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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

03
Fev22

Reino Maravilhoso - Verin e Eurocidade

Douro e Entre os Montes


VERÍN - EUROCIDADE CHAVES-VERÍN - GALIZA

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cabecalho

 

Já há algum tempo que não vínhamos aqui com esta rubrica do Reino Maravilhoso – Douro e Entre os Montes que tal como anunciámos desde o início visa ser uma proposta para um dia de passeio a partir da cidade de Chaves, num raio máximo de pouco mais de 100Km de modo a abranger terras a norte do Rio Douro e sua vizinhança, mas também a entrar na Galiza que nos é mais próxima.

 

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Assim, hoje vamos para um passeio aqui à mão de semear, e que embora já na Galiza nem precisamos de sair de casa, isto se em vez de considerarmos a nossa cidade de Chaves no seu conceito histórico, consideramos a nossa cidade ao nível europeu, ou seja a Eurocidade Chaves-Verín, ou seja, vamos até ao lado galego da nossa cidade, até Verín.

 

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Claro que este passeio nem precisa de ser recomendado aos flavienses, pois desde sempre que os flavienses frequentam com regularidade Verín, diria que com uma regularidade diária, mesmo no tempo em que Portugal e Espanha estavam dominados pelas respetivas ditaduras de Salazar e Franco, tal já acontecia, inclusive, havia duas vezes por ano em que a fronteira levantava as suas barreiras para a população, de um e outro lado, passar livremente sem qualquer controle. Tal acontecia por altura da Feira dos Santos em Chaves, e das festas do Lázaro em Verín.

 

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Festas do Lázaro, que penso que ainda se realizam, mas sem a importância de então, pelo menos no levar flavienses até lá. Aos poucos, a festa de Verín passou a ser a festa do Intróido (entrudo/carnaval) e dos cigarróns, que hoje são às centenas e que durante mais de 15 dias levam milhares de pessoas até Verín para desfrutarem e participarem nos vários dias e noites temáticas e respetivos desfiles (noite das comadres, dos compadres, domingo corredoiro, domingo e terça feira de carnaval, etc). Hoje em dia, se ainda existisse fronteira entre as duas localidades, teria de ser nesta altura que elas tinha de abrir livremente.

 

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E o que nos leva até Verín? Ora aquilo que sempre nos levou, ou seja vamos para as suas festas, às compras mas também pela gastronomia ou passeios gastronómicos, ou sejam, as mesmas razões que trazem os de Verín a Chaves.

 

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Continuo a afirmar que este post e passeio não se destina a flavienses, pois esse vão por lá quando precisam ou lhes da na gana. É antes para quem nos visita, para quem visita a cidade histórica de Chaves, saber que tem mais ofertas dentro da nossa Eurocidade Chaves-Verín, com o lado galego a apenas 20km de Chaves, com percurso em autoestrada ou estradas nacionais, bastando seguir a veiga de Chaves ou o rio Tâmega em direção a Norte e/ou nascente, respetivamente.

 

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Em Verín, para além das suas festas de Intróido, recomendamos fora destas, uma visita pelo seu centro histórico, que também o tem, uma visita ao castelo de Monterrei e já que está por lá, embarque numa de provar as suas tapas galegas sem esquecer o pulpo (polvo) à galega. Os vinhos das proximidades também se recomendam.

 

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Assim, se vier com tempo em passeio por Chaves, dedique uma manhã, ou uma tarde ou até o dia todo a um passeio até Verín, e no regresso, aproveite e ateste o depósito do seu popó, que sempre poupa uns euros. Ah! E problemas com a língua, não há, nem vale a pena tentar falar castelhano ou galego, fale-lhes em português corrente que eles entendem-nos perfeitamente.

