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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

29
Jun23

Forte de São Francisco

Cidade de Chaves


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Hoje fazemos uma pequena passagem pela Lapa com um olhar para uma das entradas do Forte de São Francisco, agora hotel. Fortaleza seiscentista onde rematavam as muralhas que envolviam a cidade, ou melhor, a vila da época. Foi poiso militar até pouco depois do 25 de abril de abril. Depois, já sem tropa dentro, foi ocupado por algumas famílias das antigas colónias, de abrigo a algumas associações que por lá tinham as suas instalações, foram instaladas salas de aulas, se não me engano para o ciclo preparatório e nos anos 90 foi feita uma concessão para a instalação de uma unidade hoteleira, tendo sido recuperado e adaptado para esses fins, uso que mantém na atualidade. Nada tenho contra as conceções desde que mantenham a missão para que foram concessionados, conservando o património, e mantendo as portas abertas para quem o queira visitar ou utilizar. É uma mais valia para a cidade. Já a nossa outra fortaleza não teve a mesma sorte, mesmo tendo sido recuperada para uma “sala” de espetáculos ao ar livre, onde inicialmente ainda se realizaram alguns até bem-sucedidos, mas foi sol de pouca dura, atualmente só, ou quase, abre as suas portas para a festa da Sr.ª das Brotas, e o fosso para o concurso do gado da Feira dos Santos. É assim, longe da vista, longe do coração, ou então a outra máxima de quando o sol nasce não é para todos, ou então é outra coisa qualquer… mas também como pouca gente se interessa com o caso, acaba por não interessar a ninguém. E com esta me bou.

 

Até amanhã!

 

 

11
Mai23

Cidade de Chaves - Um olhar

Forte de São Francisco


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Um olhar sobre as nossas fortalezas seiscentistas, neste caso, sobre a entrada sul, a principal, do Forte de São Francisco, que foi "poiso" militar até pouco tempo após o 25 de abril de 1974, depois abandonado, depois parcialmente ocupado por desalojados, depois uma mistura de escola, sedes de associações e desalojado e pós anos 90 do século passado convertido em hotel, assumindo o nome de Forte de São Francisco Hotel, sendo esta a sua ocupação atual.

 

Até amanhã!

07
Nov22

De regresso à cidade...

Pelo Tabolado e passagem pelo Forte de S. Francisco


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O nosso regresso à cidade de hoje, em vez de o fazermos com uma imagem como habitualmente acontece, vamos fazê-lo com duas imagens, isto para compensar a nossa ausência de dois dias deste blog. Às vezes acontece termos de deixar o trabalho de casa por fazer para irmos à caça de imagens para alimentar este blog.

 

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Assim ficam as tais duas imagens, a primeira de um dia de outono à beira Tâmega e a segunda, com uma das entradas para o forte de São Francisco, ambas de Chaves, claro.

 

Até amanhã!

 

 

 

10
Ago22

Cidade de Chaves - Um olhar, três monumentos

o forte, a capela e o liceu


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Hoje fica uma foto que é do tipo 3 em 1, ou seja, três construções, três arquiteturas e três monumentos. Eu explico melhor:

 

- três construções, que por ordem de profundidade, a primeira é a do Liceu (ou Escola Secundária Fernão de Magalhães), a segunda da Capela da Lapa e a terceira do Forte de S.Francisco.

 

- Três arquiteturas, agora por ordem contrária, em que uma é de arquitetura militar, outra religiosa e outra escolar.

 

- Três monumentos, ora aqui pouco interessa a ordem, porque dois são mesmo monumentos e o terceiro também é, não por serem oficialmente monumentos nacionais, mas pelo menos são edifícios classificados, mas mais pelas suas funções de ontem e de hoje. O Forte de São Francisco por ter sido um dos bastiões da nossa defesa militar, que por acaso, até, das únicas vezes que foi necessário defender-nos, não nos defendeu, mas prontos, faz parte dos nossos monumentos seiscentistas, e isso basta-lhe.

Já a capela da lapa, mesmo de construção mais singela que a do forte, pelo menos em tamanho, não cumpre a sua função religiosa de missas habituais, casamentos e batizados, mas cumpre uma função ainda mais nobre, a de ser funerária, que na ausência de uma casa funerária a sério, e mesmo sem condições, vai recebendo os nossos entes queridos e os outros também, porque a morte, podemos não gostar dela, mas é democrática, não escolhe ricos nem pobres, poderosos ou não poderosos e nunca foi racista.

Quanto ao liceu, é o meu monumento, foi a minha escola, que me ajudou a educar e formar, foi onde mais aprendi, quer nas aulas, quer fora dela, cheia de momentos felizes, e hoje, até mesmo aqueles que foram menos felizes, são felizes, quem me dera passar por eles outra vez. Foi lá que fiz amigos para sempre, e conhecidos quase todos os de então, incluindo algumas bestas que já então demonstravam um bocadinho das bestas que iriam ser toda a vida e não estou a falar daqueles que não se davam muito bem com os estudos, pois desses conheço alguns e até são bem-educados e bem formados, as bestas a que me refiro, são mesmo bestas… bem, e fico-me por aqui porque já fiquei maldisposto… Mas viva o Liceu!

 

Até amanhã! 

 

P.S. - Hoje não há "Crónicas de assim dizer", foram de férias!

 

 

15
Dez21

Cidade de Chaves, é como é!


