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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

28
Mai20

Flavienses por outras terras - Luís Magalhães


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Luís Magalhães

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” voltamos à cidade da Maia, nos arredores do Porto, para encontrarmos o Luís Magalhães.

 

Cabeçalho Luís Magalhães (1).png

 

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci em Bóbeda.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a Escola Primária de Santo Amaro, a Escola Secundária Dr. Júlio Martins e a Escola Secundária Fernão de Magalhães.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí em 1987 para a frequência do Ensino Superior.

Em 1989 regressei a Chaves e lecionei Educação Física, em Vidago.

Em 1991 lecionei a mesma disciplina no Colégio da Torre de D. Chama, até 1993.

Em 1993 iniciei a atividade no ramo segurador, em Vila Real, onde permaneci até 2008, tendo um interregno de 1997 a 1999 onde estive em Chaves, abrindo a sucursal da companhia de seguros Lusitânia, na Rua da Trindade.

Em 2008 fui para Vila Nova de Famalicão na mesma atividade, tendo em 2014 mudado para a Maia.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Vidago, Torre de D. Chama, Vila Real, Chaves, Famalicão e Maia.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Os tempos dos Escoteiros C.N.E. (agrupamento 198) onde convivi e fiz amigos para a vida.

A praia fluvial do açude.

Os jogos de futebol no picadeiro, onde agora é a esquadra da PSP.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

As Termas e o centro histórico da cidade.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Do antigo Jardim das Freiras.

 

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Com bastante frequência no ano, três a quatro vezes.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

A cidade e o concelho necessitam de mais valências na saúde e maior acolhimento e captação de empresas para a fixação dos naturais e não só.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Não sinto essa necessidade ainda, pelo facto de visitar a cidade com frequência.

 

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

 

Rostos até Luís Magalhães.png

 

 

 

 

23
Abr20

Flavienses por outras terras - João Junqueira


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João Junqueira

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até à chamada Região Oeste, mais concretamente até Torres Vedras.

 

É lá que vamos encontrar o João Junqueira.

 

Cabeçalho - João Junqueira - 1024 x 380.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci no Bairro Operário, em Chaves. Cresci na Quinta da Bela Vista, perto do aeródromo, e mais tarde no Bairro do Lombo, não muito longe do Restaurante Cruzeiro.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei o Colégio Nossa Senhora da Saúde e a Escola Industrial e Comercial de Chaves, mais tarde Dr. Júlio Martins.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí em 1987. Os motivos foram a prática de atletismo de alto rendimento (participei nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e fui 31 vezes internacional), o ingresso no SL Benfica e mais tarde também o ingresso na Guarda Fiscal.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Vivi na vila de Belas, nos arredores de Lisboa, até final de 2018 e agora moro em Santa Cruz de Torres Vedras. Tive sempre duas atividades praticadas de forma profissional: Desportivamente, representei o Ginásio Clube de Chaves (até 1984), a ANA - Núcleo de Atletismo dos Amigos do Araújo (85 e 86), o SC Salgueiros (87), o SL Benfica (88, 89 e 90), o Sporting CP (91, 92, 93, 94 e 95) e o Maratona CP (96, 97, 98, 99, 2000 e 2001). Profissionalmente, sempre na Escola da Guarda, em Queluz.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Duas é muito pouco. As tertúlias com o Pipa e companhia, no Jardim das Freiras. O silêncio que se ouvia, tanto nas noites quentes de verão como nas noites frias de inverno. Ainda nas férias grandes, as tardes passadas no canal junto ao aeródromo (a nossa piscina).

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Subir à Torre de Menagem para poder usufruir da magnífica vista da nossa veiga.

Visitar as Termas e beber um copo de água.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Dos treinos no Jardim Público, dos amigos que infelizmente já partiram, do Jardim das Freiras, do Ginásio Clube de Chaves, do açude, dos mergulhos no canal, e até das geadas e dos dias de nevoeiro.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

3 a 4 vezes por ano.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Ver a água do Tâmega límpida, ver o açude como uma verdadeira praia fluvial. Gostaria também de ver o Jardim da Freiras tal como ele era há 20 anos.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Gostava, mas infelizmente não me parece possível.

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até João Junqueira.jpg

 

 

26
Mar20

Flavienses por outras terras

HERCULANO POMBO


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Herculano Pombo

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até Sintra, nos arredores de Lisboa.

 

É lá que vamos encontrar o Herculano Pombo, um natural de Torres Novas que adotou Chaves como a sua cidade.

