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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

03
Dez09

Coleccionismo de temática flaviense - Crachás e Galhardetes


Hoje, respeitante ao mesmo evento, temos dois temas de coleccionismo: Os crachás e os galhardetes.

Mais uma vez os crachás e galhardetes da colecção em aberto dos Acampamentos do Alto Tâmega promovidos pelo Clube de Campismo e Caravanismo de Chaves, acampamentos esses que se realizam de dois em dois anos e dos quais já se realizaram 13 edições, ou seja, para já, existem 13 crachás e galhardetes comemorativos, tendo sido os últimos lançados em Setembro passado. 

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Características:

Material: Suporte em liga metálica com pintura a esmalte.

Dimensões : 47 x 47 milímetros

Autor: Fer.Ribeiro

Ano: 2009

Nº de exemplares: Desconhecido

Cunhagem: Metaloarte

 

Tal como aconteceu com o crachá e galhardete do 12º Acampamento em que se reproduzia um monumento da cidade de Chaves (a Ponte Romana) neste é reproduzida a fachada principal do Forte de S.Neutel. Uma aposta da Direcção do CCCC de nas edições futuras serem reproduzidos os restantes monumentos da cidade.

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Galhardete.

Características:

Material: Tecido sintético, cordão e suporte metálico.

Dimensões : 14 x 26.5 centímetros

Autor: Fer.Ribeiro

Ano: 2009

Nº de exemplares: Desconhecido

Execução e Impressão: Sanjor – Vila Nova de Gaia

 

 A 14ª edição dos acampamentos do Alto Tâmega e dos respectivos crachás e galhardetes está agendada para 2011.

24
Jul08

Coleccionismo de Temática Flaviense – Galhardetes, Medalhas e Bombeiros


 

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Não há associação que se preze que não tenha os seus símbolos e também os seus galhardetes. No caso da associação de hoje, vais muito além de símbolos, galhardetes, bandeiras e medalhas, pois trata-se de uma associação humanitária e voluntária que nos merece todo o respeito, pois é de Bombeiros Voluntários que se trata e que merecem aqui, embora breves, algumas palavras de apreço, que pode passar pelo seu historial, também (para já) resumido e breve.

 

Mas, e ainda antes de passarmos à sua história, fica o galhardete e a medalha comemorativa do I Centenário, medalha cunhada em Oura, Prata e Bronze.

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A Associação Flaviense dos Bombeiros Voluntários, (ou Bombeiros Voluntários Flavienses, como vulgarmente são conhecidos)  foi fundada em 3 Fevereiro

 

de 1889, pelo então tenente Augusto César Ribeiro de Carvalho (que terminaria a sua carreira militar como general e também como um ilustre flaviense a quem se deve muita da história escrita desta cidade)

 

 

Após a fundação da Associação, e ainda sem quartel, os bombeiros constituíram quatro secções, distribuídas pela então vila de Chaves todas elas dispostas a uma acção rápida e eficiente em caso de incêndio, que seria anunciado por toques de sinos das igrejas, variáveis em número de badaladas conforme a Zona.

 

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Instalados inicialmente em muito precárias condições, no próprio edifício da Câmara Municipal e depois num barracão da Rua do Olival, foi intenção de uma das direcções da corporação (Fevereiro de 1906), construir o seu quartel num dos fossos da muralha da Madalena. A Câmara Municipal porém, veio contrariar essa ideia, pois tinha intenções de construir ali o campo da feira do gado, em substituição do campo então existente Tabolado.

 

 

Aproveitando na altura encontrar-se desocupada a Escola Conde Ferreira, por incapacidade de receber todos os alunos do ensino primário, ali se instalaram os Bombeiros por largos anos, ao que consta, com muita contrariedade da Câmara Municipal que desejava retomar o edifício para outros fins.