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À primeira vista, pelas palmeiras (que penso que até sejam tamareiras) poderíamos pensar que estávamos a ver um forte à beira mar plantado, lá mais para o sul, até mesmo em África, mas não, este é transmontano de Chaves e as palmeiras, ou tamareiras,  também. Ai o mar… há quem diga que nos fazia falta por cá, e eu também gosto de estar à beira mar, sentir a sua imensidão, mas também passo bem sem ele e não me faz falta nenhuma, aliás, por cá, só me faz falta aquilo que temos, e depois, o mar, fica apenas a uma hora de distância… e Chaves é como é, com mar, não seria a mesma coisa!

 

 

 

22
Set21

Um olhar sobre a cidade

Em três momentos


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Neste olhar sobre a cidade, com três imagens, vamos fazer uma breve passagem por um lugar cheio de história e estórias. Começou por ser convento franciscano, denominado inicialmente por Convento de Nossa Senhora do Rosário, tendo-se iniciado a sua construção em 1635. Um pouco mais tarde, entre 1644 a 1662 procedeu-se à fortificação da praça de Chaves a partir das muralhas medievais, estendendo-se essa fortificação até ao alto da Pedisqueira, onde já existia o convento,  ficando este envolvido pelo Forte de S. Francisco, que se manteve em funções militares até pouco depois do 25 de abril. A partir de aí, inicialmente foram montadas instalações escolares para o ciclo preparatório, em pré-fabricados, e nos restantes edifícios foram utilizados para alojar cerca de duas dezenas de famílias vindas das ex-colónias. Em 1989 foi cedido a título precário à Câmara Municipal de Chaves. Em 1994 o forte foi concessionado para uma unidade hoteleira, o Forte de S. Francisco Hotel, tendo-se concluído as obras em 1997, funcionando desde aí como Hotel.

 

O Forte de São Francisco foi classificado como Monumento Nacional em 1938.

 

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As imagens que ficam aqui hoje dizem apenas respeito à igreja através da qual se pode entrar nos claustros do antigo convento, que também ficam em imagem, e onde habitualmente está patente ao público uma exposição de artes plásticas.  Instalações que em geral mantêm as portas abertas, podendo assim ser visitadas e apreciadas.

 

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Ainda hoje, iremos ter por aqui mais uma "Crónica de assim dizer..." de Cristina Pizarro.

 

 

26
Dez19

Cidade de Chaves

lapa - forte de s.francisco


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A fotografia tem este dom de congelar olhares seletivos, sem o ruído que na maioria das vezes nos tolhe a harmonia do olhar, claro, que no caso, me refiro às dezenas, talvez centenas (nunca contei) de popós que invadem o espaço que a fotografia oculta. Talvez se ganhe em estética, podendo este ganho ser discutível, mas perde-se, com toda a certeza, como documento.

19
Mar19

Cidade de Chaves, dois fortes, duas realidades...


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De vez em quando é conveniente verificar se os marcos de Portugal estão no sítio.”  Estas palavras são de Miguel Torga, a respeito do Castelo de Monforte (Diário XIV), e estes “marcos” estão bem presentes naquela que foi uma importante praça militar,  de Chaves, tendo igual importância na defesa do território nacional em face das vulnerabilidades defensivas do vale de Chaves, uma grande porta de entrada de acesso fácil. Daí os estrategas militares do antigo Reino de Portugal terem dotado o concelho de Chaves com 3 castelos  (Monforte de Rio Livre, Santo Estêvão e Chaves) e dois fortes (S. Neutel e S. Francisco), fazendo com que a cidade de Chaves (então vila) fosse uma autêntica vila militar e uma das praças mais importantes de Portugal, mas nem mesmo assim foi suficiente para conter as invasões de Castela e Napoleónicas, deixando de parte as mais antigas (invasões bárbaras).

 

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Pois tal como Torga, também eu de vez em quando vou passando pelos nossos marcos para ver se estão no sítio e está tudo bem com eles, hoje já sem a preocupação militar, mas ainda com a preocupação de preservação do nosso património, que infelizmente, não fica de fora da ação das maleitas da modernidade, sobretudo a do despovoamento, envelhecimento e abandono e tal como as nossas aldeias e periferias, quanto mais distantes estão do centro da cidade, mais sofrem dessas maleitas, basta dar uma olhadela ao que acontece no Castelo de Monforte.  Mesmo nos mais próximos, o estar mais perto do centro da cidade faz toda a diferença, senão comparemos os nossos dois fortes, o de S. Neutel, mais afastado e o de São Francisco, em pleno centro da cidade. O primeiro está fechado e sem vida, o segundo está aberto e com muita vida dentro. O primeiro tem uma capela no seu interior o segundo tem uma igreja. O primeiro tem um importante auditório ao ar livre onde nada acontece, o segundo tem um auditório coberto, que embora pequeno, vão acontecendo coisas. O primeiro tem pavimentos de terra, com muita erva e algum fiolho (funcho), o segundo tem jardins, relvados bem tratados, largos e passeios devidamente pavimentados e muitas árvores ornamentais, inclusivé até palmeiras tem. O primeiro para além da capela tem mais uma pequena construção, o segundo tem várias e importantes construções onde está instalado um Hotel de luxo, com piscina e campos de ténis, restaurantes, bares, etc. e por aí fora... As únicas mais valias que o primeiro forte (de São Neutel)  tem em relação ao segundo (de São Francisco) são a do primeiro ter um fosso que o segundo não tem e realizar-se lá a festa anual da Senhora das Brotas, mas também aqui…coitada da festa, nem as calcanhares chega de uma festa de aldeia, por mais pequena que a aldeia seja.

 

 

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