 

Cabeçalho - Herculano Pombo - 1024 x 380.jpg

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei o Liceu Fernão de Magalhães e a Escola do Magistério Primário.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Vivi em Torres Novas até aos dez anos e depois fui estudar para Santarém até aos quinze.

 

Cheguei a Chaves, a nova residência da família, no início da Primavera de 1969, viajando no “Texas” e deslumbrado pela primeira nevada da minha vida, mas continuei a estudar em Santarém, de onde só regressava nas férias.

 

Em 1970 mudei para o Liceu Fernão de Magalhães, onde concluí o antigo sétimo ano, em 1972.

 

Viajei depois para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, um curso que não concluí.

 

Em 1975 ingressei no Magistério Primário de Chaves. Mais tarde, fiz a licenciatura no ISCE, em Lisboa, e o Mestrado e Doutoramento em Didática, na Universidade de Sevilha.

 

Fui deputado na Assembleia da República, entre 1987 e 1991, regressando à casa de Chaves aos fins de semana. Depois, fui vereador e Vice-Presidente da Câmara de Sintra, de 1994 a 2001, vila onde passei a viver desde então.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Os banhos na Galinheira e no Açude, os namoros no Tabulado e no Jardim Público, as tertúlias peripatéticas no Largo das Freiras.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Os verdadeiros valores identitários de Chaves estão ainda por revelar, resgatar ou afirmar, como as ligações de Camões à terra das suas origens, ou a origem e evolução do nome da cidade e as distintas culturas que a foram moldando, o seu património arqueológico diverso, onde há-de avultar futuramente o balneário romano que já lhe deveria justificar a importância universal; as autênticas e diferenciadoras valias gastronómicas, como o caldo de chicharros ou os cabaçotes com carne, que estão ofuscados pelos clichés do presunto que já não há - em quantos povos madrugam ainda as mulheres para cozerem o pote das viandas com que cebar a preceito os recos, com vossa licença?; ou os banalizados pastéis de carne, embora os da Maria sejam ainda capazes de avivar a memória dos originais; ou as deprimentes e vulgarizadas feiras de fumeiro, onde a desvergonha chega a exibir sacrilégios, como a alheira de bacalhau, a linguiça vegan e outras desrespeitosas modernices...

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Muitas saudades, mas vou-as matando... Dos amigos, das geadas e carambinas, das águas limpas dos rios e das trutas, das únicas batatas que consigo comer com gosto...

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Cinco a seis vezes por ano. Nos Santos, para lembrar os que morreram e para abraçar os que, como eu, ainda fazem vida por outras terras e sempre cá voltam para darem de beber às raízes, com uma indisfarçável motivação relacional; na primavera, para tentar caçar umas trutas; nas férias de cada Agosto, como todos os que migrámos; ou quando me convidam para eventos de cultura local, e, mais recentemente, para voltar a dar aulas no Centro Internacional de Ensino e Investigação Fernão de Magalhães,... mas sempre, sempre, a alimentar a ilusão do regresso definitivo.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Chaves tem um potencial de desenvolvimento único, com recursos naturais diferenciadores, com uma localização estratégica, servida por uma rede viária suficiente e, sendo que já foi a mais movimentada e desenvolvida cidade de Trás os Montes, dela se espera que volte a afirmar as suas mais-valias para tornar a ser “bom lugar de viver”. Como sempre, vai depender da visão e arrojo das pessoas que têm responsabilidades de decisão.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Não conheço Flaviense, ainda que adotivo, que não acalente esse sonho!

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Herculano Pombo.jpg

 

 

23
Jan20

Flavienses por outras terras

Telmo Pires


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Telmo Pires

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” voltamos a cruzar o Atlântico em direção aos Estados Unidos da América. Na cidade de Nova Iorque vamos encontrar o Telmo Pires.

 

Cabeçalho Telmo Pires - 1024 x 380.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci no Hospital de Chaves, cresci na Rua do Pessegueiro, e mais tarde no Bairro do Lombo.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Fiz a Escola Primária no Caneiro, o 5º e 6º anos na Escola Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e,

finalmente, do 7º ao 12 ano no Liceu.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí de Chaves para Lisboa em 2011, quando fui estudar para o Instituto Superior Técnico.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Lisboa e Nova Iorque.