 

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Finalmente, em 1930, começaram a construir um quartel amplo e digno nuns terrenos fronteiros ao Convento das Freiras (actual Escola Secundária Fernão de

 

Magalhães) cedidos pelo banqueiro Cândido Sotto Maior. Instalações onde actualmente funciona a Biblioteca Municipal, e que ocuparam até há poucos anos atrás, antes de ocuparem o actual espaço a funcionar em modernas instalações no Bairro do Campo da Fonte, na freguesia da Madalena.

 

Actualmente a corporação conta com 112 bombeiros no activo, 14 no quadro de reserva e 13 no quadro de honra. Entre os bombeiros no activo, 15 estão na secção avançada localizada na aldeia de Cimo de Vila da Castanheira. No seu activo, conta com 3 médicos, 1 psicólogo,  15 enfermeiros e 1 mecânico.

 

A corporação conta actualmente com 25 viaturas, das quais 15 se destinam ao combate a incêndios, 7 a ambulâncias e 3 são já relíquias de museu, sendo o seu perímetro ou raio de acção distribuído por toda a margem esquerda do Rio Tâmega, sendo a cidade (freguesias da Madalena, Stª Maria Maior e Stª Cruz Trindade) da responsabilidade das duas corporações de Bombeiros existentes na cidade, (BVF + BVSP). De realçar ainda a existência de uma terceira corporação de bombeiros no concelho, a corporação de Bombeiros de Vidago.

 

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Nas suas instalações possui um pequeno museu dividido em duas secções: o de viaturas e outro, anexo ao Salão Nobre, onde reúnem fotografias de todos os comandantes desde a fundação, fotografias das primeiras secções de bombeiros e viaturas, fardamento antigo, bandeiras, condecorações, medalhas e todo um espólio histórico da corporação, que embora guardado e reunido com carinho, mereceriam algum trabalho de especialista na organização e catalogação de documentos e de todo o seu espólio. É caso para dizer que voluntários precisam-se para fazer a merecida história desta secular associação de voluntários, que conta já com 118 anos de existência.

 

E este é um breve (brevíssimo mesmo) resumo da história da Associação Flaviense dos Bombeiros Voluntários ou dos Bombeiros Voluntários Flavienses, também comummente conhecidos pelos Bombeiros de Baixo, para os distinguir dos Bombeiros de Cima (os Bombeiros Voluntários de Salvação Pública), cuja formação mais recente, resultou da cisão de bombeiros no seio da Associação Flaviense dos Bombeiros Voluntários. Uma história também por apurar e que muitas vezes traz a debate a razão ou justificação da existência de duas corporações de bombeiros na cidade de Chaves e da rivalidade, quanto a mim salutar, entre as duas corporações. Uma “guerra” na qual não me quero meter, tanto mais que ambas me merecem todo o carinho e respeito, sendo inclusive, associado de ambas as associações. É o meu pequeno, simples e até insignificante contributo para com os soldados da paz da nossa cidade e daqueles dos quais muitas vezes só são lembrados em horas de aflição, quando voluntariamente e diariamente põem em risco as suas vidas em prol da população, como é o caso dos nossos bombeiros convidados de hoje que contam já na sua corporação com bombeiros que morreram em serviço.

 

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E por hoje fico-me por aqui, a pretexto do coleccionismo de temática flaviense, mas com a promessa de um dia fazer uma reportagem mais alargada e merecida dos seus 118 anos de história.

 

E quanto às duas restantes corporações de bombeiros do concelho, o BVSP e os Bombeiros Voluntários de Vidago, também um dia passarão por aqui, mas como compreenderão e como se costuma dizer – a velhice é um posto -  e tinha que começar pelos Bombeiros Voluntários Flavienses, os Bombeiro de baixo.

19
Jun08

Coleccionismo de Temática Flaviense – Galhardetes


 

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Depois de nesta rubrica do coleccionismo com temática flaviense já terem passado por aqui medalhas, selos e pins, vamos hoje até aos galhardetes e, iniciamos com o galhardete da Associação Desportiva Flaviense, aproveitando  também para contar aqui um pouco da história desta associação desportiva.

