CHAVES

Já em contagem decrescente para a Feira dos Santos, este ano com início dia 29 de outubro, ou seja, daqui a 10 dias já estamos em plena feira, no primeiro de 4 dias, embora o pleno da feira seja no dia 31 com o acréscimo da feira e concurso do gado, sem esquecer o “pulpo” à galega. Pois até dia 29 vamos ter por aqui diariamente meia dúzia de imagens dos anos anteriores, mas apenas da era da fotografia digital que para nós começou a sério em 2005. Claro que vamos falhar o ano de 2020, do qual não temos imagens porque também foi uma das vítimas da pandemia. Sem mais demoras ou palavreado, fica o nosso repositório, hoje, com o ano de 2012, p&b e um ou outro “pecado”  extra a cores, o de hoje com a fruta da época…

Amanhã há mais!

Até lá!

Como este ano a Feira dos Santos começa oficialmente no dia 29, faltam 10 dias para o seu início.

Hoje deixo-vos, sem muitas palavras, três olhares sobre a Feira do ano 2012.

Amanhã cá estaremos com alguns olhares à feira de 2013. Até amanhã!

Enquanto não chegam as imagens deste ano, vamos ficando com as dos anos anteriores. As de hoje são do ano passado.

Vamos lá à última voltinha pela Feira dos Santos, muito breve, pois embora o dia 1 de novembro seja sempre dia de enchente, e este ano não foi exceção, é também dia de muita confusão.

Assim, a minha voltinha ficou-se apenas pelo Largo das Freiras onde acontecia a música e dança das nossas freguesias, mas não só.

E por este ano foi tudo, a feira já lá vai, tal como o feriado do 1º de novembro, o último por sinal o que nos vai deixar à espera para ver como vão ser a Feira dos Santos 2013.

E por aqui voltamos à normalidade do blog e ainda hoje, vamos ter mais um Discurso Sobre a Cidade.

Então vamos lá, passo-a-passo, pelos meus passos da Feira dos Santos de 31 de Outubro, em 25 imagens e apenas com alguns comentários.

Pois logo de manhazinha enquanto uns debitavam passos entretidos lá longe na feira do gado e outros a feirar pelas ruas da cidade, os meus só tinham uma direção – o concurso de gado.

No fosso do Forte de S.Neutel ultimavam-se, entre curiosos, os últimos retoques no gado concorrente.

Era tempo do gado ouvir do seu manager  os truques mais importantes para convencer o júri do concurso.

E entre os homens das varas há também quem com curioso interesse aprecie os últimos preparativos, ou talvez assista a uma lição.

Alguns exemplares chamam mais a atenção que outros. Poderá não vir a vencer o concurso mas que impressiona um leigo como eu, lá isso impressiona.

Claro que há sempre quem não resista aos apelos da barriguinha e aproveite para a reconfortar.

Outros, na tribuna do fosso,  esperavam pacientemente o início do desfile das vedetas do dia.

Mas a espera vale sempre a pena quando por raças, as raças começam a alinhar para a apreciação do júri.

Tal como as castas, raças são raças.

Mas a raça barrosã, embora confesse a minha leiguice no assunto, enche-me as medidas pela sua pachorrenta beleza, mas mesmo pachorrentas, algumas têm o seu génio ou teimosia para alinhar com as outras.

Festa é festa, tradição é tradição que não escapa à imprensa mais atenta. Pena que seja pouca e que a galega seja mais interessada que a nossa, quase parece que Portugal fica mais longe que a Galiza.

Maronesas, Barrosãs e Mirandesas, cada raça no seu espaço à espera da apreciação do júri.

Entretanto entre as minhas apreciações os indispensáveis registos fotográficos que, ao que  parece, não ficaram indiferentes a algumas das vedetas. Só não sei se o olhar foi de aprovação ou reprovação. Fica a dúvida.

E ao que parece esta coisa do gado não é só para os homens das varas. As mulheres também o fazem tão bem ou se calha melhor que os homens. E a senhora da foto não era caso único no concurso.

E enquanto se espera pela apreciação do júri parece que também se desespera, mas aguarda-se impávido e sereno.

Mas aos poucos os prémios lá vão saindo, como neste caso o  da Junta Barrosã.

E entre as vedetas das raças, os patrões da feira também gostam de se mostrar, mas não conseguem evitar o apontar do dedo…

E entre os assistentes um repetente desta reportagens. Quase parece que não passou um ano. O mesmo sentar, o mesmo isolamento e quem sabe se o mesmo pensar.

E depois da entrega dos prémios era tempo de ir ver como andavam as modas no resto da feira…

E entre apreciações, de vez em quando também eramos apreciados ou observados.

E cada um aprecia a feira como quer e com os meios que tem.

E de animação, já sabemos, o habitual – Concertinas e cabeçudos.

E também ficámos a saber que os tachos da província não estão tão bem cotados como os da capital…

Mas por cá, tudo é diferente. Ò prós recos armados em intelectuais…

Bem, claro que há voltas que são obrigatórias na feira e mesmo que as voltas do carrossel para mim sejam coisa do passado, para os mais novos continuam obrigatórias, e assim é por lá que tenho de terminar os dias de feira com a família, mas continua a ser agradável de ver como os mais novos se continuam a divertir com a diversão da tradição.

E hoje a feira entra no seu terceiro e último dia. Claro que no programa ainda consta mais um dia, mas esse é só para alguns.

Santos são Santos e por aqui, enquanto duram, fazem passagem obrigatória nem que fosse e só pelos momentos felizes que ao longo dos anos de criança e adolescente por lá passei.