 

Nova Iorque.jpg

Nova Iorque - Fotografia de Telmo Pires

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Lembro-me de ser tudo perto. Perder imenso tempo em transportes foi algo a que demorei a habituar-me. E lembro-me também de, nos intervalos do secundário, jogarmos basquetebol e irmos à padaria da Rua do Tabulado comprar o lanche.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Uma volta de bicicleta junto ao rio é uma experiência muito agradável, que tento repetir sempre que aí vou. Como turista, diria que provar um Pastel de Chaves é obrigatório.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Tenho saudades dos tempos passados com a família e amigos. Com o tempo as pessoas separam-se e deixam de se ver.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Quando morava em Lisboa ia cerca de 5/6 vezes por ano, mas desde que saí de Portugal, passou a ser apenas duas vezes.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

O Jardim das Freiras como era nos meus tempos de infância. É desapontante quando se usam fundos públicos para destruir algo de que todos gostavam.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Tenho um carinho especial por Chaves, mas não me vejo a voltar. É difícil ter uma vida profissional em tecnologia fora das grandes cidades.

 

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Localização de Falvienses por outras terras que já passaram aqui pelo blog

 

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Telmo Pires.png

Flavienses que já deixaram aqui o seu testemunho

 

 

 

 

26
Dez19

Flavienses por outras terras - Mário Esteves

cidade de chaves


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Mário Esteves

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até à “Antiga, mui Nobre, sempre Leal e Invicta cidade do Porto”, tal qual a inscrição que consta no brasão da cidade.

 

Porto visto da Serra do Pilar.jpg

Fotografia de Mário Esteves

 

É, pois, no Porto que vamos encontrar o Mário Esteves.

 

Cabeçalho Mário Esteves - 1024 x 380.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Sou do tempo em que ainda havia um Hospital com Maternidade em Chaves. Foi lá que nasci.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Andei na Escola da Estação, na Escola Nadir Afonso, passei pela Secundária Dr. Júlio Martins e fiz o secundário na Fernão de Magalhães (Liceu).

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Em 2013, quando comecei a Faculdade.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Tenho vivido no Porto. Fiz ainda um semestre de Erasmus em Dresden, na Alemanha, no ano passado.

 

Ponte Dom Luís.jpg

Fotografia de Mário Esteves

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

O meu avô é sócio do Desportivo de Chaves há já muitos anos. Quando eu era criança, ia muitas vezes com ele ao estádio porque não precisava de pagar bilhete. Claro que estava mais atento à senhora das pipocas do que ao jogo em si, mas sempre gostei do ambiente.

 

Lembro-me também da alegria que era quando os carroceis começavam a chegar à cidade, na altura dos Santos.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Não deixem de visitar o MACNA – Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso. Para além de ser um edifício da autoria de Álvaro Siza Vieira, elogiado internacionalmente, tem tido exposições de grande valor.

 

Sugiro também a quem visitar a cidade que vá fazendo refeições leves nos dias antes da visita, para que possa aproveitar a gastronomia da região à vontade.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Sinto sobretudo alguma nostalgia da cidade que tínhamos há 10 ou15 anos, quando se via gente nas ruas.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Costumo ir, no mínimo, uma vez por mês.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Gostava de ver um Hospital com as valências necessárias para servir as pessoas. Gostava de ter um centro histórico requalificado de forma a que os habitantes pudessem usufruir do centro da sua própria cidade. Enquanto as “ruelas" estiverem abandonadas serão sempre um lugar privilegiado para a prostituição e para o consumo de drogas.

 

A questão central aqui é a vontade de ver Chaves com vida, com coisas a acontecer, a apontar para o futuro. É preciso uma política cultural a sério que faça as pessoas sair de casa, que chame a juventude, que dê aos Flavienses a oportunidade de viver a cidade.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Naturalmente que seria do meu agrado viver um dia em Chaves, mas tenho a noção que será muito difícil fazê-lo num futuro próximo, mesmo após concluir o Curso. Veja-se a quantidade de pessoas que saíram de Chaves para estudar e que não voltaram porque se tornaram mão-de-obra qualificada, com perspetivas de vida em relação às quais nesta cidade não há forma de dar resposta.

 

Chaves, assim como quase todo o interior do País, ainda não é para jovens. Temos que encontrar alguma forma de inverter o rumo.

 

Mapa - 1024 x 510 (13).png

 

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Mário Esteves.png

 

 

 

 

 

 

21
Nov19

Flavienses por outras terras

Paulo Carneiro


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Paulo Carneiro

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos acrescentar mais um ponto no mapa de Portugal, desta vez em pleno Ribatejo.