 

A ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA FLAVIENSE, tem sede na Fonte do Leite  em  Chaves, foi fundada em 8 de Outubro de 1976, por um punhado de Flavienses, a maior parte deles residentes no Bairro Operário e daí a designação de Clube de Bairro, o que não corresponde inteiramente à verdade, pois, é um Clube da cidade.

 

A fundação foi feita com a intenção de ocupar os amantes do desporto amador, dando-lhes condições, embora precárias, à altura, para aí o praticarem.

 

E falar em desporto ao nível de associações, geralmente é falar de futebol, pois é este o desporto mais popular, não só ao nível de quem o pratica, mas também de que o aprecia com espectador. Foi precisamente com esta modalidade que iniciou a sua actividade desportiva, vindo mais tarde a abrir portas a outras modalidades.

 

Assim e até à época de 86/87, o Flaviense iniciou a sua actividade com uma equipa de futebol em Seniores, passando desde essa data a ter quatro equipas jovens de futebol – Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores – com uma boa prestação nos Campeonatos da A. F. de Vila Real

 

Ao longo da sua existência, e embora seja o parente pobre do futebol em Chaves, conta muitas vitórias no seu curriculum, onde se poderão destacar:

 

- Na época de 80/81 foi vencedor da Zona Norte da 2ª divisão, subindo à primeira Divisão Distrital.

 

- Na época 83/84 venceu o Campeonato de Reservas da A.F. de Vila Real, onde entrou o G. D. Chaves.

 

 - Na época 84/85 venceu a taça A. F. Vila Real, vencendo na final o Vila Real.

 

- Na época 89/90 venceu o Campeonato Distrital de Juvenis da Zona Norte.

 

- Na época 91/92 sagrou-se Campeão da 2ª Divisão Distrital de Juniores, subindo ao Nacional.

 

- Na época 94/95 foi Campeão Distrital de Iniciados, subindo ao Nacional.

 

- Na época 95/96 foi Campeão Distrital de Infantis.

 

- Na época 96/97 foi Campeão Distrital de Iniciados, subindo ao Nacional.

 

 - Na época 97/98 foi Campeão Distrital de Juniores, subindo aos Nacionais para a época 98/99, bem como na categoria de Infantis que também foi Campeão.

 

- Na época 99/2000, foi Campeão em Infantis e Juvenis, subindo estes ao Nacional, onde militaram em duas épocas (2000/01 e 2001/02).

 

- Na época 2001/2002, os Iniciados sagraram-se Campeões, subindo ao Nacional 2002/03.

 

- Na época 2005/2006, sagraram-se campeões distritais em Juniores e Juvenis.

 

 - Na época 2007/2008 sagraram-se campeões distritais em iniciados.

 

Em 2004 dava um novo passo em prol do desporto flaviense quando foi criada a equipa de Futsal Feminino, tendo vencido o campeonato distrital nas 4 épocas em que participou (2004/2005, 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008); nas duas últimas épocas, 2006/2007 e 2007/2008 foram às meias-finais da Taça Nacional, tendo sido eliminadas pelo clube da Golpilheira e Benfica, respectivamente.

 

Também, desde o ano 2001, abriu e se tem dedicado à formação dos jovens, na modalidade de atletismo, onde tem tido bons resultados, mesmo sem condições para treinos e graças ao empenho e trabalho das suas treinadoras.

 

Dizem-me os responsáveis da Associação que mais modalidades seriam criadas, se houvesse condições para tal e acrescentaria eu, se tivesse mais apoios, pois o Flaviense (como por cá é conhecido) sempre foi o “outro” clube da cidade, o “amador” que em termos de apoios, sempre viveu de muita carolice e com uns trocos de subsídios, ao contrário do que se passa com o clube grande (o Desportivo), que embora profissional, arrecada o grosso (bem grosso) dos subsídios municipais e ao qual lhe são atribuídas culpas de muitos dos pecados e atentados cometidos nesta cidade, mas isto são contas de outro rosário.

