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A feira de todos os santos já lá vai, mas logo a seguir o São Martinho gosta de marcar presença nas nossas tradições, de casa e de rua. Este ano quis o destino levar-me até o São Martinho da freguesia da Madalena que, para além do dia 11 se prolongou até aos dias 12 e 13, onde, para além dos magustos e da jeropiga sempre obrigatórios nesta celebração, houve festa com pompa e circunstância, da popular, é certo, mas com todos os ingredientes de uma festa, com bombos e concertinas, cantares populares, bandas no coreto (ou melhor, no palco erguido para o efeito), foguete no ar e também as tendas a aparecerem no dia de sábado, a darem um ar de feira à celebração.
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As imagens que ficam são desses três dias, ou melhor, das duas noites de 11 e 12 e do dia 13 deste mês de novembro. Quatro imagens por dia, mas o suficiente para mostrar o todo desta festa distribuída ou pouco por todo o espaço da Madalena, isto se tivermos em conta a participação das tascas, tabernas, bares, restaurantes e até uma leitaria, ao todo, catorze servidores de comidas e bebidas que aderiram à festa popular.
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Quanto à festa-festa, do magusto, dos cantares, dos bombos e concertinas e das bandas musicais, a Santa Maria Madalena pediu o espaço a outro santo, o São Roque, fazendo lembrando outros tempos muito para além dos meus, em que nesse espaço se fazia uma das feiras de gado, no tempo em que o gado a feirar era tanto, que se separam por espécies, ou seja o gado de maior para um lado e o de menor porte para outro, isto tendo como base a documentação fotográfica de há mais de 100 anos.
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Para terminar, da nossa parte, regressar às festas e celebrações da Madalena é como regressar ao berço, ter oportunidade de ver velhos amigos que nunca o abandonaram ou outros que vão por lá por se sentirem em casa, com gente que conhecemos e nos conhecem desde sempre. Na última foto, que fica além das “contratadas” inicialmente, fica um momento em que uma personagem local, o Bino, alheio à festa, foi ver como decorriam, ou mesmo fiscalizar, as obras da ponte romana, pois deu-me impressão que ele estava a chamar a atenção ao pedreiro por alguma coisa que não deveria estar a correr lá muito bem… ou então era efeito das castanhas pois já todos sabemos que a jeropiga, por ser doce, não faz mal a ninguém.