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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

10
Jul22

AQUAE FLAVIAE FEST

Cidade de Chaves - Dia 9 de Julho


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Tinha prometido que vinha aqui com os três dias do Aquae Flaviae Fest e cá estamos, tarde, mas cumprimos trazendo aquele que foi o último dia, o dia 9 de julho, com algumas das atividades e eventos que decorreram durante o dia, mas também durante a noite, com realce para o concerto de Paulo Gonzo.  Passemos então às imagens.

 

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À noite

 

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Concerto de Paulo Gonzo

 

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É tudo por hoje!

09
Jul22

AQUAE FLAVIAE FEST

Dia 7 de junho


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Sem muitas palavras por falta de tempo para elas, fica um resumo em imagem do dia de ontem do Aquae Flaviae Fest.

 

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O concerto de David Carreira.

 

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 Programa para hoje e amanhã, tendo em conta que hoje NÃO VAI HAVER FOGO DE ARTIFÍCIO  devido à onda de calor, conforme diretivas da Proteção Civil em que proíbe este tipo de espetáculos durante alertas alertas de risco (para já até 15 de junho). Quanto ao concerto, hoje temos  MATIAS DAMÁSIO.

 

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07
Jul22

AQUAE FLAVIAE FEST

festas da cidade de chaves - 7,8 e 9 de julho


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Aquae Flaviae Fest tem hoje o seu primeiro dia, o primeiro de 3 dias para celebrar o feriado municipal do 8 de julho, este ano com uma festa temática dedicada à água. Três dias com concertos, feira gastronómica e da água, showcooking, animação de rua, workshops, desfiles e cortejos, espetáculos infantojuvenis, pirotécnicos, aquáticos e dança.

 

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Nós vamos andar pela festa, e com um programa tão generoso em quantidade do qual também esperamos que o seja em qualidade, pela certa que não conseguiremos estar em todos os momentos para fazer os nossos registos, mas faremos o possível e deles daremos aqui conta no final do dia.

 

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Para já, fica o programa para hoje dia 7 de julho,  e para amanhã dia 8, mas também ficam algumas imagens da noite de ontem (dia 6) com os ensaios e afinações do espetáculo de água que irá decorrer em pleno rio Tâmega, em frente ao jardim público, aliás todo o programa se vai desenrolar junto às margens do rio Tâmega, exceção para o cortejo e animações de rua que irão acontecer ao longo das principais artérias da cidade.

 

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Para já fica isto, mais logo, pensamos deixar o resumo do primeiro dia do Aquae Flaviae Fest. Até lá!

 

 

07
Jul19

Mariza em Chaves em Festa


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Chaves em Festa desde a passada quinta-feira, com honras de abertura para a ORQUESTRA INFANTIL da Academia de Artes de Chaves, e embora os D.A.M.A. tivessem atuado sexta-feira à noite no jardim exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, quem preencheu os jardins nesta noite passada de sábado, foi uma Dama do fado e da canção portuguesa, MARIZA, que cantou e encantou todos os presentes.

 

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Quase dez mil metros de relvado pejado de gente rendidos à melodia da voz de Mariza que segundo as minhas contas, encantaram cerca de 84.600 pessoas, e para que não haja dúvidas, aqui ficam as contas: ora 9.400m² de jardim x 9 pessoas/m² = 84.000 pessoas, mas como posso ser suspeito na contagem, nem há como perguntar à Mariza. Não foi assim Mariza!?

 

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- Ora deixa cá ver, tantos vezes tantos a dividir por tantos, uhhhhhh!, parece-me que não!

 

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Prontos, tá bem, esqueci descontar o espaço do palco e o espaço livre por trás do mesmo, ora 9 mil e tal, menos 2 mil e coisa, dá tantos como 6 mil e tantos, vezes as 9 pessoas por metro quadrado, vamos para as 57 mil pessoas. Penso que andaria próximo deste valor. Está bem assim Mariza!?