 

Em Abrantes vamos encontrar o Paulo Carneiro.

 

Cabeçalho - Paulo Carneiro - 1024 x 380.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, no dia 4 de junho de 1966, e fui viver para uma casa que ficava numa travessa entre a Rua Direita e a Rua de Santa Maria, por pouco tempo, contam os meus pais. Depois, fomos viver para a Rua de Santa Maria, no edifício da casa dos móveis, que tinha a sua frente na Rua Direita, ali em frente à Sapataria Marco Paulo. Depois, por volta dos meus 5 anos, mais coisa menos coisa, após o nascimento do meu irmão do meio, fomos viver para a Rua das Longras, para a casa onde os meus pais exploravam um estabelecimento comercial. Ali cresci e vivi até sair de Chaves.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a 1ª e a 2ª classe na Escola da Lapa, isto antes do 25 de abril de 1974. Depois, a 3ª e 4ª classe na Escola da Estação, porque na Escola da Lapa ia passar a funcionar o Magistério Primário.

O 1º e 2º anos do Ciclo Preparatório foram frequentados no Forte de São Francisco.

Os anos seguintes, do 7º ano ao 12º, foram na Escola Secundária Dr. Júlio Martins.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí de Chaves por mais que uma vez, tendo sido a primeira no ano de 1984, quando fui para Ermesinde, onde estive cerca de um ano, mais coisa menos coisa. Ali vivi a experiência de Seminarista na Congregação dos Irmãos Maristas.

A saída definitiva foi a de 17 de agosto de 1987, data em que saí para ir para Mafra para a Escola Prática de Infantaria para ser incorporado no dia seguinte no CGM - Curso Geral de Milicianos. Ali estive apenas 3 dias, pois surgiu a oportunidade de ir para mais perto, para o Centro de Instrução de Operações Especiais em Penude - Lamego e foi aí que estive a frequentar o referido CGM e de seguida o Curso de Sargentos Milicianos. Depois, fui colocado no Regimento de Infantaria de Tomar, onde estive até à disponibilidade, em dezembro de 1988.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Para além dos locais acima referidos vivi ainda em:

- Alverca do Ribatejo (1989)

- Tomar (1990 a 1993)

- Abrantes (1993 até aos dias de hoje).

 

02 - Castelo de Abrantes - 02.jpg

Castelo de Abrantes

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

É complicado escolher só duas, pois será de todo injusto para tantas e tantas vivências, isto apesar de não ser uma pessoa muito apegada ao passado, mas há recordações que não se apagam e nem quero.

Recordo os tempos de criança na Rua das Longras, de jogar à bola, às caricas, ao berlinde, ao pião, isto no meio da rua. Recordo os tempos de acólito na Igreja de Santa Maria Maior, assim como de Escuteiro no Agrupamento 198, nos tempos da Ordem Terceira, antes das obras, altura em que o agrupamento foi colocado no 1º andar do edifico central, no Forte de São Francisco.

Recordo os tempos no Grupo de Jovens “Os Pioneiros” e toda a atividade juvenil na qual fui elemento ativo, tanto a nível da paróquia como do movimento juvenil católico da cidade e não só. Recordo os encontros de jovens em Soutelo, na casa dos Irmãos Maristas, assim como os encontros na Escola Agrícola de Artes e Ofícios.

Recordo as festas do XIX centenário da cidade com as diversas festividades centradas no Largo do Arrabalde, que aliás era o centro de quase todas as festas na cidade.

Recordo as festas de verão na aldeia dos meus avós maternos (Bobadela de Monforte), a matança do porco, a Páscoa, a Visita Pascal, entre tantas e tantas ocasiões que serviam para juntar a família e aí todos os primos se juntavam, tanto os que viviam na aldeia como os que eram da cidade.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Mais uma vez o número 2 é demasiado redutor. Aconselho a todo o turista que visite Chaves que se demore pelo menos 4 a 5 dias para poder apreciar devidamente o nosso património (Igrejas, Castelo, Ponte Romana, Fortes, etc.), assim como os Museus, as Termas, entre tantas outras coisas. E aproveite também para saborear a nossa maravilhosa gastronomia.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Como referi atrás não sou um saudosista por assim dizer, gosto sim de relembrar os tempos idos e que não voltam.