Mas os Santos são muito mais que as boas recordações de criança,  pois fazem parte da alma flaviense, tal como o Tâmega, a Ponte Romana, o Castelo, as ruas e vielas da velha cidade, o Brunheiro sempre presente ou até mesmo o nevoeiro. Os Santos também correm nas veias dos flavienses.

Polémico como sempre, é certo. Faz parte da sua tradição ser polémico e é bem certo que poderia ser muito melhor, ó se podia, mas para tal seria necessário pensar neles para além da feira que acontece sozinha por tradição, com programa ou sem programa, com cabeçudos ou sem eles e poisem onde poisem, desde que seja na cidade, ano após ano eles acontecem como a nossa festa flaviense, a única por sinal e também a única que, para além do Natal, consegue trazer a Chaves muitos flavienses ausentes.

Certo também que a fama e a tradição da Feira dos Santos poderiam estar aliadas a promoção e desenvolvimento da cidade, ou pelo menos contribuir para tal, mas para isso seria necessário um trabalho sério que teria de ir para além de vedar o trânsito automóvel nas ruas, da mudança constante de poiso, da marcação do lugar das barracas e da cobrança do espaço que ocupam, além de, de uma vez por todas fazerem dela a verdadeira festa da cidade, mas não basta dar-lhe o nome de Festas da Cidade, pois para ser festa, além da festa que já é, teria de ser uma verdadeira festa.

Assim, com a abolição do Feriado do dia 1 de novembro prometido a partir do próximo ano, vejo com alguma preocupação o futuro da Feira dos Santos, pois temo que a tradição seja fortemente abalada e, mesmo que passem o 1 de novembro a feriado municipal (em detrimento do 8 de julho como já por aí se vai falando), no restante Portugal continuará a ser dia de trabalho,  o que impedirá muita gente (incluindo flavienses ausentes) de vir por cá, e depois, penso que não será muito pacífico passar a  festa uma festa que já é nossa, embora o 8 de julho também seja contestado por muitos, continuará a faltar-nos a festa de verão e, não vejam na festa de verão apenas a festa, mas antes, isso sim, mais uma oportunidade para promover a cidade e a região em prol do seu desenvolvimento. Claro que primeiro seria necessário fazer os trabalhos de casa.

Mas agora o que interessa são mesmo os Santos deste ano que, embora com os nossos bolsos meio depenados, continuam a ser Santos e por isso hoje lá vamos à feira do gado ou ao concurso, às barracas onde várias culturas se cruzam, às novidades e modas deste ano, à festa da rua, ao cumprimentar de amigos que há muito não vemos, aos Santos, apenas aos Santos onde tudo continuará a acontecer.

E depois, claro, temos os aromas da feira, farturas e castanha assada e, já que não há presunto, temos o “pulpo” à galega.

Para amanhã teremos por aqui as fotografias da feira que hoje vai acontecer, que embora iguais às dos anos anteriores, são feitas de momentos diferentes e ao que parece, pelo menos para hoje, sem chuva.

E cá estamos de novo em mais uma edição da Feira dos Santos, que segundo o programa, inicia hoje, já bem longe da tradição do dia da Feira da Lã que se realizava neste dia, onde as nossas mantas eram negociadas para o aconchego do inverno de muita gente… outros tempos.

Pois fica o programa, que este ano, por ser idêntico aos anteriores, me abstenho de comentar. Não me apetece, nem tenho tempo a perder com essas coisas e depois, se os responsáveis da feira estão satisfeitos com ele, que continuem…

Quanto às fotos de hoje, estas que aqui vos deixam, claro que não são da Feira que vai ou está a acontecer. Estas são de aquivo, do ano passado. As de hoje, penso que vão sair um bocadinho molhadas, pelo menos neste momento que debito estas palavras, lá fora chove a bom chover. Mas vamos esperar que pelo menos haja algumas abertas para hoje e que para a feira do gado e para o dia de Todos os Santos, o sol nos brinde com a sua presença.

Seja como for, a nossa voltinha é obrigatória, para ver e apreciar, pois para compras a coisa já está mais complicada. Mas pode ser que ainda chegue para um par ou dois de meias.

Encontrámo-nos por aí e espero, como todos os anos, encontrar alguns dos habituais flavienses ausentes que vêm sempre à festa da cidade.

Para amanhã, se possível, trago-vos algumas fotos fresquinhas.

Eis que os Santos estão cá de novo mas pelo que se viu ontem à tarde no improvisado parque de diversões, cheira-me que não irão ser tão concorridos como nos anos anteriores. Reflexo dos tempos que atravessamos, talvez, mas pode ser que engane, aliás quero mesmo enganar-me, ainda para mais que a partir do próximo ano o feriado de 1 de novembro vai para o galheiro.

Vamos ter fé, pelo menos na Feira dos Santos, a única festa que Chaves tem e que, esta sim, traz à santa terrinha muitos flavienses ausentes e muitos forasteiros, vamos acreditar que vai continuar a ser assim e a ser mágica para as crianças.  

Ontem fui aos Santos, sim, aos Santos porque já há Santos e verão, ainda. Sem retirar o que disse há dias sobre a nova localização dos divertimentos ser na Madalena, do sítio ser simpático e coisa e tal, hoje acrescento um mas. Então com tanto terreno de poulo em frente ao arruamento e estacionamento dos pesqueiros não é que os divertimentos arruaram e estacionaram, deixando tudo muito acanhadinho, inho, inho… enfim, é o pessoal das barracas, mas pelo menos não se sujam os pés. Aomenos isso!