 

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Mas fossem quais fossem os números, o recinto estava à pinha e a Mariza encantou, tanto, que no final do espetáculo o público, em coro uníssono pedia “Só mais uma, só mais uma, só mais uma…” e a Mariza regressou ao palco e cantou duas!

 

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E ainda antes de terminar a segunda, desceu à terra, continuou a cantar com a mesma afinação, cumprimentando em simultâneo as pessoas da frente que acabaram por representar toda a plateia.

 

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E como o dia da cidade é só na segunda-feira, feriado municipal, hoje a festa continua, mas para não vos estar a maçar com a minha escrita, deixo o programa oficial, onde a cinza, fica aquilo que já passou.

 

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PROGRAMA

QUINTA 04 JUL

19h30 ORQUESTRA INFANTIL da Academia de Artes de Chaves, no Auditório do Centro Cultural de Chaves;

SEXTA 05 JUL

19h30 ORQUESTRA DE CORDAS da AAC & CRMVR, Auditório do Centro Cultural de Chaves;

22h30 CONCERTO D.A.M.A, no jardim exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso;

SÁBADO 06 JUL

Todo o dia XVII CIRCUITO INTERCLUBES DE TIRO DESPORTIVO, no Campo de Tiro, Lugar do Cando - Vale de Anta;

Todo o dia FotoGrafa! RAIDE FOTOGRÁFICO 2019

22h30 CONCERTO MARIZA, no jardim exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso;

 

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DOMINGO 07JUL

Todo o dia XVII CIRCUITO INTERCLUBES DE TIRO DESPORTIVO, no Campo de Tiro, Lugar do Cando - Vale de Anta

Todo o dia FotoGrafa! RAIDE FOTOGRÁFICO 2019

21h30 CONCERTO ANDREIA RIO e THE HAPPY MESS, no jardim exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso;

 

SEGUNDA 08 JUL | DIA DA CIDADE E DO MUNICÍPIO

09h30 CERIMÓNIA DO HASTEAR DA BANDEIRA NACIONAL
Guarda de Honra pelas três corporações de Bombeiros do Concelho; Interpretação do “Hino Nacional” e “Marcha de Chaves” pela Banda Municipal Flaviense “Os Pardais” e Coral de Chaves, na Praça de Camões;

10h00 CERIMÓNIA DE CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS, no Largo de Infantaria 19 (junto ao Jardim da Torre de Menagem);

11h30 ROMAGEM AO CEMITÉRIO - Homenagem aos Combatentes;

16h00 Inauguração da Exposição “UMA GERAÇÃO – DOIS MOMENTOS”, na Sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves;

 

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18h00 Inauguração do Centro Cívico de Chaves, na Rua Maria Rita;

21h00 CONCERTO DAS BANDAS MUSICAIS de Outeiro Seco e Torre de Ervededo, no parque exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso;

22h30 CONCERTO  ÓSCAR IBÁÑEZ & TRIBO, no parque exterior do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso;

00h00 ESPETÁCULO PIROTÉCNICO.

 

 

 

09
Jul18

De regresso à cidade que esteve em festa


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Hoje faço o regresso à cidade com as imagens da festa de ontem à noite, junto e no rio Tâmega, com o tal espetáculo da Moura encantada.

 

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Foi um espetáculo interessante, para quem viu ou pôde ver tudo, pois como parte do espetáculo era mesmo dentro do rio, quem não estivesse na primeira linha, pouco ou nada viu.

 

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Quanto à Moura, se andou por lá, ninguém deu por ela, tanto mais que a lenda da Moura encantada da ponte, não é assim muito conhecida pelos flavienses, mas com Moura ou sem ela, o espetáculo valeu pelo espetáculo em si.

 

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Finalmente retomaram-se os ares de festa deste dia do Município. Não sei qual foi a noia de interromper durante anos a festa que se começava a compor. Pode ser que esteja de regresso e para melhorar, pois pode passar a ser uma festa a sério, a festa de verão que Chaves nunca teve.