           

Em Maio deste ano, foi instalada a iluminação no seu campo de jogos, sito na Fonte do Leite desta cidade.

 

Mas não é só por cá que o Flaviense nos vai representando, pois também tem levado o nome de Chaves até ao estrangeiro, onde os iniciados, pelo 3.º ano consecutivo ganharam o torneio internacional de St. Barthelemy em França, conseguindo definitivamente trazer um lindo trofeu, de que o flaviense muito se orgulha.

 

Também os Juniores se deslocaram a Talence – França, pelo segunda vez em representação do município de Chaves, tendo-se sagrado campeões em 2007 e obtido o 6.º lugar, em  Maio deste ano, onde participaram 12 equipas de vários países, e entre elas Marselha, Toulouse e Mónaco.

 

Possui nas suas instalações algumas dezenas de Taças e Trofeus conquistados pelas várias equipas das diversas modalidades, são, por assim dizer – “as pratas da casa”.

           

O seu parque de jogos fica situado na Fonte do Leite – Chaves, num terreno pertença da Câmara Municipal e cedido para o efeito, em direito de superfície, pelo prazo de 50 anos, que no Ano de 1979 iniciou a terraplanagem do campo, tendo a Direcção da altura, presidida pelo actual Presidente, iniciado a construção dos Balneários e que as sucessivas Direcções foram continuando, com a ajuda de alguns Flavienses e da Câmara Municipal, criando estruturas como a vedação do recinto de jogos e do exterior do complexo. Porém, não foram fáceis os cinco ou seis anos do seu início, pois a equipa de Seniores, única que havia, por falta de instalações, tinha de treinar e jogar, quando possível, não só no Estádio Municipal, com autorização do Desportivo, mas também em Vila Verde da Raia e Oura, freguesias do Concelho de Chaves, onde treinavam e faziam jogos oficiais.

 

Na época 98/99, competiu no Campeonato Nacional de Juniores e nos Distritais da A. F. Vila Real, com mais quatro equipas – Infantis, duas de Iniciados e Juvenis, movimentando cerca de 200 jovens.

 

Além destas equipas, ainda há as Escolinhas que movimenta cerca de 70 jovens, o que ao todo são para cima de 250 jovens Atletas.

 

Em 1998, o Flaviense recebeu um Galardão, da A. F. de Vila Real, por ser a Colectividade, que mais e melhor trabalhou as classes jovens.

 

Nos últimos 10 anos fizeram-se a vedação exterior do Campo, Bancada coberta, dois balneários, ginásio, pequeno bar e a Sede social, situada por debaixo das bancadas e iluminação.

 

Fica aqui também a devida e justa referência àqueles que têm gerido os destinos do flaviense desde a sua formação, os seus Presidentes:

 

1º - Abílio Martins, já falecido, época 1976/77

 

2º - Abílio Dinis Gomes, já falecido, época 1977/78

 

3º - Joaquim Pereira, época 1978/79

 

4º - Manuel Pires Madureira, épocas 79/80, 80/81

 

5º - Carlos Manuel Lopes, época 81/82

 

6º - Manuel Pires Madureira, épocas 82/83, 83/84, 84/85

 

7º - Luís Mário Alves Carneiro, épocas 85/86, 86/87, 87/88, 88/89,

 

8º - Artur Magalhães Peixoto, épocas 89/90, 90/91

 

9º - Manuel Pires Madureira, desde a época de 91/92, até à actual época.

 

E para finalizar, os créditos deste post vão inteirinhos para o Flaviense por existir e para o actual presidente, graças ao qual posso deixar aqui um bocadinho da história da associação.

 

Até amanhã, dia de discursos sobre a cidade.

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