amigo Taró.


A feira acabou e como última imagem e sons a guardar até ao próximo ano, não é de uma rusga a cantar, acompanhados de uma gaita-de-foles, cavaquinho e acordeão … é o sopro de uma flauta andina a tocar: El Condor pasa, de Paul Simon e Art Garfunkel, que, certamente a recolheram do folclore autóctene. E um petiz peruano de três palmos e meio mal medidos, agarrado às saias da mãe e a tentar ajudá -la a recolher a mercadoria para a próxima feira.


A Feira adapta-se e nós também.

 

 


 


 

* Duas notas de fim de texto:

 

- Apreciei a actuação da Orquestra Amizade.

 

- Faço votos para que os antigos alunos do Liceu Fernão de Magalhães, finalmente se reconciliem e se deixem de divisões por anos, espírito separatista, de grupo ou elites, e se integrem numa só associação - desde já, só conheço uma, com existência legal, que ajudei a criar, embora com o anelo e fins que acabo de mencionar – e a modifiquem naquilo que consideram errado e que também, como atrás reconheço, em grande parte deve ser alterada, com fidelidade aos princípios que me levaram a colaborar na sua constituição.    

 

 

 

01
Nov11

A Feira das Varas


 

Sem dúvida alguma que o ponto alto da Feira dos Santos é a manhã de 31 de Outubro, o dia da feira do gado e do concurso. Certo que perdeu com o separar fisicamente a feira do concurso, principalmente para quem só vai para ver e apreciar e tem de optar por um dos locais. Eu pessoalmente nunca perco o concurso e o desfilar das raças.

 


 

É o dia do homem da vara.

 

 

É o dia dos homens (mas também mulheres) das varas e só quem nunca tratou de gado é que não sabe o preciosas que elas são.

 

 

Mas claro que nestas coisas de gado sou um leigo. Quanto a raças, lá as vou distinguindo, mesmo que não saiba quem pertence a qual, à excepção da barrosa, e que me desculpem as outras, mas é a mais bonita, e elas acho que o sabem, as vaidosas.

 

 

Não sei se repararam que eu referi-me a elas. Não sei porquê, mas tenho esta nóia desde miúdo, no entanto sei que também há os eles e até os sei distinguir. Claro que para tal têm de ter tudo no sítio.

 

 

Mas o mais interessante são os prémios, a vaidade dos donos e delas também.

 

 

Mas penso que os prémios não deveriam ser só para elas e para eles (vacas e bois, claro). Assim este blog passa a atribuir também alguns dos merecidos prémios que a organização nunca atribui e que, por não serem reais e palpáveis, ficam aqui atribuídos em imagem, ao momento que dá origem ao prémio. Assim o prémio DOMÍNIO E BRAVURA em exéquo com o PERNAS PARA QUE VOS QUERO vai para a imagem seguinte:

 

 

O prémio REFLEXÃO - ONDE É QUE ERREI? Vai para:

 

 

 

 

O prémio COWBOY FEIRA DOS SANTOS E ATÉ TENHO PINTA DE ARTISTA vai para:  

 

 

 

O prémio SOU MULHER E TENHO UMA VARA COMO A TUA  vai para:

 

 

O prémio ENQUANTO ESPERO ESTOU PRAQUI A PENSAR NA VIDA vai para:

 

 

 

O prémio VOU ALÍ FAZER UM CHICHI E JÁ VENHO é para a seguinte imagem, esta com o alto patrocínio da organização da feira:

 

 

O prémio É BOM MAS CARO COMÓ CARALHO vai para o prato grande de polvo a 35€ (excepto para as borlas oficiais).

 

 

 

E é tudo por hoje. Amanhã há mais feira, mas só aqui no blog, pois a dos Santos, termina hoje.

 

 

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