 

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Também é do conhecimento de todos que por cá não há festa sem procissão,  banda no coreto e o foguete no ar. Quanto à procissão, esqueçam, nesta festa não tem lugar, pois o que este dia celebra está longe de ser santo, a menos que andar à pancada, traulitada, mocada e paulada entre republicanos e monárquicos seja um ato católico. Já lá vai o tempo em que se matava em nome de Cristo, agora já não pega. Resta-nos a banda no coreto e o foguete no ar.

 

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E também houve, bandas, duas, foguetes, muitos, de todas as cores a fazer muito pum-pum-pum. E viva a festa! Mas tal já disse aqui há dois dias, Chaves esteve em festa, mas ainda não são estas as festas da cidade, mas com jeitinho e vontade, podemos chegar lá e os flavienses e a cidade de Chaves merecem-na. Não há tradição, é certo, mas a tradição faz-se fazendo-a. 

 

Uma boa semana!   

 

 

 

08
Jul18

Uma noite com Cuca Roseta


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Sozinhos, aos pares, famílias, grupos, vieram primeiro umas dezenas, depois já somavam centenas, chegou aos milhares, poucos milhares, não os contei mas eram muitos, vieram de todos os lados, de todos os bairros, das aldeias mais próximas, todos para passar a noite com a Cuca Roseta.

 

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Depois chegou a Cuca Roseta, com um, dois, três, quatro homens vestidos de negro, tinham instrumentos, eram músicos, tocaram e a Cuca cantou. Pelos rostos de felicidade daqueles que não contei mas eram muitos, a Cuca cantava e encantava. E todos foram muito felizes durante uma hora, hora e pico, também não sei bem, mas foi por aí.

 

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Depois a Cuca e os seus homens de negro abandonaram o palco. O povo pediu mais, mais, mais e a Cuca e os homens de negro, que eram músicos, regressaram ao palco e a Cuca cantou de novo enquanto os seus homens de negro a acompanhavam, cada um com o seu instrumento, guitarra portuguesa, outras violas, teclas e concertina ou acordeon/acordeão, não sei bem qual era, pois nunca os soube distinguir. Mas de novo saiu e desta vez o povo não pediu mais. Não sei porque fazem sempre isto, mas em todos os concertos é a mesma coisa…

 

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E lá foi o povo, primeiro às centenas, desfizeram-se os milhares, depois às dezenas, uns Sozinhos, outros aos pares, algumas famílias, grupos, foram-se embora, cada uns para seu lado,  para todos os bairros, algumas  aldeias mais próximas, todos passar a noite, ou um pouco de noite com a Cuca Roseta, que também foi embora.

 

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Só eu fiquei por lá um pouco mais a ver como tudo se esvazia e como todos partiram aparentemente felizes, contentes, mas também todos indiferentes a quem restava no palco, incluindo os homens da Cuca vestidos de preto também partiram indiferentes aos instrumentos que deixaram sozinhos no palco, abandonados, quase às escuras. Naquele momento, em reflexão, pensava como é triste ser um instrumento musical. Também eu acabei por regressar a casa…

 

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P.S.  — Sim, fiquei sensibilizado com os instrumentos abandonados, sozinhos e quase às escuras, mas não foi por isso que ontem, excecionalmente,  não trouxe aqui nenhuma aldeia e que hoje também não vai haver nenhuma aldeia do Barroso, pois ou hei de andar a tratar do blog ou à caça de fotografias, ainda não consigo fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Assim como ontem também passei a noite com a Cuca e tive de arquivar ulas largas centenas, até milhares de fotos das últimas caçadas, durante o dia também não houve tempo para o blog e o pouco que sobrou foi para a minha horta, que só ontem arranjei coragem para tratar dela depois daquela trovoada que desfez tudo. Hoje, pois já é domingo, também vou continuar à caça de fotografias, de manhã para as cerimónias dos engravatados e à noite para a “Moura”. Assim, tenho pena, mas para o blog, só coisas breves.