 

 

Ligações recomendadas:

https://www.visitchavesverin.com/

13
Fev18

O Entroido da Eurocidade Chaves-Verín


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Como hoje é dia de Carnaval, ninguém leva a mal – diz o povo – e se o povo o diz, então é porque é mesmo assim. É  uma espécie de dia 1 de abril, dia das mentiras, só que aqui, no carnaval,  é a verdade que se disfarça com a mentira, quer com máscaras, quer vestindo-se a verdade de careto, de matrafona, de peliqueiro ou cigarón, estes últimos os mais próximos de nós, pois são da nossa Eurocidade Chaves-Verín. Assim sendo, as imagens de hoje são dos nossos cigarróns de Verín, e entendam esta última frase também como uma frase carnavalesca, ou seja, uma verdade também ela vestida com uma mentira.

 

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Em tempos achei piada a uma frase que tentava explicar o que era a Eurocidade Chaves-Verín em que dizia “aqui somos todos galegos que vivem na mesma cidade mas em dois bairros, uns vivem no bairro do Norte e outros no bairro do Sul.”. Eu próprio acho que adotei algumas vezes, isso aconteceu quando achei também piada à ideia de Verín e Chaves serem uma só cidade, com um mesmo povo que culturalmente somos, e que cheguei a acreditar que essa cidade seria possível, tanto mais que até os senhores da Europa, que são assim uma espécie de senhores de Lisboa mas à escala europeia, numa das suas páginas oficiais da WEB diziam o seguinte: “O projeto Eurocidades procurou encontrar formas de promover os serviços e as políticas comuns em áreas como a cultura, turismo, comércio, educação, investigação e política social. Este projeto pretendeu fomentar uma colaboração territorial mais profunda e edificar uma coesão social entre as duas comunidades, ao mesmo tempo que procurou melhorar a qualidade de vida em geral das pessoas.” (in: http://ec.europa.eu/regional_policy/pt/projects/spain/eurocity-bringing-cultures-together-to-forge-lasting-bonds )

Palavras encantadoras “ políticas comuns em áreas como a cultura, turismo, comércio, educação…” . Fiquei convencido, mas tudo isto foi antes de cair em mim.

 

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Com o tempo essa dos “galegos do Norte e dos galegos do Sul” fez-me lembrar aquela anedota que pretendia demonstrar a xenofobia e racismo do apartheid  na África do Sul,  quando a professora branca que entrou pela primeira vez numa turma mista, disse: aqui não há brancos nem pretos, somos todos azuis. Uma vez que assim é, o azuis-claros sentam-se à frente e os azuis-escuros sentam-se atrás.

Pois por aqui também é tudo galego, mas cada um no seu cantinho e cada um brinca com os seus brinquedos, festas, culturas, educações, etc.  incluindo no Carnaval.

Vejamos por exemplo uma sondagem que está na página da Eurocidade Chaves-Verín:

 

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Não seria mais correto o texto dizer assim:

 

Concorda com um único hospital na Eurocidade Chaves-Verín com todas as valências médicas e especialidades?

Com apenas duas respostas: sim ou não

 

Mas para evitar guerrilhices até deveria ser assim:

Concorda com um único hospital na Eurocidade Chaves-Verín a construir na antiga fronteira, com todas as valências médicas e especialidades?

 

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Os mais atentos dirão que não, que as coisas não são assim, que até já existe um cartão de eurocidadão para mostrar aos amigos, e uma agenda cultural comum onde cada um (galegos do Norte e galegos do Sul) deixam as suas atividades individuais (que não são comuns porque não existem).

 

Tudo isto porque, ao contrário de Verín,  Chaves não tem tradição de festejar o Carnaval, e quando apareceu essa coisa da Eurocidade Chaves-Verín, cheguei a sonhar que seria possível fazer qualquer coisa em conjunto, onde Chaves também passasse a ter alguma da festa do Entroido de Verín.

 

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Eurocidade Chaves- Verín que agora também já se autointitula “Eurocidade da Água”. Para esta e para quem conhece o nosso Rio Tâmega entre Chaves e Verín,  deixo aqui um texto que há dias se cruzou comigo na internet, num grupo do Facebook “Tâmega Internacional – Natureza e Mundo Rural”  de autoria de Marco António Fachada:

 

"Durante anos sonhamos: com uma área protegida, com bosques ribeirinhos onde pudéssemos ensinar como se sabe, pelas árvores e líquenes, onde está o Norte, com moinhos reconstruídos e transformados em centro de interpretação da natureza, com o silêncio do canto das aves e o ruído das águas a bater nas pedras.