 

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Capela de São Lourenço - Abrantes

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Menos do que gostaria. No entanto, tento visitar pelo menos uma vez por ano, nem sempre conseguindo, mas tento. E sempre que o faço, além de estar com a família, aproveito para dar a conhecer à minha família ribatejana (esposa e não só) o nosso concelho e os arredores.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Já por demais referido em tantos locais, como o Facebook, blogs e outros, gostaria de voltar a ver o Jardim das Freiras novamente digno do nome Jardim, com flores, árvores e não um espaço vazio de verdura.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Foi ideia que já me passou pela cabeça. Já esteve mais longe, mas também já esteve muito mais perto. Voltar a Chaves em princípio só para visitar a família, amigos e férias, pois profissionalmente estou “preso” ao Ribatejo.

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

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26
Set19

Flavienses por outras terras - Joaquim Queiroga


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Joaquim Queiroga

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” voltamos à zona de Lisboa, mais concretamente à margem sul. Em Paio Pires, no Seixal, vamos encontrar o Joaquim Queiroga.

 

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Onde nasceu, concretamente?

Nascido e criado na Rua do Tabolado.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei o Externato Infante D. Henrique (Srªs Monteiras) e o Liceu Fernão de Magalhães.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Em 1969 fui estudar para Coimbra, de onde regressei em 1974. Em 1981 saí novamente de Chaves e fui viver e trabalhar para Bragança, onde iniciei a minha vida profissional como Oficial de Justiça. Em 1984 fui viver para a Margem Sul, onde ainda resido, trabalhando em diversos Tribunais, em Lisboa, Almada e Moita, até à aposentação. Hoje em dia dedico-me ao associativismo e presido à Associação de Andebol de Setúbal, desde 2013.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Os meus tempos de infância no Canto do Rio (vivia ali perto), os banhos na Galinheira e no Canhoto, com os meus muitos amigos Jime, Bibi, Carlos Magalhães, Gusto Serra, Hélder, Rui Carvalho, Tó Kim, e tantos outros. Igualmente recordo os tempos que dediquei aos meus Bombeiros de Cima.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Como não poderia deixar de ser é obrigatório encaminhar os turistas a fazerem visitas aos monumentos históricos da cidade e arredores, e a degustação do Pastéis de Chaves, do folar e do fumeiro. Deveria haver da parte da autarquia um forte investimento na divulgação destes produtos.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Muitas. Da Feira dos Santos, do meu tempo de Escoteiros, de Bombeiros, mas essencialmente dos muitos amigos em geral e dos que já nos deixaram precocemente.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Raramente. Efeitos de uma família pequena e quase toda a viver por outras paragens.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Gostava de ver o movimento comercial que já teve. Porém, infelizmente, os conceitos de comércio tradicional mudaram (pululam centros comerciais), os jovens já não brincam nas ruas, os mais velhos já não frequentam os cafés e as suas tertúlias. Efeitos do progresso? Gostava também de ver resolvido o problema do Museu das Termas de Chaves. Finalmente, mas utópico, gostava de ver a descoberto todas as muralhas de Chaves e o casario edificado sob a Ponte Romana.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Sem dúvida. Sinto falta de uma lareira, dos potes, do fumeiro e de um escano.

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Joaquim Queiroga.png

 

 

 

15
Jul19

De regresso à cidade...


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Cá estamos de novo de regresso à cidade, depois de um sábado que prometia, mas que a trovoada estragou, regressamos hoje com uma imagem de marca da cidade de Chaves, a casa do coreto que não é coreto mas sim um terraço coberto. Curiosamente durante alguns anos fiz as minhas entradas na cidade com o dobrar dessa esquina, ainda na altura em que no rés-do-chão do coreto existia uma loja/oficina de produtos elétricos, penso eu, pois nunca reparei em pormenor o que continha no seu interior. Eram outros tempos em que os meus olhares andavam entretidos com outras coisas, mas lembro-me, isso sim, da pessoa que ocupava o espaço e que, penso,  só há poucos anos o deixou de ocupar.

 

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Mas hoje fazemos um regresso à cidade também com uma imagem onde há flavienses dentro. Um, dois, três…conto no total dez flavienses e sei que o são, porque os conheço a todos, alguns amigos, outros apenas conhecidos, ex-vizinhos também e até o “canário” que desceu de terras de Agrações para alegrar os nossos dias. Pela certa que alguns não serão flavienses de nascença, não o sei, pois nisto de nos conhecermos a todos não se entra em alguns pormenores, mas são flavienses porque nasceram cá ou por que o destino os trouxe até cá para aqui viverem as suas vidas e habitarem os dias flavienses, daí, serem flavienses também. O “Canário” fica a cores, com o seu chapéu amarelo,  que é mesmo do “Augusto Canário & Amigos” (o chapéu).