 

06
Jul18

Chaves em Festa 2018


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Quem acompanha este blog desde o início sabe que durante uns anos, sempre que acontecia ou não acontecia qualquer coisa em Chaves, principalmente em datas especiais, eu tecia por aqui a minha opinião, o meu louvor, a minha desaprovação, a minha crítica e o meu “Repórter de Serviço”. Sempre na minha opinião, apenas a minha opinião à qual penso que tenho direito. Poucos “louvores” recebi por isso, mas recebi alguns puxões de orelhas por essas ousadias, coisa que até nem me incomodava muito, pois era sinal de que a mensagem chegava ao seu destino. A partir de certa altura “deixei de ter opinião”, quer fosse positiva ou negativa, e despedi o “Reporter de Serviço”,  tudo porque a tática e o recetor de mensagens mudou, pois em vez de me dar puxões de orelhas, ignorava-me, e dava puxões de orelhas a terceiros enquanto apontava o dedo ao causador… Se os puxões de orelhas que me deram nunca me doeram, estes últimos, passaram a doer-me e bem, apenas por uma questão de justiça ou falta dela, pois não era justo que andassem praí com as orelhas vermelhas por minha causa, alguns deles colegas e amigos. Fiz um voto de silêncio, que ainda vou mantendo, apenas quebrado com algumas exceções pelo evento ser merecedor disso, principalmente se for de âmbito cultural, pois à triste cultura já lhe chega ser esquecida por quem a deveria acarinha e promover.

 

Pois hoje é uma exceção, tudo porque Chaves está em festa, e até o título do evento é feliz, pois Chaves estar em festa não é bem a mesma coisa que a festa de Chaves, mas já é alguma coisa, e no programa, até há algumas coisas interessantes que me vão tirar de casa, uma delas, hoje à noite, pois vem aí a Cuca Roseta, que embora até nem seja das minha preferências musicais, gosto dela.

 

As outras coisas que me vão tirar de casa, vão acontecer no dia 8, a primeira, se acordar, acontecerá de manhã com as cerimónias oficiais, não pela cerimónia mas mais pelo registo fotográfico, onde se captam sempre momentos interessantes. A segunda, à noite, o espetáculo da “Moura”, que prometi divulgar e que quero ver, por me cheirar a teatro de rua com mais qualquer coisa, género de espetáculo que aprecio, principalmente por ser teatro que se faz fora do palco e fora daquilo que é convencional, mais popular, como o Teatro do Oprimido de Augusto Boal ou simplesmente teatro de rua onde o teatro se mistura com outras artes e técnicas,  como a circense. Sou fã e apreciador deste tipo de trabalho, por isso vou lá estar, e espero não sair de lá desiludido. Agora fica o programa, com as cerimónias oficiais, o mais generalista, com mais festa ou cheiro a festa e no final, um resumo do tal espetáculo da “Moura” levado a efeito pelos Grandpa’s Lab.

 

PROGRAMA CHAVES EM FESTA 2018

 

06 sexta


CONCERTO CUCA ROSETA
Jardim do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, 22h30

 

06 sexta a 08 domingo


XXVII MARATONA FUTSAL CIDADE DE CHAVES
Pavilhão Municipal Chaves, 21h00

 

 

07 sábado


CONCERTO PELAS BANDAS MUSICAIS “Os Pardais” e Vila Verde da Raia
Largo General Silveira, 21h00

 

07 sábado


CONCERTO FERNANDO DANIEL
Jardim do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, 23h00

 

08 domingo


DIA DA CIDADE E DO MUNICÍPIO


09h30 CERIMÓNIA DO HASTEAR DA BANDEIRA NACIONAL, na Praça de Camões, Guarda de Honra pelas três corporações de Bombeiros do Concelho e interpretação do “Hino Nacional” e “Marcha de Chaves” pela Banda Municipal Flaviense “Os Pardais”;


10h00 CERIMÓNIA DE CONDECORAÇÕES MUNICIPAIS, junto ao Jardim da Torre de Menagem; Atuação do Coro Infanto-Juvenil do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins; Quartetos da Academia de Artes de Chaves.