Um espaço onde pudéssemos mostrar que uma árvore morta é ainda uma fonte para a vida.


Vieram estudantes e turistas, nacionais e estrangeiros. Fomos à televisão e a congressos, cá dentro e lá fora.

Acreditámos.


Houve uma petição, assinada por (quase) todos nós. O tempo foi passando, desacreditando.


Hoje os caminhos onde víamos o sardão ou a cobra-de-escada a aquecer no cascalho, são estradas movimentadas em alcatrão.


Vieram outros, puseram novos observatórios e sinalética, mas a vegetação continua a ser destruída, a extração de areias voltou, à luz do dia, encoberta pela neblina, à luz do sol depois do nevoeiro levantar...


Parece que resta um sofá...largado, à beira da tal estrada de alcatrão, de frente para uma lagoa, sem árvores, sem aves...


Chamam-lhe desenvolvimento, eu acho que é apenas desilusão. 


Eu assumo a minha."

 

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E eu a minha!

 

 

Claro que tudo isto vem porque hoje é Carnaval e ninguém leva a mal… E com esta me bou!

 

Desculpem lá, mas gosto mais da versão barrosã de “me bou” do que da flaviense “bou-me”. Continua a ser Carnaval…. ou Entroido na Eurocidade.

 

 

 

18
Fev17

Agrela - Chaves - Portugal


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Nesta nova ronda pelas aldeias vamos seguindo a regra de seguir a ordem alfabética pelo que, a seguir a Agostém que esteve aqui no último fim de semana, vem a Agrela, aldeia da raia seca, com a Galiza ali ao lado.

 

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Nesta imagem da vista geral da aldeia, à esquerda e a cerca de 2 quilómetros, fica a raia seca com a Galiza e logo a seguir, mais 1,5 quilómetros, temos a sua congénere  galega, Bousés. Suponho que era com esta aldeia que no tempo das fronteiras e da Guarda-Fiscal, se faziam os negócios de contrabando. Ainda nesta imagem, a primeira montanha a seguir à aldeia ainda é portuguesa e logo a seguir temos a antiga aldeia promíscua do Cambedo que até 1864 era dividida a meio pela fronteira, mas hoje administrativamente portuguesa na sua totalidade. As serras cobertas de neve, que servem de fundo à imagem, essas sim já são bem galegas e entre a primeira montanha nossa e essas serras nevadas existem muitas localidades galegas, entre as quais Verin e Monterrei, duas das mais importantes da proximidade, a primeira pela sua dimensão e a segunda pelo Castelo.

 

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Raia seca e aldeias de ambos os lados  que sempre tiveram uma relação muito próxima, com muitas estórias e história para contar e por contar. Um projeto adiando deste blog que esperamos um dia retomar para contar algumas dessas estórias e também fazer alguma história. Para já e durante cento e tal semanas, tantas quantas as nossas aldeias, continuaremos a trazer aqui todos os sábados pelo menos três imagens (uma a cores, uma a p&b e outra em arte digital).

 

 

17
Ago16

A Galiza aqui ao lado - Mandín


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Festa das adegas e da amizade raiana

 

Já há muito que neste blog, de vez em quando, fazemos umas incursões em terras galegas da raia. Sei que não é o sentimento de todos, mas o de muitos, quer do lado galego quer do lado português do Norte, principalmente os da raia com a Galiza, como é o caso do nosso concelho de Chaves, que embora hoje estejam separados por pertencerem a dois estados distintos, comungam da identidade, cultura e até a língua da velha nação que dava pelo nome de Galaécia.   Assim, estas incursões em terras galegas não têm só a inocência da proximidade, mas também a da identidade que hoje assumo neste blog com uma nova crónica de “A Galiza aqui ao lado” a inaugurar com a aldeia de Mandín.