 

 

23
Mai19

Flavienses por outras terras - Clara Gonçalves


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Clara Gonçalves

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” continuamos pela zona de Lisboa. A meio caminho entre a capital e a cidade de Sintra vamos encontrar a Clara Gonçalves.

 

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Onde nasceu, concretamente?

Nasci em Casas dos Montes.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a Escola Primária de Santo Amaro, o Liceu Fernão de Magalhães e a Escola Industrial e Comercial.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí em 1979 para Lisboa à procura de uma oportunidade de trabalho, que em Chaves na altura era coisa rara, e também para completar os estudos.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Vivi e trabalhei sempre em Lisboa, por aqui casei e tive as minhas filhas.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

As verbenas e os recreios da escola... que felizes que éramos!

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

A gastronomia (sem dúvida) e apreciar no todo a cidade, desde a Ponte Romana aos jardins.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Saudades das amigas que se perderam e dos banhos no rio - uma festa nos dias quentes de verão.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Um cinema e uma praia fluvial, indispensável.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Eu vejo-me a viver daqui a uns anos na cidade, a rever todos os amigos e a passar os fins de tarde no Sport, como na adolescência.

 

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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

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21
Mar19

Flavienses por outras terras - Augusto Fernandes


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Augusto Fernandes

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até aos arredores de Lisboa.

 

Em Agualva – Cacém vamos encontrar o Augusto Fernandes.

 

Cabeçalho - Augusto Fernandes - 1024 x 380 (1).pn

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci na Rua Verde. Residi até aos 4 anos no Bairro Operário e depois, até vir para Lisboa, residi no Beco do Trem, junto à atual esquadra da PSP.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Fiz a 1ª e 2ª classe na Escola da Lapa e a 3ª e 4ª classe na Escola da Estação, devido ao facto da Escola da Lapa ter encerrado para dar lugar ao Magistério Primário. Fiz o 5º e 6º ano nas instalações do Forte de São Francisco, o 7º ano no Liceu Fernão de Magalhães e do 8º ao 10º frequentei a Escola Secundária Dr. Júlio Martins.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

A minha saída começou em 1985/87 para cumprir o serviço militar na Marinha de Guerra Portuguesa. Depois, e de forma definitiva, em Novembro de 1987, saí para Lisboa para ingressar na PSP, onde permaneço até à presente data.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Desde que vim viver para Lisboa sempre residi em Agualva-Cacém. Em relação aos locais de trabalho, apesar de ter estado em vários serviços foi sempre em Lisboa que trabalhei.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

Para além das brincadeiras daquela época e das "futeboladas" com os amigos, recordo com saudade a cidade e as pessoas que ali habitavam.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

Irem a Chaves sem grandes pressas, ficarem pelo menos 2 ou 3 dias (é o tempo que eu aconselho a todos os meus amigos que lá vão de visita) para poderem apreciar com calma e tranquilidade todos os monumentos históricos que a cidade tem. Deliciarem-se com a rica e variada gastronomia que se pode encontrar em Chaves e arredores.

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Saudades da minha juventude que passei naquela linda cidade, saudades dos bailaricos aos Domingos, saudades da chegada dos emigrantes em Agosto, saudades dos arraiais das aldeias vizinhas.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

É inevitável dizer que desde que a A24 começou a ter portagens passei a ir com menos frequência do que aquela a que estava habituado a ir. Tento sempre ir a Chaves na Páscoa e na Feira dos Santos.

 

O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?

Gostava de voltar a encontrar o antigo Jardim das Freiras.

Gostava de ver o comércio local da Rua Direita repleto de lojas abertas e cheias de gente.

Gostava de ver o Açude de Vila Verde da Raia a funcionar como uma verdadeira praia fluvial, tal e qual como tantas outras que se veem pelo país fora.

Gostava de ver o Rio Tâmega limpo e cuidado.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Por aquilo que vai no meu coração diria redondamente que sim, mas a minha vida profissional, a da minha esposa e a vida familiar não me permitem dizê-lo com tanta clareza.

A família começou a aumentar em Lisboa com o nascimento de duas netas.

 

Rostos até Augusto Fernandes- 1024.png

 

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Mapa - 1024 x 510.png

 

 

 

 

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