20h30 CONCERTO DAS BANDAS MUSICAIS DE LOIVOS E TORRE DE ERVEDEDO, na Alameda de Trajano;


21h30 Parada “ A MOURA”, no Centro Histórico da cidade;


23h00 “MOURA” - Espetáculo Multimédia, na Ponte Romana;


23h45 ESPETÁCULO PIROMUSICAL.

 

 

08 domingo


ESPETÁCULO MULTIMÉDIA, MOURA NA PONTE ROMANA
Concentração no Castelo/ Largo do Município, 21h00

 

Se é dos que vai a tudo e quer ver o programa completo, sem cortes,  está aqui

 

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Encenação do resgate da Moura cruza teatro de rua com video mapping e pirotecnia sincronizada

 

 

Ponte Romana de Chaves é palco de um espetáculo de multimédia

 

 

A Ponte Romana e o Rio Tâmega vão ser palco principal do espetáculo multimédia, produzido pela Grandpa’s Lab, no próximo dia 8 de Julho. A iniciativa tem como objetivo valorizar e enaltecer o património edificado, geográfico e cultural da cidade de Chaves. Envolver a comunidade local é a atividade-chave para, a curto e longo prazo, criar-se uma tradição local que se perpetue anualmente.

 

Ao teatro de rua, a Grandpa’s Lab procura adicionar os fascínios do “novo-circo” e construir um caminho criativo que vai guiar o espetáculo do início ao fim. A inovação é conseguida através da fusão das duas artes com as técnicas de multimédia e de tecnologia, como o video mapping.  Esta é uma das áreas de desenvolvimento em que o espetáculo recai, com destaque, ainda, para a pirotecnia sincronizada, cenografia aquática, encenação acrobática, light design e música original ao vivo com uma orquestra.

 

O enredo do espetáculo consiste numa expedição comandada por um capitão invulgar que procura vestígios e provas concretas de forma a apurar se a lenda da moura é verdadeira ou não. Chegados à ponte de Chaves, montam a estação de observação e reconhecimento de fenómenos não identificados. O percurso até à ponte estará repleto de magia, ilusão e comicidade.

 

A estação flutuante, para além de ser a casa da tripulação de investigadores, vai estar equipada com luzes de patrulha, lasers que fazem o scan da área, um balão que regista alterações de fenómenos climatéricos e diversos gadgets de reconhecimento de movimentos. Os conteúdos apresentados através das várias representações audiovisuais vão beber à lenda, aos saberes locais e à arquitetura e cenário envolvente.

 

Pelas 21h30 tem início um momento introdutório com uma parada à procura da Moura encantada. O trajeto começa na Praça de Camões, em frente à Câmara Municipal, e dirige-se até à margem do rio, passando por ruas emblemáticas do centro histórico de Chaves. Depois, pelas 23 horas, dá-se início ao Espetáculo Multimédia que conta com a organização da Junta de Freguesia Santa Maria Maior e a Câmara Municipal de Chaves e o apoio da Academia de Artes de Chaves e a Indieror.

 

Na noite de 8 de Julho, começam a surgir os primeiros registos e os habitantes de Chaves vão ser surpreendidos pela combinação surreal entre o universo das lendas e do teatro tradicional com o avanço e o sensacional da tecnologia e artes digitais.

 

Biografia | Grandpa’s Lab

A Grandpa’s Lab é um estúdio visual do Porto, constituído por uma equipa de investigadores dos mais variados campos artísticos – desde de belas artes à multimédia - que criam, em simultâneo, ambientes virtuais e tridimensionais. A equipa utiliza conta com mais de 10 anos de experiência nas áreas do Video Digital, New Media e Cenografia / Desenho de Espetáculo.  