 

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E porquê Mandín?

 

Por todas as razões apontadas no primeiro parágrafo mas também por um blog (http://lamadarcos_mandin.blogs.sapo.pt/) companheiro de viagem que se intitula Couto Mixto – Lamaracos Mandín, pelo Vero filho da Teresa Neto do Revidas do facebook e autor do blog atrás mencionado, pela fama do Chico de Mandín ter como “nacionalidade” a amizade pela raia e pela “Festa das adegas e da amizade raiana”.  Mas foi esta última que me levou ao encontro de todos e atentem bem no título da festa, com negrito e sublinhado meu “Festa das adegas e da amizade raiana”. Assim mesmo sem qualquer preconceito e com toda a cumplicidade que o povo do Norte e do Sul da raia sempre tiveram e que os de Mandín cultivam, como cultivam as suas cepas que irão dar o fruto, que mais tarde encherá as pipas das adegas, cepas estas que são tratadas indistintamente quer dum lado ou do outro da raia, coisas antigas que o tratado das fronteiras que acabou com o povo promíscuo de Lamadarcos mas não acabou com o mesmo povo que habitava a aldeia e muito menos com a propriedade das terras. Daí ainda hoje Lamadarcos e Mandín ser feita da mesma cepa que compartilha festas, terras, casamentos e amizades de sempre.

 

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Mas vamos à “Festa das adegas e da amizade raiana”  escrito conforme o original que consta no cartaz galego, espero que todos entendam.

 

A festa é comunitária, quer isto dizer que toda a gente da festa bebe da mesma pipa e come da mesma mesa, e se não beber nem comer é porque não quer, pois mesa e pipa só fecham quando não houver mais ninguém para servir. Isto acompanhado pela música das gaitas de fole, caixas e bombos com os respetivos cantares populares do Norte e Sul da Raia que, muitos deles, o Blog Couto Mixto Lamadarcos Mandín reproduz num post recente que pode ser visto aqui e que se intitula: "Cancioneiro para comer e beber".

 

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Adegas, ao todo, foram 18 as visitadas. Disseram-me, pois com a festa a partir da quinta ou sexta adega perdi-lhe a conta. A comer e beber é obrigatório cumprir a “procissão” das adegas até ao fim. Uma a uma, a comer a beber a cantar e dançar, quem queria, pois ninguém é obrigado a nada, a não ser participar na festa, nem que seja só a cantar ou dançar, mas pelo sim, pelo não convém ter sempre a tigelinha à mão, não vá dar sede pelo caminho. A visita às adegas começa às 19 horas e termina quando terminar a visita à última adega. Nesta festa a visita à última adega terminou por volta das 2 da manhã, penso eu, porque de tão cansado que estava no final da festa já não recordo bem, é que festas destas de tão animadas que são, cansam, e chegamos ao final todos rotinhos, mas agradados e felizes.

 

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Festa das adegas e da amizade raiana. É assim que a organização a quer, pois tal como é está bem, e basta. Mais que suficiente para encher a aldeia com amigos vindos das aldeias vizinhas da raia do Norte e da Raia do Sul, sem muita publicidade, mas não resisti a trazê-la aqui, e que me desculpem os de Mandín, e depois não poderia começar melhor está rubrica de “A Galiza aqui ao lado”, logo com uma festa de comer e beber com amigos da raia. Fiquei fã e para o ano, se me deixarem, voltarei por lá.

 

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Ficam então as imagens possíveis com um pouquinho daquilo que é a festa, mas esta é mesmo festa a sério, onde a música e os cantares começam na primeira e acabam não última adega, sem interrupção, pois para isso lá vão os gaiteiros suplentes para se irem revezando sem interromper a música.

 

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Quanto aos cantores, cada um lá ia cantando o que sabia, e se não sabia, depressa aprendia e se não aprendia a letra, trauteava, o que interessava mesmo era a música para fazer jus ao que Cervantes dizia:  “onde há música não pode haver coisa má”.