 

O pano de fundo do seu trabalho é a convergência entre a arte, a tecnologia e o design. O processo varia desde a formação e o pensar num conceito até ao produto final, a sua instalação e apresentação. O trabalho do laboratório pode partir de instalações e performances interativas e terminar no design de palcos e espaços para certos projetos em eventos e festivais. Em termos práticos, o estúdio dedica-se à criação de Performances de Video Mapping Imersivo, Ambientes e Instalações Audiovisuais, e Stage Design Profissional.

 

Desde a sua fundação, a Grandpa’s Lab já trabalhou nos mais variados contextos, como o espetáculo de Video Mapping, no Palácio Nicolau, sobre os efeitos do aquecimento global; ou no Terreiro do Paço, sobre o passado e futuro dos costumes de Lisboa; “AV Show” no BNP Paribas Winter Wonderland, com um visor curvo de 170 metros; construção de uma parede de cartão que dividia a pista de dança e o espaço da conferência, no TFF Summit 2015 cujo tema consistia numa viagem ao espaço; entre muitos outros.  

 

07
Jul10

Hoje há feijoada sem feijões


 

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“Festa sem foguetes é como a feijoada sem feijões”

Pensador do Séc,. XXI

 

 

 

Festa que não tem procissão para o povo ajoelhar, banda no coreto e foguete no ar, não é festa…

 

Claro que o nosso 8 de Julho, estando como está ligado à República, não poderia ter procissão, nem que fosse e só porque os nossos republicanos (de gema) geralmente são laicos ou dizem-se.  Procissão de parte, sempre se poderia substituir por um desfile com gente armada de paus, fisgas, pedras, canhões e espadas, com uns cavalos pelo meio (ficam sempre bem) com Paivas e Couceirinhos a um lado e os outros do outro, onde a determinado ponto se pegassem todos à lambada, pedrada e paulada para por fim, lá do alto de um alto qualquer com os monárquicos ensanguentados e prostrados aos seus pés, alguém gritasse “VIVA A REPÚBLICA”. O povo ia gostar, como geralmente gosta de tudo que é teatro e fantochada de rua.

 

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Procissão e desfile de parte, restam as bandas no coreto que vão entretendo o povo fazendo arraial até que o momento alto do foguete a subir aparece. Mas também aqui a tradição (que nunca houve) já não é o que era. Onde estão os “Pardais”!?  Supõe-se que a banda anfitriã deveria ter um lugar de destaque na festa. E a banda de Vila Verde da Raia?, que é feito da Banda de Rebordondo? Exceptuando a Banda de Loivos, as bandas mais antigas do concelho foram esquecidas ou postas de lado no arraial!? – Não sei e até nem me interessa, mas estranha-se não se verem todas as bandas do concelho nos seus respectivos coretos.

 

Resta o foguetório, o ponto alto de qualquer festa e à custa do qual esta, do 8 de Julho, sem qualquer tradição, foi fazendo alguma. Retirado o fogo à festa, estão é que não há mesmo festa. É assim como uma feijoada sem feijões… por mim, até está bem. Acabe-se com esta festa, a fazer de conta, de uma vez por todas, pois nunca teve tradição nem chama a Chaves nenhum flaviense  ausente e, muito menos, chama gente de fora. É assim como o Festimage, só serve para gastar dinheiro e nada promover... os tempos actuais não são ou estão para brincadeiras. Fiquem-se pelo hastear da bandeira para os pavões mostrarem os seus fatos e gravatas (convém não esqueçer os da confraria), faça-se a romagem ao cemitério e depois, até podem ir todos almoçar juntos e brindar à casta republicana flaviense, mas deixem à população o gozo de um feriado municipal descansado,  sem a ilusão e o engano de que há festa, pois, sem a procissão, banda no coreto e foguete no ar, não há festa possível, e depois nem sequer mordomos tem… bahhh!

 

De tantas datas possíveis para o dia da cidade, tinha que ser o 8 de Julho, uma data que nunca reunirá consensos, mesmo porque está associada a uma luta entre gente da mesma raça onde até havia flavienses contra flavienses, mas do mal o menos, pois ainda bem que ninguém se lembrou das invasões francesas com as homenagens às estratégias cobardes dos de Vila Real e o esquecimento dos heróis flavienses como data a comemorar em festas da cidade.

 

Digam o que disserem, e ninguém me convence do contrário, as verdadeiras festas da cidade são a “Feira dos Santos”.  Enriqueça-se essa, canalize-se para ela todos os esforços e promoção do concelho e faça-se dela uma festa grande, muito maior do que aquilo que já é, porque essa sim, chama a Chaves todos os flavienses e milhares de forasteiros. Não deixem que a sua fama a deixe deitar na cama (tal como aconteceu com o presunto de Chaves e que tem sido tema de conversa e debate nestas últimas semanas aqui no blog por mãos do António Chaves). A feira dos Santos, essa sim, tem desde sempre todos os ingredientes necessários para a grande festa da cidade de Chaves e para a promoção do concelho e da região, mas nunca ninguém olhou para ela com olhos de ver a sua potencialidade para além das barracas, dos ciganos, da feira do gado e do pulpo à galega, uma feira que deveria ser uma das principais preocupações do município em vez de estar entregue aos comerciantes locais, que nem sequer pelos seus interesses sabem zelar.

 

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Em jeito de conclusão e uma vez que o 8 de Julho já nem sequer fogo de artificio tem (que embora haja quem o considere parolo, era o ponto alto da festa), acabe-se de vez com a pseudo festa popular e fique-se só pelo oficial hastear da bandeira e a romagem ao cemitério, pois quanto ao resto do programa das festas (Bienal, Festimage e um ou dois concertos musicais), não passam de mera e pobre animação cultural de verão que deverão acontecer com ou sem festas...

 

Mas pelo sim, pelo não, Viva o 8 de Julho, como quem diz - VIVA A REPÚBLICA (flaviense)!

 

P.S. Não deixa de ser curioso o “cartaz” das “festas da cidade” que se poderá considerar como publicidade enganosa, pois o criador(a) do cartaz não resiste a fazer alusão ao fogo de artificio sobre a ponte romana, como quem diz: festa que é festa, tem de ter foguete no ar!

 

 


08
Jul09

Hoje é dia de Pum!Pum! em Chaves, Portugal


 

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Embora nos “relatórios oficiais” das festas da cidade seja escrito que elas são um sucesso, que este ano até nas caixas multibanco aparecem, a verdade é que nunca passaram (como festa) de um fracasso. A razão ou razões são simples, e o pecado começa logo na sua origem.

 

De facto os feriados municipais são uma invenção da República, que por decreto e logo em 1910 deram aos municípios a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais do município. Se a ideia era boa, a sua aplicação já não o foi tanto, pois o espírito laico da república que se tentava impor, deixava de certa maneira à margem as festas religiosas e tentava impor datas republicanas, como aconteceu com o 31 de Janeiro ou em Lisboa, quando se tentou impor o 10 de Junho como feriado municipal, contrariando a tradição dos festejos do Santo António, mas não vingou, pois Lisboa continua a ter o seu feriado municipal em 13 de Junho associado ao Stº António. Tal como no Porto e na maioria das cidades e vilas de Portugal, a tradição da festa religiosa é que acabou por se impor, deixando de parte o espírito laico da república. Em quase todo o nosso Portugal foi assim, mas em Chaves, não.

 

Em Chaves a família republicana, pelos vistos também laica, impôs uma data republicana para o feriado municipal e desprezou a festa religiosa que o povo tinha como tradição, pois de tantas datas possíveis, escolheu a data de 8 de Julho, em comemoração do 8 de Julho de 1912, em que o realista Paiva Couceiro, tentou entrar em Portugal por Chaves, do qual resultaram confrontos entre a população e os (meia dúzia) Couceiros realistas.