 

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E só restam os agradecimentos à festa, à Organização, ao Vero, ao Xico de Mandín e claro, a quem nos conduziu e fez o sacrifício de resistir ao néctar de Baco ou Dionísio, o que preferirem, para podermos fazer um regresso seguro a casa. Um obrigado a todos, incluindo os Deuses.

 

 

02
Mai15

CULTURA QUE UNE 2015 com Chaves presente


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Cultura Que Une é a denominação de uma associação que está a dar os seus primeiros passos e que pretende unir a cultura e os seus agentes do Norte de Portugal e da Galiza, tendo como base a história comum.

 

A Galiza e o Norte Portugal, filhos de uma mesma cultura que, jogos da História, dividiram, não tanto na época em que Dom Afonso Henriques proclamou a independência do Condado Portucalense frente Castela, mas talvez com maior força quando dos tratados de limites após a implantação de estados liberais fortemente jacobinos e centralistas ao longo do XIX.

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Nas duas primeiras décadas do passado século XX, intelectuais e criadores galegos e portugueses falaram da necessidade do reencontro. Mas as violências do XX, nomeadamente as ditaduras, a Guerra Civil espanhola, as repressões, as misérias económicas, que afetaram os povos ibéricos pareceram silenciar estes encontros que, como encontros entre arqueólogos, escritores, filólogos, etc., continuaram fora da oficialidade.

 

Amarante é uma referência para este reencontro, e também encontro. A figura do Teixeira de Pascoaes (grande admirador de Rosalía de Castro, Teixeira de Pascoaes escrevia a Risco que teria que fazer uma homenagem) foi uma referência simbólica para uma intelectualidade galega. Não só Teixeira de Pascoaes. Também Leonardo Coimbra, Santos Júnior, Carlos de Passos, Hernâni Cidade, Rodrigues Lapa, Vicente Risco, Viqueira, Noriega Varela, Castelao, Filgueira, Jenaro Marinhas del Valhe, Valentim Paz Andrade, Carvalho Calero, são um bom exemplo de intelectuais que, num momento de sua vida, olharam para o reencontro.

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Cultura Que Une nasce assim para contribuir para este (re)encontro de culturas pretendendo acolher no seu seio as mulheres e homens da cultura (escritores, artistas, pensadores, etc.) mas também associações e outros agentes e entidades de índole cultural do Norte de Portugal e da Galiza.

 

É assim que nascem as primeiras atividades culturais a levar a efeito já neste ano de 2015, iniciando-se precisamente hoje em Amarante e que decorrerão ao longo do mês de maio para no mês de junho se transferirem para a Coruña. Atividades ligadas à pintura, escultura e fotografia com exposições individuais e coletivas de artistas Galegos e Portugueses (com inaugurações marcadas para hoje em Amarante), mas também com atividades ligadas às letras, ao pensamento, à discussão e à música, estando agendados concertos, festivais, recitais de poesia, mesas redondas e encontros de artistas, poetas e escritores.

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A escolha sobre Amarante e Coruña para o lançamento das primeiras atividades em 2015 não é inocente pois é na Corunã que se encontra a sede da Academia Galega e Amarante tem a força simbólica de grandes nomes das letras e das artes como o Pintor Amadeo de Sousa Cardoso, o Poeta e Escritor Teixeira de Pacoaes, a Escritora Agustina Bessa-Luís e o Fotógrafo Eduardo Teixeira Pinto.

 

Chaves também está presente nestas atividades, quer na organização via a Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura quer na participação das exposições de artes plásticas com a presença do Pintor Rui Rodrigues e nas exposições de fotografia, cuja temática é “Os Rios”, com a presença dos Fotógrafos e bloggers Fernando DC Ribeiro, Humberto Ferreira e João Madureira.

 

Ainda dentro das atividades da Cultura Que Une, ainda este ano e via Associação Lumbudus, a exposição coletiva de fotografia passará por Chaves, em data e local a anunciar.

 

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