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Sem querer tirar a importância ao 8 de Julho de 1912, temos que a reduzir à importância devida e esta é sempre relativa, mas não o foi para a família republicana flaviense, que enfatizou e empolou os acontecimentos, de tal forma, que muitas das vezes se faz quase acreditar que a república só foi verdadeiramente implantada em Portugal em 1912 e não em 1910, ou pelo menos reafirmada, pois acredito que as famílias republicanas flavienses de tanto empolar o acontecimento, passaram a acreditar que se não tivesse sido Chaves, Portugal tinha caído de novo nas mãos dos monárquicos, o que historicamente falando, é uma anedota. Mas está bem. A história é mesmo feita de muitas anedotas,  mentiras, empolamentos e até de meras hipóteses que numa noite de sonhos conturbados se sonharam, e se o sonho foi sonhado por um fazedor de história, logo passa a facto consumado que dita a lei. Vem-me à ideia, claro, a história do Camões e da sua família ser de Vilar de Nantes, que tal como as famílias Ribeiro, também são todos meus primos. Já agora, eu há dias sonhei que o D. Afonso Henriques nasceu em Chaves, mais precisamente no Bairro da Moca…talvez isto seja o recalcamento de uma visão de uma encarnação anterior à nacionalidade. Não sei não, mas pelo sim pelo não em candidatava o D. Afonso Henriques a ter como berço de nascimento também Chaves, porque afinal de contas Portugal nasce ali em Vila Verde da Raia, e não em Guimarães, além do mais, Viseu já tem um Viriato… desculpem lá este aparte, mas são são dos excessos da festa.

 

Retomemos.

 

A páginas tantas, já se comemora o 8 de Julho sem saber muito bem aquilo que se comemora, e até nem interessa, porque o que vale, é mesmo o feriado. Quanto a festa, verdadeira festa, essa vai ficando adiada ano após ano, porque além de lhe faltar a procissão para o povo ajoelhar, o foguete no ar às 7 da matina, e o cabrito a assar no forno,  ou seja, a tradição (que se faz com muitos anos), também sempre faltou vontade de fazer do feriado municipal as verdadeiras festas da cidade, onde o programa de festas de qualquer aldeia que se preze, ultrapassa de longe o programa das festas da cidade de Chaves, e isto não é má língua, é uma realidade.

 

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Resumindo, as festas da cidade de Chaves, são uma mentira, que nem sequer conseguem trazer a Chaves um único flaviense ausente à festa da terrinha. Chamem-lhe comemorações do feriado municipal, mas por favor, não chamem festa a meia dúzia de pobres acontecimentos onde a festa não acontece, pois não passam de banais entretenimentos próprios de uma normal e até pobre, animação de verão, exceptuando o Festimage, claro.

 

Mas ó quei (já aderi ao novo acordo ortográfico que desconheço) esta festa está a ser um sucesso.

 

Para rematar

 

Chaves sempre teve as suas verdadeiras festas na Feira dos Santos. Cuidem dela, tratem-na com carinho, associem-lhe eventos, festejos e animação paralela, engrandeçam-na, que essa sim, traz a Chaves os seus filhos e milhares de visitantes.

 

Quanto ao 8 de Julho, e já que escolheram essa data, perguntem à casta da família republicana flaviense (que resta)  como fazer deste feriado municipal uma grande festa, talvez inventando-lhe um Santo, com um nome pomposo desde que não seja um S.João, que esse já está muito batido, mas, também não sejam modestos, pois todos queremos uma coisa em grande, tipo D.Nuno, D. Silveira e desde que seja São qualquer coisa…. Claro que podem manter a cena dos desfiles na praça do Duque e até fila “BIP”, que o povo aguenta bem de pé,  mas sem anoréxicas, pois por cá ainda gostamos delas assim pró bem feitinho. A cena das crianças também está fixe, é mesmo deste tipo de valores que elas precisam de aprender logo em tenra idade e, quem sabe, se de um desfile destes não sai uma criança para os “Morangos com Açucar”. E por falar em morangos… até amanhã!

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